segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Compesa promove ações em bairro de Garanhuns

Do NE10Núcleo SJCC/Caruaru
O projeto Compesa no Meu Bairro chega ao município de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, a partir desta quarta-feira (5). A ação vai atender demandas dos moradores do bairro Novo Heliópolis. Serão realizados serviços como conserto de vazamentos, revisão da conta, entre outros serviços comerciais, sociais e técnicos.
Durante as atividades, que acontecem até o dia 7 deste mês, os moradores também poderão obter informações sobre os direitos e deveres em relação aos serviços de água e esgoto, palestras sobre cuidado ambiental, atividades lúdicas e educativas com arte - educadores para crianças e adolescentes.
A partir das 8h, o Carro de Atendimento Local (CAL) estará estacionado na rua Cantora Marinez, na sede da Associação Comunitária Radialista Aluízio Alves. Quem for participar das ações também poderá obter informações sobre programas sociais e inscrições em cursos pelo município.

Com defesa sólida e ataque eficiente, Sport bate o Náutico por 3x0


Leoninos venceram a primeira no ano. Fotos: Diego Nigro/JC Imagem
O Sport não era favorito para o clássico. Estava desacreditado pelos maus resultados e desorganizado pela saída do técnico Geninho. Mas quem disse que isso entra em campo em um clássico? O interino Eduardo Baptista arrumou o Leão taticamente e fez a equipe jogar um futebol mais convincente diante do Náutico, principalmente no aspecto defensivo. Os rubro-negros foram soberanos na defesa e eficientes no ataque. O reflexo disso foi o placar de 3x0 na Arena Pernambuco, na noite deste domingo, pela Copa do Nordeste. Ananias, Érico Júnior e Neto Baiano anotaram para os visitantes. O Timbu bem que tentou impor seu estilo de jogo, mas pouco produziu.

Com a vitória, o Sport vence a primeira no ano e assume a vice-liderança do Grupo D do Nordestão com cinco pontos. O Rubro-negro mantém viva as chances de classificação para a fase seguinte. O Alvirrubro fica em terceiro com quatro e um jogo a menos. Na próxima rodada, o Timbu encara o Botafogo-PB, no jogo adiado na semana passada. Curiosamente, o Leão encara o mesmo Botafogo, só que na Ilha do Retiro, na próxima quinta-feira, com portões fechados.


Ananias abriu o placar na partida


O JOGO - Apesar das escalações não indicarem isto no início, as duas equipes vieram com formações parecidas no gramado. Lisca e Baptista apostaram em homens abertos pelos lados e no jogo pelas laterais. Ananias e Érico Júnior foram esses jogadores no Sport, enquanto Zé Mário e Pedro Carmona foram os escolhidos do Náutico.

Com as formações 'chocando', restou aparecer algum elemento surpresa na partida. E ele surgiu no lado rubro-negro com o nome de Aílton, que ao contrário do último clássico apareceu mais e iniciou as principais jogadas leoninas. Sempre que tocava na bola, acionava com sucesso os atletas dos lados. O meia do Leão teve muita liberdade para atuar durante os 90 minutos.

Técnico interino, Eduardo Baptista arrumou o Sport


Em uma dessas jogadas que Aílton participou, surgiu o primeiro gol do Sport. O rubro-negro acreditou em lance na direita junto com Neto Baiano e cruzou com precisão para Ananias mandar para o fundo das redes de cabela, aos 14 minutos.

Atrás no placar, o Timbu tentou se sair mais da marcação do adversário. Aí entrou o outro diferencial da partida. O Náutico não tinha um atleta como Aílton com liberdade para criar. Não conseguiu entrar pelo meio e encontrou muitas dificuldades para fazer o jogo pelos lados. Faltou maior criatividade. Zé Mário e Pedro Carmona só conseguiram criar uma jogada de real perigo, em que Carmona cruzou e Zé Mário finalizou. A bola passou na linha do gol e não entrou. Muito pouco para os donos da casa.
O mérito da falta de chances pelo lado alvirrubro também deve ir para o sistema defensivo do Sport como um todo. Os leoninos foram soberanos no próprio campo seja pelo ar ou pelo chão. Destaque para Ewerton Páscoa, que levou a melhor em praticamente todos os lances. Foi o 'cão' de guarda rubro-negro.

O técnico Lisca bem que tentou alterar o panorama do duelo ao acionar Paulo Júnior. No entanto, a noite não era alvirrubra. O novo jogador em campo nem tinha tocado na bola quando o Leão ampliou. Em chute de fora da área , Gideão falhou e deu sobra para Érico Júnior mandar para o fundo das redes logo aos 2 minutos da etapa complementar. Depois disso, foram muitos cruzamentos equivocados e passes errados no lado dos donos da casa. Talvez fosse a falta de tranquilidade provocada pela desvantagem. Lisca novamente acionou o banco com Marcos Vinícius e Marcelinho, mas já era tarde demais. Antes do apito final, ainda teve tempo para mais um golpe da equipe rubro-negra. O árbitro marcou pênalti para o Leão e Neto Baiano não desperdiçou a chance de ampliar o marcador aos 46. Festa do Sport na arena.
FICHA DA PARTIDA - NÁUTICO 0X3 SPORT

Náutico: Gideão; João Ananias, William Alves, Flávio e Gerley; Possebon (Paulo Júnior), Elicarlos, Yuri, Pedro Carmona e Zé Mário (Marcos Vinícius); Hugo (Marcelinho). Técnico: Lisca.

Sport: Magrão; Patric, Oswaldo (Ferron), Durval e Renê (Renato); Ewerton Páscoa, Rithely e Aílton; Ananias (Felipe Azevedo), Érico Júnior e Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista (interino).

Copa do Nordeste. Local: Arena Pernambuco, Recife (PE). Árbitro: Emerson Sobral Auxiliares: Marcelino Castro de Nazaré e Roberto José de Oliveira. Gols: Ananias (S) aos 14 minutos do primeiro tempo; Érico Júnior (S) aos 2 e Neto Baiano aos 42 do segundo. Amarelos: Ewerton Páscoa (S), Possebon (N), Neto Baiano (S), Érico Júnior (S) e Flávio (N). Público: 13.062. Renda: R$ 322.140.

Santa Cruz vence o Bahia na véspera dos cem anos


Luciano Sorriso comemora o primeiro gol.Foto: Guga Matos/JC Imagem
O último jogo antes de entrar para o clube dos centenários foi de festa para o Santa Cruz. Embora taticamente desorganizado defensivamente em boa parte do segundo tempo, o tricampeão pernambucano teve qualidade para vencer o Bahia por 2x1 e assumir a segunda posição no grupo B da Copa do Nordeste. O tricolor agora só depende de si mesmo para avançar à segunda fase.
Num início acelerado e turbulento, o Santa Cruz abriu o placar rapidamente para construir sua vantagem de 1x0 no primeiro tempo diante do Bahia, no Luiz Lacerda, em Caruaru. Mesmo com o adversário tendo um jogador expulso antes dos dez minutos, os corais não fizeram um jogo que favorecesse a posse de bola e abrisse mais espaço para definir o resultado logo nos primeiros 45 minutos.

Os retardatários mal acomodavam-se nas arquibancadas quando o Santa abriu o placar. Numa jogada rápida, Flávio Caça Rato foi derrubado, mas Cassiano levou vantagem. Foi à linha de fundo e cruzou para Carlos Alberto. Marcelo Lomba chegou primeiro e afastou. Mas quem vinha de frente para a jogada era Luciano Sorriso, compleamente livre de marcação. Com o goleiro caído ele só teve o trabalho de escolher o canto e chutar forte. O cronômetro marcava 34 segundos.

A ritmo acelerado terminou vitimando o tricolor baiano pela segunda vez antes mesmo dos dez minutos. Ao tentar cortar uma bola, Fahel acertou um pontapé em Cassiano e o árbitro interpretou como agressão. Por isso, mostrou o cartão vermelho. Fahel protestou, pôs o dedo na cara de Cláudio Francisco mas não teve apelação. Nessa nova configuração, o tempo, que já estava quente, ganhou pouco mais de cinco minutos de fervura, principalmente por parte dos baianos. As entradas foram mais ríspidas que o habitual e poderiam até ter provocado outra expulsão precoce.

Foto: Guga Matos/JC Imagem

Quando os ânimos serenaram um pouco, o jogo voltou ao ritmo normal e mostrou um Santa Cruz querendo aproveitar a superioridade para matar logo o jogo. Só que essa ansiedade atrapalhou. Ao invés de explorar mais o toque de bola até encontrar o espaço que existia, os corais adotaram os lançamentos longos e chutes de fora da área, quase sempre sem grande efeito. Luciano Sorriso não se apresentava para a saída de jogo e Raul tinha que voltar. Abria-se um buraco entre o meio e o ataque. Essa ansiedade ofensiva também teve consequências defensivas.

O Bahia encontrou vários espaços para contra-atacar, algo impensável para quem tinha 10 em campo, sendo nove na linha, contra 11 - 10 na linha. Num desses contra-ataques, Rhayner encontrou Talisca livre, mas o camisa 11 chutou com o tornozelo e a bola foi fraca e torta. Efetivamente, o Santa só criaria outra boa oportunidade nos 15 minutos finais quando Caça Rato recebeu de Raul e chutou forte. No rebote, Cassiano tentou dominar a bola, mas como estava impedido, a jogada foi paralisada.

O início do segundo tempo foi quase um replay da primeira etapa. O Bahia voltou com Hugo no lugar de Rafinha. Mas quem fez a diferença foi o time quase da casa - lembrando que o jogo não foi no Recife. Cassiano foi lançado mas Lucas Fonseca conseguiu desarmá-lo. Mas novamente havia um jogador do time pernambucano acompanhando a jogada. Desta vez era Raul. Quase sem ângulo ele acertou o único espaço que havia entre Marcelo Lomba e a trave. 2x0.

A resposta baiana veio três minutos depois. Talisca arriscou com o pé direito, o fraco, e a bola foi realmente fraca. Mas Rhayner estava um pouco à frente e aproveitou, desta vez para chutar forte. Tiago Cardoso estava atento e fechou o ângulo numa grande defesa. Na segunda tentativa, Rhayner não desperdiçou. Aos 16 minutos, Éverton Sena tentou afastar no chutão mas o ex-jogador do Náutico foi mais rápido e ficou com a bola. Na velocidade, ganhou de Renan Fonseca antes de chutar no canto direito de Tiago Cardoso.

O panorama do segundo tempo não era muito diferente do segundo. O Santa não conseguia ter uma posse de bola flagrantemente superior ao Bahia. Outro ponto importante era a marcação frouxa. Nas inversões de lado, o time de Vica demorava demais para armar a marcação. E quando o fazia, já era perigosamente próximo à área. Isso aconteceu tanto na primeira oportunidade desperdiçada por Rhayner quanto no gol. Por muito pouco, o Bahia não empatou aos 21. Numa jogada pela direita, Hélder apareceu livre mas perdeu o tempo da bola para concluir. Ela sobrou para Talisca chutar de voleio e Tiago Cardoso salvar os tricampeões pernambucanos.

Foi a gota d'água para o técnico Vica. Ele mexeu quase simultaneamente. Renatinho entrou no lugar de Carlos Alberto e Luciano Sorriso saiu para entrada de Memo, este com a ordem expressa de guardar a posição para evitar os contra-ataques. Mais uma prova da postura defensiva errada da equipe. Por sua vez, Marquinhos Santos viu que mesmo com menos um havia a possibilidade de igualar o marcador e mandou Branquinho no lugar de Hélder.

O técnico do Santa foi mais feliz na alteração. Memo deu mais mais proteção à zaga e tanto Rhayner quanto Talisca não tiveram a facilidade para se infiltrar. O Bahia passou a levantar a bola na área e tentar a bola longa. Os tricolores tinham espaço para contra-atacar, mas faltou um pouco de qualidade na hora de organizar o time quando tomava a bola. Nos minutos finais, cada time teve uma boa chance. Aos 42, Talisca bateu falta no ângulo esquerdo e Tiago Cardoso fez a defesa. No minuto seguinte, Raul deu um estouro para frente e Pingo avançaou até a área. No chute, acertou a parte externa da rede.

Ficha do jogo:

Santa Cruz: Tiago Cardoso; Oziel, Everton Sena, Renan Fonseca e Tiago Costa; Sandro Manoel, Luciano Sorriso (Memo), Carlos Alberto (Renatinho) e Raul; Flávio Caça Rato (Pingo) e Cassiano. Técnico: Vica.

Bahia: Marcelo Lomba; Mádson, Titi, Lucas Fonseca e Guilherme Santos (Pará); Fahel, Hélder (Branquinho), Pittoni e Talisca, Rhayner e Rafinha (Hugo). Técnico: Marquinhos Santos.

Local: Estádio Luiz Lacerda, em Caruaru. Árbitro: Cláudio Francisco Lima e Silva (SE). Assistentes: Ivaney Alves de Lima e Eric Nunes Costa (SE). Gols: Luciano Sorriso, aos 34 segundos do primeiro tempo. Raul, aos quatro; Rhayner, aos 16 do segundo. Cartões amarelos: Flávio Caça Rato, Cassiano, Carlos Alberto, Sandro Manoel, Talisca, Rhayner, Guilherme Santos e Hélder. Expulsão: Fahel.
 

Após um ano à deriva, pescador diz que sobreviveu bebendo sangue de tartaruga



 

José Salvador Albarengo sobreviveu comendo peixes e aves e bebendo sangue de tartarugas; ele saiu para pescar tubarões no final de 2012

O pescador ficou à deriva por 14 meses até ser achado a 10 mil quilômetros de distância Foto: AFP
O pescador ficou à deriva por 14 meses até ser achado a 10 mil quilômetros de distância
Foto: AFP
 
Um pescador salvadorenho achado nas Ilhas Marshall disse ter sobrevivido à deriva durante mais de um ano no oceano Pacífico, bebendo sangue de tartaruga e apanhando peixes e aves apenas com as mãos.
José Salvador Albarengo, de 37 anos, contou às autoridades que partiu do México para pescar tubarões, em dezembro de 2012, mas acabou ficando à deriva até ser achado a 10 mil quilômetros de distância.
Ele foi resgatado, desorientado, em um remoto atol de corais com o qual havia topado no fim de semana, após meses a bordo de um barco de fibra de vidro de 22 pés (7,3 metros). Uma patrulha policial o levou a Majuro, capital do país insular.
"Ele saiu do barco com uma barba bem grande", disse por telefone à Reuters o cineasta Jack Niedenthal, que vive em Majuro. "Ele está com dificuldades para caminhar, suas pernas estão muito finas. Não estou pronto para chamar isso de farsa, acho que esse sujeito passou um bom tempo no mar", disse Niedenthal, que conversou rapidamente com Albarengo por intermédio de uma intérprete.
Um enfermeiro o ajudou a descer do navio da patrulha, antes de ele ser levado a um hospital local.
Segundo as autoridades, o salvadorenho, que é pescador há 15 anos, estava inicialmente acompanhado de um colega adolescente, que morreu cerca de um mês depois.

Genoíno internado na UTI


De acordo com advogado, ex-presidente do PT sentiu fortes dores no peito durante a noite
Preso em prisão domiciliar desde novembro, o ex-deputado federal José Genoino está internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Incor, em Brasília, desde a manhã deste domingo.
De acordo com o advogado do ex-parlamentar, Luiz Fernando Pacheco, Genoino teve fortes dores no peito durante a madrugada e, pela manhã, foi levado ao Incor.
No momento, segundo Pacheco, ele está na UTI passando por uma “bateria de exames”. Não há informações ainda sobre o estado de saúde do ex-deputado, conforme Pacheco.
R7.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Diante do Bahia, Santa Cruz quer a vitória para celebrar bem o centenário


Meia Raul é o artilheiro do time com dois e espera balançar as redes mais uma vez diante do Bahia/Foto: JC Imagem
Os tropeços diante do CSA deixaram o Santa Cruz numa situação embolada no grupo B da Copa do Nordeste. Com cinco pontos e apenas uma vitoria, o Tricolor precisa vencer a todo custo o Bahia, neste domingo, às 16h, no estádio Luiz Lacerda, em Caruaru, se quiser continuar com chances de classificação. Já o time baiano é o segundo colocado, com sete, certamente, vai jogar para garantir pelo menos um ponto, o que seria suficiente para garantir sua posição. O líder é o CSA, com 8, que encara o Vitória da Conquista, o lanterna, com apenas 1 ponto. Havia a intenção da diretoria do Santa Cruz em transferir a partida para o Arruda, afinal, na segunda-feira, o clube comemora o seu centenário. Como não foi possível, o jeito será lutar pela vitória para que a festa seja na Capital do Forró.

No início da competição, ninguém imaginaria que o Santa Cruz estaria nessa situação. A boa campanha do CSA surpreendeu a todos e deixou o grupo bastante equilibrado. Para seguir firme na luta pela classificação, o tricolor pernambucano só tem uma alternativa: a vitória. Mas o técnico Vica trabalhou o lado emocional do grupo para que o desespero não atrapalhe o rendimento da equipe dentro de campo. Ele sabe da força do adversário e, por isso, orientou seus jogadores a ir em busca da vitória com inteliência. “Vamos ter que sair para o jogo. Só não podemos nos abrir totalmente. O nosso time tem um bom toque de bola, chega bem no ataque. Mas é preciso não desperdiçar as chances. O Bahia é um time muito perigoso. Além disso, é um clássico nordestino.”

Para essa partida importante, Vica não pretende fazer alterações radicais no time coral. O ataque da equipe continua com a presença de Cassiano, já que Léo Gamalho continua de fora se recuperando das dores na panturrilha esquerda. A dúvida é quanto ao companhaneiro do atacante. O treinador não sabe se mantém Renatinho e, nesse caso, a equipe permaneceria no esquema 4-5-1, ou se escalaria Flávio Caça-Rato ou até mesmo Pingo. Nesse caso, Vica apostaria na velocidade para surpreender a defensiva baiana.

Os atacantes do Santa Cruz, aliás, vivem em crise com o gol. Até agora, nenhum conseguiu balançar as redes. O artilheiro do time é o meia Raul, que vem participando bastante das jogadas ofensivas da equipe, marcando, até agora, dois gols. "Eu sempre marquei gols. Mas preferia que o time tivesse melhor colocado na Copa do Nordeste, pois não importa quem marque os gols. O fundamental é vencer e somar os três pontos”, declarou o meia que é o principal articulador das jogadas ofensivas da equipe.

Bahia
O técnico Marquinhos Santos faz mistério para definir o time titular do Bahia para o duelo contra o Santa Cruz. O comandante ainda não definiu quem será o substituto do argentino Maxi Biancucchi, lesionado. Há uma tendência que Branquinho seja o escolhido. Na frente, a dupla de ataque deve ser formada por Rafinha e Rhayner, que volta ao time depois de ter sido poupado diante do Vitória da Conquista. O treinador ainda está sem o atacante Zé Roberto, também com problemas musculares. Na lateral esquerda, Guilherme Santos pode estrear na vaga de Raul, suspenso, enquanto na lateral direita Mádson entra no lugar de Rafael Galhardo.

Ficha técnica
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Oziel, Everton Sena, Renan Fonseca e Tiago Costa; Sandro Manoel, Luciano Sorriso, Natan e Raul; Renatinho e Cassiano. Técnico: Vica

Bahia
Marcelo Lomba; Mádson, Titi, Lucas Fonseca e Guilherme Santos; Fahel, Hélder, Pittoni e Branquinho, Rhayner e Rafinha. Técnico: Marquinhos Santos.

Local: Estádio Luiz Lacerda, em Caruaru. Horário: 16h. Árbitro: Cláudio Francisco Lima e Silva (SE). Assistentes: Ivaney Alves de Lima e Eric Nunes Costa (SE). Ingressos: arquibancada R$ 20, sócio, estudante e idoso R$ 10.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Nadadora Joanna Maranhão anuncia a aposentadoria

No dia 14 de agosto de 2004, a pernambucana Joanna Maranhão, então com 17 anos, entrou para a história do esporte brasileiro. Com apenas 17 anos, conquistou o quinto lugar nos 400 metros medley na Olimpíada de Atenas, o melhor resultado de uma nadadora do País nos Jogos, ao lado de Piedade Coutinho, quinta colocada em Berlim-1936. Nesta sexta-feira, 31 de janeiro de 2014, a menina prodígio da natação brasileira, através de um comunicado no Facebook, anunciou que está se aposentando das competições. A despedida oficial está marcada para abril, quando disputará o Campeonato do Nordeste, no Recife.
“Uma decisão como essa não acontece do dia para a noite. Pensei muito, continuei nadando, cumprindo com as obrigações da temporada 2013, até chegar à consciência plena de que era o momento de parar. Assisti a campeonatos pela TV, para ver se ‘batia saudades’, mas não bateu. Eu olhava e pensava: ‘Não faço mais questão de estar aí’. Essa foi a resposta que precisava”, comentou a nadadora, em entrevista à reportagem.
O senso crítico em relação a tudo que envolve a Olimpíada de 2016, aliás, também teve a sua parcela na decisão da atleta. “Nadar uma Olimpíada dentro de casa, me colocaria na mesma situação de outros tantos atletas e envolvidos com o esporte, que sabem de tudo e nada falam. Eu estaria traindo meus próprios princípios”.
Confira a entrevista completa na edição deste sábado da Folha de Pernambuco

Aliado de Marina desafia PSB e lança candidatura em São Paulo






















Exame.

Aliado político da ex-ministra Marina Silva (PSB), o vereador paulistano Ricardo Young (PPS) lançou, na noite de ontem (30), durante um jantar com integrantes da Rede Sustentabilidade, seu nome ao Governo de São Paulo. "A Rede não nasceu para ser subserviente aos projetos políticos tradicionais. Nós não nascemos para passar em branco nessas eleições. Então eu queria dizer para vocês que vou me colocar à disposição da candidatura para Governo do Estado", discursou, sob aplausos dos presentes.

Young iria para a Rede, mas como Marina não conseguiu assinaturas suficientes para registrar o partido no ano passado, resolveu permanecer no PPS. Boa parte daqueles que tentaram fundar o partido acabou abrigada no PSB do governador Eduardo Campos, pré-candidato à Presidência da República.

Marina fechou um acordo com Eduardo segundo o qual o PSB teria candidato próprio em São Paulo e desistiria do projeto de apoiar a reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB). O problema é que a máquina do partido quer indicar o deputado Márcio França para o posto de candidato. França é muito próximo dos tucanos e os integrantes da Rede temem que uma candidatura dele seja apenas de "fachada".

"Eu acho que a política também se faz com coragem e insubordinação. Nós estamos muito comportados. Nós não criamos a Rede para sermos comportados, nós criamos para fazer avançar a política, para puxar o PSB e o PPS para o nosso campo. Se a Rede considerar que o meu nome pode contribuir para o tensionamento dessa situação, contem comigo", afirmou Young.

A ideia inicial de Marina era lançar a deputada Luiza Erundina (PSB) ao governo. Ela, no entanto, recusou a oferta e complicou a negociação. Assim como o nome de França não é bem visto pelo grupo da ex-ministra, o PSB também não mostra disposição em aceitar um quadro ligado à Rede, como o deputado Walter Feldman. Desponta como uma opção mais neutra o nome do advogado Pedro Dallari, filiado ao PSB. Para concorrer, no entanto, ele teria que deixar o posto de coordenador da Comissão Nacional da Verdade.

A chance de Young sair candidato é baixíssima, pelo menos no momento. O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire, afirmou que o projeto do partido é permanecer aliado aos tucanos paulistas e apoiar a reeleição de Alckmin.