segunda-feira, 18 de agosto de 2025
SUSPEITA DE ASSASSINAR CONSELHEIRA TUTELAR EM ANGELIM É CAPTURADA EM OPERAÇÃO NO MARANHÃO
A manhã da sexta-feira, 15 de agosto de 2025, foi marcada por uma ação policial de grande repercussão envolvendo três estados brasileiros. A 22ª Delegacia de Homicídios de Garanhuns, em parceria com a Polícia Civil do Piauí, deflagrou uma operação que resultou na prisão de Juliana Natália Miranda Brasil, apontada como suspeita de envolvimento direto no assassinato da conselheira tutelar Rosimere Bizarria Silva Barbosa. A prisão aconteceu em Timon, município maranhense que faz divisa com o Piauí, onde a suspeita vinha tentando se manter em fuga. O mandado de prisão temporária, expedido pela Justiça pernambucana, foi cumprido na Rua 29, no bairro Cidade Nova II, após levantamento de inteligência que rastreou os últimos passos da acusada. Juliana foi levada para a Central de Flagrantes de Timon, de onde deverá ser transferida para Pernambuco a fim de responder pelo crime.
O caso que resultou em sua captura remonta ao dia 28 de novembro de 2024, quando Rosimere, de 42 anos, exercia suas funções como conselheira tutelar em Angelim, no Agreste. Naquela noite, a conselheira foi surpreendida por dois indivíduos em uma motocicleta, um homem e uma mulher, que se aproximaram rapidamente e efetuaram diversos disparos. Gravemente ferida, Rosimere foi socorrida e encaminhada ao Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns, onde lutou pela vida durante dez dias, vindo a falecer em 8 de dezembro. O crime gerou forte comoção na cidade, conhecida por seu clima pacato, mas que foi abalada pela brutalidade do ataque.
As investigações conduzidas pela equipe da 22ª Delegacia de Homicídios reuniram provas e depoimentos que apontaram Juliana Natália como peça-chave no planejamento e execução da emboscada. Até o momento, o homem que pilotava a moto utilizada no crime continua foragido, e a polícia segue em diligências para localizar o comparsa. Fontes ligadas ao inquérito revelam que o crime pode ter sido motivado por desavenças relacionadas à atuação da vítima no Conselho Tutelar, onde frequentemente mediava conflitos familiares e denunciava situações de violência contra crianças e adolescentes.
A prisão em Timon demonstra a articulação interestadual das forças policiais e reforça a determinação em não deixar impunes crimes que atentam contra representantes de instituições de proteção social. A chegada de Juliana a Pernambuco é aguardada com expectativa, já que seu depoimento poderá esclarecer pontos ainda obscuros sobre a autoria intelectual do homicídio e sobre quem mais teria participado da trama criminosa. O caso permanece sob os cuidados da 22ª Delegacia de Homicídios de Garanhuns, que busca dar respostas definitivas à população de Angelim e à família da conselheira assassinada.
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