terça-feira, 23 de maio de 2017

Homicídio agora há pouco em Lajedo

JOVEM ASSASSINADO A TIROS DENTRO DE BAR EM LAJEDO


Um homicídio foi registrado na noite de hoje (23.05.17) em Lajedo.

De acordo com as primeiras informações, a vítima um jovem identificado como LUCIANO ALVES, aparentando entre 18 e 21 anos, que residia  em Lajedo, foi assassinado a tiros quando trabalhava  na cozinha do bar Chalé do Agreste, nas proximidades do Povoado Olho D'água dos Pombos, Zona Rural de Lajedo.

Populares relataram que os assassinos,  após praticarem o crime saíram a pé do estabelecimento em seguida tomaram destino ignorado utilizando uma moto que haviam deixado próximo a uma porteira, nas imediações.

A Policia Militar  foi acionada e dirigiu-se ao local, onde fez o isolamento da área e aguarda a chegada da Policia Civil, para realizar o levantamento cadavérico e posteriormente encaminhar o corpo ao IML de Caruaru.

Até o presente momento, não se tem informação sobre a motivação ou autoria do crime

Fernando é "convidado" a deixar o PSB


O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, aconselhou, hoje, o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, a deixar o partido diante da sua decisão de permanecer no cargo. Em reunião no último fim de semana, a executiva nacional do PSB decidiu romper com o Governo Temer.

Ao ministro, Siqueira afirmou que sua carta de desligamento do partido seria o caminho mais sensato e que se assim agisse não sofreria nenhum tipo de retaliação. Como deputado federal, Fernando Filho está na lista dos 14 colegas de bancada acionados no Conselho de Ética por infidelidade partidária.

Desperdício: 2 mil mochilas escolares do governo são encontradas em lixo




TV Jornal/ Com informações da repórter Clarissa Siqueira


Reprodução/TV Jornal

Mais de 2 mil mochilas, idênticas as que são doadas aos estudantes da rede pública de Pernambuco, foram jogadas em uma área de reciclagem de lixo, na Comunidade Entra Apulso, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. De acordo com os moradores da região, por volta das 11h desta terça-feira (23), um carroceiro depositou o material em um contêiner e depois foi embora.

Dentro das mochilas também foram encontrados lápis, borrachas, lapiseiras e réguas. Todos novos. Algumas bolsas ainda estavam embaladas em sacos plásticos. Próximo à área em que o material foi deixado, há uma escola estadual. As mães dos alunos estão revoltadas. "O dinheiro da gente está indo para o lixo", disse a dona de casa, Maria da Conceição de Lira.



Resposta

Em nota, a Secretaria de Educação do Estado não confirmou que os materiais pertencem ao órgão e informou que está apurando o caso. "Toda distribuição de material sai do galpão diretamente para as escolas. Assim, a apuração será feita, primeiramente, junto às escolas próximas a onde o material foi encontrado para que possamos identificar o que de fato ocorreu e tomar as providências cabíveis", disse.

Amigos de Aécio temem seu suicídio




    


A reportagem da FOLHA conversou com amigos e familiares do senador afastado Aécio Neves e percebeu um sentimento de temor em relação a depressão causada por conta dos efeitos colaterais da delação da Friboi.

Aécio Neves foi do céu ao inferno em muito pouco tempo. Após quase ganhar a ex-presidente Dilma no segundo turno, ele se transformou em um herói nacional. Era aplaudido de pé em todo restaurante que entrava. Nas redes sociais era apontado como a melhor resposta ao projeto de poder do PT. No entanto, diversas delações colhidas na Operação Lava Jato passaram a o apontar como corrupto e na última semana foi afastado do cargo de senador da república, manchando assim toda a história que seu avô Tancredo Neves escreveu no processo de redemocratização brasileira.

Para avaliar a maneira como Aécio está reagindo a este caos a FOLHA conversou com fontes muito próximas ao senador afastado. Conversamos com um primo, um amigo muito próximo e um colega de partido atualmente com mandato de deputado federal. Todos os entrevistados só aceitaram falar sob o manto do anonimato. As três fontes estão extremamente preocupadas com o estado emocional de Aécio. O temor em relação a um suicídio é evidente na fala de dois entrevistados.

Veja o que disseram os três entrevistados:

O AMIGO

“Conheço Aécio há mais de 30 anos. Posso falar com toda certeza que este é o momento mais triste de sua vida. Nem a morte de seu avô doeu tanto nele. É como se ele estivesse assistindo ao seu próprio velório. Ele havia se preparado para em janeiro de 2015 tomar posse como presidente. Isso estava certo na cabeça dele. Desde que o resultado da eleição foi anunciado ele já começou a entrar nesta depressão. Na delação da Odebrecht ele acreditava que ainda poderia sair ileso. Com o vazamento da conversa dele com o dono da Friboi ele passou a ter certeza que o fim estaria próximo. Ele chegou a me dizer que não teria estrutura emocional para uma eventual prisão. Disse que era melhor dar um fim nisso. Este “fim” me preocupa muito. Nem tive coragem de perguntar que “fim” seria”.

O PRIMO

A prisão da irmã acabou com o emocional dele. Ele está se sentindo culpado e ferido. A Polícia Federal deu o golpe mais duro que ele poderia receber. Acho que nem a prisão dele doeria tanto quanto doeu ver nos jornais a foto da Andrea com uniforme de presidiária e a expressão tão sofrida. Ele está sangrando por dentro. Sabe que não pode fazer nada por ela nem por ele mesmo. A cada nova revelação ele se afunda mais. Estamos mantendo sempre alguém da família perto dele pra ele não cometer uma besteira. Deus nos livre!”

O DEPUTADO

Estou seriamente preocupado com o Aécio. Ele está desistindo dele. Quem o vê pessoalmente com a barba por fazer e o cabelo despenteado não o reconhece. Ele está hoje como um condenado no corredor da morte. Estamos tentando o reanimar mas está difícil. Pior é que muita gente da vida pública está deletando foto com ele das redes sociais e o bloqueando. Este é o momento em que vemos quem é amigo de verdade. Esta lição está sendo muito dolorida pra ele que achava que era querido por tantos. Espero que ele suporte esta dor”.

Fonte: afolhabrasil.com.br

Supremo condena deputado Paulo Maluf por lavagem de dinheiro



Primeira Turma entendeu que parlamentar tentou ocultar verba desviada de obras quando era prefeito de São Paulo.

Por Mariana Oliveira, TV Globo, Brasília

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta terça-feira (23), por 4 votos a 1, o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) pelo crime de lavagem de dinheiro. Os ministros decidiram fixar a pena em 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime fechado.


Durante o julgamento, os ministros decidiram que o regime fechado é incompatível com o exercício do mandato de deputado federal e, com isso, a Mesa da Câmara será notificada para que declare a perda da função.


A Câmara só será notificada da decisão após publicação no "Diário de Justiça Eletrônico". O prazo para publicação é de 60 dias. Depois de publicada a decisão, a defesa ainda poderá entrar com recursos no Supremo para questionar determinados pontos da decisão.


Além da pena, a Primeira Turma estipulou multa de 248 dias-multa, sendo cada dia-multa fixado em cinco salários mínimos vigentes à época dos fatos (2006), além de ter imposto uma punição de pagamento de três vezes o valor da multa.


Segundo o tribunal, o valor seria "ineficaz" diante do patrimônio de R$ 39 milhões que Maluf tem. Com isso, foi determinada multa de aproximadamente R$ 1,302 milhão em valores a serem atualizados.


A Primeira Turma também declarou a perda dos bens objeto de lavagem de dinheiro.


Entenda o caso

Maluf é acusado de usar contas no exteior para lavar dinheiro desviado da Prefeitura de São Paulo quando foi prefeito da capital, entre 1993 e 1996.


O julgamento foi iniciado na Primeira Turma do STF em 9 de maio e interrompido após o voto do relator, ministro Luiz Edson Fachin, pela condenação.


De acordo com a denúncia, uma das fontes do dinheiro desviado ao exterior por Maluf seria da obra de construção da Avenida Água Espraiada, autal Avenida Jornalista Roberto Marinho.


Maluf foi acusado de usar contas bancárias em nome de empresas offshores (firmas usadas para investimentos no exterior) para enviar dinheiro desviado e reutlizar parte do dinheiro da compra de ações de empresas da família dele, a Eucatex. Segundo o MPF, mais de R$ 172 milhões foram aportados na empresa por meio desse esquema.


Ao votar em 9 de maio, o ministro Fachin informou que, das cinco acusações de lavagem de dinheiro, quatro prescreveram em razão do tempo decorrido das acusações e da idade do deputado - prazos de prescrição para pessoa acima de 70 anos caem pela metade. Maluf tem 85 anos.


Em relação a um dos crimes de lavagem, no valor de US$ 15 milhões, Fachin considerou que houve crime permanente, ou seja, que ele foi praticado continuamente entre os anos de 1998 a 2006.


Fachin afirmou que há provas da materialidade e autoria do crime permanente, que ocorreu durante todo o tempo em que o dinheiro estava sendo escondido no exterior.


Além desse caso, Paulo Maluf responde a outras três ações penais no Supremo. Em uma delas, é acusado do crime de corrupção passiva por conta dos desvios da mesma obra pela qual foi condenado, e outra por crimes financeiros. Na terceira ação, Paulo Maluf é acusado de falsidade ideológica eleitoral.


Mendonça​ e Fernando Filho avisam ao presidente que nao pretendem largar o osso

Fernando Filho e Mendonça Filho dizem ao presidente que não pretendem deixar o governo

Inaldo Sampaio



Os ministros pernambucanos Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação) comunicaram ao presidente Michel Temer, neste final de semana, que não pretendem abandonar o governo, tal como fez Roberto Freire (ex-Cultura) na semana passada.


Mendonça tem o apoio do presidente nacional do seu partido, senador José Agripino (RN), que é a favor de que dê ao presidente da República o mais “amplo direito de defesa” no caso das gravações feitas pelo empresário goiano Joesley Batista.

Já Fernando Filho disse que não pretende deixar o cargo apesar de o seu partido (PSB) ter decidido, sábado passado, defender a saída do atual presidente e a realização de “diretas já”.

O presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, pediu pessoalmente ao ministro que deixasse o governo, ressalvando, porém, que se ele resolvesse ficar, o faria em “nome pessoal”.

Sábado agora, (20), Fernando Filho e Mendonça Filho participaram do almoço, no Palácio da Alvorada, que o presidente Temer ofereceu a políticos da base aliada, sinalizando concretamente que não pretendem abandonar o barco.

Em nota divulgada hoje (22) nas redes sociais, o diretório nacional do PSB admitiu a hipótese de expulsar Fernando Filho dos seus quadros por ter votado a favor das reformas trabalhista e previdenciária, contrariando decisão do partido.

“As deliberações da Comissão Executiva não podem ser, em hipótese alguma, disputadas ou relativizadas por qualquer dos integrantes do partido, dado o cenário em que ocorreram e a unanimidade de que foram objeto”, diz a nota.

“A sanção, que eventualmente se venha a aplicar, terá por fundamento não apenas a infringência de disposições partidárias, mas a insensibilidade política para com as urgências dos segmentos populares”, acrescenta a nota do PSB.

Irmã de Aécio diz ‘que toda a culpa é do irmão’ e senador pode ser preso pelo o STF a qualquer momento



    




Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) foi presa preventivamente em razão da delação de executivos do frigorífico JBS e agora pede para o Supremo Tribunal Federal (STF) revogar a sua prisão. A defesa de Andrea quer que a prisão preventiva seja convertida em medidas alternativas. Marcelo Leonardo, advogado de Andrea Neves, alega que a cliente não tem participação nos supostos crimes e atribui a responsabilidade ao irmão dela, Aécio.

“O pedido do PGR (procruador-geral da República, Rodrigo Janot), e a decisão agravada (do ministro do STF, Edson Fachin), em verdade, apontam razões que, se existentes, poderiam ser aplicadas para a pessoa física do senador Aécio Neves, nunca para sua irmã Andrea, residente na região de Belo Horizonte e sem qualquer ação política pessoal”, argumentou o advogado.

Em outro trecho do documento apresentado pela defesa de Andrea, o advogado cita que “a jurisprudência dos Tribunais Superiores rejeita a tentativa de justificar prisão preventiva de uma pessoa com fundamentos aplicáveis a outra, por violação do princípio pessoalidade da responsabilidade penal, do qual decorre a imperiosa necessidade de individualização da fundamentação da prisão preventiva”.

Como destaca o jornal O Globo, o ministro do STF Edson Fachin autorizou na última quinta-feira, uma operação deflagrada pela Polícia Federal que prendeu várias pessoas, entre elas Andreia.

Aécio Neves não foi preso mas também é um dos citados na delação de Joesley Batista. Em uma gravação feita pelo empresário da JBS, Aécio aparece pedindo R$ 2 milhões ao dono da empresa, sob a justificativa de que precisava da quantia para pagar despesas com sua defesa na Lava Jato.

A investigação indica que Andrea teria sido a responsável pela primeira abordagem ao empresário Joesley Batista, por telefone e via WhatsApp. No entanto, a defesa da irmã de Aécio afirma que ela nunca participou de questões financeiras das campanhas de Aécio, como arrecadação de recursos.

“O único e isolado episódio que teve participação de Andrea Neves foi a sua conversa com o delator premiadíssimo Joesley, pessoa que até então ela não conhecia, como reconhecido pelo mesmo, quando lhe fez a solicitação de ajuda para custeio de despesas lícitas, mediante a oferta do imóvel de sua mãe, que foi recusada pelo delator premiadíssimo Joesley, que preferiu conversar, diretamente, com o senador Aécio Neves, cujo encontro foi marcado, com conhecimento de Andrea, a qual não teve mais nenhuma participação nos fatos, tendo cessado sua intervenção neste ponto”, diz trecho do pedido da defesa de Andrea.

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‘Qual partido não recebe?’, diz Bolsonaro sobre recebimento de propina do PP

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr


Camila Souza

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) participou, na manhã desta terça-feira (23), de um debate na rádio Jovem Pan, em que esclareceu sobre os R$ 200 mil que ele teria recebido do grupo JBS durante sua campanha de 2014. Na “Consulta aos Doadores e Fornecedores de Campanha de Candidatos” no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dados consta o pagamento da quantia na conta do deputado e que teria encaminhado o dinheiro como doação ao seu partido, que na época era o PP.

Durante a entrevista Bolsonaro deixou claro que apesar de não ser sua intenção, que o dinheiro não foi devolvido à Friboi, mas sim ao seu partido. “Começaram as eleições de 2014. Me liga o presidente do meu partido [Ciro Nogueira, na época] e diz que vai botar R$ 300 mil na minha conta. Disse que tudo bem, mas que colocasse R$ 200 mil na minha conta e R$ 100 mil na do meu filho. Quando vi o nome da Friboi, perguntei se queriam extornar. Falei que ia para a Câmara dos Deputados, ia jogar R$ 200 mil e dizer que é dinheiro do povo, porque foi dinheiro que pegaram do PT para se coligar com o meu partido”, disse.

O deputado do Rio de Janeiro alegou ainda que o dinheiro que entrou em sua conta foi do fundo partidário e que devolveu o dinheiro da Friboi. “A Friboi não colocou nada na minha conta, foi o partido”, explicou.

O dinheiro, sabidamente, veio do grupo JBS, pivô da atual crise política no Governo, mas o deputado insistiu que devolveu os R$ 200 mil ao partido e que outro valor igual foi depositado em sua conta,  porém vindo do fundo partidário. “Eu aceito do fundo partidário. Dinheiro foi para outro deputado, porque o carimbo tinha que estar embaixo no papel”.

Bolsonaro concordou quando foi questionado se o partido cometeu uma ilegalidade ao repassar dinheiro da JBS para sua campanha e disse: “você queria que fizesse o que naquela época?”.

Ele admitiu ainda que o PP recebeu propina da JBS, mas tentou ponderar: “partido recebeu propina sim, mas qual partido não recebe propina?”.

“Eu sabia que era dinheiro da Friboi. Disse que não queria o dinheiro (…) Meu partido tem R$ 5 milhões por mês de fundo partidário e me passam R$ 200 mil. Acha que estou na pedalada? Por que você não me responde o que Alberto Youssef falou na delação? Que dois deputados do PP não pegaram dinheiro da Petrobras. Um fui eu. Queria que eu fizesse o que? Teve mais também, na ação do Mensalão, teve o caso de Joaquim Barbosa. Ele leu seu voto e leu meu nome, disse que fui único da base aliada que não fui comprado pelo PT. Isso não conta?”, justificou-se.

Apesar de consentir com a ilegalidade cometida pelo partido a qual era filiado, Bolsonaro pediu, em tom forte, que não fosse “rotulado de corrupto”.

*Com informações do site Jovem Pan