domingo, 25 de agosto de 2019

Muro da casa de ex juiz é derrubado em Gravatá

Atentado político em Gravatá


Magno Martins


O juiz aposentado Clóvis Corrêa, ex-vereador do Recife, que perdeu o encanto pela política na capital, mas no passado foi ardoroso cabo eleitoral de Bolsonaro, amanheceu muito triste hoje.


O muro da sua fazenda entre Gravatá e Bezerros, verdadeiro outdoor do presidente da República, amanheceu ao chão, virou pó. É não foi derrubado por um tsunami. Ele desconfia que foi proeza dos petistas, que já haviam antes cravado o 13 no tom vermelho em toda extensão da parede.


Pelo visto, a radicalização entre petistas e bolsonaristas está transpondo o território das redes sociais para atentados de tamanha violência material.


Acidente mata jovem no Distrito de Neves

Jovem morre após bater moto em residência no distrito do Neves

Um jovem morreu vítima de acidente de trânsito na tarde deste sábado 24 de agosto, na Vila Neves, Distrito de Jucati. O povoado fica a cerca de 10 Km de Garanhuns.  De acordo com informações, Cleiton Inácio da Silva, de 21 anos, pilotava uma motocicleta na rua do Cemitério quando perdeu o controle e bateu violentamente no muro de um residência. Devido à gravidade dos ferimentos, Cleiton foi a óbito no local. Populares informaram que  a vítima estava embriagada no momento do acidente, já que havia ingerido bebida alcoólicas em uma festa de aniversário. A Polícia Militar realizou o isolamento do local e acionou a Polícia Civil com uma equipe do Instituto de Criminalista (IC).

Acossado, Governo Bolsonaro anuncia medidas para combater incêndios na Amazônia




jamildo

 

Agência do Rádio Mais, do DF – Depois de uma semana repleta de manifestações nacionais e internacionais por conta dos incêndios ocorridos na Amazônia, o presidente Jair Bolsonaro anunciou  medidas para controlar a crise ambiental e tentar melhorar a imagem do país no exterior.

Em um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, o presidente disse que autorizou a atuação das Forças Armadas na região para combater atividades ilegais e conter o avanço das queimadas.

“Oferecemos ajuda à todos os Estados da Amazônia Legal. Com relação à aqueles que aceitarem, autorizarei operação de Garantia da lei e da Ordem, uma verdadeira GLO Ambiental. O emprego extensivo de pessoal e equipamentos das Forças Armadas, auxiliares e outras agências, permitirão não apenas combater as atividades ilegais, como também conter o avanço de queimadas na região.”

O decreto que autoriza o uso das Forças Armadas vale para regiões de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e outras áreas da Amazônia Legal.

Os primeiros Estados do país a solicitar a ação dos militares federais em seus territórios foram Roraima e Rondônia. Outro Estado que tomou uma iniciativa para mudar a situação foi o Acre, decretando estado de emergência ambiental.

Além disso, foi publicado no Diário Oficial da União de sexta-feira (23), uma portaria que autoriza o IBAMA a contratar brigadistas temporários para prevenção e combate aos incêndios florestais nos Estados declarados em emergência.

Em seu perfil do Twitter, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, sugeriu a liberação de R$ 2,5 bilhões do fundo da Petrobras para a educação e para a Amazônia.

Já a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse que se for necessário, o Brasil pedirá ajuda internacional.

“Nós estamos vivendo uma seca grande, que todo ano a região Norte do país tem uma definição clara desta estiagem. A gente fica, às vezes, seis meses sem chuva; esse ano está mais seco e as queimadas estão maiores. O Brasil, se precisar de ajuda, vai pedir, com certeza, porque sabe da importância desse patrimônio que é a Amazônia para os brasileiros.”

Os incêndios na Amazônia vão ser discutidos na reunião do G7, marcada para este final de semana, na França. O G7 é formado por Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Canadá, Japão e Reino Unido.

Por meio de nota, o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, disse que na próxima terça-feira (27), vai instalar a Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas.

TendTudo fecha lojas e encerra as atividades em Pernambuco



A rede varejista de material de construção anunciou ainda o encerramento atividades em outros estados


JC Online


Funcionários da loja no Recife confirmaram o encerramento das atividades da empresa no Estado
Foto: Reprodução/Google Street View

A rede de varejo de material de construção TendTudo encerra, nesta quarta-feira (21), suas atividades em Pernambuco. Com isso a empresa fecha suas duas lojas no Estado, a do bairro da Imbiribeira, no Recife, e a dos Bultrins, em Olinda.


Jornal do Commercio conversou com funcionários da loja no Recife, que confirmaram o encerramento das atividades da empresa no Estado, mas não quiseram gravar entrevista. A reportagem tentou contato com a matriz da empresa, que fica em Goiás, mas não obteve retorno.

Em 2018, a TendTudo contava com 120 funcionários diretos e 50 indiretos, em Pernambuco. Em todo o Brasil, as operações da rede – 26 lojas e sete centros de distribuição – empregavam dois mil colaboradores no mesmo ano. 

O fechamento de lojas da rede não acontece apenas em Pernambuco. No Ceará, a TendTudo também deve fechar suas duas lojas em Fortaleza. Nessa terça (20), a empresa chegou a realizar um saldão com até 70% de desconto nos materiais vendidos na capital cearense, o que gerou filas enormes e tumultos, segundo o jornal O Povo.

Em seu perfil oficial no Instagram, a TendTudo afirmou que as suas lojas no Maranhão também tiveram as atividades encerradas. "Nossas lojas do Maranhão tiveram sim as atividades encerradas, agradecemos a parceria e confiança que teve conosco durante esses anos", escreveu respondendo a um internauta.

À outra internauta, a rede informa o fechamento de algumas de suas lojas e agradece a parceria dos consumidores. "Algumas de nossas lojas tiveram sim as atividades encerradas, agradecemos a parceria e confiança que tive conosco durante esses anos."

No canal 0800 da TendTudo, uma gravação informa que lojas do Espírito Santo também foram fechadas.

HISTÓRICO

A Tendtudo foi fundada em 1987 pela Alcoa Alumínio. Em 1997, a empresa foi vendida por aproximadamente US$ 20 milhões para as companhias norte-americanas South American Private Equity Growth Fund, TCW/Latin American Partners e a seguradora MetLife. Em 2010, fundiu-se com a Casa Show, do Rio de Janeiro, fundada pelo grupo Sendas, na holding BR Home Centers.

GSI leva culpa por reação demorada a queimadas



Amazônia


Governo culpa gabinete de general Heleno por reação demorada a queimadas na Amazônia. Segundo avaliação, GSI não teria percebido a dimensão do problema. 


Foto: fonte Brasil247                                                                                                          Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil


Folha de S. Paulo - Por Mônica Bergamo


 


O governo de Jair Bolsonaro demorou a perceber o impacto negativo que as queimadas na Amazônia já estavam tendo sobre a imagem do Brasil no meio da semana. Integrantes da equipe presidencial admitem o cochilo —e responsabilizam, entre outros, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), comandado pelo general Augusto Heleno.


O GSI, por essa análise, não teria percebido a dimensão do problema. E, quando isso enfim aconteceu, teria demorado a reagir a ele.


Por causa das falhas, apenas na quinta (22) o governo teria acordado para a dramaticidade dos fatos.


A repercussão internacional já era a pior possível antes disso —mas o presidente seguia batendo na tecla que ONGs poderiam estar por trás das queimadas, sem anunciar qualquer medida para conter o fogo.


Não é a primeira vez que o gabinete de segurança sofre críticas. Há alguns meses, ele foi atacado por Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente, no episódio em que um militar foi preso com cocaína na Espanha em um avião da comitiva presidencial.


Presidente da Câmara vê país caminhando para o autoritarismo


Comentário foi feito na Associação dos Advogados de São Paulo

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu mais um passo nesta sexta-feira (23) para se afastar do presidente da República, Jair Bolsonaro, com quem tem relações institucionais desde a tramitação do projeto de reforma da previdência.

Segundo Maia, o Brasil vive hoje “quase um estado autoritário”, inclusive na área do meio ambiente, dada às últimas declarações de Bolsonaro afrontando o INPE e as Ongs que atuam na Amazônia.

“Vivemos quase num estado autoritário pelo poder que muitos setores, eu não digo só não área da segurança pública, no Judiciário, mas os setores como um todo, inclusive no meio ambiente, em relação à vida da sociedade brasileira”, declarou Rodrigo Maia.

O comentário foi feito na Associação dos Advogados de São Paulo, que entregou ao presidente da Câmara um relatório sobre o “pacote anticrime” do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

Demissão de diretor da PF deixará Moro desmoralizado




Foto: Marcelo Camargo - ABR


Folha de S. Paulo - Painel
Mônica Bergamo


 


A cúpula da PF está segura de que o ministro da Justiça, Sergio Moro, apesar de estar até agora em silêncio, não tem condições de permanecer no cargo caso Bolsonaro leve adiante a ameaça de demitir o diretor-geral do órgão, Maurício Valeixo.


Mesmo que Moro não defenda a PF, a eventual saída de Valeixo por ordem do presidente seria uma humilhação superior a todos os outros constrangimentos por que o ministro tem passado.


Entre os reveses do ex-juiz estão a retirada de indicados dele para o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômico), a perda do Coaf, a unidade de inteligência financeira do Estado, a desidratação do projeto anticrime que tramita no Congresso —e a insistência de Bolsonaro em dizer que quem manda é ele, e não o ministro.


Empate contra a Ponte Preta devolve Sport ao G-4

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Luana Ponsoni

Em jogo pegado e cheio de altos e baixos para os dois lados, o Sport até poderia ter conquistado a terceira vitória seguida na Série B do Campeonato Brasileiro, mas ficou no empate com a Ponte Preta, neste sábado (24), por 2×2, no Moisés Lucarelli, em Campinas. O resultado obtido em duelo da 18ª rodada devolveu a equipe rubro-negra ao G-4. O Leão é o 4ª colocado, com 30 pontos. Já a Ponte Preta ocupa o 8º posto, com 27. Antes da partida começar, a equipe pernambucana estava em 5º lugar em razão da vitória do Cuiabá sobre o Botafogo-SP.

O próximo compromisso do Leão na Série B acontece nesta terça-feira (27), às 21h30, na Ilha do Retiro, contra o Atlético-GO. Já a Macaca enfrenta o Brasil de Pelotas, no  mesmo dia, no Bento Freitas.

O JOGO

O primeiro tempo começou com os donos da casa tentando impor seu ritmo de jogo, buscando todas as brechas possíveis para chegar ao gol de Maílson. O primeiro lance de perigo para o time pernambucano ocorreu antes mesmo do primeiro minuto. Rafael Longuine recebeu, dominou e deixou Roger frente a frente com Maílson, mas o camisa 9 da Macaca chutou sem potência, facilitando a vida do arqueiro do Sport. Um minuto depois, Diego Renan fez enfiada para Edson, que subiu à linha de fundo e chutou em direção ao gol, mas a defesa leonina fez o corte. Aos seis minutos, mais pressão da Ponte. Ao ser acionado pelo lado direito, Rafael Longuine cruzou rasteiro para Roger, mas Maílson chegou antes para ficar com a bola.


Para evitar as investidas dos donos da casa, o Leão avançou a marcação. A Macaca, então, passou a investir nas jogadas aéreas. Aos 11, o time do técnico Jorginho voltou a rondar a área leonina. Longuine cruzou e a defesa rubro-negra fez o corte. A bola parou nos pés de Gerson Magrão, que teve o chute travado.

Sem conseguir criar muitas oportunidades, a única chance clara de gol do Sport aconteceu aos 12 minutos. Juninho cabeceou com perigo e obrigou Ivan a fazer grande defesa. Enquanto isso, a Ponte Preta continuou pressionando na bola aérea. Gerson Magrão cobrou escanteio e Henrique Trevisan tirou tinta do travessão.

Na etapa final, o técnico Guto Ferreira colocou Leandrinho na vaga de Juninho para tentar resolver o problema de falta de criação da equipe. Mesmo assim, foi a Ponte Preta quem abriu o placar aos 4 minutos. Gerson Magrão escapou da marcação pelo lado esquerdo e cruzou para Roger, que completou para o fundo das redes, sem chances para Maílson.

A resposta do Sport veio quatro minutos depois. Ao avançar pelo setor direto, Hyuri viu Hernane Brocador chegando pelo outro lado e tentou o cruzamento, mas a bola fez a curva e entrou no gol de Ivan, deixando tudo igual no Moisés Lucarelli. Aos 13 novo bom momento do Sport. Guilherme encheu o pé ao ficar com a sobra após cobrança de escanteio, mas Ivan defendeu. O Leão seguiu buscando as oportunidades até que, aos, 26 minutos, a arbitragem deu pênalti ao Sport em lance com Raul Prata. Brocador foi para a cobrança e deixou o Sport na frente.

Para piorar a situação dos donos da casa, Camilo acabou expulso após dura entrada em Raul Prata. Mesmo com um a menos em campo e sem ação, a Macaca conseguiu deixar tudo igual aos 40,  em lance de bola parada. Na cobrança de falta, a bola foi lançada na e área Roger cabeceou. No lance, Maílson foi encoberto depois que a bola desviou nas costas de Magrão e entrou.

O Sport ainda teve chance de voltar à frente em falta de Guilherme perto da área, mas o jogador deixou a cobrança em cima da barreira.