Em Lajedo, a situação chamou atenção pela intensidade e duração. Na noite do dia 24 e na madrugada do dia 25, dezenas de motociclistas ocuparam a PE-170, especialmente no trecho urbano da rodovia. As manobras arriscadas, aliadas ao barulho constante dos motores, transformaram a via em um cenário de perigo. Moradores que vivem às margens da rodovia relataram que não conseguiram celebrar o Natal em família nem descansar, temendo acidentes a qualquer momento.
Casos semelhantes também foram registrados nos municípios de São João e Garanhuns, onde os rolezinhos causaram transtornos à população, com interrupção do tráfego e sensação de desordem em áreas residenciais e centrais. Em Calçado, após a soltura de fogos de artifício, integrantes do grupo tomaram as ruas da cidade, empinando motocicletas e dificultando a circulação de moradores, numa clara violação do direito de ir e vir.
Em Canhotinho, na noite da quinta-feira (25), motociclistas realizaram manobras perigosas no centro do município. A ação só foi contida após a chegada da Polícia Militar, que dispersou o grupo e evitou que a situação se agravasse. Já em Belo Jardim, a tentativa de realizar o rolezinho foi frustrada pela atuação rápida das equipes do 15º Batalhão da Polícia Militar. Vários suspeitos foram abordados e conduzidos à delegacia para a adoção das medidas cabíveis.
Além dessas cidades, também houve registro de desordem no município de Águas Belas. Na Rua Nova, motociclistas foram flagrados praticando manobras perigosas, ampliando ainda mais a lista de localidades afetadas pelos atos de imprudência durante o feriado natalino e reforçando a preocupação da população com a falta de sossego e segurança.
Diante dos episódios, moradores cobram uma fiscalização mais rigorosa e ações contínuas das forças de segurança para coibir esse tipo de prática, que além de ilegal, coloca em risco a vida de pedestres, condutores e dos próprios motociclistas. A sequência de ocorrências durante o Natal acende um alerta para a necessidade de planejamento preventivo e presença ostensiva da polícia, especialmente em datas festivas, quando o direito ao descanso e à tranquilidade deveria prevalecer.
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