sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Especialistas alertam para necessidade de se debater e prevenir o suicídio

Correio Brasiliense
No Brasil, o problema também é grave. Levantamento do Correio com base nas informações sobre mortalidade do Departamento de Informática do SUS (Datasus) aponta que o número de suicídios notificados saiu de 6.780, em 1996, para 9.852, em 2011, um incremento de 45%. A média é de uma vida perdida a cada hora. Quarenta por cento das vítimas tinham entre 30 e 49 anos, seguidas pelo grupo mais jovem, de 15 a 29 anos, que corresponde a 30% do total de mortos. O Brasil fechou 2011 com um índice de 5,1 suicídios por 100 mil habitantes. A taxa não chega a de países como Finlândia, França ou China (mais de 16 por 100 mil habitantes), mas é grave o bastante para preocupar especialistas.

Cercado de mitos, preconceitos e tabus, o suicídio ainda não deixou de ser tema quase proibido para entrar na agenda da saúde pública. É assunto daqueles que as pessoas diminuem o tom de voz ao abordá-lo. Agora, volta à tona depois de um caso de repercussão, como a suspeita de que o cantor e baixista Champignon tenha atentado contra a própria vida. Diante do embaraço, aqui e em várias partes do planeta, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta ontem: um milhão se autoexterminam anualmente. Isso significa, segundo as Nações Unidas, uma vítima a cada 40 segundos.
No Brasil, o problema também é grave. Levantamento do Correio com base nas informações sobre mortalidade do Departamento de Informática do SUS (Datasus) aponta que o número de suicídios notificados saiu de 6.780, em 1996, para 9.852, em 2011, um incremento de 45%. A média é de uma vida perdida a cada hora. Quarenta por cento das vítimas tinham entre 30 e 49 anos, seguidas pelo grupo mais jovem, de 15 a 29 anos, que corresponde a 30% do total de mortos. O Brasil fechou 2011 com um índice de 5,1 suicídios por 100 mil habitantes. A taxa não chega a de países como Finlândia, França ou China (mais de 16 por 100 mil habitantes), mas é grave o bastante para preocupar especialistas.

Após discussão, vereador do Recife diz que foi "banido" da base governista

Diário de Pernambuco

O diálogo entre os vereadores do Recife e o Executivo não anda nada fácil. Em menos de 30 dias, duas discussões sérias foram registradas entre membros da Casa e o secretário municipal de Articulação de Governo, Fred Oliveira. A mais recente ocorreu após cobranças sobre ações da prefeitura. Em reunião tensa, o secretário chegou a dizer ao vereador Marco di Bria (PTdoB) que ele não poderia mais cobrar, já que não faz mais parte da base de sustentação do governo de Geraldo Julio (PSB). A notícia da “expulsão” fez o vereador procurar o líder governista, Gilberto Alves (PTN), e o secretário de Governo e Participação Popular, Sileno Guedes, para saber se esta era uma decisão do governo, mas foi tranquilizado com a negativa dos dois.


Questionado sobre o desentendimento ocorrido, Bria confirmou, mas fez questão de explicar que nenhum ato que tenha feito justificaria ser colocado para aumentar a bancada de oposição. “Quais são minhas atitudes de oposicionistas. Aprovar todos os projetos que o governo manda? Não tem sentido, ele (Fred Oliveira) falou por ele e não pelo governo e eu já confirmei isso”, disse.

O líder do governo tentou amenizar o episódio. Disse que, “no calor das emoções”, o que o secretário pode ter dito que a cobrança pareceu de oposição, mas nada tão sério. “Às vezes, em tom de brincadeira, dizemos: tá mudando de lado? Mas não desejando que o outro vá, claro que não”, explicou Gilberto Alves, garantindo que a bancada governista continua composta por 35 dos 39 vereadores.


O primeiro desentendimento entre o secretário e os vereadores envolveu o presidente da Câmara, Vicente André Gomes (PSB). O caso ocorreu no dia 12 de agosto e ainda repercute mal na Casa. A confusão começou a partir das divergências sobre a exposição que a ocupação da Câmara por manifestantes causou para a Prefeitura do Recife e a própria Câmara e quase chegou às vias de fato. Fred Oliviera teria dado um empurrão em Vicente durante uma discussão acalorada. Muitos, em reserva, consideram que se tratou de uma “afronta” à Casa Legislativa e que o papel de “apaziguador” não está sendo cumprido pelo secretário. Na época, Oliveira confirmou o desentendimento. Em relação ao caso mais recente, o secretário foi procurado, mas não atendeu e nem retornou as ligações.

Enfrentamento à seca ganha mais R$ 135 milhões

PE247 - O Ministério da Integração Nacional anunciou irá investir R$ 135 milhões na implantação de sistemas simplificados de abastecimento de água em toda a região do semiárido nordestino. Os recursos, originários do Programa Água para Todos, beneficiarão 41 mil famílias de comunidades rurais de baixa renda em 336 municípios localizados na área de abrangência do programa.

Os recursos serão dirigidos para a construção de sistemas de abastecimento, instalação de cisternas e pequenas barragens, além de kits de irrigação para o enfrentamento da estiagem. Os municípios contemplados nesta fase do programa receberão, ainda, 1.042 sistemas coletivos de abastecimento.

Além de Pernambuco, que receberá R$ 18 milhões do total anunciado pelo Ministério da Integração Nacional, estão na lista de estados beneficiados os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Cada sistema custa em média R$ 130 mil. E a previsão é que o projeto seja concluído no prazo de seis meses.

Segundo informações oficiais, o Programa Água para Todos deverá entregar 750 mil cisternas até o próximo ano em todo o Nordeste. De acordo o Ministério, até o momento já foram entregues cerca de 370 mil cisternas e 3,6 mil pequenas barragens estão sendo construídas

FHC tomou posse na Academia Brasileira de Letras

Ao tomar posse nessa terça-feira (10) à noite, o mais novo integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, disse que não há tempo a perder para reconstruir a democracia nos moldes das realidades atuais. Acrescentou que a educação e a cultura continuam fundamentais e que o momento não é de simples pregação democrática. "Não se trata só de “ensinar”, mas de “aprender”, disse ele.

"Não estamos diante de uma elite que sabe e de um povo que desconhece. O momento é de respeito à pluralidade das identidades culturais e de reconstrução das instituições para que elas captem e representem o sentimento e os novos interesses da população" destacou. Para o ex-presidente, só assim o país poderá manter acesa a chama "da liberdade, do respeito à representação e da autoridade legítima e evitar que formas abertas ou disfarçadas de autoritarismo e violência ocupem a cena”, completou Fernando Henrique.

O ex-presidente foi eleito na sucessão do acadêmico e jornalista João de Scantimburgo, no dia 27 de junho deste ano, e ocupa a Cadeira 36, fundada pelo poeta, professor e jornalista Afonso Celso, que escolheu como patrono o poeta Teófilo Dias. A cadeira foi ocupada também pelo médico e escritor Clementino Fraga, o cientista e ensaísta Paulo Carneiro, o diplomata e sociólogo José Guilherme Merquior. 
Em seu discurso, Fernando Henrique ressaltou a satisfação de fazer parte da ABL: “Ao passar os diplomas de uns a outros, seus membros mostram a continuidade do respeito à cultura e às realizações que constroem a história do país".

O ex-presidente analisou a série de manifestações que ocorre no país nos últimos meses. Manifestou-se contrário ao uso de máscaras e disse que os protestos pedem mais transparência. “Não vejo vantagem nenhuma em cobrir o rosto. Acho que se estamos pedindo transparência é melhor que haja mais transparência. Também não acho que seja o caso de fazer um carnaval. O que ofende é o vandalismo. Com máscara ou sem máscara, o vandalismo não leva ao longe”, completou.

Fernando Henrique contou que tinha certo constrangimento em concorrer a uma cadeira na ABL, porque foi presidente da República e não queria que confundissem a posição política com o status de presidente e intelectual, mas acabou concordando com os pedidos de amigos para disputar a eleição.

Por morar em São Paulo e ter uma agenda cheia, ele disse que não estará presente com frequência na sede da ABL, mas participará sempre que possível. “Na parte cultural, o que puder ajudar eu ajudo. Apesar de idade avançada, a minha agenda é muito pesada. Dentro desse limite, claro que vou ajudar”.
Agência Brasil

"Não houve decisão", diz Eduardo Campos

Presidente do PSB revela que conversa com o governador Cid Gomes foi sobre temas nacionais e que não confirmou candidatura à Presidência da República


O governador Eduardo Campos (PSB) desmentiu, ontem, o suposto anúncio que teria feito ao governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), durante reunião na noite de segunda-feira. No encontro, Eduardo teria revelado ao correligionário, segundo sites de notícias, sua “disposição” de ser candidato à Presidência, em 2014. De acordo com o socialista, foram discutidas “todas as possibilidades do quadro político”. “Mas não houve nenhuma decisão”, garantiu.

Além de Cid, participaram do jantar o ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB); o prefeito de Fortaleza (CE), Roberto Cláudio (PSB); o presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT); e o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). A conversa entre os governadores repercutiu nacionalmente, indicando que Eduardo teria dito a Cid que “se a eleição fosse hoje, seria candidato a presidente”. “Hoje eu sou. Para ganhar, para perder. Para fazer 1% ou 30%”, teria confessado o pernambucano ao cearense.
Porém, segundo Eduardo, os temas discutidos no jantar foram o cenário político no Ceará, a situação dos Estados, questões administrativas, economia e os contatos com lideranças de outros partidos. “Ele (Cid Gomes) mantém o entendimento da defesa da aliança (com o PT) e está interessado em seguir construindo o PSB no Ceará. Entende que é legítimo que outras lideranças do partido defendam uma posição contrária à dele. Vamos decidir tudo em consenso”, esclareceu o pernambucano.
No Ceará, o PSB têm representantes em todas as esferas do Poder. Governa o Estado e nas últimas eleições conquistou a Prefeitura de Fortaleza.
Apesar de Eduardo Campos, presidente do PSB, ser apontado como um dos presidenciáveis, Cid Gomes defende que seu partido apoie a presidente Dilma Rousseff (PT), em 2014.
Segundo Eduardo, o PSB nacional faz parte de um projeto que governa o país há mais de dez anos e procura ajudar com apoio e críticas. “Sempre tivemos uma postura de solidariedade. Agora mesmo, quando se abateu uma crise política no país, vocês viram a atitude do PSB. Nós nunca tivemos uma postura de expor o governo como outros aliados procuraram fazer no momento de uma fragilidade política”, disparou o governador, que vem acentuando as críticas à gestão da presidente Dilma Rousseff.

Cauã Reymond e Isis Valverde gravam no Canyon do Xingó

Depois do Vale do São Francisco e Juazeiro e Petrolina, os atores Isis Valverde e Cauã Reymond estão há três dias gravando cenas para a minissérie Amores Roubados no Canyon do Xingó, novamente na região do Vale do Velho Chico. A atriz Dira Paes também acompanha o casal de protagonistas nas tomadas. O Social1tem o registro dos globais com o “relações públicas” Genilson Aragão, da MF-Tur, que acompanhou as gravações. Isis, Cauã, Dira e o resto da equipe já estão com a volta marcada para o Rio de Janeiro nesta sexta (13).
Isis Valverde e Cauã Reymond com Genilson Aragão (Fotos: Genilson Aragão/Cortesia)
Cauã aproveitou para curtir um pouco o lugar
Cauã aproveitou para curtir um pouco o lugar
Dira Paes também por lá
Dira Paes também por lá
Inspirada na obra A Emparedada da Rua Nova, de Carneiro Vilela, a série Amores Roubados, de José Luiz Villamarim (diretor de O Canto da Sereia), tem estreia prevista para janeiro na Globo. Vale lembrar que o Social1 contou detalhes da produção em maio deste ano, depois de bate-papo com o direto no Cine PE.

OPERAÇÃO ESOPO - Empresário pernambucano acusado é solto

Detido na última segunda-feira (9) durante a Operação Esopo, da Polícia Federal, o empresário pernambucano Luiz Otávio Vieira Gomes da Silva foi liberado, ontem, do Centro de Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima. O alvará de soltura foi concedido pela juíza da 4ª Vara Federal de Minas Gerais, após o pedido de relaxamento de prisão protocolado pelo advogado Ademar Rigueira.
O empresário Luiz Otávio Vieira está sendo investigado por uma parceria firmada com o Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania (IMDC), uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), que estabeleceu convênios considerados fraudulentos com o governo federal, Estados e prefeituras.
Luiz Otávio é sócio da agência de publicidade Aliança Comunicação e um dos idealizadores do Festival Internacional de Teatro de Objeto (Fito). Ele repassou os direitos autorais do evento para o IMDC que, por sua vez, conseguiu financiamento do Sesi para realizar o festival e contratou a agência pernambucana como executora do projeto.
Segundo o advogado do empresário, a acusação da PF contra Luiz Otávio é de que ele teria procurado o IMDC com o objetivo de viabilizar um patrocínio sem a necessidade de passar por um processo licitatório, já que o instituto é uma Oscip. A PF aponta também indícios de superfaturamento nos contratos.
A versão do advogado é de que as acusações são improcedentes. Ele sustenta que Luiz Otávio procurou o IMDC devido à inserção nacional do instituto e que uma licitação, nesse caso, não seria necessário pelo fato de o festival ser um “produto exclusivo”. Ao JC, o advogado também alegou que as contas relativas ao festival foram aprovadas pela Controladoria-Geral da União (CGU). 
O inquérito corre em segredo de Justiça e, por isso, a PF não tem fornecido detalhes da investigação. Luiz Otávio foi detido em caráter temporário para prestar depoimentos e para que fosse cumprido o mandado de busca e apreensão. Em sua residência, foram encontrados R$ 99 mil em espécie. Após ser liberado do Cotel, a assessoria do empresário informou que ele não daria entrevistas. Avalia-se a possibilidade de ele se pronunciar hoje sobre as acusações.

Eduardo cobra fidelidade de socialistas cearenses

No encontro nesta semana, pernambucano teria dito que se os irmãos Gomes não estiveram dispostos a abraçar a candidatura do PSB, deveriam procurar "novos horizontes"


No momento em que o governador e presidente do PSB, Eduardo Campos, supostamente começa a tornar oficial, ao menos no meio político, sua candidatura a presidente, um velho dilema da legenda volta à tona: os irmãos Gomes, do Ceará, que pretendem seguir defendendo a aliança nacional com o PT.
Na noite da última segunda (9), Eduardo recebeu quatro figuras da legenda (veja a matéria acima). Na ocasião, o governador teria dito que sua disposição é total e que a candidatura presidencial é uma realidade. Afirmou que se os irmãos Gomes não estão dispostos a abraçar a causa, devem procurar novos horizontes. Diante do exposto, dizem pernambucanos, Cid ficou de avaliar sua permanência no PSB.
No Ceará, os irmãos seguem defendendo o apoio à presidente Dilma Rousseff, mas negam de forma veemente qualquer possibilidade de deixar o PSB. Ontem, durante posse na Secretaria de Saúde do Ceará, Ciro Gomes deixou claro seu incômodo com a postura que seu partido vem tomando. O ex-ministro foi um dos que cobrou que a legenda entregue seus cargos no governo federal caso queira discutir candidatura própria.
“Não temos interesse em romper. Não somos quinta coluna, não gostamos de ‘trairagem’. Queremos contribuir no que podemos, e acreditamos que agora é hora para ajudar a qualificar o governo Dilma”, disparou Ciro, na cerimônia. 
Ao portal da Folha de S. Paulo, o governador Cid Gomes foi ainda mais incisivo, ao dizer que uma candidatura própria do PSB não deve ajudar a “fortalecer a oposição reacionária”. Ainda de acordo com socialistas, Eduardo já havia dito, em jantar com o senador Aécio Neves (PSDB), há duas semanas, que é candidato a presidente. Na oportunidade, os dois e travaram um pacto de não agressão durante a corrida sucessória.
As articulações seguem tão avançadas que Eduardo já arquiteta palanques em quase todos os Estados. O que mais preocupa o líder hoje é a Bahia, onde a senadora Lídice da Mata (PSB) resiste a oferecer palanque, também defendendo a manutenção da aliança nacional com o PT. 
Outro Estado que carece de mais articulação é o Paraná, onde Eduardo também não tem encontrado palanque próprio. Derrotado nas eleições municipais, o ex-prefeito de Curitiba Luciano Ducci (PSB) não reúne condições para se candidatar ao governo. Na reunião da segunda, o governador teria mostrou um mapa com o diagnóstico dos votos dos brasileiros hoje.
Para Eduardo, como a presidente Dilma tem 40% dos votos, outros 60% estão passíveis de conquista. Esse foi um dos argumentos apresentados para tentar convencer os cearenses. O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, evitou se posicionar