O jovem Carlos Daniel Pereira dos Santos, de apenas 26 anos, foi encontrado morto em um terreno baldio, vítima de um ataque violento que, segundo as primeiras informações, envolveu o uso de pedras para golpear a região da cabeça. A cena, descrita por moradores como “assustadora e desumana”, reforça a crueldade com que o homicídio foi executado.
A área onde o corpo foi localizado é conhecida pela pouca iluminação e pelo abandono — um cenário que, segundo residentes, já se tornou ponto recorrente para consumo de drogas e atos ilícitos, sem que medidas concretas de segurança sejam adotadas. “A gente vive com medo. Todo dia é uma notícia dessas. E ninguém faz nada”, lamentou uma moradora que preferiu não se identificar.
A Polícia Civil instaurou inquérito e iniciou as diligências na tentativa de identificar os autores e compreender a motivação do crime. No entanto, como tantas outras ocorrências na cidade, a sensação entre a população é de descrédito e cansaço diante da aparente facilidade com que criminosos agem e desaparecem sem deixar pistas.
Após a realização da perícia pelo Instituto de Criminalística (IC), o corpo de Carlos Daniel foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), em Caruaru. Familiares e amigos, em choque, aguardam respostas enquanto convivem com a dor abrupta de uma perda que poderia — e deveria — ter sido evitada.
O caso adiciona mais um capítulo à saga de violência que vem marcando Pesqueira nos últimos anos, deixando moradores acuados e revoltados com a falta de ações efetivas das autoridades. Entre discursos e promessas, o que se vê é o agravamento de um cenário que parece não ter fim.
A população já não aguenta mais assistir à cidade ser tomada pelo medo, pela impunidade e pela ousadia de criminosos que seguem livres. O clamor por segurança ecoa mais alto a cada nova tragédia — um pedido urgente por paz, justiça e presença real do poder público antes que mais vidas sejam ceifadas.
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