Zambelli foi detida nos arredores da capital italiana após ser incluída na lista vermelha da Interpol, que reúne foragidos internacionais. A Corte de Apelação de Roma determinou a prisão cautelar da deputada, alegando risco elevado de fuga. Desde então, ela está recolhida na penitenciária feminina de Rebibbia, aguardando a decisão final sobre sua extradição.
A parlamentar foi condenada pelo STF por envolvimento em invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em um episódio considerado grave pela Corte. Antes que a sentença se tornasse definitiva, ela deixou o país de forma irregular, o que motivou a ação da Interpol.
Além desse caso, Carla Zambelli também foi condenada por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal, crimes cometidos durante as eleições de 2022. O Supremo fixou pena de 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto, com perda do mandato parlamentar após o trânsito em julgado.
Agora, com o parecer positivo do Ministério Público italiano, o governo brasileiro deve reforçar o pedido de extradição, que será decidido nos próximos dias pela Justiça da Itália. Caso o retorno seja autorizado, Zambelli deverá cumprir sua pena em território brasileiro, encerrando uma das fugas mais rumorosas da política recente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário