“Não se trata de defender gestões ou partidos, mas de colocar os pontos nos is sobre a relevância do festival para a economia da cidade”, disse Figueiredo, destacando que o Encantos do Natal se tornou um patrimônio cultural e turístico de Garanhuns.
O empresário lembrou que a iniciativa começou ainda na gestão do ex-prefeito Izaías Régis, de forma simples, e foi crescendo ao longo dos anos até se consolidar como um dos maiores eventos do calendário cultural de Pernambuco. “O Encantos do Natal era e é uma grande sacada para trazer turistas a Garanhuns. Hoje, o festival não se limita mais ao mês de dezembro. Com a ampliação do calendário, que praticamente começa em outubro, o evento aumentou o investimento e passou a beneficiar não só Garanhuns, mas também cidades vizinhas”, reforçou.
Na visão dele, os impactos positivos são evidentes: artistas, comerciantes, prestadores de serviços, hotéis e restaurantes dependem do aquecimento provocado pelo festival. Por isso, Figueiredo não poupou críticas à oposição ao prefeito Sivaldo Albino, liderada pelo deputado estadual Izaías Régis.
“Quando vocês são contra esse evento, não prejudicam somente a gestão, mas todo o comércio em geral. É lamentável, porque os lojistas esperam o ano todo para esse período e acabam sendo prejudicados por brigas políticas que desorganizam o cronograma de compras e até desestimulam contratações”, disparou, em tom de desabafo.
O posicionamento de Figueiredo reflete a indignação de grande parte dos comerciantes locais, que enxergam a postura da oposição como uma tentativa clara de boicotar o Encantos do Natal. Para o setor produtivo, atacar o festival significa atacar diretamente a economia da cidade em um dos períodos mais importantes do ano.
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