terça-feira, 22 de outubro de 2013

Eduardo Campos amplia debates nas redes sociais usando uma nova plataforma digital

Inspirado em uma reclamação do filho do governador Eduardo Campos, João Campos, de 19 anos, o Diretório Nacional do PSB aprovou projeto coordenado pelo deputado Márcio França (PSB-SP) com o objetivo de fazer frente à superestrutura montada nos últimos 12 anos pelo governo federal e pelo PT nas redes sociais.

Nos próximos dez dias começa a implantação de uma plataforma digital que vai dar aos cerca de 500 mil filiados à legenda direito de voto em questões relevantes do Congresso Nacional, assembleias e câmaras de vereadores. Se 10% dos filiados cadastrados chamados a se posicionar decidirem um tema, isso implicará em fechamento de questão nas bancadas.

Cada filiado que aderir ao programa terá uma senha com chave de segurança contra fraudes. Antes de votar, por exemplo, em matérias como o Mais Médicos, ele terá acesso a um vídeo com encaminhamento a favor e contra.

"É um aplicativo revolucionário, nenhum partido usa esse tipo de formulação. Foi desenvolvido por uma empresa, a partir de uma cobrança do João. Numa reunião em que discutíamos como aumentar a presença nas redes, ele disse: “Vocês ficam falando que os jovens precisam participar. Mas, olhando para vocês, concluo que para o jovem participar e decidir, é preciso ficar velho", conta Márcio França, que recebeu de Campos a incumbência de coordenar o projeto.

Os socialistas sabem que não tem como fazer frente ao exército de blogs e soldados virtuais do PT. Por isso, a segunda parte do projeto de redes é a integração com os marineiros, que estão muito bem organizados. O plano é qualificar o debate em todas as mídias digitais - Twitter, Facebook e blogs -, com base na discussão de uma proposta de programa conjunto com a Rede.

"Nossa prioridade não é quantidade, é pluralidade e qualidade. Não adianta ter milhões de puxa-sacos se não conseguir conquistar gente de fora", diz o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS).

"Nessa plataforma, os simpatizantes serão chamados a opinar sobre programa da candidatura de Eduardo e Marina, e em temas relevantes em discussão nos Parlamentos. Às baixarias vamos reagir com propostas. Queremos qualificar o debate, jogar para a frente com propostas de país", completou o líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF).

Segundo Márcio França, os técnicos encarregados de montar o projeto do PSB já identificaram que 30% dos comentários e ataques políticos aos adversários são feitos pelas mesmas pessoas.

"São fakes, gente paga para fazer esse serviço. Isso não tem valia. Queremos participação espontânea na rede que estamos montando", disse Márcio França.

Bárbara Paz vira piada na web com ensaio inspirado no Black Bloc


ensaio de Bárbara para uma marca de jóias virou "meme" na Internet (Fotos: Reprodução)

Os melhores memes da Internet nascem quase sempre acidentalmente, uma “tiração de onda” que se transforma em uma reação em cadeia. Foi o que aconteceu com o ensaio fotográfico feito por Bárbara Paz para uma marca de jóias. A série de fotos foi inspirada no movimento Black Bloc, que ganhou notoriedade durante as manifestações ocorridas no País, em junho deste ano. Cômicas, as imagens logo foram transformadas em várias montagens, uma delas inclusive postada pela própria atriz brincou no seu instagram Instagram com a legenda “Amei. Viva a liberdade de expressão!!!”.
Montagens com fotos do ensaio foram hit do último fim de semana

Papa se reúne com 'bispo de luxo' que causou escândalo na Alemanha

O Papa Francisco se encontrou na manhã desta segunda-feira com Franz-Peter Tebartz-van Elst, de Limburgo, que escandalizou a Alemanha ao gastar 31 milhões de euros (cerca de R$ 103 milhões) na reforma da residência episcopal. O Vaticano não deu detalhes sobre a reunião com Elst, que ficou conhecido em seu país como o "bispo de luxo" .
Na semana passada, o chefe da conferência dos bispos alemães, Dom Robert Zollitsch, se encontrou com o Papa para falar sobre o escândalo. Após a reunião, ele disse aos jornalistas que espera que os protestos se acalmem em breve e que seja encontrada uma solução que garanta um "bom futuro para todos".
A extravagante reforma ganhou repercussão na Alemanha, país que foi sede da Reforma Protestante e onde o imposto eclesiástico arrecada bilhões de dólares por ano para a Igreja Católica alemã. O bispo Elst defendeu o alto valor da reforma, alegando que a obra envolveu dez projetos diferentes e que houve custos adicionais devido à regulamentação dos edifícios sob proteção histórica.
Mal-estar eclesiástico
O caso do "bispo de luxo" alemão gerou uma pressão por maior transparência nas contas do alto clero. Inicialmente, oito das 26 dioceses revelaram ter fundos conhecidos como "cadeira do bispo". O montante dessas reservas é conhecido apenas pelo próprio bispo e por alguns poucos assessores. Controladas pela diocese e destinadas a projetos especiais, elas não estão sujeitas a impostos nem constam do balanço anual.
Os gastos desagradaram os católicos alemães e levaram o Vaticano a convocar Elst para se explicar, num momento em que o Papa Francisco exibe hábitos austeros e pede para que os religiosos se voltem mais para os pobres. O Pontífice tenta ainda dar mais transparência ao Banco do Vaticano, instituição que também se viu às voltas com escândalos financeiros.

Repórter e veículo da Record são atacados durante manifestação no Rio

No início da tarde desta segunda (21), uma repórter da Record e o carro da emissora foram atacados durante manifestação no Rio de Janeiro, contra o leilão do pré-sal.

Aline Pacheco cobria o protesto, quando alguém lhe deu um forte empurrão. Segundo assessoria do canal, ela passa bem.

Já o veículo foi atacado por manifestantes do black blocs com pauladas e pedradas. O carro chegou a pegar fogo, mas os Bombeiros conseguiram impedir o incêndio.

Toda a ação foi transmitida ao vivo pela Globo News.

Em tempo

Na última semana, um carro de uma afiliada da Globo sofreu um ataque parecido em São Roque (SP), durante manifestação contra o Instituto Royal.

Eduardo: "Com gestão é possível acelerar obras federais"

Com maior capacidade de gestão é possível acelerar o ritmo de grandes obras federais célebres pelos atrasos em sua execução, como, por exemplo, a Transposição do Rio São Francisco, afirmou o governador Eduardo Campos (PSB) nesta segunda-feira (21).
Pré-candidato à Presidência da República, Eduardo receitou para o Governo Federal o mesmo modelo de gestão implantado na sua administração à frente do Governo de Pernambuco, que consiste, segundo ele, em estabelecimento de metas e acompanhamento semanal do andamento das obras.

“Não é simples fazer, mas dá pra fazer e dá para fazer dentro de um cronograma, se tiver essa capacidade de juntar pessoas com treinamento, com qualificação e usar as ferramentas de gestão com acompanhamento. Se não tiver modelo de governança, com gente capacitada, com capacidade de gestão, que faça os pontos de controle semanalmente e que faça as medidas corretivas a cada um dos atrasos, com certeza vai enfrentar enorme dificuldade”, disse o governador, ao ser questionado sobre a possibilidade de dar novo ritmo às grandes obras federais.

Eduardo recebeu na tarde desta segunda-feira o presidente do PT de Pernambuco, deputado federal Pedro Eugênio. Em reunião realizada ontem, o partido decidiu oficializar a entrega dos cargos na administração socialista e a saída foi informada ao governador, que só irá se manifestar sobre o assunto após a reunião.

Solicitado a avaliar o modelo de concessão de exploração do Campo de Libra, cujo leilão será realizado nesta segunda-feira, Eduardo disse que irá aguardar o resultado do certame para se posicionar.

Valor.

Guilherme Uchoa ironiza oposição na Assembleia e diz que disputa novamente presidência se Eduardo Campos pedir

Por Jamildo Melo, editor do blog

O presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa, do PDT, disse nesta manhã, ao comunicador Aldo Vilela, na rádio JC News, que pode disputar novamente o comando da Assembleia Legislativa, em 2014, se o governador Eduardo Campos pedir ou convocar.

“Se Eduardo me pedir, eu voto até em Romário Dias (que foi indicado conselheiro do TCE pelo socialista e agora deve ir para PTB, na oposição)”, ironizou Uchoa. “Sou um liderado de Eduardo Campos. Na hora em que ele disser que eu não devo, não serei candidato”, afirmou, frisando que teve 48 votos e um voto em branco porque era leal com os companheiros deputados.

Mesmo assim, Uchoa reclamou que sofre com uma oposição oculta, na casa. “Sou católico, mas assombrações aparecem”, brincou. “Preciso ir a um espírita (livrar-de das assombrações que lhe perseguiriam na Assembleia)”, ironizou.

Nesta conta das assombrações é que Guilherme Uchoa coloca o episódio em que seu nome acabou relacionado com um polêmico processo de adoção em Olinda, junto com o nome de sua filha. “Não me afetou em nada. Só vai me ajudar (na eleição) pois sensibilizou a população. Quem sai de casa para ajudar uma criança pobre só pode ser ajudado na eleição. Agora, quantos jornalistas foram conhecer o abrigo? Jogaram pedra em quem não tinha nada com isto”, observou. “Eu só faço o bem. Nunca fui envolvido em processo policial algum até hoje”, disse. O ex-prefeito do Cabo, Lula Cabral, que também participava do debate, afirmou que alguém queria enfraquecer o nome de Uchoa com o episódio.

“Fui acusado de tráfico de influência. Se facilitei alguma coisa, foi a vida de alguém”, disse Uchoa. Mais tarde, voltou com a ironia. “Só luto pelas boas causas. Estou pagando o preço da adoção”, afirmou, quando falou do concurso da casa e da abertura de vagas para contratação de jornalistas, com salários de R$ 11 mil.

Como está com prazo de validade vencida, como político, Uchoa disse que uma ideia interessante “porque sou velho” seria ser ministro em um eventual governo Eduardo Campos na esplanada. Uchoa disse que Eduardo está com o ânimo renovado depois da chegada de Marina. “Os problemas do governo Dilma são os mesmos de 7 anos atrás”, afirmou, em uma avaliação rápida sobre o governo Dilma.

Em outra fina ironia, ele disse que Armando Monteiro Neto não seria oposição a Eduardo Campos em 2014. “Armando não é de oposição. Ele foi eleito senador por nós”, frisou. “O PT é a oposição. Vamos até contar hoje, para ver como ficou”, brincou.

Em dado momento, também revelou que teve uma conversa recente com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, onde deu a real. “Eu disse a Lupi nós estarmos unidos, mas que aqui em Pernambuco o palanque do PDT será de Eduardo Campos. Na minha opinião, o PDT já deveria ter deixado o governo Dilma. Ela não gosta do PDT, já deu provas disto”.

Em uma interpretação pessoal do que pode vir a acontecer com a oposição, em 2014, diante do desafio do cenário nacional, Guilherme Uchoa recomendou que a oposição não fosse tão ousada. “É melhor começar de um jeito e terminar do mesmo jeito. Se daqui a 11 meses, o governador estiver bem cotado, o povo pedindo um nordestino na presidência (como eles podem ficar?”, sugeriu.

Guilherme Uchoa, quando instado a comentar quem seria o nome de Eduardo Campos para o governo em 2014, preferiu não declinar a preferência, alegando que não gostaria de arrumar inimizades. “Se eu pudesse, eu diria que sou eu”, brincou, antes de defender alguém com experiência política.

“Passou esta época. O cenário é diferente (do cenário de Geraldo Júlio no Recife). Eduardo não vai tirar um nome do bolso”, avaliou.

No ar, o deputado estadual afirmou que defende voto aberto para tudo na Assembleia, inclusive eleição da mesa. “Ou é aberto para tudo ou é fechado para tudo”

Guilherme Uchoa também defendeu regras mais rígidas para a aprovação de novos municípios. Ele acredita que, das 31 propostas em avaliação na casa, apenas sete teriam chances de viabilização, em função das condições próprias de manutenção.

No ar, também defendeu que o Senado não crie proibições para a divulgação de pesquisas pouco antes das eleições.

Prefeito de Brejo diz que herdou passivo de R$ 18 milhões

O prefeito de Brejo da Madre de Deus, Roberto Asfora (PSDB), disse ao blog, há pouco, que herdou uma herança maldita da ordem de R$ 18 milhões, dos quais R$ 15 milhões de débitos previdenciários e R$ 3 milhões de restos a pagar. Asfora foi eleito num pleito suplementar no último dia 7 de julho, derrotando Hilário Paulo, do PSDC, por uma frente superior a 2,5 mil votos.

Asfora, que visitou as instalações do blog, revelou que apesar das dificuldades em administrar o dia-a-dia da cidade já conseguiu reabrir o hospital municipal e contratar médicos para atender a população. Com o fundo especial que o município recebeu do Governo do Estado, algo em torno de R$ 800 mil, o atual prefeito afirmou que sua prioridade é investir numa clínica.

“Minha bandeira de campanha foi a saúde, que está sucateada no município”, disse, adiantando que, através do deputado Sérgio Guerra, presidente estadual do PSDB e da Fundação Teotônio Vilela, está conseguindo emendas federais para reforçar os programas de saúde no município

Governo do Uruguai venderá maconha

O governo do Uruguai pretende iniciar a venda de maconha em lojas controladas pelo Estado a partir do segundo semestre de 2014. O preço será fixado em torno de um dólar por grama (R$ 2,17, na cotação da última sexta), segundo Julio Calzada, secretário-geral da Junta Nacional de Drogas.
Calzada, que deu entrevista ao jornal uruguaio “El País”, disse que a quantidade é suficiente para elaborar “um cigarro grosso ou dois ou três mais finos”. O secretário disse ainda que a maconha a ser vendida terá entre 5% e 12% de THC. Cada usuário que se cadastrar poderá comprar até 40 gramas por mês.
O projeto do governo uruguaio que pretende legalizar a venda da droga foi aprovado na Câmara dos Deputados em julho e aguarda votação no Senado. Como a presidência do país acredita em uma nova vitória, já trabalha para colocar o sistema em funcionamento.
O objetivo da proposta é tirar o mercado dos narcotraficantes, como defendeu o presidente José Mujica em seu discurso na Assembleia Geral da ONU. O cultivo para uso próprio também será liberado, caso a lei seja aprovada.
Segundo Calzada, o Estado irá “oferecer um lugar seguro para comprar e um produto bom pelo mesmo preço. O mercado ilegal tem muito risco e má qualidade”.
Estimativas oficiais apontam que 120 mil uruguaios usam a droga ao menos uma vez por ano. O país tem cerca de 3,4 milhões de habitantes.
Folha