terça-feira, 13 de agosto de 2019

Alexandre Frota deve ser expulso hoje do PSL




O presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), adentrou no movimento já em curso dentro de seu partido para expulsar o deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP). A articulação é justificada pelas críticas do deputado a Jair Bolsonaro e seu governo, sendo a expulsão um sinal para o Planalto de que o partido estabelece limites na expressão dos parlamentares. Caso será analisado hoje pelo Conselho de Ética da sigla.


Integrantes da sigla ouvidos pelo Painel, da Folha, alegam que a expulsão seria vantajosa para o deputado, pois Frota não poderia ser acusado de infidelidade partidária. Apesar de ter votado a favor da reforma da Previdência no primeiro turno, o deputado se absteve no segundo, contrariando a orientação do partido. Ainda, ele criticou a indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada nos EUA e disse que o Brasil fica “mais tranquilo” com Bolsonaro calado.


A aposta dos parlamentares do PSL é de que Frota migrará para o PSDB, como já havia sugerido a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), que também faz parte do movimento pela expulsão de Frota. “Tem muita gente no PSL que é na verdade PSDB. Que mudem logo de partido”, disse. O DEM também já mostrou interesse no deputado.


Eduardo Campos: cinco anos de silêncio trágico e precoce


O ex-governador morreu no dia 13 de agosto de 2014, três dias após seu aniversário de 49 anos e do Dia dos Pais, deixando um forte legado político aos pernambucanos
 POR PEDRO BEZERRA SOUZA
O dia 10 de agosto de 2014 foi marcado por uma comemoração dupla para o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). O socialista celebrava, simultaneamente, o Dia dos Pais e o seu aniversário de 49 anos. Em uma rotina atipicamente acelerada, pois ele naquele momento fazia campanha para sua eleição à Presidência da República, Campos não pôde estar com a família naquele domingo devido a compromissos oficiais.
O que ninguém podia prever é que três dias depois, na quarta-feira, dia 13 de agosto, o destino embaralharia todas as peças de um quebra-cabeça que tinha sua montagem de modo contínuo e organizado. No fatídico dia de sua morte, Campos entrou em um avião modelo Cessna 560XL com outros quatro assessores, além dos dois pilotos. O embarque foi no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e o destino final era o Guarujá, em São Paulo.
Porém, por volta das 10h, quando o avião se preparava para o pouso, problemas técnicos aconteceram e levaram à queda do meio de transporte. As sete pessoas que estavam a bordo morreram no acidente que comoveu o Brasil e influenciou nas eleições federais e estaduais que aconteciam naquele momento. Em um dos seus melhores momentos políticos, saindo do maior poder executivo pernambucano com ótimas avaliações, Eduardo Campos deixou o cenário de forma drástica no mesmo dia da morte do seu avô, Miguel Arraes, que faleceu no dia 13 de agosto de 2005.
A tragédia aconteceu menos de dois meses antes das eleições que aconteceram em outubro. Marina Silva (Rede), então candidata à vice-presidência na chapa de Campos, assumiu o posto de candidata oficial e trouxe Beto Albuquerque (PSB) para ocupar o lugar como seu vice. Entretanto, o nome de Eduardo Campos, que era um forte candidato e possivelmente daria dor de cabeça à reeleição da então presidente Dilma Rousseff (PT), não conseguiu transferir todas suas intenções de votos para Marina e a ambientalista viu sua popularidade cair com força na corrida presidencial, mesmo com toda comoção causada devido ao acidente.
“Muito se acreditou que Marina alavancaria na disputa pelo Planalto após a morte de Eduardo, mas as pesquisas não foram mostrando essa realidade. Isso aconteceu porque, na verdade, o candidato popular e que falava com o povo era Eduardo. Marina continuou tentando a presidência em 2018, mas o desempenho foi ainda menos favorável do que em 2014. O segundo turno daquelas eleições, entre Dilma e Aécio (Neves, pelo PSDB), foi potencializado após a morte do pernambucano. Muitos votos deles foram transferidos para a petista e, ainda assim, ela ganhou por pouca diferença. Essas perspectivas nos levam a crer que, se estivesse vivo, Eduardo faria acontecer um segundo turno diferente”, analisa a cientista política Sofia Trajano.
Eduardo Campos, que deixou cinco filhos - entre eles o atual deputado federal João Campos (PSB) - e a viúva Renata Campos, fez uma participação na noite anterior ao seu acidente no Jornal Nacional, da TV Globo. O noticiário fazia uma rodada de entrevistas com os candidatos à Presidência e a vez do pernambucano foi exatamente um dia antes de sua morte.
Esse fato isoladamente pode não significar muita coisa, mas o fato dele ter dado uma entrevista nacional ao telejornal de maior audiência no país horas antes de morrer causou uma repercussão considerável. Incrédula, a população não acreditava que aquele homem, que há pouco tempo estava ao vivo sendo entrevistado na televisão, estava, agora, morto após seu avião cair.
“É válido ressaltar que não foi só na eleição para presidente que Eduardo participava em 2014. Recém-saído do cargo de governador de Pernambuco para disputar o Planalto, Campos também trabalhava duramente, mesmo que de forma mais passiva, na campanha do seu sucessor, o atual governador Paulo Câmara (PSB). Naquela altura Campos tinha um árduo trabalho: transferir sua popularidade para um candidato que nunca havia ocupado cargo político e era pouco conhecido no estado”, detalha Trajano.
Diferentemente das eleições para Presidente, onde a morte de Eduardo mudou todo um cenário que vinha se desenhando. No âmbito estadual o acidente não trouxe grandes mudanças, só reforçou o nome do candidato socialista. Por ser o escolhido para suceder o neto de Arraes, Paulo Câmara já liderava as pesquisas de intenção de voto. A dúvida seria se ele já ganharia no primeiro turno ou se iria disputar o segundo com Armando Monteiro (PTB).
Após o falecimento de Eduardo, a vitória de Paulo Câmara praticamente se deu como certa. Ele crescia vertiginosamente nas pesquisas e o resultado não saiu do esperado: venceu no primeiro turno com 68% dos votos. A partir daí, assumiu o comando do executivo estadual com Raul Henry (MDB) como seu vice e, mesmo não sendo a ‘versão 2.0’ de Eduardo Campos, se reelegeu em 2018. Desta vez, com Luciana Santos (PCdoB) ocupando a posição de vice-governadora.
“Eduardo morreu de forma muito precoce. Ele tinha uma ambição do bem e se não ganhasse as eleições de 2014, certamente seria um dos principais nomes para 2018, principalmente porque provavelmente ele teria o apoio direto do ex-presidente Lula (PT). Mas não foi só a política que perdeu com sua partida, foi também toda uma legião de pernambucanos que acreditavam piamente em seu trabalho. Ele se despediu do governo de Pernambuco com um elevado índice de aprovação e satisfação. Ele era um bom articulador e sabia fazer bem o jogo da política”, comenta a cientista política Sofia Trajano.
Enterrado ao lado do seu avô no cemitério de Santo Amaro, no Recife, o corpo de Eduardo Campos arrastou milhares de pernambucanos até os últimos minutos de sua despedida. Entre choros de incertezas futuras e de gratidão pelo o que foi feito, o ex-governador de Pernambuco se despediu muito antes do esperado, mas deixou um legado vivo na memória de todos que o admiravam e seguiam seus passos. 

Morre o ator João Carlos Barroso

João Carlos Barroso como Delegado Mesquita na novela Sol Nascente (Imagem: Reprodução)

Victor Augusto

A teledramaturgia perdeu nessa segunda-feira (12) João Carlos Barroso, que faleceu aos 69 anos. A notícia da morte do artista foi confirmada por parentes e amigos através das redes sociais, onde lamentaram a partida do ator de novelas como Roque Santeiro. Ele lutava conta o câncer.

“É com imensa tristeza que recebo esta notícia. Nosso grande amigo. João Carlos Barroso – Barrosinho, Colega de profissão e de grandes lutas. Parceiro de futebol dos artistas inúmeras vezes, nos deixou. Que Deus o receba em seu reino de luz. Meus sentimentos à família”, publicou Mario Cesar Nogueira nas redes sociais.

MAIS DE R$18.000,00 MIL EM MULTAS - PRF flagra carreta com mais de 25 toneladas de excesso de peso em Garanhuns






Uma carreta do tipo rodotrem foi flagrada com mais de 25 toneladas de excesso de peso na segunda-feira 12 de Agosto de 2019, na BR-423, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. O veículo havia saído de Paracatu, em Minas Gerais, com destino a Cabedelo, na Paraíba.

O flagrante aconteceu durante uma fiscalização no quilômetro 92 da rodovia, quando os policiais abordaram uma carreta que transportava 74,3 toneladas de milho. Além do excesso, foi constatado que  a Autorização Especial de Trânsito (AET) apresentada pelo motorista estava vencida. O documento é obrigatório para esse tipo de transporte.

A equipe identificou outras irregularidades nas características do veículo e lavrou cinco autuações, no valor total de R$ 18.917,58. O rodotrem ficou retido para realizar o transbordo da mercadoria em excesso

Uma denúncia será encaminhada ao Ministério público Federal por danos ao patrimônio da União. O transporte de mercadoria com excesso de peso danifica o asfalto das rodovias, sobrecarrega o sistema de freios do veículo e aumenta os riscos de acidente.

Idoso morre descarregando caminhão em Garanhuns



Um homem morreu nessa segunda-feira (12) enquanto descarregava um caminhão no bairro Boa Vista, em Garanhuns, Agreste de Pernambuco. Paulo Félix Gonçalves, de 51 anos, estava trabalhando com carga e descarga em um armazém quando começou a passar mal.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado para atender a vítima, mas, ao chegar no local, já encontrou o homem sem vida. O Instituto de Criminalística (IC) periciou o espaço e a Polícia Civil encaminhou o corpo para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru.

Polícia identifica suspeito de matar criança e padrasto em Itamaracá

Maquir José Lucas Reis da Silva, apontado como o autor dos disparos, cumpria pena e havia deixado a penitenciária através do benefício da saída temporária

Por: Redação OP9

Lucas é suspeito de ter matado uma criança de dois anos e o padrasto dela em Itamaracá. Foto: PCPE

Dois dias após o assassinato de uma criança de dois anos e do padrasto dela em Itamaracá, a Polícia Civil conseguiu identificar o suspeito dos homicídios. Maquir José Lucas Reis da Silva, conhecido como Lucas, tem 26 anos e cumpria pena por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo na Penitenciária Agroindustrial São João. Ele deixou a unidade através do benefício da saída temporária no dia 12 de junho e não voltou. Outros dois suspeitos ainda estão sendo investigados por envolvimento no crime. Até o momento, ninguém foi preso.

O caso está sendo investigado pela delegada Natália Araújo, da 8ª Delegacia de Homicídios. De acordo com a polícia, Lucas foi o autor dos disparos que mataram Flávio Alexandre da Silva, de 58 anos, e o pequeno Wyllames Arthur Correia do Nascimento, de dois anos.

O crime aconteceu em uma casa na localidade conhecida como PDS, nas proximidades do Forte Orange. Os corpos foram encontrados ao lado de um colchão em uma poça de sangue. Há indicação de que a criança foi atingida com pelo menos um tiro na cabeça. O duplo homicídio ocorreu por volta da 1h do sábado (10). Os assassinos fugiram. A polícia acredita que a criança tenha sido morta intencionalmente em um ajuste de dívida de drogas envolvendo o adulto. Ela estaria segurando a camisa do padrasto quando foi morta. Flávio Alexandre, que seria um ambulante que vendia pipoca na boca do rio entre os bairros de Sossego e Jaguaribe, estava de bruços. Artur estava deitado ao seu lado, no chão de terra.

Segundo a mãe de Artur, que não quis se identificar, sete pessoas estavam na casa quando dois homens armados chegaram. Eles mandaram todos se afastar de Flávio Alexandre, mas Artur, como era muito apegado a ele, ficou segurando sua camisa. A mulher afirmou que o companheiro fumava maconha, mas não tinha problema com ninguém. “Quem fez isso é um monstro, mas confio na justiça de Deus”, disse.

DENUNCIE

Quem tiver informações que possam contribuir com a polícia na localização do suspeito e identificação dos demais envolvidos no crime pode entrar em contato com os investigadores através da Ouvidoria da Secretaria de Defesa Social (181 e 0800.081.5001) ou pelo WhatsApp 9 9488-3455.

Desembargador do TJPE ‘sugere’ ‘interdição’ de Bolsonaro por ‘falta de condições mentais para o exercício do cargo’

Foto: Clemilson Campos/Acervo JC Imagem


jamildo

O desembargador Bartolomeu Bueno, do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE), foi às redes sociais falar sobre o presidente da República, sem, contudo, citar diretamente o nome de Jair Bolsonaro (PSL).

O magistrado, também presidente da Associação Nacional de Desembargadores (ANDES), mencionou a possibilidade de interdição de autoridades que “não falam respeitando a liturgia do alto cargo que ocupam” ou que “falam pensadamente querendo imbecilizar os brasileiros”.

O desembargador esclarece que não está falando em impeachment, mas sim em “interdição, por falta de condições mentais para o exercício do cargo”.

Não é a primeira vez que o magistrado critica medidas do governo Bolsonaro.

Veja a íntegra da manifestação do magistrado sobre a reforma proposta pelo presidente:

“A Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno, por larga maioria, a miséria de milhões de verdadeiros trabalhadores, que recolheram anos a fio regularmente suas contribuições para a previdência enquanto os empresários sonegavam a sua parte, e vão ficar sem suas aposentadorias legitimamente conquistadas. País injusto!”.

Governador indica engenheira civil para Compesa



Magno Martins


O governador Paulo Câmara indicou, hoje, a engenheira civil Manuela Marinho para assumir a presidência da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) com a missão de ampliar e consolidar o abastecimento de água e esgotamento sanitário no Estado. Pós-graduada em Segurança do Trabalho, Manuela coordenou o Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) e foi secretária de Turismo e Lazer em 2018.


Atualmente, Manuela Marinho comanda a área de Transportes da Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos. A engenheira, que será a primeira mulher a presidir a Compesa, em 48 anos de existência da companhia, é também auditora fiscal da Secretaria da Fazenda da Paraíba.


A indicação do governador será submetida ao Conselho de Administração da Compesa, na próxima semana.


O administrador Roberto Tavares, atual presidente da Compesa, será nomeado assessor especial do Secretário da Fazenda de Pernambuco, Décio Padilha. Roberto estava na Compesa desde 2007, quando se tornou diretor de gestão da companhia. Ele ocupava a presidência da entidade desde janeiro de 2011