O sábado (13) amanheceu marcado pela dor e pelo silêncio em Paulo Afonso, na Bahia, e em Petrolândia, no Sertão de Pernambuco. A morte do estudante de Medicina Romero Simões M. Barbosa, carinhosamente chamado de Romerinho, interrompeu de forma precoce uma trajetória que se desenhava promissora e cheia de sonhos. O jovem faleceu em Recife, onde cursava Medicina na Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS). A causa do óbito não foi divulgada pela família.
Primogênito de três filhos do cardiologista Romero Barbosa e da neurologista Poliana Simões, ambos médicos reconhecidos e respeitados em Paulo Afonso, Romerinho cresceu em um ambiente marcado pela dedicação à ciência, ao cuidado humano e ao compromisso com a vida. Desde cedo, demonstrava afinidade com os estudos e uma postura admirada por colegas e professores, características que o acompanharam até a universidade.
A notícia de sua morte se espalhou rapidamente e provocou forte comoção não apenas entre familiares e amigos, mas também nas comunidades acadêmicas da Bahia e de Pernambuco. Nas redes sociais, mensagens de pesar, homenagens e relatos emocionados passaram a traduzir o sentimento coletivo de incredulidade diante da perda de um jovem descrito como dedicado, responsável e generoso.
Em nota oficial, a Faculdade Pernambucana de Saúde lamentou profundamente o falecimento do estudante e destacou sua conduta exemplar ao longo da formação acadêmica. A instituição ressaltou o brilhantismo de Romerinho, sua postura ética e o impacto positivo que deixou entre colegas, professores e colaboradores. A ausência, segundo a FPS, será sentida em todos os espaços onde sua presença se fez marcante.
O Colégio Sete de Setembro, de Paulo Afonso, onde Romerinho concluiu parte de sua formação escolar, também se manifestou publicamente. Em comunicado carregado de emoção, a escola relembrou o ex-aluno com carinho e respeito, prestando solidariedade à família e desejando conforto em um momento descrito como de profunda dor e saudade.
A morte de Romerinho deixa uma lacuna difícil de ser preenchida. Para os pais, irmãos, amigos e todos que acompanharam sua caminhada, fica a lembrança de um jovem que reunia talento, sensibilidade e vocação para cuidar do próximo. Em meio ao luto, permanecem as homenagens, a memória afetiva e o sentimento coletivo de que sua história, embora interrompida cedo demais, seguirá viva no coração de quem o conheceu.
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