À frente da iniciativa está o sargento da Polícia Militar Glaciel Andrade, morador de Cachoeira Dourada, no sul de Goiás. Há mais de uma década, ele coordena bolões que reúnem participantes de diferentes regiões do Brasil e também do exterior. A confiança do grupo é alta. A expectativa, segundo o organizador, é que ao menos uma das apostas acerte as seis dezenas do sorteio principal.
O bolão teve início há cerca de 13 anos, com aproximadamente 50 integrantes, a maioria policiais militares. Com o passar do tempo, o grupo cresceu, ganhou novos participantes e passou a se dividir em ramificações, permitindo apostas mais robustas e estratégias diversificadas. Para o sorteio deste ano, foram estruturados três grandes bolões, cada um com características próprias e valores distintos de participação.
Ao todo, foram registrados 57 jogos, todos com apostas de 20 números — modalidade que amplia significativamente as chances de premiação. Cada aposta desse tipo custa R$ 232,5 mil. Os jogos estão distribuídos entre os bolões batizados de Jogo do Milhão, Super Bolão e Amigos do Sargento Glaciel, com cotas que variam de R$ 900 a R$ 2.280, conforme o grupo e a quantidade de participantes.
O Jogo do Milhão, o maior deles, reúne cerca de mil cotistas. De acordo com Glaciel, ainda existe a possibilidade de novas apostas serem registradas até o dia do sorteio. O pagamento das cotas é feito de forma parcelada ao longo do ano, o que facilita a adesão dos participantes. “A gente começa a pagar no início do ano, com parcelas mensais que variam entre R$ 160 e R$ 190. Quando chega dezembro, está tudo quitado”, explica.
Os bolões reúnem apostadores de estados como Goiás, São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Tocantins e Paraná, além de brasileiros que vivem em países como Estados Unidos, Suíça, Inglaterra e Portugal. As apostas foram registradas em lotéricas consideradas, segundo o organizador, entre as mais premiadas do país — um detalhe que, para o grupo, reforça a confiança na estratégia adotada.
Caso o prêmio principal saia para algum dos bolões, a estimativa é que cada participante receba valores que podem variar entre R$ 1 milhão e R$ 3 milhões, dependendo do tipo de cota adquirida. Além da possibilidade de acertar a sena, as apostas com 20 números garantem uma quantidade expressiva de prêmios secundários. “Um jogo desses, além da sena, paga cerca de 80 quinas e mais de mil quadras”, destaca Glaciel.
O histórico do grupo reforça o otimismo. Na Mega da Virada anterior, os apostadores acertaram 10 quinas e 222 quadras, acumulando cerca de R$ 1,2 milhão em prêmios. Ao longo dos 13 anos de existência, o total arrecadado com premiações já chega a aproximadamente R$ 15 milhões. Segundo o organizador, cerca de 70% dos participantes permanecem fiéis ao bolão ano após ano.
O prêmio mais recente veio na Lotofácil da Independência, ainda neste ano, quando o grupo faturou R$ 4,9 milhões, reforçando a reputação de um dos bolões mais bem-sucedidos do país.
O sorteio da Mega da Virada acontece no dia 31 de dezembro, às 22h (horário de Brasília). As apostas podem ser feitas até as 20h do mesmo dia, e o resultado será acompanhado por transmissão ao vivo nos canais oficiais da Caixa Econômica Federal. Enquanto os números não são sorteados, a expectativa segue alta entre os apostadores que decidiram transformar a virada do ano em uma aposta coletiva rumo ao bilhão.
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