quinta-feira, 24 de outubro de 2013

União ainda deve 200 milhões a Pernambuco da duplicação da 232

 União ainda deve a Pernambuco R$ 200 milhões do dinheiro que o Estado investiu na década de 90 para duplicar a rodovia BR-232, no trecho Recife-Caruaru, durante o governo de Jarbas Vasconcelos (PMDB).
Foi o que declarou hoje, no Recife, em coletiva de imprensa, o governador Eduardo Campos.
Segundo ele, embora a rodovia seja federal, por meio de convênio celebrado com o DNIT ela passou a ser administrada pelo Governo do Estado.
Como se encontra muito deteriorada, o governo autorizou um consórcio liderado pela Odebrecht a fazer um estudo mediante o qual ficaria com o controle da rodovia por 25 anos pelo o sistema de “concessão”.
Ontem, todavia, após o projeto ser alvo de vários questionamentos por parte da imprensa, porque seria uma “concessão sem cobrança de pedágio”, o governador mandou arquivá-lo. O pedágio seria pago pelo próprio governo ao custo de R$ 9,5 milhões/mês.
A rodovia será restaurada, disse o governador, mas como uma obra pública comum.

Prefeito de Carpina rompe politicamente com o deputado Antonio Moraes

Blog do Inaldo Sampaio
Um ano após ter chorado no ombro do deputado Antonio Moraes (PSDB), creditando a ele a sua vitória para a prefeitura de Carpina em 2012, o prefeito Carlinhos do Moinho (PSB) rompeu com o parlamentar.
Ele havia dito que apoiaria o tucano para a Assembleia Legislativa. Mas decidiu lançar a candidatura da filha, Cássia do Moinho, que disputou em 2010 por um partido nanico e obteve 28 mil votos. Em 2012, Antonio Moraes foi o responsável pelas “costuras políticas” que deram a vitória ao atual prefeito.
Ele levou para o palanque dele Marta Guerra (PMDB), atual vice-prefeita, e o ex-prefeito Joaquim Lapa (PTB).

Cemitério passa por reforma em Paudalho

O cemitério da cidade do Paudalho está passando por reformas, para dar melhor conforto as pessoas que frequentam o local, em dias de enterros ou em visitação a área.
Esta sendo construído um novo muro lateral, reforma nos sanitários, recuperação da capela, pavimentação de algumas passarelas internas e será restaurado também o espaço onde é realizado os velórios. cemiterio
A secretaria de obras do município é que está a frente da reforma, que deverá terminar no final deste mês.

Forró e frevo no aniversário de emancipação de Condado

Nos dias 10 e 11 de novembro a cidade de Condado estará comemorando seus 51 anos de emancipação política. A festa terá muito forró e frevo, com a participação das bandas Cavaleiros do Forró e Forró da Pegação e do cantor André Rio, que se apresentarão no dia 10, Pátio de Eventos da cidade.
No dia 11, dia do aniversário da cidade, acontecem as tradicionais ações cívicas, em alusão a data

São Paulo: caseiro mata patroa que o chamou de ‘nordestino’

A Polícia Civil de São Paulo informou nesta terça-feira que prendeu um caseiro suspeito de matar uma microempresária na última passada, no município de Peruíbe, distante 141 quilômetros da capital.
O homem de 39 anos e nascido em Pernambuco, contou que cometeu o crime porque a vítima o chamou de “nordestino” usando um tom preconceituoso, o que o deixou ofendido.
O caseiro foi detido no dia seguinte ao crime, no dia 15 de outubro, na cidade do Rio de Janeiro. Ele foi ao outro Estado para se esconder na casa de parentes, mas lá acabou se entregando à polícia.
A investigação, entretanto, apontou que ele e a vítima discutiram por um possível envolvimento do acusado com o tráfico de drogas. Ela suspeitou que ele estaria alugando seu imóvel para criminosos.
Com uma escultura de madeira maciça conhecida como carranca, o caseiro agrediu a microempresária na parte de trás da cabeça, o que causou uma hemorragia. A vítima, de 56 anos, morreu na hora.
Segundo o delegado Aldo Galiano Junior, diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior 6 (Deinter-6), ele amarrou o corpo em sacos plásticos e o envolveu em panos que estavam no varal. Em seguida, de acordo com as apurações da Polícia Civil, o acusado lavou o local do crime com água sanitária, sabão e água.
Corpo encontrado
Vinte minutos após o delito, o caseiro colocou a vítima dentro de um Fiat Doblo verde, da própria patroa, e abandonou o corpo numa área de vegetação próxima à praia do Caramborê. Cortadores de palmito, que trabalham na região da beira da estrada, encontraram o cadáver por volta das 11h do dia 15 e chamaram a Polícia Militar.
Um boletim de ocorrência de desaparecimento da mulher havia sido registrado no dia anterior por seu marido e pelo próprio acusado. Os PMs notaram que as características do corpo eram semelhantes às da microempresária.
“O indiciado foi até a delegacia registrar o caso do sumiço da mulher que havia matado, junto com o marido da vítima, que é um comerciante de 76 anos”, contou Galiano. O marido foi ao local e reconheceu o corpo.
A necropsia realizada pelo Instituto Médico Legal (IML) mostrou que a causa da morte foi hemorragia, decorrente da agressão.
Carro incendiado
Ao mesmo tempo em que uma equipe da 3ª Companhia do 29º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I) encontrava o cadáver, o Corpo de Bombeiros apagava o fogo ateado no carro. O suspeito havia deixado o carro na rua Oito, no bairro de Santa Cruz, em chamas. Dentro dele, peritos do Instituto de Criminalística (IC) encontraram um cobertor azul com manchas de sangue.
Fuga e prisão
Na madrugada de terça para quarta-feira, mais de 24 horas depois do homicídio, o caseiro decidiu se esconder na casa de parentes. Foi até a rodoviária e embarcou para o Rio de Janeiro, com sua mulher e filha.
O homem resolveu de entregar à polícia assim que soube que era apontado como o principal suspeito do crime. Uma equipe da Polícia Civil foi à cidade carioca, prendeu o acusado e o levou a um Centro de Detenção Provisória (CDP) paulista.
O caseiro responderá por homicídio qualificado (pena que vai de 12 a 30 anos), ocultação de cadáver (de um a três anos) e fraude processual – modificação de local de crime (de 6 meses a 4 anos e multa). As investigações prosseguem.
Fonte: Com informações do Terra

Alepe reúne comissões pró-emancipações

O auditório da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) recebeu, ao longo da última terça-feira (22), integrantes de comissões pró-emancipações, grupos que estiveram na capital pernambucana para entregar aos deputados estaduais um abaixo-assinado solicitando o empenho dos parlamentares nos estudos de viabilidade econômica assim que o processo for iniciado com a sanção da nova lei que devolve ao Poder Legislativo Estadual a prerrogativa de avaliar a viabilidade dos distritos se tornarem cidades.

As comissões foram recepcionadas pela Comissão de Negócios Municipais, que tem como vice-presidente o deputado estadual Odacy Amorim (PT), um dos maiores apoiadores do projeto que regulamenta a criação de novos municípios.

“Estamos intermediando o diálogo das comissões com o Poder Legislativo Estadual após a sanção da lei que regulamentou a volta dos estudos para que as Assembleias Legislativas possam criar novos municípios no país”, disse Odacy.

De acordo com o deputado, os parlamentares pernambucanos deverão desenvolver um trabalho que atenda a nova legislação e transformem em cidades os distritos que obedecerem todas as regras da nova lei. Dezessete deputados estiveram no encontro, realizado no auditório principal da Casa Joaquim Nabuco. 

"Estou desde o início do mandato acompanhando essa luta e vamos continuar com ainda mais afinco, agora, dentro do que depender da participação da Alepe nesse processo”, frisou Odacy, que tem visitado distritos no Sertão do Estado para explicar o processo legal para que as comunidades realizem o sonho de se tornarem municípios.

Câmara aprova restrição de placas, bonecos e cartazes em campanhas eleitorais

PT e do PCdoB defendiam permissão a uso de bonecos e placas, enquanto PMDB e outros partidos argumentaram que medida reduz os custos das campanhas

. BRASÍLIA – A Câmara finalizou nesta terça-feira a votação de proposta que altera as regras eleitorais, com medidas que facilitam a vida dos partidos e dos candidatos que já têm mandato e são conhecidos dos eleitores. Chamada pelos parlamentares e minirreforma eleitoral, a proposta terá que ser votada novamente pelo Senado porque foi alterada. Ela permite, por exemplo, o parcelamento de multas eleitorais e reduz o poder de fiscalização da Justiça eleitoral ao dar mais autonomia aos partidos no uso dos recursos do fundo partidário. Entre as mudanças aprovadas está a proibição de propaganda eleitoral — por meio de placas, faixas, cartazes, bandeiras e pinturas de muros — em bens públicos e bens particulares.
Os deputados também proibiram o uso de bonecos nas campanhas, mas permite o uso de bandeiras e mesas com material de campanha em via pública, desde que não atrapalhem o trânsito de pessoas e carros. Ficou mantida a proibição do uso de outdoors.
Nos debates, de um lado, deputados do PT e do PCdoB defendiam os bonecos e placas em bens particulares. Do outro, PMDB e outros partidos argumentaram que se trata de mais uma medida para reduzir os custos das campanhas.
— Nós votamos pela criatividade na forma de nos relacionarmos com nossos eleitores. A favor dos bonecos — disse a deputada Luciana Santos (PCdoB-PE)
— Bonecos em Olinda, ok, mas nas campanhas eleitorais, não! — retrucou o deputado Esperidião Amin (PP-SC).
Para muitos deputados, a restrição de publicidade privilegia os que têm mandato e já são conhecidos, porque quem já tem recall.
— Isso aqui está uma palhaçada. Imagine alguém concorrendo pela primeira vez: não pode ter adesivo no carro, boneco nas ruas, placa na casa do apoiador. Como avisar as pessoas que está concorrendo na eleição? Isso é para beneficiar quem tem mandato, já é conhecido e complicar a vida dos que concorrem pela primeira vez — criticou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).
Na semana passada, embora votando contra a minirreforma eleitoral, o líder do PR, Anthony Garotinho (RJ) aprovou, com o apoio de todos os partidos, exceto o PMDB, emenda que permite o parcelamento, em 60 vezes, da multa eleitoral recebido por cidadãos e candidatos, sendo que cada parcela não poderá ultrapassar 10% dos rendimentos da pessoa.
Também em benefício próprio e de seus partidos, os deputados aprovaram artigo que evita a suspensão de cotas do fundo partidário no segundo semestre do ano eleitoral. E estabeleceram que a Justiça eleitoral fará apenas o “exame formal” dos documentos fiscais e contábeis apresentados pelos partidos políticos, comitê e candidatos, sem exigir que sejam dadas explicações sobre a natureza do gasto.
O texto também diz que fica proibido ridicularizar o adversário nas campanhas. Por uma margem pequena, 186 votos a favor e 162 contra foi aprovada a proibição.
— Eu quero colocar uma foto dos que viajaram para Paris e colocaram guardanapos na cabeça. Vou poder? Quero poder fazer isso — provocou Garotinho, antes da votação, numa referência às famosas fotos do governador Sérgio Cabral e outros.
O projeto trata também da pré-campanha eleitoral, permitindo que pré-candidatos participem de programas e debates no rádio, na TV e na internet, expondo projetos e plataformas, desde que não haja pedido de votos. Deixa claro que este tipo de ação não será considerada propaganda antecipada e o candidato possa ser punido pela Justiça eleitoral.
No último destaque votado hoje, os deputados mantiveram a obrigação de informar, na propaganda eleitoral paga em jornais, o custo do anúncio pelo candidato. O projeto acabava com a obrigação, mas o plenário votou pela manutenção da regra atual prevista na legislação eleitoral.
Um dos pontos mais polêmicos, no entanto, a liberação de doação indireta das concessionárias e permissionárias de serviços públicos, foi retirado do texto na votação do texto base semana passada. Sete partidos, entre eles o PT, votaram contra o texto base da minirreforma, sob o argumento de que as mudanças alteram para pior as regras eleitorais.
As regras estão sendo aprovadas fora do prazo exigido pela lei eleitoral para mudanças nas regras para a eleição de 2014, mas os defensores da votação argumentaram que são apenas normas de procedimento da eleição, para reduzir o custo das campanhas. O maior objetivo dos deputados é aprovar as mudanças para antecipar-se à regulamentação que é feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos seis meses que antecedem a eleição

Petistas querem candidato próprio ao Governo em 2014

Por Marcelo Montanini
Da Folha de Pernambuco
No momento de acentuada divergência no PT, os candidatos à presidência estadual do partido Teresa Leitão, Bruno Ribeiro e Edmilson Menezes foram unânimes, ontem, no debate do Processo de Eleições Diretas (PED) promovido pela Secretaria de Mulheres do PT Pernambuco. Todos defendem a candidatura própria da legenda ao Governo do Estado, ao contrário do que está se configurando. Amistosos entre si, os presidenciáveis criticaram o governador Eduardo Campos (PSB) e provável adversário político da sigla nas eleições em 2014. “Eu defendo a candidatura própria para 2014”, declarou Teresa, acrescentando uma crítica à aliança com o PTB. “A aliança não pode ser decidida assim em uma mesa de restaurante”, reclamou.
O advogado Bruno Ribeiro corroborou com a correligionária e disparou contra Eduardo Campos. “Vamos mostrar à sociedade que o que ele fez (na gestão) foi pelas mãos do PT, e o que ele não fez nós vamos fazer”, criticou o petista afirmando que “Eduardo Campos e Marina Silva estão iludindo a sociedade” com o discurso de novidade. “Eles são veteranos na política se colocam como novos”. Ribeiro recordou que, apesar de criticar o partido, Marina é formada na escola do PT.
Em consenso com os demais presidenciáveis sobre a candidatura própria do partido, a crítica do professor Edmilson Menezes foi mais contundente ao Governo, sem, no entanto, poupar os correligionários. “Já saímos tarde do Governo. Um Governo que prega isenção fiscal e falta dinheiro na saúde e educação, promove desenvolvimento sem distribuição de renda e a rede de educação, como eles pregam, é uma falácia”, alfinetou Menezes, que também não poupou a aliança que a sigla começou a costurar com o senador Armando Monteiro Neto (PTB). “Lula pode morrer de amores por ele, mas eu não estou nem ai. Se for eleito, com ele, não tem acordo”, afirmou.
Como nem tudo são flores, a entrega de cargos voltou à tona. Teresa explicou, novamente, seu posicionamento favorável e criticou o não cumprimento do roteiro que, segundo ela, havia sido estabelecido. Enquanto o Ribeiro fez uma crítica a atual pauta do partido: as brigas internas. “Só temos esta pauta de falarmos mal uns dos outros”, alfinetou.