A movimentação no Supremo Tribunal Federal promete redefinir o tabuleiro político de 2026 e acendeu um alerta vermelho no entorno de Marília Arraes. O julgamento que discute a proibição de candidaturas avulsas já contabiliza dois votos favoráveis, e a expectativa nos bastidores da Corte é de uma decisão unânime, o que tiraria do caminho qualquer brecha jurídica para disputas sem vínculo partidário ou sem composição completa de chapa majoritária. Para Marília, que vinha articulando a possibilidade de concorrer ao Senado sem estar atrelada a um candidato ao Governo do Estado, o cenário se torna especialmente crítico. Sem partido estruturado, sem cabeça de chapa e apostando num modelo que pode desaparecer em questão de dias, seu projeto eleitoral corre o risco de derreter antes mesmo de ser lançado. A interpretação interna entre ministros e analistas é clara: a regra deve valer já para as próximas eleições. Caso confirmada, a decisão não apenas inviabiliza a estratégia da ex-deputada, como também reorganiza forças políticas que contavam com essa brecha para manobras independentes. O veredito, que pode sair a qualquer momento, tem potencial para sepultar de vez o plano de Marília rumo ao Senado, deixando-a diante do desafio de reconstruir rapidamente um caminho político dentro de estruturas tradicionais — ou assistir à sua principal aposta ruir antes do primeiro passo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário