Segundo Danilo Cabral, o PSB foi fundado em 1947 a partir da chamada esquerda democrática, consolidando desde então uma trajetória política marcada pela defesa intransigente da democracia, da soberania nacional e dos direitos dos mais vulneráveis. Esses princípios, lembra ele, não são apenas bandeiras retóricas, mas fazem parte do estatuto do partido e orientaram sua atuação em momentos decisivos da história do país.
Ao resgatar o passado, Danilo destaca o papel simbólico e político do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes, uma das principais referências do PSB. Preso e exilado em 1964, após o golpe militar que instaurou a ditadura no Brasil, Arraes se tornou um dos maiores ícones da resistência democrática no país. Para Danilo, esse episódio histórico reforça o compromisso que sempre caracterizou o partido na defesa das liberdades e das instituições, tornando ainda mais difícil compreender posições que relativizem ataques à ordem democrática.
Danilo Cabral também contextualiza sua crítica no momento atual vivido pelo Brasil, marcado por instabilidade política e por tentativas recorrentes de enfraquecimento das instituições. Na sua avaliação, decisões legislativas que suavizam punições para atos que ameaçaram a democracia não contribuem para a pacificação institucional nem para o fortalecimento do Estado de Direito, além de transmitirem uma mensagem equivocada à sociedade.
O posicionamento do ex-deputado aponta ainda que, ao adotar essa postura no Congresso Nacional, o PSB se afasta dos interesses do Brasil e dos brasileiros, contrariando expectativas históricas de coerência política e compromisso com a democracia. A manifestação de Danilo Cabral se soma a um debate mais amplo sobre os rumos do partido e a necessidade de alinhamento entre suas decisões atuais e o legado construído ao longo de décadas.
Ao concluir sua reflexão, Danilo Cabral reforça que o país atravessa um momento que exige responsabilidade histórica e firmeza de princípios, sintetizando sua posição com uma mensagem direta e simbólica: “Não podemos desistir do Brasil”.
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