Com a federação, há expectativa sobre a disputa da vaga ao Senado entre Dueire e Silvio Costa Filho
Sobre a possibilidade da criação da federação Republicanos-MDB, Dueire disse que ambs os partidos precisam trabalhar para "o fortalecimento das agremiações". "Nós não podemos botar uma coisa na frente da outra. Há uma conversa e nós estamos otimistas para que possamos nos entender. E isso acontecendo, aí sim, a partir disso, nós vamos verificar em uma federação como poderíamos estar presentes tranto em proporcional para estadual e federal, quanto para a vaga da majoritária. Mas vem antes a conversa. A conversa da federação preside o processo", ponderou.
Vaga ao Senado
Com a possibilidade de virar federação, existe a expectativa sobre a disputa da vaga ao Senado entre Fernando Dueire (MDB) e Silvio Costa Filho (Republicanos), que já manifestou sua vontade de concorrer à Casa Alta.
"Todos nós estamos torcendo muito para que isso [a federação] ocorra, mas precisamos verificar, porque é um entendimento nacional. E esse entendimento tem particularidades de cada um dos estados. Então, é preciso que a gente consiga primeiro avançar nesse entendimento e os estados se acomodarão bem com relação a esse entendimento. Até porque ninguém tem projeto sozinho. Ninguém é candidato de si mesmo, as pessoas são candidatas de um conjunto, mas primeiro o entendimento, depois sim, chapa proporcional e majoritária", avaliou.
"Tenho um apreço muito grande pelo deputado Silvio Costa Filho. É meu amigo pessoal. Mas eu tenho deixado essa pauta para o próximo ano, por um motivo muito simples: cada coisa no seu tempo. Eu sou incumbente, estou exercendo meu mandato no Senado Federal. Existem vários postulantes que se colocam, mas eu estou exercendo o mandato e meu compromisso é no exercício desse mandato. Eu tenho uma pauta imensa tanto nacional quando regional no Nordeste e aqui em Pernambuco. Então, eu não posso me desviar dessa pauta em razão de um pleito que vai se dar no final do próximo ano. Qualquer cois que fuja disso é um processo de ansiedade que compromete o exercício do trabalho que a gente faz hoje", argumentou.
"É bem-vinda a federação, mas conversas sobre questçoes majoritárias e proporcionais (estadual e federal) é um assunto que, em isso ocorrendo, ficará para o próximo ano", afirmou o senador.
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Blog da Folha
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