Membros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acompanham de perto a iminente ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) para determinar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comece a cumprir pena em regime fechado no Complexo da Papuda, em Brasília. As informações são da coluna de Igor Gadelha, do site Metrópoles.
De acordo com a publicação, o principal temor de membros do governo Lula é que a prisão de Bolsonaro atrapalhe a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para a vaga aberta no STF com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso.
A avaliação de integrantes do governo federal é que, embora esperada, a prisão de Bolsonaro deve movimentar o "ambiente político no Senado", dificultando a indicação de Messias na Casa.
O governo Lula já vem sendo alertado por parlamentares de que o advogado-geral da União não tem votos suficientes para ter sua indicação ao Supremo aprovada no Senado.
Um dos cenários apontados por lideranças na Casa é que a votação de Messias seria semelhante ao do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que, na última quarta-feira (12), teve sua recondução ao comando da PGR aprovada por 45 votos a 26 — placar mais apertado da história de um procurador-geral desde a redemocratização.
Paulo Gonet se tornou alvo da direita depois que denunciou Bolsonaro no inquérito sobre a trama golpista.
A previsão de membros do governo é que o ministro Alexandre de Moraes mande Bolsonaro para a Papuda entre o fim de novembro e o início de dezembro, quando a indicação de Messias já deve estar no Senado
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