Eduardo Bolsonaro, principal defensor da narrativa de alinhamento entre os dois países sob bandeiras conservadoras, viu a retórica cair por terra. A direita brasileira, que idolatrava Trump como símbolo de resistência contra o progressismo mundial, agora se vê em apuros com a aproximação do republicano com Lula, o principal adversário político de Bolsonaro.
Trump, que retornou à Casa Branca com discurso de pragmatismo econômico, tem buscado ampliar pontes diplomáticas, e o Brasil volta a ser peça estratégica nesse cenário. A postura surpreendeu até mesmo os analistas internacionais, que interpretaram o gesto como uma tentativa do americano de fortalecer laços comerciais com a América Latina, deixando ideologias em segundo plano.
Em Brasília, o governo brasileiro comemorou a mudança de tom. Para o Planalto, o gesto de Trump representa não apenas um reconhecimento da liderança regional de Lula, mas também uma oportunidade de reposicionar o Brasil no cenário global após anos de tensão diplomática.
Nas redes sociais, o desconforto entre os bolsonaristas foi evidente. Grupos ligados à extrema direita tentaram minimizar o movimento, mas não conseguiram esconder a perplexidade diante da nova postura de seu antigo ídolo.
A aproximação entre Trump e Lula altera o equilíbrio político internacional e dá novo fôlego ao governo brasileiro. O que antes parecia um jogo perdido transformou-se em vitória estratégica: Trump estendeu a mão, e Lula soube aproveitar o momento para mostrar força e liderança.
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