Segundo informações da colunista Raquel Landim, do portal UOL, Caiado deve se reunir nos próximos dias com o presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, e o vice-presidente, ACM Neto, para tratar do rompimento. A federação ainda não foi homologada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que torna possível o recuo. “Temos que parar com essa história de federação. Cria muita cizânia localmente”, teria dito o governador a aliados próximos.
Nos bastidores, o pedido de Caiado tem relação direta com seu projeto político pessoal. Ele quer disputar a Presidência da República em 2026 pelo União Brasil. O problema é que o senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do PP, também tem planos nacionais — e sonha ser candidato a vice numa eventual chapa encabeçada por Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).
A convivência entre os dois líderes se deteriorou nas últimas semanas, com trocas de farpas e divergências sobre estratégias regionais. Diretórios de estados como São Paulo e Paraná também vêm enfrentando dificuldades para conciliar as diretrizes das duas legendas, o que reforçou o argumento de Caiado contra a união.
Caso o rompimento se confirme, a direita brasileira deverá rever sua estratégia de alianças para o pleito presidencial. Até o momento, nem Ciro Nogueira nem Antonio Rueda se pronunciaram oficialmente sobre o impasse. Nos bastidores, porém, cresce a percepção de que o casamento político entre União Brasil e PP pode terminar antes mesmo da lua de mel começar.
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário