A ginástica rítmica brasileira perdeu, na quarta-feira, 24 de Dezembro, um de seus nomes mais promissores. Isabelle Marciniak morreu aos 18 anos após enfrentar um linfoma de Hodgkin, tipo de câncer que atinge o sistema linfático.
A informação foi confirmada pela Federação Paranaense de Ginástica (FPRG), que prestou homenagem à atleta. A entidade destacou sua trajetória marcada por conquistas precoces e acima de tudo, dedicação ao esporte.
Natural de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, Isabelle construiu uma carreira de destaque ainda muito jovem. Ao longo dos últimos anos, ela acumulou resultados expressivos em competições estaduais e nacionais, além de se firmar como referência técnica e disciplinar dentro da modalidade. Sua morte comoveu atletas, treinadores, bem como dirigentes ligados à ginástica rítmica no Paraná.
Trajetória vitoriosa e conquistas nacionais
Em 2021, Isabelle alcançou o ponto mais alto de sua carreira ao conquistar a medalha de ouro no Campeonato Brasileiro de Ginástica Rítmica, no individual geral. Além disso, naquela mesma competição, ela subiu novamente ao pódio ao vencer no aparelho bola e ao conquistar a prata na prova de fita. Os resultados confirmaram o talento e a regularidade da atleta, que já despontava como um dos principais nomes da nova geração da modalidade.
Dois anos depois, em 2023, Isabelle voltou a se destacar ao integrar o trio adulto campeão do Paranaense de conjuntos. A conquista acabou se tornando uma das últimas de sua trajetória competitiva. Pouco tempo depois, a ginasta interrompeu a carreira para iniciar o tratamento contra o câncer, priorizando a saúde após anos de dedicação intensa aos treinos e competições.
Mesmo afastada das disputas, Isabelle manteve vínculo com a ginástica. Segundo a FPRG, ela integrava a equipe de ginástica rítmica do Clube Agir, de Curitiba, onde seguia acompanhada por profissionais e colegas que reconheciam sua importância dentro e fora do tapete.
Comoção, despedida e homenagem da federação
O velório de Isabelle Marciniak acontece nesta quinta-feira (25), no cemitério Jardim Independência, em Araucária, onde também ocorre o sepultamento. A despedida reúne familiares, amigos, atletas e representantes da ginástica paranaense, que acompanham de perto o impacto de sua perda.
Em nota oficial, a Federação Paranaense de Ginástica destacou o legado deixado pela atleta. “Que sua história, sua paixão pelo esporte e sua lembrança sigam vivas como inspiração para todos que acreditam na ginástica como ferramenta de formação humana e transformação”, afirmou a entidade.
Assim, a morte precoce de Isabelle encerra uma trajetória marcada por talento, disciplina e resultados expressivos. Ao mesmo tempo, sua história permanece como referência para jovens atletas que enxergam na ginástica não apenas competição, mas também crescimento pessoal e coletivo.
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