O imunizante é fruto de um investimento robusto do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), com R$ 140 milhões aplicados pelo governo federal por meio da RedeVírus MCTI, rede responsável por coordenar os esforços de pesquisa e inovação no combate à pandemia. O apoio se estendeu desde os ensaios pré-clínicos até as fases clínicas 1, 2 e 3, consolidando a vacina como um marco na autonomia tecnológica brasileira.
Durante entrevista ao programa “Bom Dia, Ministra”, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Luciana destacou o avanço dos estudos e lembrou que o país publicou recentemente o primeiro artigo científico com resultados sobre a segurança da SpiN-TEC. “Os testes mostram que a vacina é segura e eficaz. Agora vamos dar entrada na Anvisa para o processo de validação”, afirmou.
A ministra revelou ainda que toda a produção da SpiN-TEC será realizada por empresas nacionais, fortalecendo o parque industrial farmacêutico brasileiro. A Libbs Farmacêutica, sediada em São Paulo, será responsável pela compra tecnológica e fabricação do IFA (insumo farmacêutico ativo), enquanto uma indústria mineira ficará encarregada do envase e distribuição.
“É um orgulho nacional. Desde o desenvolvimento até a produção, tudo será feito por cientistas e empresas brasileiras. Isso mostra que o país tem capacidade científica e tecnológica para enfrentar desafios globais”, declarou Luciana Santos, ressaltando o papel estratégico da ciência no fortalecimento da soberania nacional.
A SpiN-TEC é resultado de mais de três anos de pesquisa intensa e representa não apenas uma nova arma contra o coronavírus, mas também um símbolo do avanço da inovação científica no Brasil. Com a expectativa de aprovação pela Anvisa nos próximos meses, o país se prepara para oferecer, de forma gratuita e acessível, uma vacina totalmente nacional — um feito que reforça o compromisso do Estado com a vida, o conhecimento e o futuro da população brasileira.
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