A situação, segundo as trabalhadoras, já se estende pelo segundo mês consecutivo e atinge unidades de ensino em cidades como Pesqueira, Arcoverde, Sanharó, Poção, Buíque, Tupanatinga, Itaíba, Betânia, Custódia, Sertânia, Ibimirim, Pedra, Manari, Inajá, Afogados da Ingazeira, Tabira e Alagoinha, além de escolas localizadas em território indígena. Mesmo diante das dificuldades, as merendeiras seguem exercendo suas funções normalmente.
De acordo com os relatos, além dos salários, benefícios básicos como o vale-transporte também não foram pagos, o que tem dificultado o deslocamento diário para o trabalho. As funcionárias afirmam que tentam contato com a empresa, mas recebem informações desencontradas e sem previsão concreta para a regularização da situação.
O atraso tem causado impactos significativos na vida das trabalhadoras, especialmente neste período de fim de ano. Muitas relatam contas acumuladas, aluguel em atraso e dificuldades para garantir o sustento da família. Apesar disso, elas seguem cumprindo a rotina nas escolas, assegurando o funcionamento da merenda escolar para os estudantes da rede pública.
Segundo informações repassadas pelas próprias merendeiras, o Governo do Estado já realizou os pagamentos à empresa, com registros disponíveis no Portal da Transparência, o que reforça que os recursos destinados ao contrato foram devidamente liberados. No entanto, a empresa ainda não efetuou os repasses às profissionais.
As trabalhadoras aguardam um posicionamento da Unika Serviços e a regularização imediata dos pagamentos, para que a situação seja resolvida e os direitos trabalhistas respeitados. Enquanto isso, o caso chama a atenção para a importância do cumprimento das obrigações por parte das empresas terceirizadas responsáveis por serviços essenciais na educação pública.
Nenhum comentário:
Postar um comentário