terça-feira, 21 de agosto de 2018

Eleições 2018: 75% dos deputados federais devem se reeleger



Agência Brasil

Estudo do Departamento Intersindical de Assessoria Paralamentar (Diap) mostra que 79% dos 513 deputados federais tentarão a reeleição em outubro. Projeção da entidade aponta que 75% deles devem se reeleger. O levantamento foi feito com base após o registro das candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


De acordo com o Diap, o número de candidatos à reeleição (407) na Câmara ficou um pouco abaixo da média dos últimos sete pleitos (408), porém maior que na eleição de 2014, quando 387 tentaram renovar seus mandatos.


Dos 106 que não vão se recandidatar para a Câmara, 31 não vão concorrer a nenhum cargo neste pleito e 75 disputam outros cargos. Destes, 40 concorrem ao Senado; 11 são candidatos a vice-governador; nove disputam o governo do estado; sete tentam vaga de deputado estadual; seis são suplentes de candidatos ao Senado; e dois são candidatos à Presidência da República.


Na avaliação do analista político Neuriberg Dias, um dos autores do levantamento, a expectativa e o sentimento da população por renovação na Casa serão “frustrados”neste pleito.


Segundo Neuriberg Dias, o alto índice dos que vão tentar novo mandato com a continuidade dos grupos políticos (bancada rural, empresarial, evangélica, da bala e de parentes) que já estão no poder traz o risco de que a próxima composição da Câmara seja mais conservadora que a atual. “O perfil do Congresso Nacional será mantido. Esses grupos detêm muitos seguidores e pode ter até retrocesso”, disse o analista político.


Além de emendas parlamentares, os que estão se recandidatando têm outras vantagens em relação a um novo candidato: nome e número conhecidos, bases eleitorais consolidadas, cabos eleitorais fiéis, acesso mais fácil aos veículos de comunicação, estrutura de campanha, com gabinete e pessoal à disposição, em Brasília e no estado. 


O levantamento também indica que as mudanças na legislação que reduziram o tempo de campanha de 90 para 45 dias e do período eleitoral gratuito de 45 para 35 dias são outros dos motivos para a baixa renovação da Câmara.


“As mudanças na legislação eleitoral com a criação do fundo eleitoral e a janela partidária (período no qual foi permitida a troca de partido sem perda de mandato) permitiram aos deputados e senadores negociarem melhores condições na disputa da reeleição, como prioridade no horário eleitoral e na destinação dos recursos do fundo eleitoral”, avalia o Diap.


segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Temer tem maior reprovação da história, aponta pesquisa

Presidente Michel Temer (MDB) - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência BrasilELEIÇÕES

De acordo com pesquisa realizada pela MDA, o governo Temer é ruim ou péssimo para 78,3% dos brasileiros.


Os números de reprovação do governo do presidente Michel Temer (MDB) cresceram, segundo pesquisa feita pela MDA e divulgada nesta segunda-feira (20). Para 78,3% dos brasileiros, o governo Temer é ruim ou péssimo. A última pesquisa, no mês de maio desse ano, apontava uma taxa de 71,2% de rejeição.

O número é o mais alto da série histórica iniciada em 1998, último ano do primeiro mandato de FHC (PSDB). No entanto, considerando a margem de erro de 2,2% para mais ou menos, o índice pode atingir 75%, empatando com os números de setembro.

Ainda há aqueles que apontam o governo Temer como bom ou ótimo, taxa que também foi a menor registrada na pesquisa na série histórica, com 2,7%. Para outros 17,7%, o governo é considerado regular.

Foram ouvidas 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 estados. A pesquisa tem nível de confiança de 95%.

Desempenho do presidente mal avaliado

Temer também viu o seu desempenho ser mal julgado. Cerca de 89.6% daqueles que responderam a pesquisa apontam que desaprovam o desempenho pessoal do mandatário. Outros 6,9% aprovam.

Acidente violento em Taquaritinga deixa dois mortos

EM TAQUARITINGA: Grave acidente na BR-104 deixa dois mortos e dois feridos





No começo da manhã desta segunda-feira 20 de agosto de 2018, um grave acidente foi registrado na BR-104, que deixou duas pessoas mortas e também outros dois feridos com gravidade.

De acordo com as novas informações, o acidente aconteceu por volta das 05h40 e envolveu uma caçamba e um carro de passeio, que se chocaram de frente no trecho em que compreende a Vila do Socorro (zona rural de Taquaritinga) e o antigo lixão as margens da pista (em Toritama).



Equipes do Samu de Santa Cruz e Toritama, além de Bombeiros lotados em Santa Cruz, foram acionados para se dirigirem ao local e após mais de três horas de trabalho, as vítimas com vida foram retiradas do veículo e levadas para o Hospital Regional do Agreste, na cidade de Caruaru. Os mortos também foram retirados, sendo levados ao IML.

As vítimas que estavam no carro de passeio (modelo Palio, de placas KHZ 5712, da cidade de Escada) integravam uma equipe prestadora de serviços a Compesa, onde atuavam nas obras da estação de tratamento de esgoto, que está sendo construída no loteamento Oscarzão.


Os dois mortos foram identificados: Silvio Alves dos Santos (motorista do veículo, de 32 anos, a direita na imagem) e também Moisés Ribeiro Bispo (37 anos, residente em Amaraji, a esquerda). Já os feridos foram Tiago César do Nascimento (20 anos) e Gilberto Rodrigues de França (38 anos).

Ainda não há informações sobre o que pode ter causado o acidente e novas informações devem ser reveladas nas próximas horas.

Ney Lima

Criança morre atropelada em Quipapá

Uma menina de 7 anos morreu atropelada por um caminhão na PE-177 em Quipapá na mata sul de Pernambuco



Um grave acidente foi registrado na PE-177 neste domingo 19 de agosto de 2018 na cidade de Quipapá na mata sul de Pernambuco.

De acordo com as informações repassada pela polícia militar, uma menina identificada como sendo Tainá paz Caetano dos Santos, de 07 anos, foi atropelada por um caminhão, de acordo com o motorista, ele disse a polícia que a menina saiu correndo e atravessou a rodovia ele tentou parar o caminhão indo para o acostamento mas o pneu dianteiro passou por cima da cabeça da vítima que foi a óbito no local.


O condutor  foi levado até a delegacia de Palmares, para prestar depoimentos. O corpo de Tainá que residia em Vila Nova foi encaminhado para o IML de Caruaru

Grave acidente em Caetés

ACIDENTE ENVOLVENDO 03 VEÍCULOS NO KM 77.9 DA BR 424 DEIXA 02 PESSOAS GRAVEMENTE FERIDAS



No início da noite de hoje (19.08.18), um acidente envolvendo 03 veículos foi registrado no KM 77,9 da BR 424 logo após o aterro sanitário de Garanhuns.


De acordo com as informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal, o condutor de um Citroen Aircross, seguia no sentido Caetés/Garanhuns, quando perdeu o controle da direção, invadiu a faixa contrária e colidiu com um Honda Civic e uma moto, que seguiam no sentido Garanhuns/Caetés.






Devido ao forte impacto a moto foi arremessada pea fora da pista ficando parcialmente destruída, os ocupantes da moto, JOSÉ SILVANO DOS SANTOS, 28 anote MAMOEM SILVANO DA SILVA, 47 anos, residentes em Caetés, sofreram ferimentos graves e foram socorridos pelo SAMU ao Hospital Regional Dom Moura.

O Corpo de Bombeiros, foi acionado, realizou a desobstrução da via e a lavagem da pista.

A Polícia Rodoviária Federal, fez o registro da ocorrência

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Morte a esclarecer, diz Polícia Civil sobre morte de PM



TV Jornal


Reprodução/TV Jornal

A Polícia Civil divulgou que a ocorrência da morte do policial Washington Henrique Júnior foi registrada como "morte a esclarecer". Ainda segundo a PC, a Delegacia de Boa Viagem será responsável por investigar o que pode ter causado a reação no policial e a consequente morte.

Câmeras de segurança da área registraram quando Washington, na madrugada da última segunda-feira (7), andava sem rumo pela Avenida Conselheiro Aguiar, no Bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Um rapaz até aparece nas imagens tentando tirá-lo do meio da rua, mas sem sucesso. Pouco depois ele invadiu um prédio próximo, em um ataque de fúria. A Polícia Militar foi chamada e chegou a socorrer Washington, mas ele morreu no hospital.

Redes sociais

O Policial Washington Henrique Júnior trabalhava na Polícia Militar há sete anos. Atualmente ele era lotado no 19º Batalhão da PM, que cobre parte da Zona Sul do Recife. Muito conhecido nas redes sociais, Washington tinha mais de 80 mil seguidores no Instagram e costumava postar mensagens bíblicas e fotos com a família.

Suspeito de assaltos a banco é preso com armamentos e explosivos no Sertão



Homem foi preso com material geralmente usado em investidas violentas contra bancos

Por: Portal FolhaPE 


Material apreendido pelos policiaisFoto: Divulgação/Polícia Militar de Pernambuco


Um suspeito de integrar uma quadrilha de assaltantes a banco foi preso com armamentos e explosivos em Belém do São Francisco, no Sertão de Pernambuco, na tarde da segunda-feira (6). Segundo a Polícia Militar de Pernambuco, o homem - que não teve a identidade divulgada - estava com 21 bananas de emulsão, 56 metros de cordel detonante, 16 espoletas de detonação, um fuzil 762 com 29 munições e duas espingardas calibre 12, com 36 munições. Todo esse material é geralmente usado em investidas violentas contra bancos.

Policiais militares da 1º Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) realizaram um bloqueio em uma estrada que dá acesso a um povoado da região quando deram ordem de parada a uma motocicleta e veículo suspeitos. O carro parou antes e a moto parou no bloqueio, momento em que todos os suspeitos fugiram. Apesar da fuga, um dos homens foi preso.

No carro, os agentes localizaram o material explosivo e armas, além de 13 fitas de empacotamento, uma faca, um par de luvas de pano e a quantia de R$ 112 em espécie. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Floresta, também no Sertão, onde o suspeito foi autuado em flagrante.

Marília Arraes e João Campos são herdeiros em lados opostos

 Amanda Miranda


Fotos: Diego Nigro/JC Imagem | Orlando Brito | Guga Matos/JC Imagem



Hoje ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes foi a deputada federal mais votada em 2010, com 387.581 votos. O resultado foi 20 anos depois que o pai dela, o ex-governador Miguel Arraes, obteve o mesmo resultado, chegando à Câmara com 339.158 votos. Dois integrantes da família disputam a “herança” em 2018, mas estão em lados opostos. De um lado, Marília Arraes, vereadora do Recife pelo PT e neta de Arraes que chegou à disputa proporcional após meses formando bases para a candidatura ao governo do Estado, minada por um acordo entre petistas e socialistas, a quem faz oposição – e já reiterou que não vai subir no palanque. Do outro, João Campos (PSB), filho do ex-governador Eduardo Campos e neto de Ana Arraes, que vem preparando a candidatura há quatro anos.

“São duas candidaturas diferentes, embora, claro, tenham algum tipo de convergência com Miguel Arraes que tem vinculação com os dois candidatos”, afirmou o cientista político Ricardo Ismael, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Para ele, João Campos está contando com a máquina do PSB. O partido tem o governo, com Paulo Câmara, afilhado político do pai dele. Marília Arraes, na avaliação do cientista político, está se apoiando na militância petista que apoiava a sua candidatura a governadora.

Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem

“A candidatura dela vai se apoiar na militância do PT e acho que provavelmente já preparando terreno para uma candidatura para prefeita em 2020. Ela é uma liderança em ascensão, certamente agora reconhecida por todos e tem tudo para garantir uma eleição para deputada federal”, disse Ricardo Ismael. “Mas ela não vai ser apoiada pela máquina do PSB, não vai estar vinculando a Paulo Câmara. Essa estrutura, essa máquina e o próprio governador vão estar apoiando a candidatura de João, inclusive pela própria influência que a Renata Campos tem na campanha do Paulo Câmara”, avaliou. “Ela vai caminhar em um terreno de tentar resgatar o PT, principalmente em Recife”, comparou ainda.

Após meses de negociações e vai e vem, a executiva nacional do PT anunciou na última quarta-feira (1º) o acordo com o PSB, em que retiraria a candidatura de Marília Arraes em Pernambuco e apoiaria a reeleição de Paulo Câmara. A petista tentou resistir à decisão nacional, determinação amparada pela presidente da sigla, senadora Gleisi Hoffmann (PR) e pelo ex-presidente Lula, vencendo a votação dos delegados no Estado – em que defensores da aliança com os socialistas foram vaiados e chamados de golpistas por militantes que estavam do lado de Marília – e apresentando recursos ao diretório e ao encontro nacional do partido. A aliança com o PSB, no entanto, foi mantida e o PT indicou o senador Humberto Costa à reeleição na chapa.

Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem

Apesar de estar na majoritária, os petistas, ainda divididos, decidiram lançar um grupo “puro sangue” para as proporcionais. Marília Arraes, então, divulgou um vídeo em que reafirma a postura contra Paulo Câmara. “Ou seja, votando em mim ou em qualquer candidato da nossa chapa, seu voto não vai eleger deputados de outros partidos”, diz a parlamentar. “Não subiremos no palanque desse governo, do qual somos e continuaremos na oposição”.

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Apesar disso, para Ricardo Ismael, Marília Arraes não deve criticar João Campos. “A campanha de 2018 é uma campanha que ela tem tudo para ser eleita sem precisar disso, não precisa nem se preocupar com ele (João). A votação dela vai depender dela, porque ela agora está com a bola toda, ganhou uma enorme visibilidade com esse imbróglio todo. Minha dúvida é em relação a disputa entre Armando e Paulo Câmara, aí é que eu não sei exatamente ela vai se manter tão neutra assim. Agora, como existe um acordo, o PT está apoiando Paulo e certamente ela deve ter ouvido muito lá no diretório nacional, tem que respeitar a decisão, então provavelmente ela vai ficar, pelo menos no início dessa disputa, vai ficar mais quieta mas pode ser que na evolução da campanha, em algum momento, ela possa fazer alguma sinalização, aí neste caso pode acontecer dela não ficar tão calada assim na disputa entre Armando e Paulo Câmara, ela poderá em algum momento fazer alguma sinalização para Armando Monteiro”.

Aliados evitam comentar disputa

Procurados, nenhum dos dois quis comentar.

Aliados também evitam falar sobre o assunto.

Defensora da candidatura de Marília Arraes ao governo, a deputada estadual Teresa Leitão (PT) enfatiza que ela não estava se preparando para se lançar para a Câmara Federal, o que foi decidido em uma reunião nesse domingo (5). A parlamentar negou que a o fator João Campos tenha impacto na estratégia da petista. “Não estamos disputando com ninguém, estamos somando a nós mesmos”, afirmou. “Não vamos fazer essa comparação”. Petistas esperam ter Marília como uma puxadora de votos.

Foto: Leo Motta/JC Imagem

Ligado à família Campos, o deputado federal Tadeu Alencar (PSB) defendeu João Campos. “Não é uma questão familiar, é um legado político que é disputado não pelo sobrenome, mas pela política, pela afinidade com o partido que foi a vida toda de Dr. Arraes. Uma afinidade com o ideário programático do partido”, disse. João é a aposta do PSB.

Uma disputa que já poderia ter acontecido

Em 2014, ambos já poderiam ter sido candidatos ao cargo. Foi o único ano desde 1990 que a família de Arraes não teve um integrante disputando – e garantindo entre os primeiros lugares – uma cadeira na Câmara dos Deputados.

Antes de ser a mais votada em 2010, Ana Arraes havia ficado em terceiro lugar em 2006, com 178.467 votos, atrás dos 205.212 votos de Armando Monteiro Neto e dos 181.126 de Inocêncio Oliveira; Miguel Arraes em quarto em 2002, com 181.235 votos, menos que os 211.864 de Cadoca, os 204.768 de Roberto Magalhães e os 196.474 de Inocêncio Oliveira. Eduardo Campos foi o mais votado em 1998, com 173.657, e o segundo em 1994, com 133.347.

Foto: Hélia Scheppa/Acervo JC Imagem

No segundo mandato como vereadora do Recife, Marília Arraes estava se preparando para ser candidata em 2014. Ela havia deixado o cargo de secretária de Juventude e Qualificação Profissional na gestão de Geraldo Julio (PSB) para cuidar da pré-campanha à Câmara, mas uma briga com o primo fez com que desistisse da disputa. A principal justificativa oficial para a retirada da pré-candidatura, foi de que as decisões sobre o partido estariam sendo impostas pela cúpula, formada pelo primo, que naquele ano tentava a presidência.

O racha foi após Eduardo Campos indicar o filho João Campos para presidir a Juventude do PSB em Pernambuco.

Marília Arraes, então, passou a criticar as posições do partido e aderiu à campanha petista. Naquele ano, o PSB havia rompido com o PT nacionalmente e, com a candidatura de Marina Silva após a morte de Eduardo Campos no primeiro turno, apoiou Aécio Neves (PSDB) no segundo turno. A vereadora ficou do lado de Dilma Rousseff, que apoiava Armando Monteiro Neto (PTB) – adversário de Paulo Câmara há quatro anos e agora. Naquele ano, foram pichados muros com o nome da vereadora associado à palavra “traidora”. 

Em fevereiro de 2016, antes de disputar reeleição na Câmara do Recife, Marília Arraes pediu desfiliação do PSB para disputar a eleição pelo PT.

Foto: Divulgação

O nome de João Campos era estimulado por socialistas, mas a mãe, Renata Campos, fazia o movimento contrário por ele ainda estar na faculdade, cursando engenharia civil. No início de 2016, assumiu o cargo de chefe de gabinete de Paulo Câmara.

João tem hoje 24 anos. Marília, 34.

João Campos tem usado a imagem do pai. Eduardo Campos aparece, por exemplo, nos stories do Instagram, ferramenta em que já publicou vídeos repetindo discursos dele. Marília também usou o nome do avô, reeditando em suas viagens ao interior o jingle “Arraes tá aí, Arraes tá aí de novo”.