terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Agora - Jose Genoíno acaba de renunciar mandato de federal

Preso desde o último dia 15 de novembro, o deputado licenciado José Genoino (PT-SP) decidiu nesta terça-feira (3) renunciar ao mandato. A informação foi confirmada pelo deputado Márcio Bittar (PSDB-AC).

A Mesa Diretora da Câmara Federal se reuniu hoje para decidir se abria ou não o processo de cassação. Aos 67 anos, o deputado licenciado passou por uma cirurgia cardíaca em julho deste ano, mas parecer de uma junta médica da Câmara dos Deputados, divulgado na semana passada, negou seu pedido de que fosse imediatamente aposentado por invalidez.

Mesmo licenciado, Genoino recebe o salário integral de R$ 26,7 mil. Caso seja cassado, passará a receber aposentadoria proporcional aos anos de mandato, de cerca de R$ 20 mil.

Condenado a 6 anos e 11 meses no mensalão, Genoino realizou no meio do ano uma cirurgia de correção da aorta, a principal artéria do corpo humano. Em setembro, ele pediu à Câmara Federal a aposentadoria por invalidez, mas a junta médica disse que era necessária nova bateria de exames em janeiro. Após ser preso, entretanto, Genoino entrou com pedido de aposentadoria imediata como forma de evitar a cassação.

Segundo disseram cardiologistas da Casa, a cardiopatia de Genoino apresentou melhora, mas seu quadro piorou em relação à pressão arterial e à coagulação sanguínea, associada pela equipe a um quadro de estresse.

Além de seu pedido à Câmara, Genoino tenta obter autorização da Justiça para cumprir sua pena em casa. Laudo elaborado por médicos da UnB (Universidade de Brasília) também apontou que sua cardiopatia 'não se caracteriza como grave' e que não é 'imprescindível' que ele fique em casa.

Folha de S.Paulo.

Informações dão conta da renúncia nesse instante.

Pedro Eugênio acusa a Amupe de politizar o debate

"Puxados" pela associação municipalista, maioria dos prefeitos saiu com críticas ao Planalto

Material confeccionado pela Amupe, e com críticas ao governo federal, foi distribuído no evento / Clemilson Campos/JC Imagem

Material confeccionado pela Amupe, e com críticas ao governo federal, foi distribuído no evento

Clemilson Campos/JC Imagem

Em meio à polarização entre representantes da gestão Dilma Rousseff e do governador-presidenciável Eduardo Campos, que marcou a reunião com prefeitos e representantes de 18 ministérios em Gravatá, o deputado federal Pedro Eugênio (PT) acusou a Amupe, dirigida pelo prefeito José Patriota (PSB), de assumir “posição política” no debate em torno da Federação.
“Eu acho que a Amupe vem tendo de uns tempos para cá atitudes que, ao invés de passarem por um debate tranquilo sobre a questão da Federação, tomam muitas vezes uma posição política”, avaliou, em entrevistas na chegada ao evento. A declaração foi dada pelo parlamentar ao ser questionado sobre um panfleto distribuído no encontro pela associação municipalista, que afirmava: “Sem recursos, os municípios irão parar”. Pedro Eugênio embasou sua crítica usando como exemplo a seca. Para ele, a Amupe “durante muito tempo falava como se não existisse” atenção e investimento do governo federal no enfrentamento à estiagem.
O material publicitário convocava prefeitos para uma reunião que discutirá a participação das cidades na Federação, no próximo dia 10, no Senado. Os mesmos dizeres do papel foram estampados em uma faixa colocada na entrada do auditório onde ocorreu o encontro.
José Patriota rebateu a provocação, acusando o petista de só olhar um lado da situação, no caso, o do governo Dilma. “Isso (a declaração), me desculpe, é um equívoco. É miopia dele. A Amupe não faz distinção partidária. Quando a ação é positiva reconhecemos, como foi o caso do programa Mais Médicos, mas não posso dizer que está tudo bem. Isso não pode ser partidarismo. Agora, ele só vê um lado. Ele quer partidarizar e antecipar a campanha”.
O mal-estar entre eles voltou a ser revelado ao longo dos discursos. Escalado para falar após Patriota, Pedro Eugênio rebateu diretamente, em diversos momentos, as críticas feitas pelo socialista.
PREFEITOS
A maioria dos prefeitos – “puxados” pelo presidente da Amupe, José Patriota – deixou o auditório do Hotel Canarius com o sentimento de frustração. Tendo como referência a estratégia adotada pelo governador Eduardo Campos em fevereiro em atender o principal pleito dos prefeitos, justamente o repasse de verbas sem burocracia, a expectativa por um mimo em moldes semelhantes cresceu entre os presentes. Ao final da manhã, após o discurso da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti (leia na página 4), a sensação foi de “mais do mesmo”.
“Ela (Ideli) não contestou o que dissemos, não rebateu. É real que estamos com dificuldades e tudo que foi dito nós já sabemos”, desabafou Patriota.
De acordo com a organização, 136 dos prefeitos compareceram ao evento. Ao todo, foram repassados 25 caminhões-pipa e 770 máquinas como retroescavadeiras e motoniveladoras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a 130 municípios de Pernambuco. Segundo Idelli, um investimento da ordem de R$ 200 milhões.
Para o prefeito de Taquaritinga do Norte, José Evilásio (PSB), o que foi repassado “é muito pouco”. “Os prefeitos estão no limite. As colocações de Patriota foram muito felizes”, reforçou. Do mesmo partido, o prefeito de Pesqueira, Evandro Chacon, confessou que esperava uma oportunidade para maior discussão. “Esperava uma sensibilidade maior do governo federal. O que ouvi já sabia, o que houve foi apenas uma repetição, como se nós fóssemos meninos para ouvir de novo”, desabafou.

Aliados de Eduardo "queimam" Dilma em evento do governo federal

Em encontro com prefeitos de Pernambuco, socialistas aliados do governador partiram para o ataque e acabaram por atrair os holofotes

 / Clemilson Campos/JC Imagem

Clemilson Campos/JC Imagem

GRAVATÁ – A expectativa em torno do 31º Encontro com Prefeitos e Prefeitas, em Pernambuco, ontem, promovido pelo Governo Federal, era de anúncios mais robustos. Na hora, porém, em que os convidados subiram no palco, os discursos já estavam na ponta da língua. Um clima beligerante tomou conta e, através de falas duras e inflamadas, formaram-se dois blocos de força de poder, um reflexo da corrida eleitoral que se avizinha, na qual o projeto presidencial do governador Eduardo Campos (PSB) está em rota de colisão com a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Num evento planejado para que o Planalto fosse protagonista, socialistas aliados do governador partiram para o ataque e acabaram por atrair os holofotes.
No fogo cruzado entre o bloco do PSB do governador Eduardo Campos e aliados do PT da presidente Dilma Rousseff, no encontro com prefeitos no Hotel Canarius, em Gravatá, quem disparou o primeiro petardo foi o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), o prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB). Em seu discurso, o socialista criticou duramente o governo federal, expondo o velho rosário de queixas por menos burocracia, mais recursos para enfrentamento à seca, mais contrapartidas para manutenção dos programas federais nos municípios etc, etc.
Enquanto ouvia os reclames de Patriota, a todo tempo fortemente aplaudido pelos prefeitos presentes, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, segurava um folheto, distribuído pela Amupe na porta do evento, que aludia para uma mobilização no dia 10 de dezembro em Brasília, num ataque claro à União. O prefeito – cassado em primeira instância – chamou de “tímidas” as iniciativas do Governo Federal para enfrentar a seca e, mais uma vez, reclamou que os municípios estão sofrendo para fechar as contas com a queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), em decorrência da política de desoneração fiscal. Por outro lado, não se fez de rogado na hora de enaltecer o Governo estadual, do aliado Eduardo Campos. Primeiro, falou da implantação do Fundo Estado de Desenvolvimento Municipal (FEM), que “salvou o ano”, segundo ele, e a redistribuição do ICMS para os pequenos municípios.
As palavras de Patriota serviram para abrir o caminho para o discurso do secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, que foi ao evento representando o governador. Em total sintonia, o emissário do Palácio se somou às vozes insatisfeitas dos prefeitos, arregimentados por Patriota. “Essa concentração de recursos (pela União) dá à União uma justa responsabilidade, o desafio de concorrer para que as políticas satisfaçam à população. Evidente que os municípios não querem fugir da sua responsabilidade”, disparou. “Deixa Estados e municípios de pires na mão, submetidos a uma lógica de concentração de recursos na mão da União”, continuou em referência ao que chamou de “crise do modelo federativo”, bandeira que o presidenciável pernambucano tem levantado.
Assumindo mais uma frente da classe municipalista, Tadeu, sem subterfúgios, rebateu as palavras do deputado federal Pedro Eugênio (PT), de que exigências são necessárias. “Nós não queremos afastar a burocracia, deputado Pedro Eugênio, pois ela traz o controle. Uma democracia sem controle padece de graves defeitos. Mas nem toda burocracia é inteligente e dialoga com a sociedade e um Estado moderno”, revidou.
Ironicamente sediado no mesmo hotel em que o governador socialista reuniu os prefeitos em fevereiro deste ano para anunciar o FEM, algo que soou para os gestores como um mimo redentor, o secretário da Casa Civil terminou seu discurso num claro recado ao Governo Federal e à presidenta Dilma. “Temos uma expectativa muito forte de que ao final desse encontro os prefeitos de Pernambuco saiam tão satisfeitos como vimos os prefeitos saírem satisfeitos do encontro que fizemos em fevereiro”, concluiu, sob forte aplauso. 

Presa caftina política que pode abalar a República

Edição/247 Fotos: Folhapress | Reprodução:


DO PORTAL BR247
Conhecida em Brasília como Jeany Mary Corner (Joana Maria Esquina, em tradução livre) e apontada como agenciadora de mulheres para políticos em todo o país, Jeany Gomes da Silva foi presa na madrugada desta segunda-feira 2 pela polícia civil, em Brasília. Junto a outras oito pessoas, ela caiu nas investigações da Operação Red Ligh (luz vermelha), de combate à corrupção de luxo na capital federal.

PMDB exige do PT uso da imagem de Dilma e Lula onde partidos vão se enfrentar

 A cúpula do PMDB exige do PT o direito do uso de imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff no horário eleitoral gratuito durante as campanhas estaduais de 2014 nos até agora onze Estados onde candidatos dos dois partidos se enfrentarão nas urnas. O tema foi abordado durante encontro dos comandos dos dois partidos realizado no último final de semana em Brasília Segundo o presidente do PMDB, Valdy Raupp, a ideia é que, nos Estados onde não houver união dos dois partidos em uma coalizão formal, os peemedebistas possam recorrer à vídeos com Lula e Dilma realizados durante eventos como inaugurações e encontros na região.
Sobre a reação dos petistas no encontro ao pedido colocado pelos peemedebistas, Raupp disse que Dilma não deu sinais de contrariedade. "A própria presidente Dilma colocou que seria difícil proibir o uso da imagem dela", afirmou o senador. Petistas disseram se tratar apenas de um início de negociação sobre esse assunto.

Na Granja do Torto: sentimento de mudança preocupa

 A ordem que Lula e Dilma Rousseff estipularam para o chamamento dos partidos aliados às conversas sobre palanques estaduais obedece ao critério de tamanho das bancadas. O PMDB tem 75 deputados. O PP, 44. O próximo será o PR, que tem 32. É isso que define o tempo de tevê. Hoje, avaliam os petistas, por mais que Dilma esteja bem nas pesquisas e tenha condições reais de reeleição, o sentimento de mudança latente preocupa o partido. Portanto, quanto mais tempo de tevê ela obtiver para mostrar o governo e evitar que Aécio Neves e Eduardo Campos apareçam, melhor.
Afinal, por quê motivos eles iriam se reunir com o PP no sábado à tarde na Granja do Torto e passar a manhã com o PMDB se estivesse tudo às mil maravilhas? A preocupação é fato. E quanto antes tudo for resolvido, melhor.
O problema é que o PT não tem conseguido nas conversas passar aquela sensação de que está tudo bem. As legendas que já conversaram sentiram que o papo presidencial é do tipo, dá cá. Sem o toma lá. No caso do PMDB, por exemplo, a impressão de muitos é a de que o amor de Lula e Dilma para com o partido já foi maior. Até março, leitor, sustos virão. (Denise Rothenburg - Correio Braziliense)

Governador Déda morreu pobre, o que é uma grande lição

JOSIAS DE SOUZA
 O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) disse no velório do governador de Sergipe: “Marcelo Déda nos encantou exatamente por ir além da política, pela capacidade de viver com intensidade a vida. E tem muita paixão por tudo que ele fez e uma coisa fundamental: ele morre pobre, o que é uma grande lição de um novo modo de fazer política.”
Na eleição de 2010, a última que disputou, o petista Déda declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 557,7 mil —atualizado monetariamente, soma hoje algo como R$ 680 mil. Ao render justas homenagens ao amigo morto, Gilbertinho deixou mal, sem perceber, os correligionários muito vivos. Os ex-ministros José Dirceu e Antonio Palocci, por exemplo, fizeram voto de riqueza após deixar o governo.

Veja o carro de Paul Walker em Velozes e Furiosos 6

No último filme da série, Velozes e Furiosos 6, ator dirigiu um Escort RS 2000 de 1974

Escort RS 2000 tem motor 2.0 de 100 cv de potência
Apaixonado pelo mundo automotivo e velocidade, o ator Paul Walker, astro da série "Velozes e Furiosos", morreu no último sábado em um acidente nos Estados Unidos. Paul era dono de vários modelos da década de sessenta, entre eles, Malibu, Chevelle e Impala, além do Porsche GT.
A vida imitou à arte. Walker era um dos protagonistas da série, o ex-policial Brian O’Conner, junto com os atores Vin Diesel e Michelle Rodriguez. Em "Velozes e Furiosos 6", lançado em maio de 2013, o grupo pode ter a ficha limpa se ajudasse a acabar com uma outra organização criminosa. No filme, Brian dirige um Ford Escort RS 2000 ano 1974.



Paul Walker era o ex-policial Brian O'Conner, um dos protagonistas da série (Universal Pictures/Divulgacao)
Paul Walker era o ex-policial Brian O'Conner, um dos protagonistas da série
O carro possui motor Pinto 2.0 L e foi uma tentativa da Ford de desbancar vendas do Camaro na Europa. Originalmente, os modelos 74 possuíam 100 cavalos de potência e 15,9 kgfm de torque máximo.


O acidente que matou o artista aconteceu em Los Angeles. Walker estava no banco do passageiro de um Porsche GT, que perdeu o controle de direção e bateu numa árvore. Ele e um amigo morreram na hora.