segunda-feira, 29 de setembro de 2025

SERVIDORES DE GOIANA PARTICIPAM DE CURSO DE DRONE PARA MAPEAMENTO DE ÁREAS DE RISCO

A Prefeitura de Goiana está investindo na capacitação de sua equipe para fortalecer a atuação da Defesa Civil Municipal. Dois servidores participam da segunda turma do curso de Operador de Drone para Mapeamento de Risco em Proteção e Defesa Civil, promovido pela Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil do Estado de Pernambuco.
A formação começou no dia 22 de setembro e segue até 1º de outubro, no Recife. O objetivo é treinar profissionais no uso de drones como ferramenta de apoio às ações de prevenção, monitoramento e resposta a desastres naturais.

Com esse aprendizado, os servidores estarão aptos a utilizar drones para mapear áreas de risco como encostas, regiões alagáveis e locais de difícil acesso. O equipamento também possibilita o monitoramento em tempo real de situações como enchentes, deslizamentos, queimadas e vendavais, auxiliando no planejamento urbano, em obras de contenção e em planos de evacuação. Outra aplicação é o apoio em emergências, localizando vítimas, avaliando danos em estradas, pontes e casas, além de reduzir a exposição direta das equipes em locais perigosos.
Esse conhecimento será aplicado em Goiana para identificar áreas vulneráveis do município, como Cocota, Malvinas, Boa Vista e a região do Baldo do Rio, que sofre com enchentes. O mapeamento vai permitir que a Prefeitura planeje ações preventivas e ofereça melhor assistência à população que vive nessas localidades.

A gestão municipal destaca que investir em tecnologia e capacitação é fundamental para proteger vidas, reduzir riscos e garantir respostas mais rápidas e eficazes em situações de emergência.

ATRIZ GLOBAL BERTA LORAN MORRE AOS 99 ANOS


Atriz estava internada em um hospital da Zona Sul
Rio - Conhecida por personagens como a portuguesa Manuela D’Além Mar, da "Escolinha do Professor Raimundo", e a empregada Frosina, da novela "Amor com Amor Se Paga" (1984), Berta Loran morreu aos 99 anos, na noite de domingo (28). A veterana estava internada no hospital Copa D'Or, na Zona Sul do Rio, que confirmou a informação, na manhã desta segunda-feira (29).
"O Hospital Copa D'Or informa, com pesar, o falecimento da Sra. Berta Loran na noite de domingo (28) e se solidariza com a família, amigos e fãs por essa irreparável perda. O hospital também informa que não tem autorização da família para divulgar mais detalhes", diz a nota.

Nos últimos anos, a atriz viveu longe dos holofotes. O último trabalho da artista em novelas foi uma participação especial em "A Dona do Pedaço" (2019), como Dinorá. Em 2016, o livro Berta Loran: 90 anos de humor (Litteris), escrito oor João Luiz Azevedo, foi lançado em homenagem a ela. 

Nascida em Varsóvia, no dia 23 de março de 1926, ela recebeu o nome de Basza Ajs. Anos depois, ao desembarcar no Brasil com apenas nove anos, decidiu adotar um novo nome: Berta. Seu pai, José Ajs, era alfaiate, mas também se dedicava ao teatro, atuando em peças voltadas à comunidade judaica no país. Foi acompanhando essas apresentações que Berta descobriu sua própria paixão pelos palcos.

A estreia aconteceu cedo, aos 14 anos, e de forma bastante inusitada. "Eu sempre fui trapalhona, traquina, sapeca, danada. Com 14 anos, botei o salto alto da minha mãe e subi no palco. Quebrei o salto e saí mancando. O povo começou a rir. E eu gostei! Pensei comigo: ‘o bom é fazer rir’", recordou ela em entrevista ao "Memória Globo".

Berta estreou na Globo em 1966 e se destacou durante décadas em programas de humor na emissora.  No mesmo ano, integrou o elenco de "Riso Sinal Aberto", ao lado de nomes como Grande Otelo, Nádia Maria e Amândio Silva Filho, sob a produção e direção de Max Nunes e Haroldo Barbosa. Poucos anos depois, entre 1968 e 1971, passou a dividir o palco com Agildo Ribeiro, Paulo Gracindo e Jô Soares no humorístico "Balança Mas Não Cai".

A atriz também fez parte de "Faça Humor, Não Faça Guerra", atração que marcou época ao transformar a forma de se fazer humor na televisão brasileira e que contava com nomes como Jô Soares e Renato Corte Real. Em 1974, ela participou de "Satiricom", programa voltado a parodiar sucessos do rádio, da TV e do cinema, onde se destacou especialmente pelas versões bem-humoradas de comerciais televisivos. A parceria com Jô Soares seguiu em "Planeta dos Homens" (1976) e em "Viva o Gordo" (1981).

Um dos papéis de maior destaque foi em "Escolinha do Professor Raimundo" (1990), onde interpretou a personagem portuguesa Manuela D´Além Mar. "Quando o Chico Anysio me chamou para fazer a 'Escolinha', ele disse: “Como você esteve muitos anos em Portugal, você vai fazer Manuela D’Além-Mar e Trás dos Montes, sim senhor”, e fiz esse personagem por algum tempo", relembrou a veterana em entrevista ao "Memória Globo".

Novelas
A estreia de Berta Loran na teledramaturgia aconteceu em 1984, na novela "Amor com Amor se Paga", de Ivani Ribeiro. Ela interpretou a empregada Frosina, que acabou se casando com o patrão, o avarento Nono Corrêa (Ary Fontoura). Dois anos depois, em 1986, fez uma participação especial em "Cambalacho", de Silvio de Abreu, ao lado de Milton Carneiro. Juntos, viveram o casal Souza.

Em 1999, integrou o elenco da minissérie "Chiquinha Gonzaga", escrita por Lauro César Muniz. Em 2010, esteve em "Cama de Gato", de Duca Rachid e Thelma Guedes, como a blogueira da terceira idade Loló, que vivia um romance com Waldemar (Luis Gustavo). No mesmo ano, participou da segunda versão de "Ti-Ti-Ti", na pele de Dona Soledad, e, em 2011, apareceu em "Cordel Encantado", interpretando a Rainha-mãe Efigênia. Ela ainda fez uma participação em "A Dona do Pedaço", como Dinorá Macondo, mãe do meio-irmão de Eusébio (Marco Nanini) em 2019.

Além das novelas, Berta também esteve no "Fantástico". Em outubro de 2015, estreou no quadro "O Grande Plano", ao lado de Vilma Nascimento e Elke Maravilha. As três artistas usavam suas histórias e vivências para aconselhar jovens que enfrentavam diferentes tipos de problemas.
Mais humor nos anos 2000
Em 2004, voltou a brilhar no humorístico "Zorra Total", onde interpretava personagens como a portuguesa Maria, esposa de Manoel (Agildo Ribeiro), casal que fazia parte do núcleo do Zorra Totawer Residencial.

Mais tarde, em 2012, apareceu em "A Grande Família" no papel de Dona Vilma Mendonça. Seguiu sua trajetória na comédia vivendo Adelaide Lacerda em "Vai Que Cola" (2016) e, em 2018, fez uma participação especial como ela mesma no programa "Tá No Ar: a TV na TV". 
Apesar de estar longe da TV, a veterana atriz mantinha um contrato vitalício com a TV Globo.

Vida pessoal
A vida pessoal da atriz contou com dois casamentos. O primeiro foi com o ator Saul Handfuss, 31 anos mais velho, período em que enfrentou dificuldades financeiras e viveu experiências dolorosas, incluindo dois abortos que a impediram de ter filhos no futuro. Mais tarde, se casou com Júlio Jacoba, com quem viveu junto durante 22 anos

DUPLICAÇÃO DA BR-232 AVANÇA COM ESTUDOS AMBIENTAIS NO TRECHO ENTRE CUSTÓDIA E SERRA TALHADA

O Governo de Pernambuco deu um importante passo para viabilizar a duplicação da BR-232, uma das rodovias mais estratégicas do Estado, ligando o Agreste ao Sertão. Na última quarta-feira, 24 de setembro, o Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER/PE) formalizou a assinatura do contrato com o Consórcio EIA-Rima Custódia/Serra Talhada, responsável pela realização dos estudos e relatórios de impacto ambiental no trecho entre Custódia e Serra Talhada.

O contrato, de número 030/2025, foi assinado no dia 18 de setembro e divulgado pelo Blog do Júnior Campos, e contempla o chamado Lote 3 da rodovia, entre o km 337 e o km 414, totalizando 77 quilômetros de extensão. Para a execução dos estudos ambientais, o Governo de Pernambuco destinou R$ 2,1 milhões, com prazo de 150 dias corridos a partir da ordem de serviço.

A duplicação da BR-232 será realizada em todo o trecho que vai de São Caetano, no Agreste, até Serra Talhada, no Sertão, somando 264,9 quilômetros. O projeto integra o PE na Estrada, considerado o maior programa de infraestrutura rodoviária da história de Pernambuco, lançado pela governadora Raquel Lyra. A obra foi dividida em dois lotes: o primeiro vai de São Caetano a Arcoverde, com 108,9 km, e o segundo, de Arcoverde a Serra Talhada, com 156 km.

Apesar do contrato assinado para os estudos ambientais, é fundamental esclarecer que isso não significa o início imediato da duplicação. A fase atual refere-se à elaboração do projeto executivo, que detalha as etapas preliminares da obra, incluindo estudo preliminar, levantamento topográfico e anteprojeto, servindo como referência para futuras intervenções. A execução da duplicação propriamente dita ainda dependerá de processos licitatórios, investimentos mais robustos e prazos estendidos.

Estima-se que a duplicação completa da BR-232 poderá ultrapassar R$ 2 bilhões, valor que considera não apenas a extensão de cerca de 300 quilômetros, mas também a complexidade dos terrenos atravessados e a necessidade de desapropriações. O Lote 3, objeto do contrato atual, é especialmente relevante por atravessar regiões de relevo irregular e áreas de sensível impacto ambiental, exigindo cuidado especial nos estudos de viabilidade.

Além dos relatórios ambientais, o projeto executivo irá detalhar a estrutura da pista, pontes, viadutos, sistemas de drenagem e sinalização, garantindo segurança e eficiência para os motoristas. O investimento em planejamento detalhado é considerado essencial pelo Governo de Pernambuco para evitar atrasos e custos adicionais durante a execução da obra.

Com a assinatura do contrato com o Consórcio EIA-Rima Custódia/Serra Talhada, o Estado reforça o compromisso de modernizar a malha viária, aumentar a segurança no trânsito e estimular o desenvolvimento econômico do Sertão e do Agreste, regiões que dependem da BR-232 para transporte de pessoas e mercadorias. O acompanhamento do andamento dos estudos ambientais será fundamental para garantir que todas as etapas do projeto executivo atendam aos padrões técnicos e legais, preparando o caminho para a futura duplicação.

HÁ EXATOS 33 ANOS BRASIL APROVAVA IMPEACHMENT DE FERNANDO COLLOR

Em 29 de setembro de 1992, o Brasil viveu um dos momentos mais marcantes da sua história política — a Câmara dos Deputados aprovava o impeachment de Fernando Collor de Mello, primeiro presidente eleito pelo voto direto após a ditadura militar e também o primeiro a ser afastado do cargo por crime de responsabilidade.

O processo ganhou força após denúncias de corrupção que ligavam Collor a seu ex-tesoureiro de campanha, Paulo César Farias, o PC Farias. O esquema, revelado inicialmente por Pedro Collor, irmão do presidente, envolvia contas fantasmas, desvio de recursos e até cheques usados em despesas pessoais, como reformas na Casa da Dinda e a compra de um Fiat Elba.

As investigações tiveram um ponto decisivo com as revelações de Eriberto França, motorista da secretária do presidente, que detalhou como o dinheiro abastecia gastos privados da família Collor.

Enquanto o presidente tentava se defender convocando a população a vestir verde e amarelo, o movimento estudantil, conhecido como "caras-pintadas", tomou as ruas com o rosto pintado de verde e amarelo, mas em protesto, exigindo a saída do chefe do Executivo.

No dia 29 de setembro, a Câmara aprovou o impeachment por 336 votos, e o Senado, sob a presidência de Sidney Sanches, então chefe do Supremo Tribunal Federal, determinou o afastamento de Collor. No dia 2 de outubro, o vice Itamar Franco assumiu o comando do país.

Em dezembro de 1992, Collor renunciou ao cargo, mas o Senado concluiu o processo e impôs a perda dos seus direitos políticos até o ano 2000.

Apesar do desgaste, Collor retornou à política anos depois. Foi absolvido das acusações de corrupção passiva pelo STF em 1994, tentou o governo de Alagoas em 2002 e se elegeu senador em 2006, mandato que exerceu por dois períodos.

Mesmo assim, o ex-presidente voltou a se envolver em escândalos e acabou preso em desdobramentos da Operação Lava Jato. Em maio de 2025, deixou a prisão para cumprir pena em regime domiciliar, por causa da idade e de problemas de saúde.

Aos 76 anos, Collor carrega o peso histórico de ser o primeiro presidente do Brasil a sofrer impeachment, episódio que marcou a força das ruas e consolidou o papel das instituições democráticas no país.

DIOGO ALEXANDRE PODE SURPREENDER NA DISPUTA POR DEPUTADO ESTADUAL PELO AVANTE

Ganhou repercussão nos bastidores políticos a possibilidade do ex-prefeito de Chã Grande, Diogo Alexandre, disputar um mandato de deputado estadual pelo Avante. O nome de Diogo vem sendo ventilado como uma das novidades do cenário eleitoral, principalmente pelo forte desempenho que o político possui em sua região de origem. Com uma trajetória marcada por gestões destacadas à frente da Prefeitura de Chã Grande, Diogo acumulou considerável capital político que pode se traduzir em votos expressivos caso decida entrar na disputa.

Em Chã Grande, o ex-prefeito é considerado dono do eleitorado local, resultado direto das políticas e ações implementadas durante seus anos à frente do executivo municipal. O reconhecimento popular advém de investimentos em áreas essenciais, como infraestrutura, educação e saúde, que deixaram marcas duradouras na cidade e reforçam a imagem de liderança sólida e próxima da população. Essa reputação não se limita apenas à sua cidade natal. Gravatá, município vizinho, também surge como reduto onde Diogo pode apresentar bom desempenho, aproveitando alianças construídas ao longo do tempo e a boa relação com lideranças locais.

O cenário político da região, no entanto, envolve outros atores relevantes, como o deputado federal Sebastião Oliveira, que mantém influência significativa sobre o eleitorado local e movimentos partidários. A articulação de Diogo com figuras como Sebastião pode definir se ele será recebido como um aliado estratégico ou se disputará a eleição em uma chapa independente. A movimentação do Avante também chama atenção, já que o partido busca fortalecer candidaturas regionais com potencial de crescimento, alinhando nomes como o de Diogo às suas estratégias de expansão eleitoral.

O histórico administrativo de Diogo Alexandre mostra capacidade de gestão e construção de pontes políticas, características que o colocam como um nome competitivo na corrida eleitoral. Apesar da especulação, não há confirmação oficial sobre o lançamento da candidatura, mas o impacto potencial no cenário regional é percebido por analistas e eleitores. A expectativa é que, se formalizar a candidatura, Diogo possa mobilizar rapidamente sua base de apoio e consolidar alianças em municípios estratégicos, aumentando a visibilidade do Avante no Estado.

A possível candidatura de Diogo Alexandre mexe com as estruturas políticas locais, ao mesmo tempo em que coloca o Avante como alternativa viável frente a outras legendas tradicionais da região. Observadores apontam que a decisão sobre apoiar ou formar chapa com figuras influentes como Sebastião Oliveira pode determinar o sucesso ou os desafios da campanha. O ambiente político está em constante movimentação, e o nome de Diogo surge como uma das peças centrais desse tabuleiro eleitoral, capaz de alterar a dinâmica do pleito estadual na região de Gravatá e Chã Grande.

CONGRESSO DIVIDIDO: SENADO ENQUADRA CÂMARA E ACENDE ALERTA SOBRE PL DA ANISTIA

O Senado deu um duro recado à Câmara dos Deputados nesta semana ao enterrar a PEC da Blindagem, proposta que havia sido aprovada com grande apoio na Casa baixa, contando com 344 votos favoráveis. A medida, que visava criar mecanismos para proteger parlamentares de investigações, sequer chegou a ser discutida no plenário do Senado, causando surpresa e tensão entre líderes políticos.

O episódio revelou um racha claro entre as duas Casas do Congresso, gerando desconforto entre os presidentes Hugo Motta (Republicanos-PB), da Câmara, e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), do Senado. Enquanto a Câmara demonstrou força e rapidez ao aprovar a proposta, o Senado mostrou autonomia e resistência, reforçando a ideia de equilíbrio de poder entre as instituições.

A rejeição da PEC da Blindagem também levantou preocupações sobre o futuro do PL da Anistia, projeto que visa reduzir penas de envolvidos no ataque ao Congresso em 8 de Janeiro. Deputados aliados temem que, assim como ocorreu com a PEC, a proposta enfrente barreiras no Senado caso seja aprovada na Câmara.

Nos bastidores, parlamentares comentam que o episódio elevou o prestígio do Senado, ao mostrar que a Casa Alta pode frear iniciativas consideradas polêmicas ou precipitadas, enquanto a Câmara vê sua imagem arranhada diante da opinião pública. A situação evidencia, segundo especialistas, uma tensão crescente entre as duas Casas em projetos que envolvem temas sensíveis à Justiça e à sociedade.

Além do impacto político imediato, a situação serve como alerta para deputados sobre os riscos de aprovar medidas de caráter protecionista sem considerar a leitura do Senado. Há quem avalie que a Câmara precisa ajustar sua estratégia legislativa para evitar desgastes e surpresas desagradáveis em matérias de grande repercussão.

O episódio ainda provoca debates sobre responsabilidade política e moral, uma vez que a PEC da Blindagem foi interpretada por críticos como uma tentativa de reduzir a accountability de parlamentares. Parlamentares de diferentes partidos avaliam que o Senado atuou como um freio necessário, reafirmando sua função de casa revisora e fiscalizadora das decisões da Câmara.

Em resumo, a derrota da PEC da Blindagem deixou claro que o Congresso não é uniforme e que projetos polêmicos podem gerar divisões marcantes entre deputados e senadores. O temor agora é que o PL da Anistia sofra o mesmo caminho, levando a mais tensões e debates acalorados nas próximas semanas.

O Congresso, portanto, enfrenta um momento delicado, em que decisões rápidas na Câmara podem ser freadas pelo Senado, lembrando a todos os parlamentares que a leitura política e o diálogo entre as Casas são essenciais para evitar novas derrotas legislativas e desgastes institucionais.

FERNANDO DUEIRE RECEBE TAPETE VERMELHO DO AVANTE EM MEIO À CRISE NO MDB DE PERNAMBUCO


O senador Fernando Dueire começa a escrever um novo capítulo em sua trajetória política ao se movimentar para consolidar sua candidatura à reeleição. Depois de garantir apoios expressivos em diversas regiões do estado, sobretudo entre prefeitos que veem em sua atuação no Senado uma ponte com Brasília, Dueire passa agora a tratar diretamente da questão partidária, considerada decisiva para o rumo de sua campanha. Nos bastidores, a disputa interna no MDB de Pernambuco se transformou em um obstáculo intransponível para sua permanência na legenda, onde o conflito entre o grupo de Jarbas Filho e o de Raul Henry já não admite espaço para conciliação.

Nesse cenário, o Avante, comandado pelos irmãos Oliveira, abriu suas portas e fez um gesto de grandeza ao oferecer a sigla para que o senador concorra à reeleição. A movimentação foi interpretada como uma demonstração de prestígio e de reconhecimento ao peso político de Dueire, que tem conseguido articular apoios sólidos e preservar sua proximidade com a governadora Raquel Lyra. Essa relação, por sinal, reforça a convicção de que sua saída do MDB é apenas uma questão de tempo, já que o ambiente na legenda se tornou insustentável diante da dificuldade de entendimento entre as correntes internas.

Além do Avante, outras duas legendas também monitoram de perto os passos do senador e estudam a possibilidade de atraí-lo para compor suas chapas majoritárias. A disputa pelo passe de Dueire mostra que, apesar das turbulências partidárias, ele conseguiu se posicionar como uma peça central no xadrez político de Pernambuco, sendo cortejado por dirigentes que enxergam em sua candidatura um ativo importante para fortalecer alianças em 2026.

Com a crise no MDB chegando ao limite e sem perspectivas de reconciliação, a definição do novo destino partidário de Fernando Dueire deve ser um dos pontos mais observados do cenário político nos próximos meses, já que dele dependerá não apenas sua reeleição, mas também o equilíbrio de forças que se desenha em torno do governo Raquel Lyra e das disputas que se avizinham.

DIEGO CABRAL REAFIRMA APOIO A JOÃO DE NADEGI E CARLOS COSTA DURANTE ATO RELIGIOSO EM CAMARAGIBE

Na noite deste sábado (27/09), o prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, reafirmou publicamente seu compromisso político com dois aliados estratégicos: o deputado estadual João de Nadegi (PV) e o pré-candidato a deputado federal pelo Republicanos, Carlos Costa. O ato aconteceu na Praça de Eventos de Camaragibe, durante a celebração de 25 anos da Cruzada Boas Novas da Igreja Assembleia de Deus, reunindo autoridades religiosas, lideranças políticas e centenas de fiéis.

Desde que assumiu a Prefeitura, em janeiro deste ano, Diego Cabral vem mantendo uma relação próxima com João de Nadegi e Carlos Costa, que participaram ativamente de sua campanha vitoriosa em 2024. Durante o evento, o prefeito destacou a importância desses aliados para o crescimento e desenvolvimento do município.

“Sempre tenho dito que Camaragibe se tornou a cidade do trabalho e do desenvolvimento com o apoio de amigos e aliados que não medem esforços para atender nossas demandas. João de Nadegi e Carlos Costa são homens que lutam pelo bem de Pernambuco e têm contribuído diretamente para a chegada de investimentos ao nosso município. A eleição é só no ano que vem, mas eles têm meu total apoio“, declarou Diego Cabral.

O prefeito ressaltou que o deputado João de Nadegi tem atuado fortemente na destinação de recursos para áreas essenciais, como saúde e infraestrutura, beneficiando diretamente a população de Camaragibe. Já Carlos Costa, irmão do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, tem exercido papel fundamental na articulação junto ao governo federal, garantindo recursos e projetos para o município.

O ato religioso contou ainda com a participação da vice-prefeita Comandante Débora, da vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause, e da ex-deputada federal Marília Arraes, vice-presidente nacional do Solidariedade, que demonstrou apoio às ações do prefeito e reforçou a relevância política de Camaragibe no cenário estadual.

Durante o discurso, Diego Cabral enfatizou que seu apoio a João e Carlos vai além da amizade de anos, destacando a parceria estratégica que tem permitido avanços significativos na cidade. “Eles têm ajudado Camaragibe a se desenvolver através de uma articulação séria nas esferas estadual e federal. É graças a essa dedicação que conseguimos trazer mais melhorias para a vida da população”, afirmou.

O prefeito reforçou ainda que a relação política com João de Nadegi e Carlos Costa reflete um compromisso contínuo com a população, garantindo investimentos e ações que impactam diretamente o cotidiano dos moradores da Terra dos Camarás.

A presença de lideranças políticas e religiosas reforçou a força do evento e a consolidação do grupo de aliados de Diego Cabral, mostrando que, mesmo antes do início oficial das eleições, já há movimentações estratégicas em torno do futuro político de Camaragibe e de Pernambuco.

O ato também serviu para demonstrar a importância da articulação política e do trabalho conjunto entre Executivo municipal, deputados estaduais e pré-candidatos federais, ressaltando o compromisso de cada um com o desenvolvimento da cidade e com o bem-estar da população.