domingo, 1 de setembro de 2019

O negócio milionário dos incêndios na Amazônia



 El País – 


Força-tarefa do Ministério Público Federal calcula que queimada de 1.000 ha custa cerca de um milhão no mercado negro da região. Raquel Dodge vê ação orquestrada em fogo. Procuradores não comentam alertas ignorados por Força Nacional

Gado ao lado de área incendiada em Novo Progresso, no Pará.LEO CORREA (AP)

No negócio milionário das queimadas na Amazônia, atear fogo em uma área de mil hectares custa cerca 1 milhão de reais no mercado negro. O cálculo, que aplicado à conta da devastação neste ano na floresta amazônica e em parte do Pantanal alcançaria cerca de 20 milhões de reais, faz parte de uma investigação do Ministério Público Federal que apura a participação de grupos criminosos nas queimadas, as mais intensas na região em ao menos cinco anos. “Há suspeita de ação orquestrada e de uma atuação que foi longamente cultivada para chegar a esse resultado”, afirmou a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que reuniu em Brasília a força-tarefa de procuradores específica para apurar crimes ocorridos na Amazônia Legal.

Um dos atos que estão no âmbito da investigação do MPF é o “Dia do Fogo”, um evento organizado por produtores rurais, sindicalistas, grileiros e comerciantes com objetivo de derrubar parte da floresta e plantar pasto, conforme anunciado em um jornal local do interior do Pará em 5 de agosto. Uma reportagem do programa Globo Ruralmostrou que o delito foi combinado por um grupo formado por pelo menos 70 pessoas das cidades de Altamira e Nova Progresso, ambas paraenses e numa das regiões com maior alta das queimadas. O objetivo era, no dia 10 de agosto, desmatar uma área ao redor da rodovia BR-163 e mostrar ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) que eles apoiam seus planos de afrouxar a fiscalização realizada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama).

Partiu do próprio Ministério Público Federal do interior do Pará o alerta sobre o riscos do “Dia do Fogo”. Documentos publicados pelo site Poder 360 mostram que o procurador Paulo de Tarso Moreira Oliveira comunicou ao Ibama dos planos criminosos. O Ibama respondeu, dias depois, que não tinha como atuar pela falta de acompanhamento da Polícia Militar do Pará e porque a Força Nacional, sob o comando do Ministério da Justiça de Sergio Moro, havia ignorado os pedidos de apoio.

Nenhum dos procuradores entrevistados pela reportagem quis atribuir qualquer responsabilidade do Governo federal sobre o caso, apesar dos alertas recebidos. “O Ministério Público brasileiro está olhando para frente”, disse a procuradora-geral, Raquel Dodge. Enquanto que o procurador Joel Bogo afirmou que o objetivo principal é encontrar os autores dos crimes. “Nosso papel construtivo é de estimular os órgãos do Governo, não só do federal, mas também dos governos estaduais”, disse Bogo, um dos membros da força-tarefa Amazônia, criada pela Procuradoria-Geral da República há um ano.

“O desmatamento ilegal de grandes proporções é praticado, sim, por agentes do crime organizado, inclusive pela capitalização”, explicou o procurador. “As queimadas são reflexo do aumento do desmatamento. A queimada aumenta porque a fronteira agrícola está sendo expandida”, completou o procurador, que está lotado em Rio Branco, no Acre.

Depois que a reportagem do Globo Rural sobre o “Dia do Fogo” foi publicada, o presidente Bolsonaro determinou que a Polícia Federal também passasse a investigar o caso. Nas redes sociais, os apoiadores e aliados do presidente, como o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (NOVO), ressaltaram a fala de uma pecuarista em que ela acusava, sem provas, de que servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), um órgão do próprio Governo, teriam ateado fogo na floresta. A acusação dessa produtora rural ecoava o discurso de Bolsonaro, no qual ele sugeriu, sem provas, que ONGs estariam incendiando a Amazônia.

Essa suspeita já foi prontamente descartada pelo Ministério Público Federal. “Não há um ínfimo indicativo de participação de ONGs”, destacou o coordenador da Câmara de Meio Ambiente do Ministério Público Federal, Nívio de Freitas. Para ele, do que se sabe até o momento, a principal linha de investigação é de que grileiros, que são invasores de terras públicas, sejam os responsáveis pelos delitos.

Nos últimos meses, a gestão Bolsonaro abriu mão de receber cerca de 280 milhões de reais mensais do Fundo Amazônia – um projeto bancado principalmente pela Noruega e pela Alemanha cujo valor era destinado para fiscalização ambiental. O governo também decidiu reduzir a fiscalização realizada pelos agentes do Ibama e do ICMBIO. Em abril, em discurso em uma feira agropecuária em Ribeirão Preto (SP), Bolsonaro disse que pretendia fazer “um limpa” nos dois órgãos responsáveis pela fiscalização e preservação ambiental. “Em torno de 40% das multas aplicadas no campo, em grande parte, serviam para retroalimentar uma fiscalização xiita, que buscava apenas atender nichos que não ajudavam o meio ambiente e muito menos aqueles que produzem”, conforme relatou o portal G1.

Na última semana, o Governo decidiu reforçar o combate ao incêndio na região norte com o emprego de 43.000 militares. Até o momento, sete dos nove Estados da Amazônia Legal requisitaram a ajuda de tropas federais para debelar os focos.

Márcio Bonfim faz sucesso na bancada do “Jornal Nacional”; “se cuida, Bonner”, diz tweet

Márcio Bonfim na bancada do "Jornal Nacional" - Foto: reprodução do Twitter

Romero Rafael

 

O apresentador do “NE1” da Globo Nordeste, Márcio Bonfim, ocupou a bancada do “Jornal Nacional” deste sábado (31), ao lado de Cristina Ranzolin, que ancora o “Jornal do Almoço” na afiliada da emissora no Rio Grande do Sul. Por comemoração dos 50 anos do “JN”, o rodízio de apresentadores aos sábados terá nomes conhecidos nas afiliadas da Rede Globo nos 26 Estados brasileiros mais o Distrito Federal.

Na sua conta no Instagram, Márcio Bonfim publicou foto dele com Cristina Ranzolin na bancada do “Jornal Nacional” e a seguinte legenda: “Gratidão! Obrigado, Deus! Rio Grande do Sul e Pernambuco no #jn50”. A atriz Fabiana Karla mandou “Parabéns”, e a nadadora Joanna Maranhão comentou “Fera demais!”.

Colegas jornalistas da Globo Nordeste também deixaram mensagens publicamente. A jornalista Beatriz Castro escreveu “Orgulho!!!”, e o repórter Bruno Grubertt: “Marciooo! Sou presidente do seu fã-clube”. Clarissa Góes, que por um tempo dividiu com ele a apresentação do “NE1” (antes “NETV 1ª Edição”), publicou: “Que orgulho!!! Você brilhou. Parabéns!!!”. A veterana Mônica Silveira comentou “Nos representou demais!”.

No Twitter, a dupla fez sucesso. A voz de Márcio Bonfim, mais ainda. “Rapaz… Que voz linda desse Márcio Bonfim”, publicou @NNaLata. Já @edubmoura escreveu “Gostei muito do Márcio Bonfim no #jn50. Seguro e firme”. @LeonaDivaa fez comentário em que “sobrou” pra Bonner: “Amei esse Márcio Bonfim. Se cuida, Bonner”. @jorgekoffi também: “Mais e mais Márcios Bonfim, menos WBs nos JNs”.

Carta Capital revela desabafo de Bolsonaro: Vou embora do Brasil



Por: Redação

Reportagem da revista Carta Capital revela um estranho desabafo de Jair Bolsonaro a um intelocutor.


Em conversa a portas fechadas em 26 de agosto sobre o País e o governo, Jair Bolsonaro comentou: “Eu vou embora do Brasil”.
Quem o ouvia quis entender o que ia por sua cabeça: “Vai levar quem?”A resposta foi uma daquelas homofobias presidenciais: “Sou hétero, só minha mulher”. O interlocutor saiu com a impressão de que Bolsonaro já assimila a ideia de não terminar o mandato.


Difícil saber exatamente o que essa frase significa: se apenas uma explosão ou o temor de derrubada do governo.


Há uma junção de queda da popularidade, conflitos amazônicos com o mundo, descontrole no Congresso ( nesta semana, derrubaram seu veto sobre Fake News).


Interpretação da Carta Capital:


Crise ambiental, alta da desaprovação do governo e CPI das Fake News ressuscitam conjecturas
Em conversa a portas fechadas em 26 de agosto sobre o País e o governo, Jair Bolsonaro comentou: “Eu vou embora do Brasil”. Quem o ouvia quis entender o que ia por sua cabeça: “Vai levar quem?”A resposta foi uma daquelas homofobias presidenciais: “Sou hétero, só minha mulher”. O interlocutor saiu com a impressão de que Bolsonaro já assimila a ideia de não terminar o mandato.


Na véspera, Eduardo Bolsonaro havia tuitado sobre a necessidade de o pai usar a web para enfrentar jornalistas, os quais retratariam o presidente como igual a antecessores. “Quando as pessoas forem hipnotizadas para ter este pensamento será o fim. Sairá o único presidente eleito sem amarras, capaz de mudar o sistema, e entrará um bundão a servir este establishment”, escreveu o deputado.
Por “bundão”, presume-se que se referia ao vice-presidente. Hamilton Mourão foi personagem em Brasília quando, entre o fim de março e o início de abril, figurões discutiam se o País aguentaria quatro anos de Bolsonaro. Uma história contada na edição de CartaCapital que circulou em 29 de março. Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), falou disso abertamente à Veja em agosto.
Pois a queda de Bolsonaro voltou a ser assunto em Brasília, no embalo da crise amazônica e do avanço de sua impopularidade. No dia em que ele falou em deixar o País, soube-se que 39% dos brasileiros acham seu governo ruim ou péssimo, 10 pontos acima dos que acham bom ou ótimo. Aprovação e desaprovação caminhavam juntas desde abril, pelos 30%, 32%.
Advogado e ex-juiz, o deputado Luiz Flávio Gomes, do PSB paulista, diz: será difícil Bolsonaro reverter a impopularidade, vai chegar a hora de apresentar um pedido de impeachment. E ele, Gomes, diz que apresentará. “A lei do impeachment, a 1.079, de 1950, prevê 67 hipóteses de crime de responsabilidade. O Bolsonaro já violou umas 20. Ele vai cair pelo conjunto da obra”, afirma.
Impeachment no Congresso? Ou cassação da chapa Bolsonaro-Mourão? Há no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma ação a pedir a cassação por disseminação de mentiras na campanha. A ação tende a ser abastecida pela CPI das Fake News prestes a ser instalada. O comando da investigação será da oposição. A relatoria da CPI deverá ficar com a deputada Lídice da Mata, do PSB da Bahia.


Suspeito de estuprar a filha é preso em flagrante em Caruaru



Vitima era abusada desde os 13 anos

NE10 INTERIOR

Por Letícia Souza



Estupro (Reprodução/ Internet)

Um homem foi preso neste sábado (31) suspeito de ter estuprado a filha de 17 anos, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. De acordo com informações da PM, o efetivo recebeu uma denúncia de que uma jovem estaria sendo vítima de estupro. A polícia foi até a residência e encontrou um homem de 47 anos, estuprado a filha de 17 anos.


Eles foram encontrados em um quarto da residência e o suspeito chegou a agredir um dos policiais. Em depoimento, a jovem contou que sofria abusos desde os 13 anos. A mãe da vítima passou mal ao saber da situação. O suspeito foi preso e autuado em flagrante. Ele será encaminhado para a audiência de custódia.

Governo propõe salário mínimo de R$ 1.039 em 2020



Valor consta no projeto de lei orçamentária enviado nesta sexta ao Congresso

NE10 INTERIOR

Por Agência Brasil


Valor está R$ 1 abaixo do que foi anunciado em abril (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O salário mínimo proposto pelo governo federal para o ano que vem é de R$ 1.039. O valor consta no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2020, que foi enviado nesta sexta-feira (30) para análise do Congresso Nacional, juntamente com o texto do projeto de lei que institui o Plano Plurianual (PPA) da União para o período de 2020 a 2023.

O valor previsto agora está abaixo da última projeção, anunciada em abril, que indicou um salário mínimo de R$ 1.040. A revisão para baixo está relacionada à correção do valor do salário mínimo de 2020 ser corrigido pela inflação desse ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que registrou queda nos últimos meses (de 4,19% para 4,09%).

Cada aumento de R$ 1 no mínimo terá impacto de cerca de R$ 298,2 milhões no Orçamento de 2020. A maior parte desse efeito vem dos benefícios da Previdência Social de um salário mínimo.

Mesmo com a ligeira redução, o salário mínimo do ano que vem vai ultrapassar a faixa R$ 1 mil pela primeira vez na história. O reajuste representa uma alta de um pouco mais de 4% em relação ao valor atual (R$ 998).

Mapa do Turismo 2019-2021 encolhe e Pernambuco perde 27 municípios



A nova configuração do Mapa do Turismo Brasileiro foi anunciada na última semana pelo Ministério do Turismo


Marília Banholzer


Colaborou com a coluna Turismo de Valor


Destino consolidado no Estado, Garanhuns não conseguiu cumprir novas exigências e foi retirado do Mapa do Turismo 2019-2021
Foto: Alexandre Gondin/JC Imagem

Com 591 municípios a menos, o Mapa do Turismo Brasileiro 2019-2021 encolheu 18%. As regiões Norte e Nordeste registraram as maiores quedas percentuais: 29% e 20,3%. No caso de Pernambuco, a redução foi de 26,2%. Trinta cidades pernambucanas deixaram de figurar no mapa. No entanto, como houve a inclusão de três novos municípios (Paudalho, Ibimirim e Jataúba), o saldo negativo fechou em 27. No total, Pernambuco tem agora 76 cidades com vocação turística, distribuídas em 13 regiões de desenvolvimento. A nova configuração do Mapa do Turismo Brasileiro foi anunciada na última semana pelo Ministério do Turismo.


A redução é um golpe para o turismo estadual, principalmente porque a maior parte das cidades excluídas estão localizadas no interior. Entre elas, destacam-se Garanhuns (Agreste), que realiza o Festival de Inverno, e as sertanejas Serrita, palco da tradicional Missa do Vaqueiro, e Exu, que abriga o Museu de Gonzagão.

Queremos sempre ampliar o número de municípios, mas esse movimento de entrada e saída ocorre desde o primeiro mapa


Na prática, estar fora do Mapa do Turismo inviabiliza as cidades de apresentarem projetos para atração de investimentos do governo federal, ficando restritas aos cofres municipais, estaduais e tentativas de emendas parlamentares. A entrada e saída de municípios depende do preenchimento de certos pré-requisitos.

Segundo a coordenadora-geral de Mapeamento e Gestão Territorial do Ministério do Turismo, Ana Carla Fernandes Moura, novas exigências foram debatidas em dezembro de 2018 com integrantes do setor e tornaram o processo mais rígido. "O Ministério não inclui ou exclui ninguém. Deixamos o sistema disponível para que os responsáveis alimentem com os dados que comprovem o cumprimento dos pré-requisitos. Queremos sempre ampliar o número de municípios, mas esse movimento de entrada e saída ocorre desde o primeiro mapa", explica Ana Carla Moura.

O trabalho de sensibilização dos municípios pernambucanos por parte da Secretaria Estadual de Turismo e Lazer foi elogiado pela gestora federal, que o classificou como "referência". Apesar dos esforços, o titular da pasta, Rodrigo Novaes, mostrou-se incomodado com a saída de cidades indutoras, como Garanhuns. "Acredito que algumas cidades realmente não têm condições de cumprir as exigências, mas em outros casos não há justificativa, é falta de interesse mesmo", afirma. No entanto, o secretário garante que as cidades fora do mapa seguirão recebendo investimentos do Estado.

MUNICÍPIOS EXCLUÍDOS

Araripina, Bodocó, Belo Jardim, Calumbi, Camocim de São Félix, Cortês, Exu, Feira Nova, Garanhuns, Granito, Ingazeira, Itambé, Lagoa dos Gatos, Lajedo, Limoeiro, Ouricuri, Palmares, Palmeirina, Parnamirim, Pombos, Salgueiro, Sanharó.

A secretária de Turismo de Garanhuns, Neile Barros, por sua vez, esclareceu que não conseguiu cumprir uma das novas exigências, que é o funcionamento de um Conselho de Turismo. "O nosso conselho é muito antigo, de pelo menos duas gestões passadas, e nós, apesar dos esforços, não conseguimos reunir os integrantes para retomada das atividades. Seguimos tentando para voltar ao mapa."

A cidade de Gravatá, também no Agreste, celebrou a sua manutenção na lista e disse que está em busca de subir de categoria. Hoje a cidade é B, mas objetiva chegar na A, onde figuram apenas Recife e Ipojuca. "Estamos perseguindo esse objetivo com muito trabalho, principalmente por sermos uma cidade com apenas 80 mil habitantes, mas o caminho está traçado", disse o turismólogo Patrick Serapião.

Já a secretária de Turismo do Recife, Ana Paula Vilaça, ressalta que figurar no topo do mapa é vital para ter prioridade nos investimentos. "Entre os projetos que aguardam liberação de verbas federais, estão os da reforma do Parque de Esculturas, orçado em R$ 2,5 milhões, e da Pracinha de Boa Viagem (R$ 1,5 milhão)."

Um dos três municípios que passaram a figurar do mapa, Paudalho, na Zona da Mata Norte, é rota de fé de milhares de turistas que acompanham a romaria de São Severino dos Ramos. E foi de olho nesse fluxo que o secretário de Cultura e Turismo municipal, Jobson Oliveira, diz ter se esforçado para cumprir as exigências e entrar no radar do governo federal. "Não entramos por acaso. Temos um propósito muito claro, que é fazer um projeto para conseguir uma linha de crédito oferecida pelo ministério para fomentar a questão da hospedagem. Precisamos fazer esse turista ficar pelo menos dois dias na cidade e oferecer melhor infraestrutura", destacou.

Confira as regiões de Pernambuco no Mapa do Turismo Brasileiro:

CANGAÇO E LAMPIÃO: Flores, São José do Belmonte, Serra Talhada e Triunfo;
COSTA NÁUTICA COROA DO AVIÃO: Abreu e Lima, Goiana, Igarassu, Itapissuma, Ilha de Itamaracá e Paulista;
ENCANTOS DO AGRESTE: Agrestina, Altinho, Cupira, Panelas, São Joaquim do Monte;
ENGENHOS E MARACATUS: Aliança, Camaragibe, Lagoa do Carro, Nazaré da Mata, Paudalho, São Lourenço da Mata, Tracunhaém, Timbaúba e Vicência;
FÉ E ARTE: Arcoverde, Águas Belas, Belo Jardim, Bom Conselho, Buíque, Ibimirim, Paranatama, Pedra, Pesqueira;
HISTÓRIA E MAR: Cabo de Santo Agostinho, Fernando de Noronha, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Recife e Olinda;
HISTÓRICA, DOS ARRECIFES E MANGUEZAIS: Barreiros, Rio Formoso, São José da Coroa Grande, Sirinhaém e Tamandaré;
ILHAS E LAGOS DO SÃO FRANCISCO: Belém do São Francisco, Floresta, Itacuruba, Jatobá, Petrolândia e Tacaratu;
MODA E ECOTURISMO: Jataúba, Riacho das Almas, Santa Cruz do Capibaribe, Taquaritinga do Norte e Toritama;
SERRAS E ARTES DE PERNAMBUCO: Barra de Guabiraba, Bezerros, Bonito, Brejo da Madre de Deus, Caruaru, Gravatá, Moreno, Sairé;
ÁGUAS DA MATA SUL: São Benedito do Sul e Quipapá;
ÁGUAS E VINHOS DO VALE DO SÃO FRANCISCO: Cabrobó, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó, Petrolina, Santa Maria da Boa Vista;
TERRITÓRIO DA POESIA E DA CANTORIA: Afogados da Ingazeira, Iguaraci, Itapetim, São José do Egito, Tabira;

Governo Bolsonaro: só quem for fiel manterá cargo



(Foto: Carolina Antunes/PR)


De O Estado de S. Paulo - Por Coluna do Estadão


 


A derrota de Jair Bolsonaro com a derrubada do veto à punição para quem divulgar fake news escancarou o fracasso da fórmula para dialogar com o Congresso que havia sido traçada no início do governo (no varejo ou com bancadas temáticas).


Parlamentares com cargos no Executivo votaram contra Bolsonaro e ainda aplaudiram a vitória de 374 a 90.


Contrariado com a infidelidade, o presidente acionou a articulação para avisar a líderes e dirigentes de pelo menos três partidos que a farra acabou. Quem votar contra perderá os cargos que possui.


Tese de Bendine pode soltar Lula




Lula livre?


Foto/fonte: Instituto Liberal


Por Carlos Brickmann


 


A decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, de anular o julgamento de Aldemir Bendine, presidente do Banco do Brasil e da Petrobras na era PT, provocou um terremoto jurídico. Bendine alegou que os delatores premiados funcionam, de fato, como auxiliares da acusação; assim, quem não delatou deve depor por último, podendo responder a todas as acusações. Por essa tese, o julgamento de Lula deverá também ser anulado, e ele posto em liberdade.


Mas o ministro Edson Fachin, voto vencido, pediu que as decisões futuras sejam tomadas por todo o plenário do STF, não só pelos cinco ministros que formam cada turma. Depende do plenário, pois, aceitar ou não a tese. Bendine já está solto. Os meios jurídicos se dividiram: de um lado, a lei não prevê a divisão entre réus delatores e não-delatores; de outro, como se defender de acusações que só serão feitas mais tarde?