quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Foto no WhatsApp de médico em churrasco durante plantão gera demissão em Patos


Foto: médico plantonista durante churrasco supostamente no horário do plantão Créditos:Reprodução/Patosonline
O médico Wostenildo Crispim foi demitido do Hospital Regional de Patos, cidade do Sertão a 320 quilômetros de João Pessoa, após foto ter circulado no serviço de troca de mensagem por telefone, WhatsApp, em que estaria participando de um churrasco no momento em que deveria estar dando plantão da unidade médica.
A informação sobre a demissão do médico foi dada pela diretora do Hospital, Sílvia Ximenes, na tarde desta quarta-feira (18). Ela informou que o médico foi demitido porque abandonou o plantão. Ele estava na equipe de urgência e emergência do domingo (15) e teria ido à unidade medica, assumido o plantão, saído por um determinado tempo e depois voltado ao trabalho, segundo Silvia.
“Consideramos o caso como abandono do plantão e estamos seguindo a resolução do Conselho Regional de Medicina de nº 1451/95 que expressa no seu artigo segundo a impossibilidade do profissional ficar de sobreaviso em unidades de atendimento em urgências e emergências traumáticas, como é o nosso hospital”, explicou.
Silvia disse, ainda, que na especialidade dele, cirurgia geral, não há a possibilidade de plantões de sobreaviso.
O Hospital Regional Janduhy Carneiro, em Patos, atende mensalmente 6 mil e 500 pessoas no setor de urgência e emergência, segundo Silvia, e são realizadas uma média de 50 cirurgias. O HRP atende a 24 municípios da região de Patos e ainda a cidades do Rio Grande do Norte e Pernambuco.
Ela informou que na unidade médica ficam três médicos na especialidade de cirurgia geral em plantões de 24 horas.
O Portal Correio entrou em contato com médico Wostenildo Crispim através de sua página pessoal no Facebook e ele informou que daria um depoimento por escrito sobre o caso e enviaria por email após as 18h desta quarta-feira (15).
Portal Correio

Em uma espécie de mensalinho, SDS diz que vereadores presos em Caruaru extorquiam prefeito José Queiroz

Por Marcela Balbino, repórter do Blog
O secretário Estadual de Defesa Social, Wilson Damázio, apontou o prefeito de Caruaru, José Queiroz, como vítima dos dez vereadores presos no município, na Operação Ponto Final, organizada pela Polícia Civil. O argumento é que os representantes do legislativo municipal estavam exigindo vantagens ao prefeito para a aprovação de projetos. O balanço com o resultado da operação será apresentado nesta quinta (19), na sede da Polícia Civil, em Recife.
“Esta foi uma operação muito importante que prendeu dez vereadores, porque estavam praticando crime de concussão contra a prefeitura e contra o prefeito. Eles estavam exigindo vantagens, mas não posso entrar em detalhes", afirmou Damázio, em entrevista ao Blog do Vanguarda, de Caruaru.
Segundo Damázio, os pedidos feitos pelos vereadores era para votarem em ‘projetos de interesse do povo de Caruaru’. “A área de inteligência trabalhou muito. O Grupo de Operações Especiais (GOE) começou a investigação, depois passamos para o delegado Erick Lessa”, explicou o secretário.
A investigação do caso levou seis meses para ser concluída e a prisão dos envolvidos aconteceu na manhã desta quarta (18). Os vereadores envolvidos no caso são: Val (DEM), Eduardo Cantarelli (PS), Jajá (PPS), Louro do Juá (DEM), Jadiel Nascimento (PROS), Neto (PMN), Val das Rendeiras (PROS), Sivaldo Oliveira (PP) e Cecílio Pedro (PTB).
Além dos dez presos, três outros vereadores e o secretário de Relações Institucionais de Caruaru, Davi Cardoso, foram levados para prestar esclarecimento. Os acusados foram conduzidos à Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, no Agreste. O total de detidos representa mais da metade dos representantes da Câmara da cidade, que tem 17 vereadores. Durante a prisão, o vereador Jadiel Nascimento passou mal e foi encaminhado ao hospital.
O crime de concussão é descrito no Código Penal como a exigência de vantagem em função do cargo ocupado pelo servidor público.

CIDADE PARADA
Desde o início da operação, os moradores de Caruaru pararam para acompanhar a prisão dos vereadores. Os ânimos ficaram exaltados ao longo desta quarta e a situação só voltou à normalidade por volta das 15h, quando os curiosos saíram da frente da delegacia.

Vereadores de Caruaru queriam mar de vantagens e acabaram na cadeia


Vereadores queriam vantagens
É muito fácil entender o que ocorreu, ontem, em Caruaru, onde 10 vereadores foram recolhidos ao xadrez. Embora o processo transcorra em segredo de justiça, o que apurei é que os parlamentares teriam tornado público, inclusive ocupando horários nobres em emissoras de rádio, o desejo de só votar favoráveis a projetos tendo alguma compensação financeira.
As chantagens ocorreram não apenas em votações de matérias de amplo interesse da Prefeitura, mas que viessem também beneficiar de forma direta ou indireta empresários. O pedido de propina era do conhecimento de todos na Câmara de Vereadores, desde o mais simples vigilante aos próprios colegas de Casa que nunca recorreram a esse tipo de expediente.
Como a estratégia era aberta, escandalosa, em bochichos de corredores, no cafezinho ou em qualquer recinto da Câmara, os 10 parlamentares tiveram seus telefones grampeados pela Polícia.
Com base nas gravações, nas quais o pedido de vantagens financeiras estava claramente comprovado, a Polícia não teve dificuldade em chegar ao grupo e efetuar as prisões. Nas conversas, nada que possa comprometer o prefeito ou algum auxiliar dele, porque as gravações mostram falas de representantes do poder municipal se negando a ceder a qualquer tipo de chantagem.
“Eles diziam abertamente, em qualquer lugar, que só votavam mediante pagamento”, revelou uma fonte do blog que acompanhou o processo de perto em Caruaru. Presos, os acusados vão negar até o fim, mas o crime já está provado e documentado.
A justiça que manda prender é a mesma que solta, mas na volta desses parlamentares a Câmara de Caruaru está obrigada a abrir o processo de cassação, para, de forma impiedosa, não permitir que nenhum continue exercendo o mandato.

Jefferson quer saber se presídio poderá garantir dieta


Os advogados do delator alegam que, além da cirurgia de retirada do câncer no pâncreas, Jefferson sofre com diabetes, hipertensão arterial e histórico de obesidade mórbida (Foto: Reprodução)













A defesa de Roberto Jefferson, delator do mensalão, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um documento pedindo que a administração do presídio do Rio de Janeiro para onde ele pode ser enviado informe se vai conseguir servir a dieta especial receitada por médico particular. As informações são da Folha de S. Paulo.
O documento foi enviado ao STF após um laudo do Instituto Nacional de Câncer (Inca) dizer que não há mais indícios do tumor que Jefferson tratou em 2012 e a Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro informar que há presídios no Estado com condições de recebê-lo apesar de sua condição de saúde.
Os advogados do delator alegam que, além da cirurgia de retirada do câncer no pâncreas, Jefferson sofre com diabetes, hipertensão arterial e histórico de obesidade mórbida, o que, de acordo com sua defesa, o levou a desenvolver uma deficiência nutricional crônica e anemia.
Por causa dos problemas de saúde, a defesa de Jefferson diz que ele não pode ir para um presídio e deve ficar em prisão domiciliar.
A defesa de Jefferson, no novo documento enviado ao STF, diz que não basta que a Vara de Execuções Penais diga que há presídios com condições de receber Jefferson, mas que é preciso que a administração de um presídio informe se pode fornecer a ele a alimentação necessária.
O ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, é quem vai decidir se enviará ou não o documento da defesa à Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Ele também deve decidir sobre o pedido de prisão domiciliar de Jefferson nos próximos dias, após receber um parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Polo Têxtil do Agreste recebe recursos para obras de ampliação


















As costureiras de Bom Jardim, no Agreste do Estado, terão um espaço moderno e equipado para o desenvolvimento de suas atividades. Vai ser assinada nesta quarta-feira (18) a ordem de serviço para reforma e ampliação do prédio que abrigará o Centro de Inovação e Produção (CIP) do município. A ação, resultado de um convênio entre a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico e a Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe), vai beneficiar 48 costureiras e fortalecer o setor de têxtil e de confecções da cidade.

O projeto tem duração de 24 meses e representa um investimento de cerca de R$ 1,2 milhão. A ideia tem como foco constituir o núcleo de confecções de Bom Jardim como empreendimento associativo, através da instalação de um prédio com espaços específicos para o desenvolvimento de diversas atividades.
A estrutura contempla uma área de produção com especialidade em jeans, malhas, cama, mesa, banho e lingerie, além de salas para aulas e reuniões administrativas. “Com o projeto instalado, as costureiras vão criar a própria marca e poderão prestar serviços a outras empresas”, disse a gerente geral de Economia Criativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Verônica Ribeiro.
Além das ações que serão realizadas pelo Instituto de Assessoria para o Desenvolvimento Humano (IADH), as costureiras já começaram a participar de atividades promovidas pela Escola Técnica do Senai de Santa Cruz do Capibaribe, como consultoria em design de moda, aulas de modelagem, costura e corte de peças de vestuário. A ação foi iniciada em agosto deste ano e será finalizada em junho do ano que vem, quando a sede do centro estará pronta.
Expansão – O Governo do Estado estuda a implantação de mais quatro centros em outros municípios do interior. Bezerros e Surubim receberão, em breve, uma unidade cada. As outras duas cidades beneficiadas ainda não foram confirmadas por estarem em processo de análise. Todas as localidades escolhidas fazem parte do Arranjo Produtivo Local Têxtil e de Confecções.

Lançamento da candidatura de Campos será em fev/14

Dúvida dos socialistas é se festa será em PE ou em outro estado (Foto: Arthur Mota)
















O ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), anunciou, nesta quarta-feira (18), durante almoço de confraternização com a Imprensa, que a festa para o lançamento da candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República será em fevereiro do próximo ano.
Até o momento, porém, a direção do PSB ainda não oficializou o local do evento. Uma parte deseja que a festa seja realizada em Pernambuco, enquanto a outra, prefere em Brasília ou em algum estado do sudeste.
PT
Fernando Bezerra Coelho, um dos cotados no PSB para sucessão do atual governador de Pernambuco em 2014, também descartou qualquer convite de filiação por parte do PT. “Em nenhum momento recebi convite para me filiar ao PT. A única coisa que os petistas pediam era para eu intermediar a continuação de uma aliança entre o PSB e PT para as próximas eleições”, revelou o socialista.

Lusa encontra brecha e Flamengo pode ser rebaixado

Um novo fato pode causar uma reviravolta na punição da Portuguesa no Superior Tribunal de Justiça Desportiva pela escalação irregular do meia Héverton, na última rodada do Brasileirão. A defesa do clube utilizará no julgamento do Pleno do STJD, no próximo dia 27, uma falha no próprio sistema da CBF para provar que o jogador poderia estar em campo. No "BID da Suspensão", sistema de acesso apenas para a entidade e para os clubes, consta que o meia já havia cumprido a suspensão e, portanto, estaria apto a atuar.

Criado em setembro deste ano, exatamente para facilitar a comunicação a respeito de suspensões da CBF com os clubes, o BID (Boletim Informativo Diário) da Suspensão traz todas as informações sobre os jogadores que estão suspensos ou que já cumpriram suspensão determinadas inclusive pelo STJD.

No dia 6 de dezembro, sexta-feira, data do julgamento que condenou o meia Héverton a cumprir mais um jogo de suspensão, o BID da Suspensão informava que o jogador "cumpriu". No dia 10 de dezembro, dois dias após a partida contra o Grêmio, portanto, o sistema mantém o termo "cumpriu" a respeito da suspensão de Héverton, ou seja, a CBF não teria informado a Portuguesa, por meio do sistema, da punição ao meia.

Para provar que o sistema foi atualizado, a Portuguesa utilizará a suspensão dada ao atacante Gilberto, que também foi a júri naquela sexta-feira. O status do jogador foi alterado de "suspenso" para "cumpriu", já que ele foi julgado e liberado pelo STJD no mesmo julgamento.

Após a constatação, a Portuguesa utilizará no recurso que a CBF é co-autora do erro no caso Héverton, exatamente por também não ter informado que o jogador estava suspenso.

Em caso de uma mudança na pena à Portuguesa e os pontos retirados forem devolvidos, o rebaixado novamente não seria o Fluminense, mas o Flamengo, que, após perder os pontos na segunda-feira por escalação irregular do lateral André Santos, terminou a competição na 16.ª posição, acima da Lusa. Os cariocas também tentam reverter a situação no Tribunal.
Fonte: Agência Estado

Preparador físico do Santa Cruz é acusado de abuso sexual contra adolescentes

Do NE10
Com informações da TV Jornal

Um caso de abuso sexual contra vários adolescentes da categoria Sub-15 do Santa Cruz está sendo investigado pela Polícia Civil. O acusado é Emerson Luiz Pessoa Braga, 38 anos, que trabalhou como preparador físico do clube. Os abusos teriam ocorrido em junho, em uma casa de praia em Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco.

De acordo com depoimentos das mães dos jovens, o acusado convidou os meninos para o local e deu uma bebida considerada suspeita. Os garotos ficaram tontos e o acusado praticou o que queria. Quatro pais prestaram queixa na delegacia de Rio Doce, em Olinda, no mês de outubro.
O Santa Cruz já afastou o preparador das atividades no mesmo mês da denúncia. O clube também emitiu nota confirmando que Emérson só era estagiário da equipe Sub-15 e que os jovens que fazem a queixa não são contratados do Santa Cruz.

O caso também foi registrado na corregedoria da Secretaria de Defesa Social.