A tensão interna no Partido Liberal (PL) tem provocado movimentações estratégicas entre seus principais quadros, e um dos nomes mais impactados por esse ambiente de conflitos é o do ex-ministro do Turismo, Gilson Machado Neto. Conhecido por sua forte atuação no governo Bolsonaro e por manter um discurso alinhado à direita conservadora, Gilson observa que o cenário no PL já não oferece mais segurança para um projeto político sólido em 2026.
Diante das disputas de grupos e da falta de consenso interno, o ex-ministro passou a analisar novos caminhos partidários. Entre as alternativas, o Partido Novo surge como a opção considerada mais natural por aliados próximos, sobretudo por manter princípios de direita liberal, defesa da gestão eficiente e políticas de responsabilidade fiscal — pautas que dialogam diretamente com o perfil de Gilson.
Interlocutores afirmam que as conversas ainda estão em estágio inicial, mas o movimento é visto como praticamente inevitável caso o impasse no PL não seja resolvido. A possível migração de Gilson para o Novo também seria estratégica para garantir autonomia nas articulações eleitorais, ampliando seu espaço em chapas proporcionais ou majoritárias.
O cenário reforça a percepção de que a direita pernambucana vive um momento de reorganização interna, no qual lideranças buscam siglas com mais estabilidade e alinhamento programático. Para Gilson Machado, a decisão pode representar não apenas uma mudança partidária, mas a redefinição de seu papel na política estadual nos próximos anos.
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