ENCANTOS DO SERTÃO - ARCOVERDE

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

A AGITADA VOLTA DO CLÃ ARRAES AO TABULEIRO MAJORITÁRIO EM 2026 AGITA BASTIDORES POLÍTICOS DE PERNAMBUCO

Nos bastidores da política pernambucana, um movimento silencioso, porém firme, já é tratado como definido: Marília Arraes será candidata ao Senado em 2026. A articulação, que vinha sendo conduzida discretamente, ganhou corpo entre lideranças do PSB, aliados próximos ao presidente Lula e figuras estratégicas do entorno do prefeito do Recife, João Campos. Para muitos, não há mais dúvidas — a petista voltará ao jogo majoritário com força total.

Fontes ligadas ao núcleo da pré-campanha de João Campos afirmam que a presença de Marília na chapa é vista como peça-chave para consolidar um palanque robusto. A expectativa é de que ela dispute o Senado com apoio direto de Lula, fortalecendo a união entre o lulismo e o campo socialista histórico que o PSB representa em Pernambuco. Ainda assim, o desenho inclui um “plano B”: caso a composição oficial não se concretize dentro do partido, Marília poderia lançar uma candidatura avulsa, mas mantendo o alinhamento político e o palanque compartilhado com João Campos e Lula.

O movimento faz parte de uma reorganização maior do clã Arraes, que se prepara para ampliar sua influência nas urnas. Maria Arraes, irmã de Marília, deve disputar uma vaga na Câmara Federal, reforçando a presença da família no Congresso. Paralelamente, o esposo de Marília — médico recém-formado e ex-vereador de Salgueiro por dois mandatos — surge como nome cotado para a disputa por uma cadeira na Assembleia Legislativa, fortalecendo o bloco político do grupo no Sertão.

Com todos esses elementos, o xadrez eleitoral de 2026 se desenha com nitidez crescente. Analistas apontam que a volta de Marília ao protagonismo é tratada como “preto batido e ponta virada” entre observadores atentos à política estadual. A pergunta que começa a surgir nas ruas, porém, é outra: o povo pernambucano está disposto a reconduzir o peso histórico do clã Arraes ao centro do poder? A resposta virá das urnas — mas o tabuleiro já está montado.

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