sábado, 23 de maio de 2020

Filho foge de hospital, contamina o pai, e ambos morrem de covid-19

Hospital da cidade de Américo Brasiliense (foto: Portal Morada)

Tragédia ocorreu na cidade de Américo Brasiliense, no interior de São Paulo. Fábio Sanches se recusou a se sujeitar ao tratamento da doença, saiu para jogar cartas com amigos e depois se encontrou com o pai. Ambos faleceram dias depois

‌A cidade de Américo Brasiliense, no interior de São Paulo, viveu nesta semana mais uma das histórias tristes ocorridas no país nesta pandemia do coronavírus. Mas, desta vez, o responsável pelo trágico desfecho foi o próprio protagonista.
‌Fugiu do local e foi se encontrar com amigos, onde passou a noite bebendo e jogando cartas. No dia seguinte, visitou seu pai, o aposentado Luis Sanches, de 67 anos.

Na segunda-feira (18), Fábio sentiu complicações da doença e foi levado novamente ao hospital, onde resistiu por algumas poucas horas, e terminou falecendo. Dois dias depois, Luis Sanches também foi levado ao hospital, e também morreu.

Gusttavo Lima fatura cerca de R$ 10 milhões com lives e é o que mais lucra durante a pandemia, diz site


Gusttavo Lima fatura cerca de R$ 10 milhões com lives e é o que mais lucra durante a pandemia, diz site

Gusttavo Lima - Foto: reprodução do Instagram @gusttavolima

Afastados dos palcos por conta do novo coronavírus, artistas precisaram se reinventar em tempos de isolamento social e pandemia. Assim, surgiu a nova febre aclamada pelo público: as lives. Seja bem produzida durando horas a fio ou uma breve conversa no próprio quarto, as transmissões têm feito sucesso online.

Para que esse projeto também gere renda para cantores e artistas, muitas parcerias e propagandas foram firmadas. E esse foi o case de sucesso de Gusttavo Lima, que ganha naõ só em views mas em dinheiro.

De acordo com o jornal Extra, o cantor sertanejo é um dos que possui a maior cota de patrocínio na categoria. Na última sexta, 22, aconteceu sua terceira live no Youtube que arrecadou, sozinha, R$ 3 milhões.

Apenas na transmissão da sexta, três grandes marcas pagaram o valor máximo para serem estampadas durante o show. O valor? A ‘bagatela’ de R$ 1 milhão. Além disso, Gusttavo Lima também conta com publiposts nas redes sociais e ações de merchandising. Sucesso é pouco.

Com as lives, cresce também o número de visualizações e inscrições no Youtube, que também gera renda. Patrocínios e propagandas também cresceram gradativamente ao longo das lives.

Ainda de acordo com o portal, atrás dele está a dupla Jorge e Mateus, que têm cotas de patrocínio chegando a R$ 600 mil.

Prefeitura de Itaquitinga faz grande desinfecção na cidade e distrito

PREFEITURA DE ITAQUITINGA FAZ DESINFECÇÃO FORTE NA CIDADE E DISTRITO
A Sanitizacao (limpeza profunda por assepcia) está sendo feito na cidade para desinfectar as áreas levando mais segurança às pessoas. Todos os dias a Prefeitura de Itaquitinga tem travado batalhas na contenção da contaminação do Covid-19.

A sanitização de ambientes ganhou foco no mundo inteiro depois de ter sido usada como estratégia de combate ao novo coronavírus (covid-19) na China. O procedimento de controle microbiológico utiliza tecnologia de ponta para eliminar e impedir a proliferação de vírus, bactérias, fungos e ácaros. A Secretaria de Saude de Itaquitinga, esta usando essa técnica para trazer tranquilidade aos moradores da cidade da Mata Norte.

O procedimento se baseia na limpeza, aplicação do produto e nebulização em estofados, paredes, pisos, portas e qualquer outro objeto que tenha contato com o ambiente externo. Com isso, uma a película é criada e os microrganismos nocivos presentes são eliminados. Não é prejudicial a humanos, animais ou meio ambiente, além de não deixar manchas ou odores.

A prefeitura tem se destacado por ações fortes nesse período de enfrentamento a Pandemia. O prefeito Geovani Oliveira (PSB) está presente todos os dias na cidade e não abre mão de comandar pessoalmente cada etapa desse trabalho.

" Nós estamos aqui para cuidar das pessoas. Nossa missão é essa, e com a ajuda de Deus e dos profissionais de saude,  estamos fazendo a nossa parte para vencermos essa guerra. " frisou Geovani.

Senado e Câmara fecham acordo: eleição será dia 6 de dezembro


Senado e Câmara fecham acordo: eleição será dia 6 de dezembro

As lideranças partidárias do Senado e da Câmara entraram em acordo e irão votar em plenário o adiamento das eleições municipais deste ano para o dia 6 de dezembro. Nas cidades onde houver segundo turno, a data é 20 de dezembro.

O consenso foi em torno da proposta do senador Randolfe Rodrigues em consonância com outros parlamentares. “Como se trata de emenda constitucional, ficou decidido que a votação do acordo não será virtual, mas presencial”, revela o deputado federal Paes Landim.

A eleição presencial será em junho, pois o deputado revelou ao blog que as sessões voltam ao plenário no próximo mês. Na Alepi do Piauí, as sessões também voltam em junho, dia 1.

Com a alteração da data das eleições, os deputados Fábio Abreu (PL) e Fábio Novo (PT) também poderão adiar seus retornos à Câmara e Assembleia, respectivamente, para o mês de agosto. Se a data se mantivesse em 4 de outubro, eles teriam de voltar dia 1 de junho. Ambos são pré-candidatos a prefeito de Teresina.

Por parte do grupo do prefeito Firmino Filho (PSDB), o secretário municipal de Educação, Kléber Montezuma, também pode transferir sua saída da pasta para agosto. Além disso, o vereador Samuel Silveira (PSDB) pode disputar a reeleição. Ele havia desistido da disputa para permanecer na Semcaspi, mas nos bastidores se comenta que Samuel se arrependeu de não ter se desincompatibilizado.

“A proposta de transferência para 6 de dezembro deve passar sem problema”, avalia Landim.

Fonte: Por Arimatéa Carvalho/Meio Norte

''Nós vamos pedir inclusive a prisão de governadores e prefeitos'', diz Damares em reunião ministerial


A ministra afirmou que os gestores estaduais e municipais são os responsáveis pela "maior violação de direitos humanos da história do Brasil nos últimos trinta anos" por decretarem medidas restritivas para o combate à covid-19

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
A ministra Damares Alves - FOTO: Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Na reunião ministerial do dia 22 de abril, que o Supremo Tribunal Federal (STF) tornou pública nesta sexta-feira (22), a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou ter a intenção de pedir "a prisão de governadores e prefeitos" por determinações dos gestores estaduais e municipais durante a pandemia do coronavírus. De acordo com a auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), os administradores são os responsáveis pela "maior violação de direitos humanos da história do Brasil nos últimos trinta anos" por decretarem medidas restritivas para o combate à covid-19.

"Nunca ouve tanta violação de direitos no Brasil como neste período. Direitos fundamentais foram violados. No nosso 'disque cem' tem mais de cinco mil registros, ministros, de violação de direitos humanos. Mas o senhor tem uma ministra de Direitos Humanos e uma equipe muito corajosa. São mais de cinco mil procedimentos e ações que estão sendo construídas. Governadores e prefeitos responderão processos", afirmou Damares, na ocasião.

Em seguida, a ministra disse que idosos e mulheres estariam sendo "algemados e jogados dentro de camburões" por desobedecerem medidas restritivas e "padres sendo multados em noventa mil reais porque estavam dentro da igreja com dois fiéis".

No vídeo, porém, Damares diz que está tomando providências para evitar que essas situações se repitam e que pedirá, inclusive, a prisão dos gestores. "A pandemia vai passar, mas governadores e prefeitos responderão processos e nós vamos pedir inclusive a prisão de governadores e prefeitos. E nós tamo subindo o tom e discursos tão chegando. Nosso ministério vai começar a pegar pesado com governadores e prefeitos. Nunca vimos o que está acontecendo hoje", cravou.

FEMINISTAS

Em outro trecho da gravação, a ministra Damares critica o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre supostas discussões na corte a respeito da possibilidade de liberação do aborto para pacientes com a covid-19.

"Neste momento de pandemia a gente tá vendo aí a palhaçada do STF trazer o aborto de novo para a pauta, e lá tava a questão de ... as mulheres que são vítima do zika vírus vão abortar, e agora vem do coronavírus? Será que vão querer liberar que todos que tiveram coronavírus poderão abortar no Brasil? Vão liberar geral?", questionou a ministra.

Logo em seguida a ministra dirige-se ao ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, e afirma que na pasta então comandada por ele "tá lotada de feminista que tem uma pauta única que é a liberação de aborto".

DIVULGAÇÃO

A divulgação do vídeo da reunião ministerial foi autorizada nesta sexta-feira (22), pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). A existência da gravação veio à tona na época do desembarque do governo do ex-ministro da Justiça e Direitos Humanos, Sergio Moro, que acusou o presidente Bolsonaro de tentar interferir politicamente na Polícia Federal (PF) para beneficiar a sua família. Celso de Mello é o relator do processo que investiga o caso no STF.

Por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF', diz Abraham Weintraub em reunião ministerial


Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello autorizou nesta sexta-feira (22) o conteúdo da reunião do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com os ministros no dia 22 de abril


Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou em redes sociais que candidatos devem opinar sobre alteração na data das provas do Enem - FOTO: Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Durante a reunião do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com os ministros no último dia 22 de abril, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que gostaria que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estivessem presos. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello autorizou a divulgação do conteúdo do que foi dito no encontro nesta sexta-feira (22). Ele é relator do inquérito que investiga uma suposta tentativa de interferência política de Bolsonaro na Polícia Federal, denunciada pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. 

"Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF. E é isso que me choca. Era só isso presidente, eu ... eu ... realmente acho que toda essa discussão de "vamos fazer isso", "vamos fazer aquilo", ouvi muitos ministros que vi ... chegaram, foram embora. Eu percebo que tem muita gente com agenda própria. Eu percebo que tem, assim, tem o jogo que é jogado aqui, mas eu não vim pra jogar o jogo. Eu vim aqui pra lutar. E eu luto e me ferro", disse o ministro da Educação. 

Weintraub inicia a sua fala contando sobre a percepção que tinha de Brasília quando ainda atuava como secretário-executivo no Ministério da Casa Civil, comandado por Onyx Lorenzoni, quem o apresentou a Bolsonaro, há três anos. Segundo ele, a "luta pela liberdade" o fez embarcar no governo Bolsonaro. "Eu não quero ser escravo nesse país. E acabar com essa porcaria que é Brasília. Isso daqui é um cancro de corrupção, de privilégio. Eu tinha uma visão extremamente negativa de Brasília. Brasília é muito pior do que eu podia imaginar.

Povos indígenas

O ministro continua sua fala afirmando que "odeia o partido comunista", o PCdoB, pois a sigla "está querendo transformar a gente numa colônia". "Esse país não é ... odeio o termo "povos indígenas", odeio esse termo. Odeio. O "povo cigano". Só tem um povo nesse país. Quer, quer. Não quer, sai de ré. É povo brasileiro, só tem um povo. Pode ser preto, pode ser branco, pode ser japonês, pode ser descendente de índio, mas tem que ser brasileiro, pô! Acabar com esse negócio de povos e privilégios. Só pode ter um povo, não pode ter ministro que acha que é melhor do que o povo. Do que o cidadão", afirmou Weintraub

Para Salles, governo deveria aproveitar atenção da imprensa no coronavírus para ir "passando a boiada" no Ministério do Meio Ambiente

Ricardo Salles sugere que o governo aproveite a cobertura da imprensa focada no coronavírus para aprovar reformas infralegais

Foto: Agência Brasil
A fala foi dita na reunião ministerial divulgada nesta sexta-feira (22) - FOTO: Foto: Agência Brasil
O ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro, Ricardo Salles, durante a reunião ministerial, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo ministro Celso de Mello, sugeriu que o governo deveria aproveitar a atenção da imprensa dada à pandemia do novo coronavírus para 'passar reformas infralegais de desregulamentação' e simplificar normas. 

"Precisa ter o esforço nosso aqui enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de covid, e ir passando a boiada, ir mudando todo o regramento e simplificando normas, de Iphan, de Ministério da Agricultura, Ministério do Meio Ambiente, ministério disso, ministério daquilo”, estimulou Salles. 

O ministro do Meio Ambiente diz ainda que seria difícil conseguir o apoio do Congresso Nacional para aprovar as mudanças neste momento, mas que muitas das reformas não precisariam do aval dos parlamentares. "Agora tem um monte de coisa que é só, parecer, caneta, parecer, caneta. Sem parecer também não tem caneta, porque dar uma canetada sem parecer é cana", defendeu.

Salles afirmou ainda que era necessário deixar o advogado-geral da União, na época André Luiz de Almeida Mendonça, de prontidão, para eventuais contestações do governo na Justiça.

Repercussão 

A fala gerou repercussão nas redes sociais. O senador Randolfe Rodrigues (Rede) publicou em seu Twitter que chega a ser nojenta a crueldade da fala de Salles. "Esse criminoso perverso quer se utilizar das mortes da pandemia p/ continuar seu projeto de destruição do Meio Ambiente [sic]", postou.

 


Outro que comentou sobre a fala na rede social foi youtuber Felipe Neto, dizendo que o ministro falou 'com todas as letras' para o presidente aproveitar a pandemia para fazer mudanças na legislação.  

 

A atriz Giovanna Ewbank e a candidata a vice-presidente da República na eleição de 2018, Manuela d'Ávila, também replicaram a fala. 

 

 

 Convocação

O deputado federal João Campos (PSB) entrou com um requerimento de convocação na Câmara dos Deputados para que Ricardo Salles preste esclarecimentos sobre as declarações dadas por ele na reunião. 

"A tentativa de usar a pandemia pra derrubar e alterar a legislação é uma atitude criminosa e antidemocrática. Esse governo quer acabar com o meio ambiente e deixa bem claras suas intenções", disse o socialista em seu Twitter.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

COVID-19: Brasil registra mais mil mortes e ultrapassa 330 mil casos


Números do Ministério da Saúde mostram que mais 20,8 mil diagnósticos foram adicionados no boletim, enquanto mortes chegaram a 21.048

 O número de mortes por COVID-19 subiu para 21.048 no Brasil, conforme balanço divulgado pelo Ministério da Saúde na noite desta sexta-feira (22). Já o consolidado de casos confirmados bateu a marca 330 mil e chegou a 330.089.

Na comparação com o balanço de quinta, houve aumento de 1.001 mortes e 20.803 diagnósticos. A taxa de letalidade (a porcentagem de infectados que morre) está em 6,4%. Já a de mortalidade (número de óbitos por 100 mil habitantes) está em exatamente 10.

 

Região Sudeste é a que registra mais mortes no Brasil, puxada pelos estados de São Paulo e Rio de Janeiro(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
Região Sudeste é a que registra mais mortes no Brasil, puxada pelos estados de São Paulo e Rio de Janeiro(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
 O boletim também atualizou a taxa de incidência no Brasil (número de casos por 100 mil habitantes). O índice está em 157,5.

 Quanto às regiões, a maior parte das mortes continua na Região Sudeste: 10.028. São Paulo e Rio concentram, respectivamente, 5.773 e 3.657 óbitos