terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Sobe para 84 número de mortos em Brumadinho; há 276 desaparecidos



Barragem da Vale se rompeu e deixou rastro de destruição



Uma barragem da mineradora Vale se rompeu e ao menos uma transbordou nesta sexta-feira (25) em Brumadinho, cidade da Grande Belo Horizonte, liberando cerca de 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro no rio Paraopeba, que passa pela região. A lama se estende por uma área de 3,6 km² e por 10 km.

Até a noite desta terça-feira (29), 84 corpos haviam sido encontrados. Desses, 42 já foram identificados, segundo o Corpo de Bombeiros de Minas. Até o momento, foram localizadas 391 pessoas. Há ainda 276 desaparecidos, segundo a Defesa Civil de Minas Gerais.

Na manhã desta terça, uma operação do Ministério Público de Minas Gerais, do Ministério Público Federal e da Polícia Federal prendeu cinco engenheiros —três da Vale, em Minas Gerais e dois prestadores de serviço, em São Paulo— relacionados à segurança da barragem. Os profissionais da Vale eram os responsáveis diretos pela estrutura que se rompeu, e os dois demais, os que atestaram a segurança da barragem em laudo recente.

Na segunda-feira, as forças de segurança que trabalham nas operações de busca se reuniram com a equipe israelense que chegou na noite de domingo para auxiliar no resgate, e com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Espera-se que os 136 militares agilizem o processo de retirada de vítimas somados aos 280 bombeiros. Entre os equipamentos trazidos de Israel estão sonares que podem detectar sinais de celular a até três metros de profundidade e distinguir a lama de outras substâncias, como corpos.

No domingo, os bombeiros iniciaram a evacuação de comunidades de Brumadinho após a constatação de que uma segunda barragem da Vale, de água, apresentava risco iminente de rompimento. Um alarme de aviso sobre rompimento de barragem soou às 5h30. A possibilidade de um novo rompimento foi descartada depois.

A barragem 1, que se rompeu, é uma estrutura de porte médio para a contenção de rejeitos e estava desativada. Seu risco era avaliado como baixo, mas o dano potencial em caso de acidente era alto.

Pelos números 0800 285 7000 (Alô Ferrovia - prioritário) e 0800 821 5000 (Ouvidoria da Vale), a mineradora está recebendo informações sobre sobreviventes encontrados e desaparecidos, além de solicitações de apoio emergencial (abrigo, água, cesta básica, roupa, medicamento, transporte etc.).

Os contatos também servem para o cadastro de interessados em prestar apoio aos atingidos pelo rompimento da barragem. Para doações, o endereço indicado é o do Centro Comunitário Córrego do Feijão (Estr. para Casa Branca, Brumadinho - MG, 35460-000)

Alimentos não perecíveis, água e materiais de limpeza podem ser doados nos seguintes locais: 18º Batalhão da PM de Contagem, 2º Batalhão de Bombeiros de Contagem, 66º Batalhão da PM de Betim e 5º Batalhão da PM da Gameleira, em Belo Horizonte. Já doações de materiais de socorro não são mais necessárias, segundo os bombeiros.

O Disque 100, do governo federal, também abriu um canal especial para que os atingidos pela tragédia possam solicitar ajuda na busca de desaparecidos ou denunciar violação de direitos. As demandas são encaminhadas aos órgãos competentes, principalmente nas situações de socorro.

Cabeça é encontrada fincada em cerca na zona rural de Rio Largo

Parente afirma que corpo é de uma adolescente que acabou de completar 18 anos

- Por: Mariane Rodrigues

Foto: Reprodução

Atualizada às 14h42

Uma cena assustadora e que expõe a briga entre facções existente em Rio Largo, município da Região Metropolitana de Maceió. Uma cabeça foi encontrada na manhã desta terça-feira (29), fincada em uma cerca de madeira, próximo a uma fábrica, no bairro Mata do Rolo.

Segundo a Polícia Militar, a cabeça pode ter sido fixada entre a noite de segunda-feira (28) e a manhã desta terça. Imagens enviadas ao OP9 mostram a crueldade com que o crime foi praticado. O rosto está completamente desfigurado. Horas depois o corpo de uma mulher foi encontrado em um barranco, de onde foi jogado. Uma parente afirma que se trata de Milca, uma adolescente que acabou de completar 18 anos.

O delegado da cidade, Lucimério Campos, acredita que a morte tenha acontecido em decorrência de brigas entre facções que atuam na cidade. “É o modus operandi. Tivemos um caso igual no ano passado”, afirma. A Polícia Militar e policiais da Delegacia de Homicídio de Rio Largo foram ao local para realizar os primeiros levantamentos do homicídio. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) e agentes do Instituto Médico Legal (IML) foram ao local para realizar a perícia e recolher o corpo.

A situação semelhante registrada em 2018 a qual o delegado se refere é a morte de Stefane Cristina dos Santos, de 18 anos, encontrada morta e decapitada em uma grota próximo ao Conjunto Teotônio Vilela, também na Mata do Rolo, em Rio Largo. A morte aconteceu no dia 22 de junho e, naquele mês, a delegacia chegou a afirmar que ela vinha sofrendo ameaças de traficantes da região, já que tinha envolvimento com drogas.

O delegado Francisco Medson, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informou ao OP9 que a Polícia Civil já tem uma linha de investigação, mas não pode divulgar para não atrapalhar o andamento das diligências.

Pernambuco tem 57 barragens em risco, diz Confederação Nacional dos Municípios

O estudo da Confederação Nacional dos Municípios sobre barragens aponta alto grau de ameaça de rompimento e de danos associados

Por: Marcos André | Fonte: Folha de Pernambuco

Jornal Folha de Pernambuco: Embora a Agência Nacional de Águas (ANA) tenha divulgado que Jucazinho, em Surubim, no Agreste, seria a única barragem pernambucana entre as 45 com alto risco de rompimento no Brasil, um estudo realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) considera que há 57 barragens no Estado que apresentam ameaça de rompimento e danos associados. São duas de irrigação, 37 de abastecimento, 14 de combate à seca e quatro não especificadas. Ao todo, Pernambuco tem 420 barragens, entre elas esta a Barragem de  Serro Azul em Palmares na Mata Sul. 

Os dados da CNM confirmam a hipótese levantada pelo pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco Neison Freire, quando supõe que o estudo da ANA está desatualizado ou não condiz com a realidade. 

A barragem em Brumadinho não estar entre as preocupantes é um sinal disso. “Sabemos que a enchente de 2010 na Mata Sul tem relação com o colapso de três pequenos diques no rio Mundaú, em Alagoas, por exemplo.” O problema nunca foi estudado a fundo. Mas, também de acordo com o doutor em geografia pela UFPE Luiz Eugênio Carvalho, há relação com barragens, mas na bacia do rio Una.

Enchente de 2010 destruiu casas em Palmares na região Mata Sul  

“Acredito que, desde 2010, as grandes barragens em Pernambuco estejam sendo monitoradas com mais cuidado. Mas, há um problema com as pequenas barragens, muitas delas ilegais, construídas por produtores e donos de terra nos períodos de seca como esse que passamos por sete anos”, explica. 

Neison se preocupa, para além da manutenção que precisa ser feita com a falta de um plano sólido de salvamento no caso de um rompimento. “Principalmente, pelas características metropolitanas das áreas a serem atingidas por um colapso de Jucazinho, por exemplo, o salvamento se torna mais difícil”, explicou. Um hipotético rompimento de Jucazinho levaria uma enxurrada de água e detritos até o mar, desde Surubim até o Recife, por meio do curso do rio Capibaribe. “O fluido é diferente de Brumadinho. Mas, a água tem também um grande poder. Vem em uma grande onda piroclástica, arrastando o que houver às margens do rio, com destino ao mar. Mas, claro, isso varia de acordo com a quantidade de água guardada e com o tamanho do rompimento.”

Cidades como Paudalho, na Zona da Mata, São Lourenço, Camaragibe e o Recife, na RMR, seriam algumas das cidades atingidas com violência, já que têm o Capibaribe próximo aos seus centros urbanos. “Muitas cidades surgiram próximas aos corpos d’água por uma questão de transporte e consumo. A ocupação irregular nas margens, o desassoreamento, o uso de fertilizantes (que leva sedimentos aos rios) piora a situação de uma eventual enchente.” 

O jornal Folha de Pernambuco não conseguiu localizar a direção geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNocs), em Fortaleza, responsável pela manutenção de Jucazinho. O escritório local informou que comentará sobre as outras barragens presentes no estudo hoje.

Pescaria acabou agora, lamenta indígena de aldeia afetada pela lama


Por: Renan Damasceno

Por: Frederico Bottrel - Correio Braziliense

Por: Estado de Minas

"Os peixes que tinha, pelo menos de Brumadinho para cá, acabou, não tem mais. As piabinhas estão todas mortas", lamenta Gervásio Alves de Souza, de 93 anos. Foto: Renan Damasceno/Em/D.A PressDesde às 4h de sábado (26), os 27 índios pataxós hã-hã-hãe assistem a lama descer pelo Rio Paraopeba, matando os peixes, principal fonte de alimento da tribo, na divisa entre São Joaquim de Bicas e Brumadinho. Piabas, traíras e piaus estão empilhados na margem do rio e o cheiro de peixe podre é percebido a metros de distância.

“Muitos estão olhando o papel sujo, que é o dinheiro e só estão olhando os bens materiais. Eles não entendem que o ar puro que eles respiram são através das reservas, nascentes, do rio”, afirmou o cacique Hãyó Pataxó, que aguarda ajuda, já que o peixe é a principal fonte de sobrevivência da tribo. “Estamos precisando neste momento de cesta básica, da carne, porque a gente vivia do peixe”, conta.

"O povo pataxó surgiu de uma gota de água que caiu na terra, a nossa relação com a água é muito forte", afirma Célia Peixoto, vice-cacique. "O rio morto nos causa lamento".

Na manhã desta terça-feira (29), depois de quatro dias sem fornecimento de águas e vivendo de ajuda de poucas doações, os pataxós se reuniram com representantes do governo do estado, Fundação Nacional do Índio (Funai), Ibama, Ministério dos Direitos Humanos e Secretaria Estadual de Saúde Indígena.

“Pescaria acabou agora, enquanto sujeira estiver aqui não tem como pegar peixe”, lamenta Gervásio Alves de Souza, de 93 anos “Os peixes que tinha, pelo menos de Brumadinho para cá, acabou, não tem mais. As piabinhas estão todas mortas”.

O governo do estado, por meio de representantes da Subsecretaria de Direitos Humanos, afirmou que vai articular com a Copasa para retomar o abastecimento da aldeia, além de cuidar de questões emergenciais de alimentação e água. Já o Ministério dos Direitos Humanos tem recebido demandas de indígenas, quilombolas e  solicitou um mapeamento da população ribeirinha e povos tradicionais, para cobrar assistência da Vale.

As famílias pataxós vivem à margem do Rio Paraopeba há cerca de um ano e meio, boa parte deles provenientes do Sul da Bahia. A Funai fez a qualificação fundiária, que é o passo inicial para que a área seja reconhecida como pertencente aos pataxós hã-hã-hãe

Para Presidente da Vale, que ganha 1,6 milhão mês, vida dos mortos pela empresa vale 100 mil

PRESIDENTE DA VALE GANHA R$ 1,6 MILHÃO POR MÊS E AVALIA A VIDA DOS MORTOS PELA EMPRESA EM R$ 100 MIL


O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, recebe remuneração de R$ 1,6 milhão mensais -quase R$ 20 milhões por ano; os outros cinco diretores da companhia recebem cerca de R$ 1 milhão por mês; eles avaliaram que a vida de cada um dos soterrados pelo novo crime da companhia não vale mais que R$ 100 mil no total - um pouco mais de 6% da remuneração de Schvartsm; este é o valor da "doação" que a Vale anunciou à família dos mortos em Brumadinho

247 - O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, chegou à empresa em com a missão de recuperá-la depois do abalo sofrido com o crime de Mariana, rompimento da barragem do Fundão, em 5 de novembro de 2015, que havia deixado um saldo de 19 mortos e uma agressão sem precedentes ao meio ambiente do país. Schvartsman chegou à empresa já como um milionário, depois de presidir a Klabin, uma das maiores produtoras de papel do mundo. Na Vale, tornou-se multimilionário. Recebe R$ 1,6 milhão mensais -quase R$ 20 milhões por ano. Mas avaliou que a vida de cada um dos soterrados pelo novo crime da companhia não vale mais que R$ 100 mil - um pouco mais de 6% de sua remuneração mensal.

Toda a cúpula da Vale é composta de milionários. A remuneração média anual dos diretores empresa foi de R$ 12,4 milhões em 2017 -mais de R$ 1 milhão por mês (aqui). Uma conta simples indica que mesmo que chegue a 300 o número de mortos pelo crime de Brumadinho, a "doação" da Vale, conforme o termo usado por Luciano Sani, diretor da empresa em coletiva à imprensa, será inferior a seis meses de remuneração da cúpula da companhia. O valor total dos proventos de Schvartsman e seus cinco diretores (veja aqui no site da Vale) é superior a R$ 5,5 milhões -mensais. Se forem, ao final, 300 os mortos, a doação da Vale será de R$ 30 milhões. 

Apesar de privada, controlada por bancos e grandes investidores, a Vale é uma companhia de capital aberto, e deveria divulgar o salário de seus executivos. Mas sempre recusou-se a fazê-lo. Os números são conhecidos porque em junho de 2018, o com base em decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) determinou a divulgação dos valores das remunerações da Vale e de dezenas de empresas que sonegavam a informação ao público

CNM avalia como positiva recomendação imediata fiscalização nas barragens



O Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 29 de janeiro, traz a publicação da Resolução 1/2019 da Casa Civil da Presidência da República. O texto apresenta recomendação de ações e medidas de resposta à ruptura da barragem do Córrego do Feijão, no Município de Brumadinho (MG).

Diante da situação, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) considera positiva a Resolução 1/2019, uma vez que após o desastre de Brumadinho, verificou-se a urgência de rever todas as categorias de risco e danos em potencial associados das 24.092 barragens cadastradas no SNISB, haja vista que a Barragem I no Municípios afetado possuía classificação de riscos de rompimento baixa e mesmo assim acabou rompendo.

Portanto, a CNM sugere que sejam criados conjuntos de políticas públicas que visam melhorar e ampliar a estrutura dos órgãos fiscalizadores com a finalidade de que todas as barragens registradas no país possam ser devidamente fiscalizadas e o mais importante recebem o devido suporta para constantes manutenções e monitoramento integral.

Recomendações

Entre os artigos da resolução, é recomendado aos órgãos e às entidades da administração pública federal que continuem a priorizar esforços para o pronto atendimento às vítimas diretas e indiretas da ruptura da barragem do Córrego do Feijão e que mobilizem recursos humanos e financeiros para esse fim.

Além disso, sugere ainda ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) para que aprove imediatamente moção para solicitar aos órgãos fiscalizadores, nos termos do disposto na Política Nacional de Segurança de Barragens. Com isso, devem realizar imediatamente auditorias em seus procedimentos e revisem os atos normativos orientadores da fiscalização de segurança de barragens; além de manter o cadastro das barragens sob sua jurisdição, para fins de incorporação ao Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB).

Os órgãos fiscalizadores devem exigir dos empreendedores o cumprimento das recomendações contidas nos relatórios de inspeção e revisão periódica de segurança; exigir o cadastramento e a atualização das informações relativas às barragens no SNISB; além de realizar imediatamente fiscalização nas barragens sob sua jurisdição, de modo a priorizar aquelas classificadas como possuidoras de risco de rompimento e dano potencial associado alto.

Por: Lívia Villela
Foto: Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará
Da Agência CNM de Notícias

Lei garante saída de Lula para acompanhar enterro de irmão

VEJA.com




Norma prevê que condenados poderão obter autorização para deixar prisão em caso de morte de familiar


Por Leonardo Lellis


De acordo com a Lei de Execução Penal, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)poderá deixar a superintendência da Polícia Federal para acompanhar o velório de seu irmão mais velho, Genival Inácio da Silva, conhecido como “Vavá”. Ele morreu em decorrência de um câncer no sistema sanguíneo. O enterro será nesta quarta-feira, em São Bernardo do Campo (SP), no cemitério Pauliceia.

O artigo 120 da lei prevê que os condenados poderão obter permissão para sair do estabelecimento onde estão presos, sob escolta, em razão de “falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão”. O pedido deve ser encaminhado ao diretor do estabelecimento onde se encontra preso.

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Desse modo, ao menos em tese, a defesa de Lula não precisará recorrer à juíza Carolina Lebbos, responsável pela execução da pena de Lula em Curitiba, que recentemente reduziu as visitas de religiosos ao ex-presidente. Em dezembro, a Justiça negou um pedido do petista para acompanhar o velório do amigo Sigmaringa Seixas sob o argumento de que a autorização só seria válida para familiares

Morre Vavá, irmão do ex Presidente Lula


PT DE SÃO BERNARDO: VAVÁ ESTEVE EM TODAS AS LUTAS DO PARTIDO


O diretório do PT em São Bernardo do Campo divulgou nota lamentou o falecimento Genival Inácio da Silva, mais conhecido como Vavá, irmão do ex-presidente Lula; "A exemplo de seu irmão e nosso grande líder Lula, Vavá sempre foi ativo militante e sua dedicação em favor da classe trabalhadora e dos menos favorecidos é exemplo a ser seguido", diz a nota assinada pelo presidente do PT de São Bernardo, Brás Marinho, pelo secretário geral, Cleiton Leite Coutinho; velório acontece a partir desta tarde e o seu sepultamento ocorrerá nesta quarta-feira, 31, no Cemitério Paulicéia, em São Bernardo

247 - O diretório do PT em São Bernardo do Campo divulgou nota lamentou o falecimento nesta terça-feira, 29, de Genival Inácio da Silva, mais conhecido como Vavá, irmão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Vavá tinha 79 anos e morreu vítima de câncer de pulmão. 

"O companheiro Vavá sempre esteve nas lutas em todos os momentos no Partido dos Trabalhadores de São Bernardo do Campo, que a exemplo de seu irmão e nosso grande líder LULA sempre foi ativo militante e sua dedicação em favor da classe trabalhadora e dos menos favorecidos é exemplo a ser seguido", diz a nota assinada pelo presidente do PT de São Bernardo, Brás Marinho, pelo secretário geral, Cleiton Leite Coutinho. 

Com a morte do irmão, a defesa de Lula irá pedir à juíza Carolina Lebbos – que acaba de proibir a visita até de líderes religiosos – que Lula possa ir ao enterro.

O velório acontece a partir desta tarde e o seu sepultamento ocorrerá nesta quarta-feira, 31, no Cemitério Paulicéia, em São Bernardo do Campo.

Leia, abaixo, a nota na íntegra:

NOTA DE PESAR PELO FALECIMENTO DO COMPANHEIRO Genival Inácio da Silva (VAVÁ)

Com pesar informamos o falecimento do companheiro Genival Inácio da Silva (Vavá), nesta data 29/01/2019), vítima de câncer.

O companheiro Vavá sempre esteve nas lutas em todos os momentos no Partido dos Trabalhadores de São Bernardo do Campo, que a exemplo de seu irmão e nosso grande líder LULA sempre foi ativo militante e sua dedicação em favor da classe trabalhadora e dos menos favorecidos é exemplo a ser seguido.

Em razão do seu falecimento informamos o cancelamento da reunião da direção da executiva que ocorreria nessa data, bem como, de todas as nossas agendas no presente dia.

Companheiro Vavá, Presente!

São Bernardo do Campo, 29 de janeiro de 2019.

Brás Marinho

Presidente