O vereador, advogado animalista e pré-candidato a deputado estadual Anderson Correia (PP/UP) assumiu a linha de frente na cobrança por justiça. Segundo o parlamentar, o agressor não permaneceu preso porque “livrou o flagrante”, expressão usada quando o autor de um crime não é detido no momento do ato ou logo depois. A legislação brasileira, conforme o artigo 5º, inciso LXI, da Constituição Federal, determina que ninguém pode ser preso fora dessas condições sem ordem judicial.
Anderson Correia explicou que, agora, o caso segue para investigação pela Polícia Civil. Após a conclusão do inquérito, o Ministério Público poderá oferecer denúncia, e o juiz responsável poderá decretar prisão preventiva, conforme prevê o artigo 312 do Código de Processo Penal, caso identifique risco à ordem pública, possibilidade de fuga ou ameaça às testemunhas.
Diante da grande comoção popular, o vereador afirmou que já está protocolando um pedido formal ao Ministério Público de Pernambuco para que solicite a prisão preventiva do autor do crime. “Não podemos permitir que um ato tão cruel fique impune. Seguiremos lutando para que haja justiça e para que crimes contra animais sejam tratados com a seriedade que merecem”, destacou o parlamentar.
A mobilização popular segue intensa, com manifestações em defesa dos direitos dos animais e pedidos de endurecimento das penas para casos de maus-tratos. O episódio reforça o debate sobre a aplicação rigorosa da Lei Sansão, que prevê pena de reclusão para quem comete crueldade contra cães e gatos. Em Caruaru, a expectativa agora é de que a justiça dê uma resposta firme e exemplar diante da barbárie.
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