domingo, 30 de outubro de 2022
MARILIA CHEGA PARA VOTAR
A candidata do Solidariedade ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes, chegou, neste momento, ao colégio GGE, em Parnamirim, para votar. Desceu do carro com a filha no braço ao lado do marido fazendo o V da vitória e gritando o nome de Lula.
ZAMBELLI DIZ QUE VAI VOTAR ARMADA
Do Estadão
A deputada federal Carla Zambelli afirmou no início da madrugada deste domingo, 30, após prestar depoimento na Polícia Civil, que vai votar armada no segundo turno das eleições. Ela justificou a ação como uma forma de se defender após o ocorrido deste sábado, 29.
A parlamentar alega ter passado a sofrer ameaças após a repercussão do caso em que perseguiu um homem no bairro dos Jardins, na região central paulistana, após uma discussão política. “Irei inclusive com colete à prova de balas. A partir de amanhã (domingo) vou andar com colete à prova de bala. Eu recebi muito mais ameaças desde o que aconteceu aqui”, declarou.
A decisão confronta o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que veta a presença de armas de fogo em zonas eleitorais. Zambelli se disse perseguida pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente da Corte, e que a legislação vigente, que proíbe o porte de arma no dia da eleição a cem metros de seções eleitorais, exceto para agentes de segurança em serviço, não se enquadra no caso dela.
“Eu tenho porte federal de arma. A resolução é pra quem é CAC (Caçador, atirador esportivo ou colecionador). Eu não sou CAC, tenho porte federal. Eu posso carregar minha arma o tempo todo comigo, e agora mais um motivo para eu carregar a minha arma”, declarou.
O entendimento de Carla Zambelli contraria o artigo 154 da Resolução TSE nº 23.669, que determina que “a força armada se conservará a cem metros da seção eleitoral e não poderá aproximar-se do lugar da votação ou nele adentrar sem ordem judicial ou do presidente da mesa receptora, nas 48 (quarenta e oito) horas que antecedem o pleito e nas 24 (vinte e quatro) horas que o sucedem.”
A exceção prevista no artigo é somente para “integrantes das forças de segurança em serviço junto à Justiça eleitoral e quando autorizados ou convocados pela autoridade eleitoral competente
sábado, 29 de outubro de 2022
IPEC MOSTRA TARCISIO E HADDAD EMPATADOS EM SP
A nova rodada da pesquisa do Ipec, encomendada pela Globo e divulgada neste sábado (29). O candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem 52%, e o candidato do PT, Fernando Haddad, 48%.
A pesquisa ouviu 2.000 pessoas entre os dias 27 e 29 de outubro em 84 municípios paulistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número SP-03129/2022.
DATAFOLHA TRAZ UM BALDE DE GELO PRA BOLSONARO EM MG E SP
Datafolha trouxe más notícias para Bolsonaro em SP e MG
Os estrategistas do presidente cessante Jair Bolsonaro (PL) contavam com uma virada em Minas Gerais, de ao menos 10 pontos, e uma vantagem de 20 pontos em São Paulo. Mas a realidade não acompanhou o raciocínio dos bolsonaristas, que já começaram lamber as próprias feriadas desse encarniçado segundo turno das eleições 2022.
Segundo pesquisa Datafolha, divulgada neste sábado (29/10), véspera da votação, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 52% da preferência dos eleitores em MG, contra 48% de Bolsonaro.
O petista tem vantagem de quatro pontos entre os eleitores mineiros.
Em SP, ainda de acordo com o Datafolha, Bolsonaro tem 51% das intenções de voto, enquanto Lula tem 49% – um quadro de empate técnico dentro da marge de erro de dois pontos no estado.
O atual inquilino do Palácio do Planalto tem apenas dois pontos a mais que Lula.
No Datafolha nacional, Lula tem 52% dos votos válidos enquanto o presidente cessante Jair Bolsonaro (PL) tem 48%.
Moral da história: a vaca já foi pro bejo com corda e tudo.
ORDEM DE BOLSONARO AGORA É DESCOLAR DE ZAMBELE
Da coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles
Integrantes da campanha de Jair Bolsonaro (PL) atuam neste sábado (29/10) para tentar se distanciar do episódio envolvendo a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Aliada de primeira hora do presidente, a parlamentar apontou uma arma para um homem negro, o qual, segundo ela, a teria xingado durante na capital paulista.
Integrantes da campanha à reeleição de Bolsonaro afirmam que o ato de Zambelli é de responsabilidade da deputada e não teria nada a ver com o presidente da República.
Auxiliares de Bolsonaro também tentam diferenciar o caso da parlamentar do episódio do ex-deputado Roberto Jefferson. “Ela não atirou contra policiais”, argumenta um deputado bolsonarista.
LAJEDO E GARANHUNS ABRAÇAM RAQUEL NO ULTIMO DIA DE CAMPANHA
Lajedo e Garanhuns abraçam a onda roxa de Raquel Lyra governadora
O presidente do PSDB nacional, Bruno Araújo, participou de carreata na Cidade das Flores
A onda roxa chegou com tudo também no Agreste pernambucano, na tarde desde sábado (29). A candidata ao Governo do Estado, Raquel Lyra, após uma linda caminhada em Palmares, na Zona da Mata Sul, seguiu para Lajedo e Garanhuns, onde foi recebida como a mulher que Pernambuco quer.
Em Lajedo, Raquel, ao lado da vice Priscila Krause, do prefeito Erivaldo Chagas, e de outros prefeitos, de deputados, vereadores, entre outras lideranças, participou de uma grande caminhada pelas ruas do centro da cidade. "Estou emocionada com toda essa receptividade. Como é bom receber o carinho e a energia dos pernambucanos e pernambucanas, e é isso que me fortalece ainda mais para seguir nessa missão que Deus me deu", disse a candidata.
"Lajedo está fechada com Raquel. Ela é, sem dúvidas, a mais preparada para governar o nosso estado, pela sua trajetória política e também pelo que fez em Caruaru quando foi prefeita", afirmou Cristina Ferreira.
Em Garanhuns, uma gigantesca carreata tomou conta da cidade. Por onde passava, o povo aplaudia, acenava e dizia: "Raquel, a futura governadora de Pernambuco."
"Não tenho dúvidas que toda essa receptividade das pessoas será comprovada amanhã nas urnas, quando será eleita, com a vontade de Deus e a força do povo, a primeira governadora de Pernambuco, Raquel Lyra", concluiu Priscila.
Acompanharam Raquel em Lajedo os deputados estaduais Álvaro Porto e Joazinho Tenorio, e o suplente Tiago Pontes; os prefeitos Erivaldo Chagas, de Lajedo; Sandra Paes, de Canhotinho; Álvaro Porto Filho, de Quipapá; Rubem, de Panelas; Duguinha Lins, de São Joaquim do Monte; Dona Graça, de Catende; Elcione Ramos, de Igarassu; Lupércio, de Olinda; Branco de Geraldo, de Jurema; Nogueira, de Calçados, e Wilson, de São João.
Também estavam o vice-prefeito de Paranatama Claudeilson; o ex-prefeito de Canhotinho, Felipe Porto, e o vereador Walter Maroja.
Em Garanhuns, participaram da carreata o presidente do PSDB nacional, Bruno Araújo; os deputados estaduais com mandatos ou eleitos, Isaías Regis, Débora Almeida, Álvaro Porto, Joãozinho Tenório, Mário Ricardo, Danilo Godoy e Tiago pontes, suplente; os prefeitos Erivaldo Chagas, de Lajedo; Sandra Paes, de Canhotinho; Álvaro Porto Filho, de Quipapá; Duguinha Lins, de São Joaquim do Monte; Dona Graça, de Catende; Elcione Ramos, de Igarassu; Wilson, de São João; Quebra Santo, de Lagoa do Ouro; Ednaldo Peixoto, de Jucati, e João, de Bom Conselho.
Também estavam os ex-prefeitos Júnior Lúcio, de Correntes, e Édson Vieira, de Santa Cruz do Capibaribe; os vereadores Magda Alves, de Garanhuns; Luciano da Farmácia, de Jucati, e Neto Ferreira, e Bom Conselho, além das lideranças lideranças Jorge Branco, Fred Loyo, Josemir Barreto e Edésio Ferreira.
Fotos: Janaína Pepeu e Américo Nunes
MARILIA ENCERRA CAMPANHA MOSTRANDO FORÇA NA REGIÃO METROPOLITANA
Marília Arraes encerra campanha em Brasília Teimosa e demonstra força na Região Metropolitana neste segundo turno
A candidata de Lula e da Democracia em Pernambuco, Marília Arraes, encerrou o último dia de campanha com várias carreatas pelo Recife e Região Metropolitana. Marília, que percorreu regiões como Água Fria, Bomba do Hemetério, Alto do Pascoal, Alto Santa Terezinha, Alto do Céu, Alto José do Pinho e vários bairros de Olinda, terminou sua campanha em Brasília Teimosa, bairro símbolo da resistência e da luta social iniciada pelo Governo Lula em 2003.
Nas últimas semanas, Marília demonstrou muita força na Região Metropolitana do Recife, com centenas de apoios de importantes lideranças. No Recife, por exemplo, dos 39 vereadores da Câmara Municipal, 29 estão no palanque da coligação PERNAMBUCO NA VEIA. "Terminar a nossa campanha aqui em Brasília Teimosa, depois de rodar por toda Metropolitana, é de um simbolismo muito grande. Fizemos uma campanha limpa e que vai vencer as eleições. E no Brasil, vamos eleger o presidente Lula", afirma Marília.
Estiveram com Marília durante o dia uma série de vereadores do Recife: Samuel Salazar, Rinaldo Júnior, Marco Aurélio Filho, Luiz Eustáquio, Aline Mariano e Liana Cirne. O deputado estadual e ex-prefeito do Recife, João Paulo, também participou. Os vereadores de Olinda Vinícius Castelo e Ricardo Souza; a candidata ao Senado pelo PSOL, Eugênia Lima; Vivian Farias, candidata a deputada federal pelo PT, também participaram.
DATAFOLHA - LULA 52% BOLSONARO 48%
Datafolha: Lula tem 52% dos votos válidos contra 48% de Bolsonaro na véspera da eleição
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega à véspera do segundo turno da eleição presidencial deste ano com 52% dos votos válidos, aponta a derradeira pesquisa do Datafolha sobre esta campanha. Seu rival, Jair Bolsonaro (PL), tem 48%.
Na rodada anterior, publicada na quinta (28), o ex-presidente tinha 53% e o incumbente, 47% neste critério. As informações são da Folha de S.Paulo.
A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos. Votos válidos são a métrica de contagem do resultado final do pleito pela Justiça Eleitoral. Eles excluem os brancos e nulos no dia do voto e, para fins da pesquisa, os indecisos.
Nos chamados votos totais, que abarcam todas as categorias, Lula tem 49% (tinha 49% na anterior) e Bolsonaro, 45% (44% antes). Aqui estão os contingentes mais propensos a definir o resultado final: 4% de quem diz votar branco ou anular (eram 5%) e os indecisos, 2% (eram 2%). Os resultados podem ser diferentes de 100% por causa de arredondamentos.
O Datafolha ouviu 8.308 pessoas em 253 municípios, em um levantamento encomendado pela Folha e pela TV Globo. Feito na sexta (28) e no sábado (29), ele está registrado sob o número BR-08297/2022.
A pesquisa é a última fotografia feita pelo Datafolha antes do pleito, e não configura uma previsão de resultado. Mudanças de rumo de última hora não são incomuns, com fenômenos como a própria votação de Bolsonaro no primeiro turno, acima do nível declarado pelos eleitores na véspera, apesar da alta rejeição do mandatário.
Isso dito, desde que o instrumento da reeleição foi instituído em 1997, com efeito no pleito do ano seguinte, nunca um perdedor do primeiro turno conseguiu chegar à frente do vencedor na segunda rodada.
A disputa mais acirrada até aqui foi entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) em 2014, na qual o tucano alternou a liderança ao longo do segundo turno com a então presidente, mas acabou derrotado por 51,64% a 48,36% dos votos.
Neste segundo turno de 2022, Lula até aqui se manteve à frente, embora Bolsonaro tenha registrado oscilação positiva que foi invertida no levantamento feito nesta semana, além de um crescimento da aprovação de seu governo.
O presidente viu um Congresso eleito mais próximo de si, e recebeu apoios de governadores do Triângulo das Bermudas da política nacional: São Paulo (o tucano derrotado Rodrigo Garcia), Rio (do aliado reeleito Cláudio Castro, do PL) e Minas Gerais (do também aliado Romeu Zema, reeleito pelo Novo).
Lula, por sua vez, agregou a terceira colocada no primeiro turno, Simone Tebet (MDB), à sua campanha.
Entre os motivos possíveis para o estancamento estão episódios negativos para Bolsonaro: a revelação da Folha sobre o plano da pasta da Economia de não repassar a inflação mais a aposentadorias e ao mínimo, seu aliado Roberto Jefferson dando tiros e jogando granadas contra policiais federais que foram prendê-lo e a campanha do presidente fazendo uma tentativa mambembe de acusar o TSE de favorecer Lula numa disputa sobre inserções de rádio.
A pesquisa também captou no seu levantamento deste sábado o humor do eleitorado após o debate final da disputa, realizado na noite de sexta (28) pela TV Globo.
O evento foi agressivo, mas inconclusivo: ambos os rivais trocaram acusações duras e não se fixaram em discussões de fato.
Com efeito, Bolsonaro correu para dizer que Jefferson não era seu aliado e que nada mudaria na correção do mínimo e das aposentadorias, que haviam corroído ainda mais sua posição entre os mais pobres.
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