terça-feira, 23 de maio de 2017

Veículo de luxo roubado é localizado em abandono em Garanhuns

O efetivo da Patrulha Rural no inicio da manhã de ontem (22.05.17), realizava deslocamento de Paranatama  à Garanhuns,  quando ao passar pela  Fazenda São Pedro, Zona rural de Garanhuns,  visualizou uma /LR Discovery, ano 2011, cor branca, placa NPS-8081- Recife-PE,  às  margens da BR 424.

De imediato os militares pararam a viatura e  ao aproximarem-se do veiculo, observaram que um dos pneus estava baixo,  as portas destravadas e não tinha ninguém próximo, diante dos fatos  foi feito então consultado os dados do veiculo, o qual encontrava-se com a placa PFM-0364,  que  não continha nenhuma restrição, porém ao ser consultado pelo chassi, os policiais constaram que a placa original do veiculo era NPS 8081 e que tratava-se de um carro roubado.

Foi realizada a apreensão e a condução da Discovery até a 1ª Delegacia de Policia de Garanhuns, para serem tomadas as medidas cabíveis.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Ministro Fachin encaminha ao Plenário pedido de suspensão de inquérito contra Temer

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou para o Plenário o pedido da defesa do presidente da República, Michel Temer, de suspensão do Inquérito (INQ) 4483 aberto no STF. De acordo com o gabinete da presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, o colegiado irá analisar o pedido na sessão da próxima quarta-feira (24). Em despacho proferido neste sábado (20), o ministro também deferiu a realização de perícia na gravação de conversa entre o presidente e o empresário Joesley Batista e encaminhou os autos à Polícia Federal.

Fachin assinalou que o artigo 175 do Código de Processo Penal determina que “serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração, a fim de se lhes verificar a natureza e a eficiência”.

Armando cobra esclarecimento do governador sobre JBS

Magno Martins


Há muito tempo, o PSB de Pernambuco está sob o foco das investigações da Polícia Federal e outros órgãos investigativos. A sociedade vem acompanhando os acontecimentos com muito constrangimento. Ao longo do processo, esperamos esclarecimentos cabais. Mas essas explicações nunca ocorreram de forma a afastar as fortes suspeitas que recaem sobre este partido, pelas posturas e condutas adotadas por seus agentes políticos. 


Nunca fiz julgamentos antecipados, visto que essas denúncias envolvem, inclusive, figuras públicas que já não mais estão presentes para se defender.  No entanto, considerando agora que as novas denúncias trazidas na delação da JBS atingem frontalmente o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, não poderia deixar de, ao lado da sociedade pernambucana, exigir um esclarecimento definitivo sobre essa questão.


Com relação ao governador, o delator fala de propina de R$ 1 milhão. E relaciona ainda visitas e gestões promovidas à época pelo atual governador e o atual prefeito do Recife relacionadas a um grande montante de recursos que não estão declarados na prestação de contas da campanha de Paulo Câmara. Se comprovadas as denúncias, resta comprometida a legitimidade do mandato do governador, bem como sua autoridade ética, moral e política. 


Desde o início da Operação Lava Jato, o PSB de Pernambuco tem revelado um condenável protagonismo. Cabe lembrar que, em outubro de 2014, o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, já apontava em sua delação a participação de expoentes do partido. Tanto Costa quanto o ex-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, confirmaram repasse de propina de R$ 20 milhões para a campanha do PSB em 2010. Um dos operadores citados é o ex-presidente da Copergás, Aldo Guedes.


O PSB é o centro da Fair Play, operação paralela à Lava Jato que investiga desde agosto de 2015 uma série de irregularidades na Arena Pernambuco: superfaturamento, restrição à competitividade na licitação do projeto, pagamento de propina via doações oficiais e até eventuais crimes contra o sistema financeiro. Os principais investigados são o prefeito Geraldo Julio e o governador Paulo Câmara. Eles foram, respectivamente, presidente e vice-presidente do Comitê de Gestão Público Privada do Governo de Pernambuco, responsável pela viabilização da obra.


Ainda em 2015, várias operações da Polícia Federal tiveram o PSB como alvo. Em julho, a Operação Politeia apreendeu bens dos socialistas adquiridos com supostas práticas criminosas. Em dezembro, a Operação Catilinárias evitou a destruição de provas de integrantes do partido, citados em esquemas de corrupção na Lava Jato. No mesmo mês, o PSB foi um dos principais investigados na Operação Vidas Secas, que apura desvio de R$ 200 milhões na obra da transposição do rio São Francisco.


O PSB é o protagonista da Operação Turbulência, deflagrada em junho de 2016, que investiga uma organização criminosa, formada por 30 pessoas de várias empresas, suspeita de ter movimentado mais de R$ 600 milhões desde 2010. Outra operação é a Vórtex, que está apurando crimes de corrupção, direcionamento de licitação e lavagem de dinheiro.


Em 2017, a delação do ex-executivo da Odebrecht João Pacífico revelou que o PSB cobrava 3% dos valores dos contratos que a empreiteira firmou em Pernambuco, a exemplo da Adutora do Pirapama, da refinaria Abreu e Lima e do Complexo Prisional de Itaquitinga.


Sobre essas graves questões, não cabe agora hesitação, que tem sido a marca do governador. Pernambuco exige resposta.


 


Senador Armando Monteiro (PTB-PE)


Carretas com torres eólicas são presas em São Caetano

Uma fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizada no último sábado (20) apreendeu cinco carretas irregulares que transportavam torres e pás eólicas, na BR 232, em São Caetano, no Agreste de Pernambuco. Dois veículos que prestavam serviço de escolta também foram retidos e um condutor foi notificado, pela falta de licença para realizar este tipo de trabalho.

Ao todo, foram emitidas 32 autuações por diversas irregularidades, como Autorização Especial de Trânsito (AET) em desacordo com a legislação, placas de advertência e sinalização inadequadas, além da licença para realização de escolta vencida. Um caminhão que transportava um guindaste também foi autuado no local. As carretas e os veículos foram retidos e só poderão seguir viagem com a devida regularização.

O transporte de cargas indivisíveis deve obedecer a uma série de exigências devido à sua complexidade, peso e dimensões, sendo necessária uma autorização especial para trafegar nas rodovias. Além da exigência de escolta para se evitar acidentes, os motoristas devem passar por uma formação específica para prestar esse serviço. (Assessoria de Imprensa da PRF).

Site do TSE mostra que Bolsonaro recebeu doação da JBS



Deputado federal do PP afirma ter devolvido a quantia para seu partido que, mais tarde, transferiu a mesma quantia para sua campanha




DA REDAÇÃO


O nome do deputado federal Jair Bolsonaro (PP) também pode estar ligado ao escândalo da Lava Jato. No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em “Consulta aos Doadores e Fornecedores de Campanha de Candidatos”, consta que ele recebeu o valor de R$ 200 mil da JBS, durante sua campanha em 2014.

Naquele ano, Bolsonaro foi reeleito deputado federal com o maior número de votos no Rio de Janeiro – recebeu mais de 460 mil votos. Uma reportagem do site Vice trouxe a questão à tona.

O político postou um vídeo em seu canal do YouTube, onde explica que os R$ 200 mil, metade do valor gasto em sua campanha, foram devolvidos como “doação ao partido”. No entanto, na planilha do TSE, os mesmos R$ 200 mil voltam à conta de Bolsonaro, agora numa doação feita pelo fundo partidário.

Em 2014, a JBS doou mais de R$ 360 milhões a políticos. Ao lado da Ambev e da Construtora OAS, a empresa foi a que mais doou — sendo R$ 5 milhões destinados à campanha de Dilma Rousseff (PT), outros R$ 5 milhões à campanha de Aécio Neves (PMDB) e R$ 1 milhão à campanha de Eduardo Campos (PSB). Segundo Joesley Batista, dono da JBS, todas as doações da empresa eram contrapartida a propina.


sábado, 20 de maio de 2017

Após vídeo da JBS, Antônio Campos cobra explicações até a Renata Campos

Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem


Depois da oposição cobrar explicações ao PSB, o irmão do governador Eduardo Campos, Antônio Campos, também reagiu ao vídeo de delação premiada da JBS, que cita suposta ajuda em recursos financeiros do grupo para os caciques locais do PSB.

“É preciso explicar isto, basta”, escreve o escritor e advogado, que disputou a prefeitura de Olinda, no ano passado.

“Acho que a viúva e filho de Eduardo devem explicar isso, como herdeiros de Eduardo. Também o governador e o prefeito”, afirmou Antonio campos ao Blog.

Os vídeos foram divulgados hoje pelo MPF, na esteira da aprovação da delação do empresário Joesley Bastista, do grupo JBS.

OPOSIÇÃO FAZ COBRANÇA A PAULO CÂMARA

Na oposição, o deputado Alvaro Porto, do PSD, também gravou uma mensagem nas redes sociais cobrando que o governador Paulo Câmara desse explicações aos pernambucanos. O parlamentar, que está na base de sustentação de Paulo Câmara na Alepe, disse que Paulo Câmara chegou a cobrar uma explicação de Temer, na véspera, comentando os escândalos do cenário nacional.

“Seu aliado e prefeito do Recife, Geraldo Júlio, em entrevista pela manhã pediu a renuncia de Michel Temer. Mas em delação premiada, o diretor da JBS, Ricardo Saud, afirma ter pago também 15 milhões em propina para Eduardo Campos, Paulo e Geraldo. E agora governador? Chegou sua vez de dar explicações ao povo pernambucano. Faça melhor, siga o conselho do seu colega de partido e renuncie!”, declara o parlamentar.

 

 

 

Professora morre após se assustar com bomba junina jogada por aluno



O artefato teria sido lançado por um jovem de 16 anos no pátio da escola onde ela estava, em Carpina. A mulher foi socorrida e morreu no HR, no Recife


JC Online


Com informações da Rádio Jornal



Irmã afirmou que professora teve um aneurisma cerebral. Ela morreu na manhã da quinta (18)
Foto: Reprodução/Facebook

Morreu nessa quinta-feira (18), uma professora que estava internada no Hospital da Restauração, na área central do Recife, desde a terça-feira (16), após se assustar com a explosão de uma bomba de São João. O incidente aconteceu na Escola Municipal São Joaquim, na comunidade de Caraúba Torta, em Carpina, na Zona da Mata Norte do Estado. O artefato teria sido lançado por um adolescente de 16 anos, no momento em que o ônibus que ele estava passou na frente do colégio.


O jovem jogou a bomba em direção aos alunos que estavam no pátio da escola. A professora Josefa Jaqueline Silva, 40, tentou proteger uma aluna de 5. Com o impacto da explosão, ela passou mal e foi levada em estado grave para a Unidade Mista de Saúde de Carpina. Na noite da terça (16), a mulher foi transferida para o Hospital da Restauração, na área central do Recife, onde morreu na manhã da quinta-feira (18).

Aneurisma

De acordo com a irmã de Josefa, a professora sofreu uma alteração da pressão arterial e em consequência teve um aneurisma cerebral.

Secretaria de Educação lamenta morte

A Secretaria Municipal de Educação de Carpina divulgou nota lamentando a morte da professora da Educação Infantil Pré II.  “Sua competência e amor pela profissão serão exemplo para todos nós. Jaqueline estará sempre em nossas lembranças, guardada com carinho em nossos corações”, declarou a Secretaria Municipal de Educação.

O velório da professora acontece na casa da mãe dela e o sepultamento será no Cemitério de São Sebastião, em Carpina, nesta sexta- feira (19). A ocorrência foi registrada no Conselho Tutelar e na Delegacia de Carpina

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Delator da JBS diz que pagou propina para Paulo Câmara, Geraldo Julio e FBC



Após a morte de Eduardo Campos, Geraldo Julio teria procurado diretor da JBS para cobrar propina a campanha de Paulo Câmara


Paulo Veras





Delator da JBS diz que negociou pagamento de propina em dinheiro vivo para campanha de Paulo Câmara em 2014
Foto: JC Imagem

Diretor da JBS, o delator Ricardo Saud afirmou, em delação a força-tarefa da Lava Jato, que negociou o pagamento de propina na campanha de 2014 com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e com o prefeito do Recife, Geraldo Julio; ambos do PSB. Tudo começou com um acerto para pagar R$ 15 milhões para a campanha presidencial do ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto de 2014. A delação envolve também o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB).


"Exatamente no dia que ele faleceu, eu estava com o Henrique que era a pessoa dele que ele mandava... Ou o Henrique, ou o Paulo Câmara ou o Geraldo Julio para ir lá tratar da propina", afirma Saud.

Após a morte de Eduardo, Saud conta que foi procurado por Geraldo Julio pedindo para que fosse honrado o pagamento do que havia sido negociado com Eduardo. O objetivo era vencer a eleição pelo governo de Pernambuco.

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No início, a JBS queria pagar apenas o que foi combinado com o ex-governador. "Nós chegamos ao meio termo que íamos pagar para não atrapalhar a campanha do Paulo Câmara. E ainda darmos uma propina para o Paulo Câmara em dinheiro vivo lá em Pernambuco", afirma.

FBC

Segundo o delator da JBS, o senador Fernando Bezerra Coelho também se favoreceu do acordo. Ele indicou uma empresa teria pago R$ 1 milhão em 02 de setembro de 2014. "O Fernando Bezerra foi beneficiado. Essa nota fiscal aqui de R$ 1 milhão foi para ele", afirma Saud.

As informações vieram a tona com a divulgação pela Justiça dos vídeos das delações; que atingiram fortemente o presidente Michel Temer (PMDB).