sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

LUTO - Como o Rei Reginaldo Rossi enxergava o mundo

Rei do Brega faleceu em decorrência de complicações de um câncer no pulmão
Foto: Arquivo JC Imagem

Do NE10

Portal NE10 reuniu trechos de entrevistas concedidas por Reginaldo Rossi para vários veículos de comunicação do País. Conheça a opinião do músico sobre diversos temas, entre eles política, carreira e música.
SOBRE AS CRÍTICAS AO BREGA
"As pessoas gostam de falar mal da música brega, mas, quando toca, todo mundo canta". (Revista Veja, em 08/02/12)
BOATO SOBRE SUA MORTE EM 2012
"Alguém me contou que estavam espalhando a minha morte, mas isso é uma brincadeira da intenet. Foi só uma sacanagem, bicho. Estou ótimo, nunca tive problemas cardíacos e não faço ideia de onde isso surgiu". (O Globo, em 10/12/12)
A FAMA DE CONQUISTADOR E MULHERES
"Olha, acho que tem muito folclore nisso...(risos). Eu simplesmente procuro ser um cavalheiro, acho que as mulheres são muito preciosas, embora hoje em dia as próprias mulheres estejam depreciando essa coisa preciosa, estão se vendendo barato demais, isso é um fato real, mas mesmo assim eu continuo sendo um cavalheiro." (Portal Net Babillons, em 29/04/2007)
MÚSICA
"Música não tem nem romântica, nem brega, nem rock; a música é um momento, tem hora que você quer cantar um frevo, um rock, um baião e eu canto de tudo, seja chique, brega, frevo. Eu gosto é de ver o povo cantando junto comigo." (Portal Net Babillons, em 29/04/2007)
SABEDORIA
“Tem uma frase que é minha. Não foi Shakespeare, não foi Darwin, não foi Nietzsche, é minha. É a seguinte: o cara mais idiota que existe é o que se arvora a querer os outros à sua semelhança. O cara querer que o filho seja médico, porque ele é médico, querer que seja engenheiro porque ele é engenheiro." (Jornal do Commercio, em 09/02/12)
PREPARAÇÃO PARA OS SHOWS
“Nunca ensaio, nem preparo repertório para o show. Chego lá e canto. A banda me segue pelos gestos que faço com as mãos." (Jornal do Commercio, em 09/02/12)
POLÍTICA
"Olha, o pessoal veio falar comigo e eu fui muito claro. Acho que o meu julgamento como artista já foi feito e ganhei nota dez. Não sei o julgamento político. Eu sou um homem politizado, não sou nenhum babaca. Estudei na Escola de Engenharia, não sou bobo. E também não sou aventureiro. Então, falei para o pessoal que se eles fizessem uma pesquisa, e se nesta pesquisa houvesse uma boa aceitação – a população achasse que eu seria um bom nome (para a eleição) –, aí eu iria pensar. Então, se como artista eu tenho uma aceitação, digamos, de 80%, e numa pesquisa a metade disso – 40% – achar que eu seria uma boa opção para a política, eu passo a pensar sério nisso. Mas, repito, não sou aventureiro e só por ter um nome famoso não entraria nessa, para ter uma grande decepção depois." (Jornal do Commercio, em 18/04/03) * Rossi disputou eleição para deputado estadual em 2010, mas não foi eleito.
CARINHO DO PÚBLICO
"Em todo lugar que fui tem sempre as pessoas que curtem minhas músicas, participam dos shows e compram meus CDs e DVDs. Eu só posso ser uma pessoa feliz, pois com tamanho carinho que recebo não posso reclamar de nada." (Portal do Povo, em 05/05/10)
CASAMENTO GAY
“Eu acho muito legal. Cada pessoa tem prazer do jeito que gosta. Se um sujeito é gay e encontra uma outra pessoa que acopla com ele, não tem pecado nenhum nisso. Conheço muitos homossexuais, professores, trabalhadores braçais... Nenhum é menos capaz por causa disso. Veja o caso do Elton John. Ele agora assumiu que é gay, e nem por isso suas músicas deixaram de ser maravilhosas. O casamento homossexual seria até melhor para a sociedade. O sujeito iria sentir menos culpa, menos medo, e produzir melhor.” (Revista Veja, em 13/10/99)
O CORNO
“Depois do Rossi, as pessoas falam mais corno, chifre; hoje é o que mais se fala na televisão. Já tem o bar do corno, o dia do corno, já tem tudo… O nome corno perdeu aquele peso que tinha. Há 20 anos atrás no Nordeste, quem chamasse o outro de corno estava se arriscando a levar uma facada. Hoje todo mundo brinca com essa coisa…” (Blog do Leonardo Salo, em 31/10/2013)

LUTO - Aos 70 anos morre Reginaldo Rossi, ícone da musica Pernambucana, Rei do Brega

Morre o cantor Reginaldo Rossi

















Aos 70 anos "O Quente" se foi, porém, o Rei do Brega nunca perderá sua majestade. A Música Popular Brasileira ficou mais triste com a morte do cantor e compositor pernambucano Reginaldo Rossi. O ídolo de uma enorme massa bregueira se foi nesta sexta-feira (20), após quase um mês de uma luta inglória contra um recém descoberto câncer de pulmão. Ele deixa esposa - com quem era casado há cerca de 30 anos - e dois filhos.

Rossi tinha uma vida desregrada. Bebia e fumava muito - doces pecados. Amigos e familiares alertavam, mas ele vivia como se estivesse em plena lua de mel com seus fãs. Porém, o rei foi traído pela idade, que lhe trouxe graves problemas de saúde.

No último dia 27 de novembro o cantor deu entrada no Hospital Memorial São José, na área central do Recife - cidade cantada com orgulho, pelo músico que nasceu no dia 14 de fevereiro de 1944 na capital pernambucana. Ele sentia fortes dores no peito, mas são era por um amor não correspondido. Eram os sinais de uma enfermidade que não teve piedade com o rei, ou com aqueles que o amavam.

Rossi mostrou para que veio ao conquistar estatísticas invejáveis no cenário da música brasileira: 14 discos de ouro; dois discos de platina; um disco de platina duplo e um disco de diamante. Em 49 anos de carreira foram 21 LPs e 10 CDs lançados, com músicas cantadas no velho e bom português, no famoso inglês ou no charmoso francês.

A paixão por outros idiomas pode ser explicada pela banda que sempre afirmou ser uma das mais fortes influências para sua carreira: The Beatles. Mas engana-se quem pensa que a única faceta de Reginaldo Rossi era a de cantor das multidões. O artista já teve passagens pelas salas de aulas, tanto como professor de física e matemática, assim como aluno da graduação em engenharia civil.

Mesmo sem ter se formado engenheiro, Rossi deixou diversas obras e construiu uma identidade cultural. Não satisfeito, o rei ainda tentou enveredar no mundo da política, mas nesse campo o sucesso não foi alcançado. Reginaldo Rossi candidatou-se a deputado estadual de Pernambuco nas eleições de 2010 pelo PDT, sem êxito. Esse fracasso teve seu lado positivo, afinal, a majestade do brega permaneceu mais tempo nos palcos.

NE10.

MORRE REGINALDO ROSSI - Informação foi confirmada por médicos do hospital. Família nega

Morre o cantor e Rei do Brega Reginaldo RossiInformação foi confirmada por médicos do hospital. Família nega


Foto: Cecília Sá Pereira/DP/D. A Press
Foto: Cecília Sá Pereira/DP/D. A Press
Nenhuma metáfora de bar, tristeza ou desilusão conseguirá traduzir, nesta sexta-feira, às 9h40, a dor da partida do Rei do Brega, o cantor Reginaldo Rossi. O artista pernambucano de 70 anos morreu depois de permanecer 23 dias internado no Hospital Memorial São José, na Boa Vista, no Recife. Ele havia sido internado com dores no tórax e nas costas, mas descobriu a existência de um tumor no pulmão, enfrentou sessões de quimioterapia, hemodiálise e precisou de sedação e ajuda de aparelhos para tratar a doença.

A informação foi confirmada por médicos do hospital, mas a família negou. 

Reginaldo Rossi entra para a história da música como uma das vozes mais românticas do país. Em mais de 50 anos de carreira, ele cantou os desencontros do sentimento humano, especialmente ilusões, fetiches, dores e desamores comuns aos relacionamentos. Contemporâneo de uma geração tachada de brega por cantar canções idolatradas pelo povo, ao lado de Odair José, Amado Batista, Wando, Agnaldo Timóteo, Fernando Mendes, entre outros, Rossi inverteu a lógica do rótulo e abriu espaço para um gênero musical marginalizado no Brasil.

O cantor reformulou o conceito de brega e, com músicas e declarações, esfregou na cara da sociedade a incoerência entre a crítica e a vida real. Democratizou os sentimentos, uniu pobres e ricos nas emoções e na mesa do bar, universalizou a dor, o amor, o chifre e a alegria da roedeira ao pé de um garçom, definido por ele como o confessor da humanidade, personagem inspiração para o maior sucesso musical. “Quando o chifre dói, o diploma cai da parede”, “Não há quem não bregue depois de três doses” e “No mundo inteiro, é romântico, mas, aqui, quem faz romantismo é brega” foram frases de uma filosofia levada adiante em mais de 300 composições gravadas ao longo da carreira.

Dono de uma uma cabeleira fora dos padrões de beleza, de uns óculos escuros onipresentes, camisa sempre aberta no peito e uma voz inconfundível, Reginaldo fez sucesso incontestável para além das fronteiras do estado. Começou com o rock e o balanço da Jovem Guarda no grupo Silver Jets. Depois, em carreira solo, enveredou pelas músicas românticas. Dominou o Norte e o Nordeste. Com a canção Garçom, lançada em 1986, chegou ao restante do país e se consolidou como artista nacional.

Reginaldo Rossi assumiu a condição de popular das músicas às declarações. Orgulhava-se de preferir os termos usuais para compor, em vez de se valer das palavras rebuscadas agradáveis apenas à crítica. "Eu canto para o povão", mandou avisar por meio dos médicos, já do leito do hospital. As letras sempre remeteram à simplicidade: a tristeza depois de ser deixado pela pessoa amada, os suspiros nas carícias do casal, a traição, o bailinho, a ausência e a canalhice. Vieram A raposa e as uvas, Mon amou meu bem ma femme, Tô doidão, Deixa de banca, Garçon.

Com o microfone nas mãos, desferiu golpes duros no machismo, ao exigir igualdade amorosa para as mulheres, criticou a hipocrisia homofóbica, deu leveza ao chifre, calo social brasileiro muitas vezes combustível para atos de violência. “Por que o homem pode chifrar, chifrar, chifrar e a mulher não pode fazer nada?”. Rossi deu transparência ao sentimento.

O cantor havia se apresentado pela última vez em João Pessoa, depois de enfrentar três apresentações seguidas no Manhattan Café-Theatro, em Boa Viagem, no Recife. Estava com show marcado no revéillon, no Pina, Zona Sul do Recife, cidade cujo hino informal é uma de suas composições mais adoradas: "Recife, a minha cidade, o meu lugar". Fumante inveterado de mais de dois maços de cigarro ao dia, consumidor de uísque misturado com Coca-Cola e jogador contumaz de pôquer, Reginaldo deixa a esposa Celeide e o filho Roberto. Mais: deixa órfão uma legião de fãs acostumados a cantar, sorrir e chorar ao som de letras capazes de desvendar e espalhar cada retalho da alma humana.

URGENTE - MORRE REGINALDO ROSSI O GRANDE REI DO BREGA

Morre o Rei do Brega Reginaldo Rossi


Do NE10Com informações da Rádio Jornal
Aos 70 anos "O Quente" se foi, porém o Rei do Brega nunca perderá sua majestade. A Música Popular Brasileira ficou mais triste com a morte do cantor e compositor pernambucano Reginaldo Rossi. O ídolo de uma enorme massa bregueira se foi nesta sexta-feira (20), após mais de 20 dias de uma luta inglória contra um recém descoberto câncer de pulmão. Agora, os bailinhos promovidos pelo rei e seus súditos serão lembrados com muita saudade, deixando em pedaços os corações daqueles que acompanhavam uma carreira de sucesso que começou em 1964. Ele deixa esposa, com quem era casado há cerca de 30 anos, e dois filhos.
Rossi tinha uma vida desregrada. Bebia e fumava muito - doces pecados. Amigos e familiares alertavam, mas ele vivia como se estivesse em plena lua de mel com seus fãs. Porém o rei foi traído pela idade, que lhe trouxe graves problemas de saúde.
No último dia 27 de novembro o cantor deu entrada no Hospital Memorial São José, na área central do Recife - cidade cantada com orgulho, pelo músico que nasceu no dia 14 de fevereiro de 1944 na capital pernambucana. Ele sentia fortes dores no peito, mas são era por um amor não correspondido. Eram os sinais de uma enfermidade que não teve piedade com o rei, ou com aqueles que o amavam.
 Apesar da partida, o legado da popularização do brega fica. Traições, desilusões, conquistas e noites de amor viraram letras de música que inspiraram (e divertiram) gerações. Sucessos como “Garçom”, “A raposa e as uvas”, “Ai, Amor”, “Em Plena Lua de Mel” e “Tenta Esquecer” são, exclusivamente, de sua autoria.
Já outros hits como ”Mon amour, meu bem, ma femme”, “Tô doidão” e “Deixa de banca” ganharam fama na voz do Rei, que foi comparado no início de sua carreira com outra majestade, Roberto Carlos.

Longe das comparações, Rossi mostrou para que veio ao conquistar estatísticas invejáveis no cenário da música brasileira: 14 discos de ouro; dois discos de platina; um disco de platina duplo e um disco de diamante. Em 49 de carreira foram 21 LPs e dez CDs lançados, com músicas cantadas no velho e bom portugês, no famoso inglês ou no charmoso francês.
 A paixão por outros idiomas pode ser explicada pela banda que sempre afirmou ser uma das mais fortes influências para sua carreira: The Beatles. Mas engana-se quem pensa que a única faceta de Reginaldo Rossi era a de cantor das multidões. O artista já teve passagens pelas salas de aulas, tanto como professor de física e matemática, assim como aluno da graduação em engenharia civil.
Mesmo sem ter se formado engenheiro, Rossi deixou diversas obras e construiu uma identidade cultural. Não satisfeito, o rei ainda tentou enveredar no mundo da política, mas nesse campo o sucesso não foi alcançado. Reginaldo Rossi candidatou-se a deputado estadual de Pernambuco nas eleições de 2010 pelo PDT, sem êxito. Esse fracasso teve seu lado positivo, afinal, a vossa majestade do brega permaneceu mais tempo nos palcos.

Jarbas pode está muito próximo de Armando

Armando e Jarbas: uma dobradinha em formação
 Deu na coluna de Denise Rothenburg, hoje, no Correio Braziliense:
''O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) começou a conversar com o colega Armando Monteiro Neto, do PTB, sobre uma dobradinha no Estado. Os dois se aproximaram depois que se sentiram meio largados. O PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, primeira opção de Jarbas, não deixa claro se dará ao peemedebista a vaga de senador na chapa. Da mesma forma, o PT estadual não diz nem sim, nem não, à candidatura de Armando ao governo do estado e tende a lançar candidato próprio.''

Feliz da vida Joaquim Barbosa faz balanço hiper positivo de 2013

Em alta nas pesquisas de opinião, presidente do STF diz a jornalistas, em Brasília, que ano foi didático para público entender que "longa tradição" de proteção a condenados ilustres se rompeu com a AP 470; "Não há por que se criar exceções para A, B ou C em função dos cargos que exercem", pontificou Joaquim Barbosa; "Essa é a novidade deste ano"; cobrado pelos critérios diferenciados aplicados na decretação da prisão de ex-deputados e na manutenção da liberdade, até aqui, para Roberto Jefferson, delator do chamado mensalão, Barbosa saiu-se com essa: "Nesses próximos dias, devo soltar algumas decisões que estavam pendentes por absoluta falta de tempo"

247 – Fazendo um balanço extremamente positivo sobre sua atuação à frente do Supremo Tribunal Federal em 2013, o ministro Joaquim Barbosa afirmou a jornalistas, em Brasília, que as prisões que ele decretou na Ação Penal 470, o chamado mensalão, quebram "uma longa tradição" que beneficiava condenados ilustres.

"Eu acho que, em democracia, não diria que é um fato banal, mas, desde que demonstrada a violação de normas penais, não há por que se criar exceções para A, B ou C em função dos cargos que exercem. Essa é a novidade deste ano, rompimento com uma tradição longa", afirmou ele, logo após encerrar a última sessão do ano.

Foram presos por determinação de Barbosa, até agora, os ex-deputados José Dirceu e José Genoino, do PT, Valdemar Costa Neto, do PR, e Pedro Henry, do PP. Os três últimos reunciaram ao seus mandatos. Não há, ainda, decreto de prisão contra o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que continua livre em seu sítio no interior do Rio de Janeiro. Cobrado pelo uso de tempos modelos diferentes para aplicar as condenações, Barbosa botou a culpa no tempo.

"Nesses próximos dias, devo soltar algumas decisões que estavam pendentes por absoluta falta de tempo", justificou o presidente do STF, sem tocar, no entanto, no caso cocreto de Jefferson. O ex-presidente do PTB está condenado a sete anos de prisão em regime semiaberto. Barbosa deve decidir se concede prisão domiciliar definitiva para Genoino, que está temporariamente na casa de uma das filhas, em Brasília, e se manda prender Jefferson, delator do esquema.

Sorridente e simpático hoje, Barbosa, em alta nas pesquisas de opinião pública, não parece ter pressa

Focado em vencer Eduardo Lula vem morar em Pernambuco


Pernambuco deverá ter a primazia da atenção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o pleito de 2014; de acordo com o Blog do Camarotti, Lula teria afirmado que deverá “viver” em Pernambuco nos próximos meses; “No próximo ano, vou morar em Pernambuco, e só vou sair depois que ganhar a eleição”, teria dito o petista; Pernambuco é considerado como o reduto eleitoral do governador Pernambucano Eduardo Campos (PSB), que deverá se candidatar à Presidência nas próximas eleições enfrentando a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição

Pernambuco 247 - Pernambuco deverá ter a primazia da atenção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o pleito de 2014. De acordo com o Blog do Camarotti, em conversa com o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula teria afirmado que deve “viver” em Pernambuco no próximo ano. “No próximo ano, vou morar em Pernambuco e só vou sair depois que ganhar a eleição”, teria dito o petista, durante a viagem realizada pelos últimos presidentes do Brasil por ocasião do enterro do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela. Pernambuco é considerado como o reduto eleitoral do governador Pernambucano Eduardo Campos (PSB), que deverá se candidatar à Presidência nas próximas eleições.

Em conversa privada com membros do Partido dos Trabalhadores, Lula também teria afirmado que pretende contra-atacar a campanha de Campos no Estado onde o socialista é mais forte. “Se eu for para o enfrentamento pesado em Pernambuco, vou obrigar Eduardo a perder mais tempo do que ele pensava para fazer campanha no Estado”, teria declarado o ex-presidente. De acordo com Lula, a melhor maneira de minar a campanha nacional realizada por Campos é fortalecer ao máximo a presença do PT em Pernambuco e tentar dificultar a atuação do PSB no Estado.

Para Lula, a candidatura de Campos à presidência ainda é um mistério. “Pode não dar em muita coisa, mas pode ser também o principal adversário de Dilma [presidente Dilma Rousseff (PT), que deverá se candidatar à reeleição]”, afirmou o petista. Além da presença de Lula, que promete se tornar uma constante em Pernambuco, o PT também deverá investir em um palanque estadual forte – ou com uma candidatura própria, através do nome do deputado federal João Paulo (PT-PE) – ou com apoio à candidatura do senador Armando Monteiro (PTB). De qualquer maneira, as diretrizes do PT são claras: minar, ao máximo, a candidatura nacional de Campos. 

 

Mais ruas em Garanhuns estão recebendo iluminação de LED

O Governo Municipal iniciou mais uma ação de modernização da iluminação pública de Garanhuns. A cidade que desde julho começou a receber a iluminação de LED em suas principais avenidas, vai ser beneficiada com a instalação deste tipo de iluminação em mais 58 ruas.

Os serviços foram iniciados pelas Ruas Dr. José Mariano, Treze de Maio e as Avenidas Dantas Barreto, Barão de Rio Branco, 15 de Novembro e chegou hoje à Avenida Duque de Caxias.

“A nossa pretensão é chegar com a iluminação de LED em todos os recantos da cidade. Quando você investe neste tipo de iluminação, não há só o benefício estético, mas também ambiental e para a segurança. É comprovado que vias escuras favorecem à ação de criminosos”, comentou o prefeito Izaías Régis.

Com esse investimento na modernização da iluminação pública de Garanhuns a cidade tornou-se a primeira do interior do Norte/Nordeste a implantar a iluminação de LED em vias públicas.

A iluminação de LED começou a ser implantada em julho deste ano, beneficiando as Avenidas Rui Barbosa, Santo Antônio, Caruaru e a Praça Tavares Correia.

SECOM - Garanhuns