Nos serviços, o aquecimento se deve à ampliação de atividades ligadas ao turismo, tecnologia da informação, educação privada, transporte urbano e atendimento ao público, especialmente em regiões metropolitanas e polos regionais como Caruaru, Petrolina e Garanhuns. Já a indústria tem apresentado comportamento firme com a retomada de empreendimentos nos polos têxtil, alimentício e químico, além de investimentos em energia renovável e obras de infraestrutura. O bom desempenho industrial foi impulsionado ainda por parcerias entre o setor público e o setor privado, favorecendo o adensamento da cadeia produtiva em municípios do Agreste e Sertão.
O deputado federal Waldemar Oliveira, entusiasta da pauta do desenvolvimento regional, recebeu os números com otimismo e garantiu que vai trabalhar diretamente de Brasília para contribuir com a ampliação das oportunidades no estado. Segundo o parlamentar, Pernambuco já figurou como o segundo colocado na geração de empregos no Nordeste em 2024, e a meta agora é atingir a liderança em 2025. Para isso, Waldemar promete atuar em articulações para fortalecer projetos estratégicos nos setores produtivos, com foco em inovação, capacitação da mão de obra e atração de investimentos nacionais e estrangeiros.
O cenário de junho não é um caso isolado, mas parte de uma trajetória contínua. No acumulado dos últimos 12 meses até junho deste ano, Pernambuco já contabiliza a criação de mais de 61 mil empregos formais. Isso representa uma média mensal superior a 4.700 novas admissões, índice que coloca o estado entre os principais protagonistas do mercado de trabalho da região. A consistência dos números mostra que, apesar dos desafios estruturais, o estado vem conseguindo criar um ambiente mais favorável à geração de renda e inclusão no mercado formal.
Além dos setores tradicionais, tem crescido também a formalização em segmentos como agronegócio, logística e saúde, sobretudo com a interiorização dos serviços e com o fortalecimento de pequenos e médios empreendedores locais. A expectativa é que o segundo semestre mantenha a tendência de crescimento, especialmente com o início de novos projetos industriais, o reaquecimento do comércio no período pré-eleitoral e o avanço das obras públicas em curso. Com planejamento e investimento, Pernambuco vai consolidando sua posição como uma das economias mais resilientes do país.
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