terça-feira, 22 de outubro de 2013

Prefeito de Brejo diz que herdou passivo de R$ 18 milhões

O prefeito de Brejo da Madre de Deus, Roberto Asfora (PSDB), disse ao blog, há pouco, que herdou uma herança maldita da ordem de R$ 18 milhões, dos quais R$ 15 milhões de débitos previdenciários e R$ 3 milhões de restos a pagar. Asfora foi eleito num pleito suplementar no último dia 7 de julho, derrotando Hilário Paulo, do PSDC, por uma frente superior a 2,5 mil votos.

Asfora, que visitou as instalações do blog, revelou que apesar das dificuldades em administrar o dia-a-dia da cidade já conseguiu reabrir o hospital municipal e contratar médicos para atender a população. Com o fundo especial que o município recebeu do Governo do Estado, algo em torno de R$ 800 mil, o atual prefeito afirmou que sua prioridade é investir numa clínica.

“Minha bandeira de campanha foi a saúde, que está sucateada no município”, disse, adiantando que, através do deputado Sérgio Guerra, presidente estadual do PSDB e da Fundação Teotônio Vilela, está conseguindo emendas federais para reforçar os programas de saúde no município

Governo do Uruguai venderá maconha

O governo do Uruguai pretende iniciar a venda de maconha em lojas controladas pelo Estado a partir do segundo semestre de 2014. O preço será fixado em torno de um dólar por grama (R$ 2,17, na cotação da última sexta), segundo Julio Calzada, secretário-geral da Junta Nacional de Drogas.
Calzada, que deu entrevista ao jornal uruguaio “El País”, disse que a quantidade é suficiente para elaborar “um cigarro grosso ou dois ou três mais finos”. O secretário disse ainda que a maconha a ser vendida terá entre 5% e 12% de THC. Cada usuário que se cadastrar poderá comprar até 40 gramas por mês.
O projeto do governo uruguaio que pretende legalizar a venda da droga foi aprovado na Câmara dos Deputados em julho e aguarda votação no Senado. Como a presidência do país acredita em uma nova vitória, já trabalha para colocar o sistema em funcionamento.
O objetivo da proposta é tirar o mercado dos narcotraficantes, como defendeu o presidente José Mujica em seu discurso na Assembleia Geral da ONU. O cultivo para uso próprio também será liberado, caso a lei seja aprovada.
Segundo Calzada, o Estado irá “oferecer um lugar seguro para comprar e um produto bom pelo mesmo preço. O mercado ilegal tem muito risco e má qualidade”.
Estimativas oficiais apontam que 120 mil uruguaios usam a droga ao menos uma vez por ano. O país tem cerca de 3,4 milhões de habitantes.
Folha

Monteirense de apenas seis meses será a garota propaganda da boneca da Estrela

A monteirense Samantha, que tem 6 meses de idade, foi escolhida pela Estrela, famosa empresa fabricante de brinquedos, como a garota propaganda da boneca Meu Amor.
Quem olha a peça publicitária se impressiona com a forte semelhança entre Samantha e a boneca.
Samantha é filha de Roselle Sinésio, funcionária do Hospital Regional Santa Filomena e acadêmica de Fisioterapia da Faculdade Maurício de Nassau.
De Olho no Cariri

Garoto de apenas 13 anos se mata após ser proibido de usar o celular.

Um menino de 13 anos se enforcou depois que os seus pais o proibiram de usar o celular no Reino Unido, de acordo com o site Daily Star. Declan Gatenby foi colocado de castigo por uma semana porque estava indo mal na escola.

No sexto dia, após uma discussão com o pai, que disse que o garoto teria que esperar mais 24 horas, Declan teve um ataque de raiva. Ele correu até seu quarto onde foi encontrado pendurado por um cinto por seu irmão de nove anos de idade.

Jordan contou que o irmão mais velho pensou que seu pai ia segui-lo antes que ele se matasse, o que não aconteceu.

— Eu ouvi a porta da frente abrir e fechar e achei que ele tinha saído de casa — disse o pai de Declan, Wayne Gatenby, de 31 anos.

Crianças com problema mental ou físico são enterradas vivas em tribos indígenas, IMAGENS FORTES (Veja Vídeo)

Um vídeo mostrando crianças indígenas enterradas vivas na Amazônia está causando comoção e revolta nas redes sociais.


As imagens são do documentário intitulado ‘Hakani’, dirigido David Cunningham, filho do fundador de uma organização missionária norte-americana, lançado em 2008
 
Na gravação, um dos irmãos da vítima se revolta e grita: “Eu cuido deles! Eu cuido deles!”, sem sucesso. Ainda utilizado por volta de 20 etnias entre as mais de 200 do Brasil, infanticídio leva à morte não apenas de gêmeos, mas também filhos de mães solteiras, crianças com problema mental ou físico, ou doença não identificada pela tribo. VEJAM O VÍDEO ABAIXO!
 
O tema já gerou projetos de leis e muita polêmica em torno de saúde pública, cultura, religião e legislação. Em 2004, o governo brasileiro promulgou, por meio de decreto presidencial, a Convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que determina que os povos indígenas e tribais “deverão ter o direito de conservar seus costumes e instituições próprias, desde que não sejam incompatíveis com os direitos fundamentais definidos pelo sistema jurídico nacional nem com os direitos humanos internacionalmente reconhecidos”.
 
Entretanto, em novembro do ano passado, o jornalista australiano, Paul Raffaele, que participou de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, denunciou a tolerância ao crime de infanticídio e omissão de socorro a crianças expostas ao ato que ainda ocorre em tribos isoladas no território brasileiro.
 

Fonte: Correio de Deus

PM baleado em Carpina


Um policial militar foi baleado na noite deste domingo (20) no bairro Novo, em Carpina.
De acordo com o informações, Fabiano Gomes estava acompanhado da sua esposa quando foi surpreendido por dois elementos não identificados.
Os elementos que conduziam uma motocicleta tentaram assaltar o PM e logo e seguida dispararam quatro disparos de arma de fogo na qual atingiram pé, nádegas e coxas.
Fabiano ainda reagiu atirando em um dos elementos, onde no momento da ação fugiram tomando destino ignorado. O militar que destacava na Companhia de Cumaru foi socorrido para a Unidade Mista de Carpina e logo em seguida encaminhado para o Hospital do Servidor no Recife, onde passa bem.

Políticos e marqueteiros se esforçam para seduzir 55 milhões

Paulo de Tarso Lyra
Diário de Pernambuco
Um batalhão de 55 milhões de eleitores tira o sono dos candidatos à Presidência da República em 2014 e dos respectivos marqueteiros e estrategistas das campanhas. Esse contingente, maior que as populações da Espanha, do Canadá e da Argentina e quase do tamanho da Itália, corresponde aos 40% de eleitores brasileiros que não estão definidos quanto a um partido político ou um candidato apoiado por grupos específicos. Eles trocam um nome por outro, ou atrasam a definição sobre quem apoiarão, em busca do candidato que atenderá os anseios e as expectativas particulares.
Os políticos estão aprendendo que classificar esse grupo meramente como “indeciso” é um risco. Pelo contrário, essa parcela da população é considerada mais madura do que os eleitores cativos. “Eles são muito mais exigentes, esperam para ouvir as propostas de cada um e analisam com cuidado tudo o que ouvem. É preciso mais sofisticação para convencê-los”, acredita o secretário-geral do PT, deputado federal Paulo Teixeira (SP).

Alguns fatores concretos podem ajudar a sedimentar o apoio do eleitorado, como, por exemplo, a indicação do candidato por um padrinho famoso. Foi o caso de Luiz Inácio Lula da Silva em relação a Dilma Rousseff. A composição dos palanques regionais também pesa (veja página 10), ou até mesmo uma sugestão de última hora feita por um amigo. Em 2010, por exemplo, 8% dos eleitores confirmaram que escolheram o candidato no momento em que estavam na fila de votação.
A flexibilidade é a marca do voto desse eleitorado. Especialistas em eleições acreditam que esse público estava com Lula em 2006, mas o abandonou após o escândalo dos “aloprados” (quando petistas foram presos em setembro daquele ano ao comprar um suposto dossiê contra o tucano José Serra), forçando a realização de um segundo turno. Esses mesmo eleitores voltaram a apoiar Lula, mas o petista teve que enfrentar mais um mês de campanha contra o tucano Geraldo Alckmin. Em 2008, os independentes afastaram-se do técnico Márcio Lacerda (PSB) – que concorria à Prefeitura de Belo Horizonte – e chegaram a flertar com o principal adversário, Leonardo Quintão (PMDB). Não aprovaram as propostas do peemedebista e voltaram para Lacerda.
Os analistas estão convictos de que esses eleitores independentes definirão o rumo da corrida presidencial de 2014. Eles representam cerca de 40% do eleitorado nacional, mais do que tem o PT, que geralmente soma cerca de 30% dos votos das disputas em diversos níveis, e o PSDB – que costuma largar com margem inicial de 25%. Os 5% restantes costumam se dividir entre votos brancos e nulos. 

Programas sociais Embora esses percentuais estejam espalhados por diversos níveis sociais, não é exagero dizer que a votação do PT se concentra nos centros urbanos e nas periferias e se entranhou também nos grotões brasileiros, sobretudo após a multiplicação de programas sociais, como Bolsa-Família, o Minha Casa, Minha Vida, o Luz para Todos e o Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf), destinado a pequenos produtores rurais. Esses grupos tendem a votar no governo caso não haja grandes mudanças de rumo administrativo, em especial nas políticas de assistência. 
O PSDB divide um pouco desse eleitorado com o PT – com uma presença menos forte no interior do país –, mas seus simpatizantes defendem um estado mais liberal, com um perfil de gestão descentralizado e com impostos menores. 
Já o grupo considerado independente passa, quase em sua maioria, pelas pessoas que têm mais informação para escolher os candidatos. Também encontram-se nessa parcela de eleitores, segundo a opinião de especialistas ouvidos pelo Estado de Minas, os mais jovens, ainda não influenciados pela polarização entre tucanos e petistas. Esse público ganhou peso ainda maior após as manifestações de junho e terá atenção especial dos marqueteiros durante a fase de campanha em 2014.
Ao menos na teoria, a ex-senadora Marina Silva sai na frente dos rivais em relação a esses eleitores, pois passou a imagem de ter uma forma diferente de fazer política, apesar de ter se filiado ao PSB após a Justiça Eleitoral negar o registro do Rede, no início do mês. “Mas a petista Dilma Rousseff e o tucano Aécio Neves têm estrutura e capacidade de virar esse jogo, ainda favorável à ex-senadora”, disse o diretor de um instituto de pesquisas que preferiu não se identificar.
"Esses eleitores são muito mais exigentes, esperam para ouvir as propostas de cada um e analisam com cuidado tudo o que ouvem. É preciso mais sofisticação para convencê-los”
Paulo Teixeira, deputado federal e secretário-geral do PT 

Prática de comprar voto ainda faz parte da estratégia de candidatos nas disputas

Correio Braziliense


Uma prática típica dos primeiros anos da República brasileira, a compra de votos, atravessa séculos e continua em vigor até hoje no país, apesar das leis e da maior fiscalização por parte das autoridades e da sociedade civil. De norte a sul do Brasil, votos são comprados com uma extensa lista de benesses, em que o dinheiro vivo e às vezes até cheque são a principal moeda utilizada. São usados também material de construção, cesta básica, gasolina, comida e bebida, passagem de ônibus, pneus, televisão e até mesmo redução de carga horária no serviço público. Levantamento feito pelo Estado de Minas com base nas cassações em segunda instância publicadas pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) de todo o país mostra que de janeiro a outubro foram cassados 112 prefeitos eleitos. Desse total, 46 perderam seus cargos por “captação ilícita de sufrágio”, nome pomposo dado à nefasta compra de voto. 
Minas Gerais é até agora o estado recordista em cassações por denúncias de abuso de pode econômico e político, compra de votos e por enquadramentos na Lei da Ficha Limpa. Já perderam o cargo em Minas 19 prefeitos eleitos no ano passado. Desse total, 16 tiveram como um dos motivos da perda do mandato a oferta de benefícios ao eleitor em troca do voto. Em cinco municípios já foram realizadas novas eleições, outras três estão agendadas para dezembro. Em sete cidades mineiras o segundo colocado já assumiu. Quatro esperam decisão sobre quem vai assumir, ou seja, se haverá nova disputa ou o segundo colocado será empossado. Além disso, existem outros 36 processos que ainda estão pendentes na Corte do TRE ou na Justiça local. Atrás de Minas Gerais está São Paulo, com 16 perdas de mandato, cinco delas por compra de voto e outros crimes.

Para o juiz eleitoral Marlon Reis, coordenador do MCCE e um dos autores do projeto de reforma política de autoria popular que vem sendo defendida pelo movimento e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a compra de votos não é a causa da corrupção no Brasil, ela é apenas uma das faces da mercantilização da política brasileira. “As pessoas votam em troca de alguma coisa: os políticos votam nos parlamentos em troca de emendas ou cargos, as lideranças políticas vendem seu apoio em troca de dinheiro. Isso está na matriz da nossa cultura política”, afirma.


Os políticos cassados por compra de votos ou outros crimes que os afastaram dos mandatos conquistados nas urnas podem ter de pagar os custos da Justiça Eleitoral com as novas eleições realizadas nas respectivas cidades por causa das condenações que sofreram. Na mira da Advocacia Geral da União (AGU) em todo o país, os prefeitos com mandatos cassados vêm sendo cobrados a ressarcir os cofres públicos pelo gasto que, teoricamente, seria desnecessário, caso não tivessem cometido irregularidades que anularam os processos em que foram eleitos.