Pedro Campos destacou que o Parlamento brasileiro não pode se omitir diante de ataques à democracia e cobrou coragem institucional para enfrentar a influência da família Bolsonaro sobre parte dos partidos de direita. Em tom firme, ele acusou a base conservadora de se manter em silêncio por medo de contrariar o grupo político. “O Congresso Nacional e, principalmente, a direita brasileira continuam reféns da família Bolsonaro. Reféns de Eduardo Bolsonaro, sem coragem de aplicar sequer uma suspensão mínima”, afirmou o deputado, ressaltando que o comportamento do parlamentar paulista atenta contra o Brasil, o próprio pai e aliados políticos.
O líder do PSB argumentou ainda que o Conselho de Ética deve se reafirmar como um espaço de defesa da democracia, livre de conveniências e seletividades partidárias. Para Pedro, é preciso restabelecer o respeito institucional e mostrar à sociedade que existem limites para o uso do mandato parlamentar. Ele alertou que arquivar o pedido de investigação seria uma demonstração de covardia e conivência. “O Conselho de Ética precisa ser um instrumento de ressurgimento da democracia, um lugar que diga claramente que aqui há limites. O Brasil não pode aceitar mais um absurdo sendo normalizado”, declarou.
O pronunciamento de Pedro Campos ecoou entre os corredores da Câmara e nas redes sociais, abrindo mais um capítulo na tensão política entre o campo progressista e o bolsonarismo. O socialista, que tem se destacado por uma postura crítica e combativa, voltou a defender a preservação das instituições e o fortalecimento do papel do Legislativo como guardião da soberania nacional e da ética pública, em meio à escalada de discursos extremistas que voltam a desafiar os pilares democráticos do país.
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