No vídeo, Manga relacionou o afastamento a uma suposta retaliação política. “Pessoal, acreditem se quiser: me afastaram do cargo de prefeito. Eu, aqui em Brasília, ontem fui em frente ao Palácio da Justiça, falei que tem que colocar o Exército na rua, rodei o Congresso, os deputados me receberam super bem, falando: ‘Manga, cuidado, você está aparecendo muito, estão tentando te tirar do jogo’… Gente, não deu outra. Um dia depois, me afastaram”, declarou o prefeito.
Operação Copia e Cola
Mais cedo, a Polícia Federal cumpriu sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva em Sorocaba, com autorização do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3). A ação tem como objetivo apurar irregularidades envolvendo contratos emergenciais e termos de convênio firmados entre o município e uma organização social sem fins lucrativos para a gestão de unidades de saúde.
Além das prisões, a Justiça determinou o bloqueio e sequestro de cerca de R$ 6,5 milhões em bens de investigados, além de medidas cautelares, como suspensão de função pública e proibição de contato entre determinados envolvidos.
De acordo com a PF, os investigados podem responder por corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa.
Primeira fase da investigação
A primeira fase da Operação Copia e Cola foi deflagrada em 10 de abril deste ano, quando a PF também cumpriu mandados contra pessoas ligadas à Prefeitura de Sorocaba, incluindo o próprio Rodrigo Manga. O nome da operação faz referência a indícios de documentos copiados e reproduzidos de forma irregular em processos licitatórios.
Rodrigo Manga ficou conhecido nacionalmente por vídeos nas redes sociais em que apresentava obras e programas de sua gestão. Agora, o afastamento e as novas investigações colocam o prefeito no centro de mais um episódio de turbulência política em Sorocaba
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