quinta-feira, 7 de novembro de 2013

TCU recomenda parar sete obras do governo federal

Erros de projeto e superfaturamento estão entre as razões da medida; lista inclui quatro obras que Dilma visitou ao longo do ano

Anne Warth - O Estado de S. Paulo

Brasília - O Tribunal de Contas da União decidiu nesta quarta-feira, 6, recomendar ao Congresso a paralisação de sete obras com indícios de irregularidades graves que receberam recursos federais entre julho de 2012 e junho deste ano, quatro delas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O relatório fez ainda ressalvas a quatro obras que foram visitadas pela presidente Dilma Rousseff e que deveriam ter o repasse de verbas parcialmente bloqueado.
Há menos de um mês, a presidente esteve em Salvador (BA) para participar da cerimônia de assinatura do contrato do metrô da capital baiana. Na sua decisão desta quarta, o TCU recomendou ao Congresso que retenha o repasse de recursos para as obras civis de implantação da linha e para o fornecimento e implantação dos sistemas. Segundo suas investigações, há indícios de superfaturamento e de problemas no projeto executivo.
Na última sexta-feira, também em Salvador, Dilma anunciou uma visita às obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), no interior do Estado. Segundo afirmou a própria presidente em seu discurso, as obras da Fiol estão "a pleno vapor". "O olho do dono engorda o boi, então nós vamos ver o nosso boi nos trilhos".
Pela avaliação do tribunal, no entanto, os canteiros deveriam ser paralisados. O órgão avalia que a ferrovia tem um projeto básico deficiente, que implica soluções de engenharia onerosas. As medidas corretivas não foram integralmente cumpridas pela Valec, estatal responsável pelas obras. O TCU só recomenda a interrupção caso haja potencial risco de prejuízo ao erário.
Superfaturamento. O contato da presidente com obras que, de alguma maneira, apresentam irregularidades não para aí. Também neste ano, em 12 de março, Dilma visitou as obras do Canal do Sertão, no interior de Alagoas.
No exame que fez dessa obra, a fiscalização do TCU constatou indícios de superfaturamento e sobrepreço devido à inconsistências no contrato e a preços excessivos em serviços, insumos e encargos.
Três dias mais tarde, a 15 de março, Dilma visitou as obras do túnel da Ferrovia Norte-Sul em Anápolis (GO), onde o TCU encontrou indícios de superfaturamento e sobrepreço e recomendou suspensão parcial do repasse de recursos.
Outro exemplo foi a visita da presidente a Fortaleza, no Ceará, onde ela inaugurou estações do Metrô em 18 de julho. No caso, o tribunal recomendou a retenção parcial dos repasses por indícios de superfaturamento nas obras.
As avaliações são resultado do Fiscobrás, plano de fiscalização anual do tribunal que verifica a execução de obras financiadas total ou parcialmente por recursos da União. A iniciativa é determinação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Neste ano, o programa fez a fiscalização de um total de 136 obras. Segundo o tribunal, as correções propostas já geraram benefícios de R$ 484 milhões, valor que pode chegar a R$ 1,2 bilhão.
Palavra final. O relatório do tribunal será enviado à Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso para subsidiar a distribuição de recursos em 2014. Cabe ao Congresso a palavra final sobre o destino das obras.
O Tribunal de Contas recomendou ainda a paralisação de outras obras que fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como a Ferrovia Norte-Sul, no trecho em Tocantins e a implantação e pavimentação da BR-488 no Rio Grande do Sul.
Também se inclui na lista a construção de ponte sobre o Rio Araguaia na BR-153, em Tocantins. Outras recomendações incluídas nos projetos do PAC dizem respeito à retenção parcial do repasse de recursos para a construção da refinaria Abreu e Lima em Recife (PE) e as obras de infraestrutura hídrica e da adutora Pirapama (PE).
No parecer do ano passado, que o tribunal discutiu no final de maio, o tribunal fez um total de 41 recomendações de mudanças a ministérios e órgãos da Presidência. Entre elas estava "a correta identificação" da execução orçamentária do plano Brasil Sem Miséria. 

Estudante de Direito é preso com 18 kg de droga quando viajava do Sudeste para a PB

Universitário e material apreendido na ação
O universitário estudante de direito, Tiago de Oliveira Melo, 32 anos, foi preso em flagrante por tráfico de drogas no município de Viana, localizado na Grande Vitória, no Espírito Santo. A prisão ocorreu quando o rapaz estava em um ônibus de viagem que havia saído do Rio de Janeiro com destino a Paraíba, onde morava.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os cães farejadores auxiliaram na identificação, durante uma revista ao veículo. Na ação, foram apreendidos mais de 18 kg de maconha.
Ainda segundo os policiais, o suspeito teria alegado que era viciado há 18 anos e estava transportando a droga para pagar uma dívida de R$ 5 mil na Paraíba.
Universitário e material apreendido na ação
O suspeito e o material apreendido foram encaminhados para o Departamento de Polícia Jurídica (DPJ) de Cariacica (ES), onde foi ouvido e autuado por tráfico de drogas.

Portal Correio

Idosa que diz ter matado assaltante morre em incêndio em Caxias do Sul

Incêndio atingiu apartamento de idosa na madrugada (Foto: Reprodução/RBS TV)

A idosa Odete Hoffman, de 88 anos, morreu em um incêndio em seu apartamento na madrugada desta quinta-feira (7), em Caxias do Sul. Conhecida nacionalmente em 2012 por afirmar que havia matado a tiros um assaltante que invadiu sua casa, ela não resistiu às chamas, conforme informa a Brigada Militar do município.
Odete estava sozinha em casa. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 2h para combater o fogo no apartamento do terceiro andar, o último do prédio da Rua Sinimbu, no Centro de Caxias do Sul.
O edifício teve de ser evacuado. Segundo a Brigada Militar, cinco viaturas dos bombeiros foram deslocadas para a ocorrência, mas a idosa não conseguiu se salvar.
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A Brigada Militar isolou o prédio para o trabalho de uma equipe de perícia da Polícia Civil pela manhã. As causas do incêndio ainda não foram esclarecidas. Familiares relataram à polícia que acreditam que uma vela acesa provocou o fogo.

Exames suíços indicam que Arafat foi envenenado

Cientistas suíços que analisaram mostras colhidas do corpo do líder palestino Yasser Arafat encontraram níveis surpreendentemente altos da substância radioativa polônio-210, em taxas pelo menos 18 vezes superior ao normal. Para os cientistas, é possível afirmar com 83% de certeza que Arafat foi envenenado, o que indica que o polônio pode ter sido a causa de sua morte, relata a TV al-Jazeera, que teve acesso ao relatório.
O informe de 108 páginas feito pelo Centro de Medicina Legal da Universidade de Lausanne, encontrou níveis altos da substância nos quadris, pélvis e no solo onde o corpo está depositado. Há muito especulava-se sobre a cauda da morte do líder palestino, mas este exame revela níveis radioativos muito além dos habituais. O tema volta agora ao debate, quando israelenses e palestinos retomam as negociações de paz.
Em novembro, técnico suíços, franceses e russos coletaram as amostras no Mausoléu onde Arafat foi sepultado em Ramallah, na Cisjordânia.
"Em 12 de outubro de 2004, o presidente Yasser Arafat desenvolveu sintomas agudos gastrointestinais que resultaram em sua morte um mês depois", diz um trecho do relatório. "A hipótese do envenenamento com polônio-210 foi a causa dos sintomas surgiu oito anos após a sua morte, quando novas investigações toxicológicas e radiológicas foram realizadas, demonstrando níveis inesperadamente altos de polônio-210 e chumbo-210 em muitas das amostras." E conclui o estudo: "Levando em conta as limitações citadas, o lapso de tempo e a qualidade das amostras, os resultados moderadamente apoiam a ideia de que a morte foi causada por envenenamento por polônio-210."
- Yasser Arafat morreu de envenenamento por polônio - disse o cientista forense britânico Dave Barclay ao ver os resultados apresentados pela al-Jazeera. - Descobrimos a causa da morte. O que não sabemos são os responsáveis por ela.
De acordo com Barclay, os níveis de polônio encontrados na costela eram de 900 milibecquerels, "18 a 36 vezes a média, dependendo da literatura (médica)."
A viúva do líder palestino, Suha, sempre desconfiou que o marido havia sido envenenado. Na terça-feira, ela recebeu uma cópia do estudo em sua casa, em Paris.
- É como se acabassem de me dizer que ele morreu - disse à al-Jazeera.

Bezerra sai em defesa de Dilma na polêmica do Canal do Sertão

Ex-ministro descarta retaliação federal a Pernambuco e faz acusações ao tio e adversário Osvaldo Coelho

Bezerra Coelho promete coletiva nesta quinta para aprofundar o debate

JC Imagem

Confrontado pela surpresa, decepção e acusações de deputados estaduais de oposição contra o governo federal, o ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (PSB) saiu em defesa da presidente Dilma Rousseff (PT), negando haver retaliação a Pernambuco, devido à saída do PSB e do governador Eduardo Campos da aliança governista, no novo traçado do projeto de irrigação do Canal do Sertão. A mudança reduziria o número de municípios a ser atendidos na região do Araripe.


Bezerra descartou revide da União – logo após desembarcar de São Paulo, nesta quarta-feira (6), às 22 horas – e atribuiu ao ex-deputado federal, seu tio e adversário político em Petrolina, Osvaldo Coelho (DEM), a propagação da versão de diminuição da área do canal com prejuízo ao Sertão do Araripe.
“É coisa do Osvaldo Coelho. Ele não acredita em PPP (Parceria Público Privada) e sua última bossa é dizer que o projeto foi reduzido”, afirmou.
Potencial candidato ao governo do Estado e colocado como coordenador da provável candidatura de Eduardo a presidente em 2014, o ex-ministro – que promete uma coletiva à imprensa, nesta quinta (7), para esclarecer os questionamentos – ressaltou que o projeto, lançado em outubro por edital da Codevasf (Companhia do Vale do São Francisco), é de 2005, não foi alterado e será lançado pela presidente Dilma no próximo dia 21, quando virá ao Sertão do Pajeú inaugurar a Adutora do Oeste. “Está confirmada a vinda. O que temos é pressionar para que ela lance o edital da obra”, assinalou.
O ex-ministro revelou que vai complementar nesta quinta a nota expedida, na noite desta quarta, pelo Ministério da Integração Nacional, que desmentiu as insinuações e suspeitas de retaliação a Pernambuco e de redução da área a ser irrigada no Araripe.
“Osvaldo (Coelho) tem falado em amputação da esperança, fez reunião no Araripe e referiu-se ao primeiro estudo de viabilidade feito e que estimava em 106 mil m³. Era um estudo. Em 2005, o governo definiu 71 mil m³ para Pernambuco. Ele tá fazendo um carnaval”, criticou.
Na nota, o ministério disse que na recente gestão do PSB à frente da pasta, o projeto, em seu novo escopo, foi novamente validado e consensuado. Afirma, ainda que o canal “foi inclusive contemplado no Eixo I do Programa Mais Irrigação, em 2012, para execução por PPP”

Igreja não deve aceitar divórcio, diz arcebispo

Se dependesse do presidente do Pontifício Conselho para a Família, o arcebispo italiano Vincenzo Paglia, a Igreja não mudaria a pastoral com relação aos divorciados e recasados, que são proibidos de participar dos sacramentos da penitência e da eucaristia. O arcebispo Vincenzo deixou clara a posição, ao falar sobre a questão nesta quarta-feira, 6, na Catedral da Sé e em uma palestra para agentes de pastoral familiar, na véspera, em São Paulo.

“Essa é a minha opinião, mas a decisão será do Sínodo dos Bispos que se reunirá em Roma, em outubro de 2014, para refletir sobre os desafios pastorais sobre a família, no contexto da evangelização”, disse, ao lado do cardeal d. Odilo Scherer. “Acho mais importante a Igreja preocupar-se com os idosos e com as crianças do que com o acesso dos recasados à Eucaristia, uma questão que volta sempre, quando se fala dos casais de segunda união.”

Nesta terça-feira, 5, o arcebispo preferiu falar sobre a acolhida aos divorciados e ao papel que podem desempenhar - por exemplo, a coordenação de cursos de noivos, “para mostrar aos que se casam o que devem fazer para não cometer os mesmos erros”. Um texto preparatório para o Sínodo, distribuído nesta terça-feira pelo Vaticano, pede às dioceses e paróquias do mundo que respondam a um questionário de 38 itens sobre a situação da família nos países.

A Igreja quer saber como os fiéis reagem às posições oficiais em relação ao divórcio, educação dos filhos, casamento de homossexuais e adoção de crianças por casais do mesmo sexo. “Ao longo dos séculos, vem mudando a maneira de viver a família, embora os princípios da instituição sejam os mesmos”, advertiu.

Número de cargos políticos supera o de efetivos sob a gestão Renan no Senado

BRASÍLIA - Sob o comando de Renan Calheiros, o Senado passou a ter neste ano mais funcionários admitidos por apadrinhamento do que por mérito. Hoje, nove meses após a posse do peemedebista alagoano, a Casa tem 3.241 funcionários comissionados, nomeados por meio de indicação. Já a folha de servidores efetivos míngua aceleradamente e conta, agora, com 2.991 pessoas.
Renan assumiu a presidência da Casa em fevereiro deste ano - André Borges/Estadão - 13.08.2013
André Borges/Estadão - 13.08.2013
Renan assumiu a presidência da Casa em fevereiro deste ano
O Ministério Público Federal em Brasília abriu inquérito civil no mês passado para investigar o loteamento partidário nas nomeações de comissionados no Senado. A investigação parte da suspeita de possível abuso na contratação de um "número exacerbado" de indicados, em "prejuízo aos cofres públicos".
Na avaliação preliminar de um procurador da República que analisa o caso, os números de 2013 configuram "claramente" o descumprimento de uma orientação do Ministério Público para que menos da metade dos cargos seja ocupado por pessoas de livre nomeação.
O inquérito vai apurar também eventual descumprimento dos direitos dos servidores efetivos e dos aprovados no concurso mais recente da Casa.
Promessas. Renan assumiu em fevereiro a presidência do Senado, anunciando corte de custos e na folha de pessoal. Entre as medidas, suspendeu por 180 dias, vencidos em outubro, a nomeação dos selecionados por meio de concurso.
De lá para cá, apenas três servidores efetivos foram contratados, segundo o Portal da Transparência do Senado. Mas a porta de entrada para apadrinhados continuou aberta. No mesmo período, houve 542 admissões, bem mais que o suficiente para repor aposentadorias, afastamentos e exonerações nessa categoria da folha de pagamento.
A folha do Senado consome perto de R$ 3 bilhões anuais. A quantidade de apadrinhados cresceu 55% desde 2003 e nada menos que 775% a partir de 2000, quando havia apenas 370 funcionários nessa condição. As despesas não incluem os salários de mais de 2 mil trabalhadores terceirizados de empresas que têm contratos com a Casa.
Em 14 de outubro, o Ministério Público Federal enviou ofício ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a quem legalmente cabe cobrar de Renan os dados sobre as nomeações nos últimos dois anos, embora o inquérito corra na primeira instância. Os procuradores querem analisar dados pessoais dos comissionados, se eles têm filiação partidária, qual autoridade os nomeou ou quem solicitou sua nomeação. Também pretendem averiguar se, na prática, esses funcionários ocupam postos de direção, chefia e assessoramento, uma exigência prevista em lei para ocupar tais postos.
Outra preocupação é passar uma lupa na reforma administrativa anunciada por Renan, verificando se as medidas estão resultando numa redução de gastos. A promessa do peemedebista é economizar cerca de R$ 300 milhões até o ano que vem.
Entre as medidas lançadas pelo presidente, com o mote "fazer mais com menos", está a limitação de 55 comissionados por gabinete. A maioria dos senadores, porém, já empregava menos gente que isso à época da determinação e não teve de fazer ajustes. Renan também cortou 25% das funções de assessoramento e direção e extinguiu o serviço ambulatorial e médico para senadores e funcionários.
'Necessidade'. O Senado informou, em nota, que os cargos comissionados atendem "conveniência e necessidade" da administração e destinam-se a atividades de assessoramento técnico e de secretariado, sendo preenchidos segundo critérios de "estrita confiança".
"Os indicados pelos gabinetes parlamentares são nomeados pelo diretor-geral, cumpridas as condições legais, não havendo controle a respeito da filiação partidária", diz a nota. A Casa diz ainda não ter sido notificada pelo Ministério Público.
O Senado não se pronunciou sobre a decisão dos procuradores de acompanhar a reforma administrativa da Casa para saber se há, de fato, redução dos gastos e a melhora na eficiência. Segundo o Senado, o total de cargos efetivos é de 4.103, mas boa parte está vaga e depende de autorização legal e previsão no orçamento para o seu preenchimento. Para 2013, segundo o órgão, está autorizada a ocupação de 294 cargos. / COLABOROU DÉBORA ÁLVARES

Prefeito renuncia por não conseguir 'combater corrupção'

JULIO CESAR LIMA, ESPECIAL PARA AE - Agência Estado
O prefeito de São Jorge D'' Oeste (457 quilômetros de Curitiba), Lorimar Luiz Gaio (PV), renunciou nesta quarta-feira, 06, após 308 dias de mandato. Ele entregou à Câmara de Vereadores uma carta de renúncia em que dizia ser "incapaz" de combater a corrupção na cidade. "Tenho trabalhado dia e noite neste curto espaço que ocupei em tão nobre função, pois sempre desejei um município livre da corrupção e injustiças, mas me sinto incapaz de exercer tal função", disse o ex-prefeito, que controlava um município com orçamento previsto de R$ 31 milhões neste ano.
A saída inesperada de Gaio, porém, pode estar relacionada a ameaças de mortes recebidas pelo filho Daniel Gaio, 19, neste ano; quando chegou a registrar, em abril, um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Chopinzinho. Naquele período, ele pediu à Secretaria de Segurança a entrada no programa Paraná Provita, para dar mais segurança à família, pois acreditava que as ameaças de morte poderiam estar relacionadas às questões políticas.
O vice-prefeito, Gilmar Paixão (PT), que deverá assumir o cargo, ainda não se pronunciou e a data de sua posse continua indefinida, o que deve acontecer somente após uma reunião com os vereadores locais.
Em sua carta de renúncia, Gaio não cita quais os casos de corrupção acontecem em São Jorge d''Oeste. E desde a entrega do documento, está incomunicável.