segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

ENTENDA COMO É A DIPLOMAÇÃO DOS ELEITOS

© Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin serão diplomados em seus cargos nesta segunda-feira (12), em cerimônia marcada para as 14h no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 
O ato solene, que contará com forte esquema de segurança e mais de 100 convidados, marca o fim de todo o processo eleitoral. Na ocasião, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, deverá assinar o diploma que atesta terem sido Lula e Alckmin eleitos pelo voto popular. 
A mesma solenidade deverá se repetir para os eleitos para governador e vice-governador, nos 27 tribunais regionais eleitorais do país. Todos os eleitos no pleito deste ano deverão ser diplomados em seus respectivos cargos até 19 de dezembro, conforme prazo previsto nas normas eleitorais. 
Segundo o Código Eleitoral, devem constar no diploma o nome do candidato, a sigla pela qual foi eleito, o cargo ou suplência e outros dados, a critério do juiz ou do tribunal. A expedição do documento é uma formalidade que condiciona a posse no cargo. Ou seja, aqueles que não forem diplomados ficam impedidos de exercer seus postos. 
Entre os impedimentos para a diplomação está o indeferimento do registro de candidatura, mesmo que haja recursos pendentes. Por outro lado, não impedem a diplomação eventuais recursos que pesem contra a realização do ato. Pelo Código Eleitoral, é possível recorrer da expedição de diploma caso seja encontrada alguma causa de inelegibilidade nova, ainda não averiguada pela Justiça Eleitoral.
Na última terça-feira (6), ao proclamar Lula e Alckmin eleitos, Moraes destacou não constarem no TSE recursos contra a expedição dos diplomas dos dois.Continua

TRANSIÇÃO BUSCA SAIDA PARA REVOGAR "SIGILO DOS 100 ANOS"

A derrubada dos sigilos de cem anos impostos pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), promessa de campanha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pode ferir a Lei Geral de Proteção de Dados. Diante disso, o núcleo de Transparência, Integridade e Controle da equipe de transição está preparando uma proposta com embasamento jurídico para que o petista cumpra sua promessa e não precise se explicar na Justiça.
Desde 2020, a chamada LGPD, veda a divulgação de determinadas informações pessoais de cidadãos. No entanto, o grupo petista estuda propor a criação de uma norma estabelecendo critérios mais claros para avaliar se uma informação viola a “vida privada” de alguém ou apresenta risco à segurança nacional.
De acordo com informações do Globo, já que o governo Lula precisaria avaliar “caso por caso”, seria possível a criação de um decreto presidencial ou mesmo uma nota técnica da Controladoria-Geral da União (CGU) estabelecendo as diretrizes. Assim, um possível caminho seria a divulgação parcial dos documentos, mantendo ocultas determinadas informações, com tarjas.
Vale destacar que a decisão sobre o “revogaço” fica a critério da CGU, uma vez que o órgão é responsável por garantir os instrumentos de transparência no Executivo federal. A equipe de transição, por sua vez, entende que grande parte das informações vedadas pelo governo Bolsonaro é de interesse público e, por isso, deveria ser consultado.

MARGARETH MENEZES ACEITA CONVITE E SERÁ MINISTRA DE LULA

A cantora Margareth Menezes aceitou o convite do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o Ministério da Cultura no futuro governo. A indicação foi feita pela mulher de Lula, Rosângela Silva, a Janja, e confirmada por integrantes do governo de transição neste sábado (10).

O nome de Margareth não foi a primeira opção, Lula chegou a sondar a atriz Marieta Severo e o rapper Emicida para o cargo, mas eles não aceitaram. Natural de Salvador, a cantora baiana passou a integrar o grupo de cultura no governo de transição, após suas criticas sobre ausência de negros na gestão.

A recriação do Ministério da Cultura foi uma das promessas de campanha do presidente eleito, após a pasta ter sido transformada em uma secretaria no governo Bolsonaro. Lula pretende ampliar os recursos da Lei Rouanet destinados para projetos culturais, shows e eventos e criar comitês culturais pelo país.
Quem é Margareth
Com mais de três décadas de carreira, Maga, como é carinhosamente chamada, tem mais de 10 álbuns lançados, quatro indicações ao Grammy, fez mais de 20 turnês internacionais e é uma das principais expoentes da música baiana no mundo.

Além de ter uma consistente carreira artística, a cantora também participa de campanhas e projetos sociais. Em 2008, criou a Organização Não Governamental (ONG) Associação Fábrica Cultural, que atua nos eixos de Cultura, Educação e Sustentabilidade.

A Fábrica Cultural passou a abrigar em 2014 o Mercado Iaô, que promove música, artes visuais, gastronomia, além de impulsionar o trabalho de mais de 100 artesãos e empreendedores criativos.

Margareth também é embaixadora do Folclore e da Cultura Popular do Brasil pela IOV/UNESCO e umas das personalidades negras mais influentes do mundo reconhecidas pela Mipad 100, da ONU, em 2021.

Na Lupa 🔍 Segunda 12/12/22, Blog do Edney

BLOG DO EDNEY
NA LUPA 🔎 


Por Edney Souto.


HADDAD O PRINCIPE DA ESPLANADA

COM LULA – Versado na arte de florear e dourar versões para que fiquem mais interessantes que o fato em si, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva costuma descrever o momento exato em que passou a prestar atenção política em Fernando Haddad da forma a seguir:
DESSE JEITO – O Cristóvam Buarque já tinha sido sucedido pelo Tarso Genro no Ministério da Educação e nenhum dos dois conseguia explicar de forma simples os graves problemas da pasta. Tudo parecia sem solução, ou complexo demais para ser resolvido em um mandato – diz, com o jeitão de contador de histórias que lhe é peculiar, o ex-sindicalista que se orgulha de ter começado a mudar o perfil educacional brasileiro. E continua: – Um dia, puseram na sala o secretário-executivo do Tarso. Acho que isso se deu em 2004, por aí. Meio envergonhado, sem muita intimidade com quem estava na sala, dando uma aula sobre os funis e os enroscos da Educação, o cara explicou tudo. Era professoral, sem ser arrogante. Adorei a exposição, e ela foi muito útil num determinado processo. No dia seguinte pedi para chamarem de novo “aquele rapaz que fala como tucano, tem cara de tucano, tem pose de tucano, mas, não é do PSDB: é do PT” – conta Lula aspeando as próprias palavras. E conclui: – “É Haddad. Fernando Haddad, secretário-executivo do Tarso”, disse-me a Clara Ant. Aí mandei chamar o Fernando Haddad, o homem que tinha tudo para ser tucano, mas é nosso.
O CARA - Dizer que Haddad é o homem que tinha tudo para ser do PSDB, mas é do PT, é uma descrição politicamente adequada. Contudo, ainda incompleta. Deixa de fazer justiça à amplitude do perfil do bacharel em Direito, mestre em Economia e doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Dado o caráter multidisciplinar e complementar de sua formação, Fernando Haddad, professor de Ciências Políticas da mesma USP onde cumpriu todo a trajetória acadêmica de graduação e pós-graduação, pode-se dizer que ele tem o perfil ideal para o tamanho e a complexidade das missões que virão como ministro da Fazenda. No momento em que este artigo foi escrito, fim do dia 8 de dezembro, o ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo preparava-se para o cortejo de problemas que recairiam formalmente sobre seus ombros depois de ter o nome anunciado para ocupar o Ministério da Fazenda. O anúncio estava programado para ser dado numa entrevista agendada para as 10h45min da sexta-feira 9 de dezembro.
INJUSTIÇA - É injusto quem acusa Fernando Haddad de não ter jogo de cintura para a política, ou de ser obsessivo com algumas de suas ideias, crendo que isso o desqualifica para integrar equipes de governo e pleitear mandatos populares. Dentro do próprio Partido dos Trabalhadores, tais críticas nascidas no “mercado financeiro” (entidade corporativa amorfa e anódina da qual o futuro ministro da Fazenda pode ser acusado de ter integrado, pois foi analista financeiro do Itaú em 1988) encontram eco. Dizer isso do ex-prefeito paulistano é ter uma visão parcial e envenenada dele.
O CARA - Como ministro da Educação, posto que ocupou entre julho de 2005 e março de 2012, Haddad criou e implantou o ProUni (Programa Universidade para Todos), instituiu o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), converteu o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (Fundef) em Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). A mudança ampliou o fundo de financiamento – antes restrito ao ensino fundamental – para toda a educação básica, incluindo creche, pré-escola, ensino médio e modalidades como alfabetização de adultos, educação no meio rural, entre outras. Ainda durante a gestão dele, o ensino fundamental passou a ter nove anos de duração e foram criadas 14 novas universidades federais e uma centena de campi universitários. O número de vagas em universidades federais saltou de 139 mil para 218 mil e por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) o Enem – Exame Nacional do Ensino Médio universalizou-se como porta de acesso para instituições públicas de ensino superior.
DISPUTAS - Nas disputas eleitorais que travou depois de sua passagem pelo Ministério da Educação – 2012, vitória para a Prefeitura de São Paulo; 2016, derrota na tentativa de reeleição para o comando da maior metrópole sul-americana, 2018, derrota na disputa a Presidência na eleição assimétrica contra Jair Bolsonaro e corrompida pelo jogo duro institucional da proibição da candidatura de Lula, e 2022, derrota para o governo do estado de São Paulo com ampliação do número de votos dados ao PT – Fernando Haddad se via cobrado por “inconsistências”, “democratismo” e “erros de gestão” no MEC. Com argumentos técnicos, sempre refutou todas as acusações e pedia um cotejamento sério das políticas públicas implantadas na gestão da Educação brasileira. Por não reconhecer erros nas críticas feitas por adversários, que tampouco conseguiam argumentar seriamente respondendo às negativas técnicas dele, o ex-prefeito foi consolidando o perfil de “cintura dura”.
REELEIÇÃO - Em 2016, disputou a reeleição pelo PT apenas cinco meses depois da deposição da presidente petista Dilma Rousseff no golpe do impeachment sem crime de responsabilidade. A escola de samba da Lava Jato estava passando na avenida midiática com sua bateria de factoides no auge do udenismo tosco que destruiu o País. Fernando Haddad recebeu ofertas do PV, do Psol, do PDT e da Rede para deixar o PT e se candidatar por uma dessas legendas. Recusou todos os convites. “Não posso fazer uma coisa dessas com o meu partido. Jamais me perdoaria”, disse com franqueza a todos que o procuravam com a proposta de mudança de sigla. Foi aconselhado por amigos e por publicitários que cuidariam de seu marketing a reduzir a exposição de programas visionários e necessários implantados em São Paulo como as faixas exclusivas de ônibus, a expansão das ciclovias, a redução de velocidade nas marginais e a transformação do Minhocão e da Avenida Paulista em áreas de lazer aos domingos e feriados. “Jamais deixaria de dizer que acredito naquilo que lutei para implantar. Se me quiserem como prefeito reeleito, é para defender o que acredito”, respondeu a um dos proponentes do plot twist administrativo para a campanha. “Se for para voltar atrás, é melhor não ser candidato”.
DERROTA - Fernando Haddad não refugou nos seus credos, perdeu a eleição em primeiro turno para o então estreante nas urnas João Doria, viu o adversário pular dois anos depois para o governo paulista enquanto ele amargava a derrota para a Presidência – embora tivesse colhido honrosos 47 milhões de votos no segundo turno de 2018 contra Jair Bolsonaro. Naqueles dias nebulosos de 2016 era “acusado” de ser responsável pela própria derrota por ter se recusado abrir mão das convicções mais assentadas em seu perfil de gestor público. Este ano, depois de passar para a disputa do segundo turno para o governo estadual atrás de Tarcísio Freitas (PL), estreante em campanhas políticas como o Doria de 2016, o ex-ministro da Educação e certamente futuro ministro da Fazenda escutou as mesmas críticas. Não é razoável transformar a virtude da firmeza de caráter e da confiança nas ideias e nos programas públicos propostos em defeito de perfil político capaz de ser convertido em falso vício de origem que o desqualifique para disputas.


FAZENDA É MISSÃO PREPARATÓRIA PARA 2026

FAZENDA - Lula nunca deixou de ter Fernando Haddad como primeira alternativa – e, pode-se dizer, única – para o Ministério da Fazenda. Nem mesmo na campanha eleitoral. No curso das tratativas de aliança estadual com o PSB de Márcio França, que terminou disputando o Senado, o presidente eleito sempre insistiu na manutenção da candidatura do ex ministro da Educação e ex-prefeito porque sabia da importância de ampliar a votação do PT na unidade da federação com o maior número de eleitores do País. Lula e Haddad tiveram praticamente a mesma votação percentual em São Paulo e isso se revelou absolutamente crucial na apertada vitória verificada na corrida presidencial – pouco mais de dois milhões de votos. Para o presidente que tomará posse em 1º de janeiro de 2023 e já anunciou que não disputará a reeleição daqui a quatro anos, a passagem de Fernando Haddad é estágio probatório essencial para alça-lo à condição de sucessor no pleito de 2026.
SUCESSOR DE LULA - A Fazenda é mais completa escola da complexidade que é governar o Brasil. Foi a passagem por aquele ministério que deu ao habilidoso Fernando Henrique Cardoso (PSDB), sociólogo por formação, senador por acaso e presidente por fortuna do destino, as credenciais para vencer o próprio Lula em 1994 e na reeleição de 1998. Como não somos uma República Parlamentarista (e, quiçá, com as sucessivas e deletérias composições do Congresso Nacional, jamais seremos), os ministros da Fazenda ocupam a posição comparável – por analogia de livre-pensar – à de um primeiro-ministro. A força dele advém dos amplos poderes do cargo, independente da personalidade de quem sente na cadeira de couro cru do amplo gabinete do 5º andar do Bloco P da Esplanada dos Ministérios.
GUEDES - Antecessor de Haddad, confirmando-se a lógica do anúncio marcado para esta sexta-feira, o economista Paulo Guedes conclui a passagem de quatro anos pelo outrora “superministério” as Economia (reunião das pastas de Fazenda, Planejamento, Desenvolvimento Industrial, Trabalho e Previdência num único e irracional Ministério) como fogo de monturo. A expressão designa algo que queima rapidamente, uma fogueira que parece intensa no início e logo se dissipa porque não tem substância. Em geral, fogos de monturo são vistos em lixões, resultado da queima espontânea de gás metano original pelas fermentações do lixo. Guedes foi isso. Fernando Haddad não será.
ESTAGIO - O estágio probatório para 2026 exigirá aprovações com louvor do ministro da Fazenda em certames de negociação política com raposas, tubarões, cardeais e coroinhas do Congresso; em exaustivas “gincanas de credibilidade” com executivos do mercado financeiro que se creem sábios e altaneiros quando são apenas empregados enxergando o mundo com a lente de quem lhes paga os bônus de fim de ano. Ministros da Fazenda também funcionam, na Esplanada, como os ventríloquos dos presidentes da República na hora em que é necessário dizer “não” a outros integrantes da equipe ministerial, a governadores de estado, a pleitos de corporações empresariais que nasceram e cresceram na peculiar paisagem brasileira do capitalismo sem riscos (porque todos os riscos foram assumidos pelo Estado).
APTO - Performando em alta ao atravessar essas encruzilhadas, como se diz nos prédios envidraçados e emoldurados por aço escovado da Avenida Faria Lima, Fernando Haddad estará apto a assumir a precedência na pista de corrida para suceder a Lula em 2026 – ao menos como candidato do PT. Porém, não estará sozinho na pista. O governador baiano Rui Costa, que também deverá ser confirmado ministro da Casa Civil do futuro governo, larga com segundos de atraso e terá outras provas a cumprir nos bastidores. Contudo, não pode ser descartado nas disputas qualificatórias para o futuro. Assim como Haddad, Costa é acusado de ter cintura dura para o jogo político. Assim como ocorre com o futuro ministro da Fazenda, o futuro ministro da Casa Civil, que participou de um governo bem-sucedido na Bahia (Jaques Wagner), venceu ele mesmo o pleito de 2014 e foi reeleito há quatro anos, tendo sido cabo eleitoral de um sucessor cuja vitória esse ano parecia improvável em 2022, não pode caber num perfil estreito de mau dançarino nos salões da política.
INTELIGENCIA - A inteligência veloz e dada a mergulhos profundos de Fernando Haddad, o calibrado senso de missão política, a autoridade conquistada por saber defender as próprias ideias – e, sobretudo, o diferencial competitivo que traz para o mundo da política: ter ideias próprias! – fazem o ex-ministro da Educação, ex-prefeito de São Paulo, futuro ministro da Fazenda, encarnar o personagem de Príncipe da República de Brasília. Esse papel só foi completo quando desempenhado por Fernando Henrique Cardoso, entre 1993 e 1994. Afinal, não se pode dizer que o “sapo barbudo”, como Leonel Brizola chamou Lula em 1989 no calor da disputa entre os dois naquele ano, tenha sido Príncipe em algum momento.
RAIZ - Luiz Inácio Lula da Silva saltou da condição de maior líder popular da História do País à de melhor presidente de todos os tempos sem precisar mudar sua natureza política – e é isso que o diferencia e o faz singular na cena nacional. Como Haddad nunca pretendeu mimetizar Lula, o ministro da Fazenda terá de se revelar, de fato, um petista raiz com modos de tucano. Se conseguir a proeza, o Brasil terá saído do fundo do poço em que foi metido no curso das irresponsabilidades perpetradas desde 2016 e o fabuloso roteiro que o destino parece escrever para Lula será cumprido com galhardia.

PASSANDO A LUPA 🔍

TRÊS - O MDB aposta em emplacar três ministérios no governo Lula, Desenvolvimento Regional para a ala da Câmara, Minas e Energia para a ala do Senado e Cidadania para a senadora Simone Tebet, que entraria na cota pessoal do presidente. A dúvida é se Lula estaria disposto a garantir tamanho protagonismo ao partido.
DIPLOMAÇÃO - presidente eleito Lula e seu vice Geraldo Alckmin serão diplomados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta segunda-feira. A cerimônia está marcada para as 14h. A data foi estrategicamente antecipada pelo ministro Alexandre de Moraes diante de algumas ameaças ao processo eleitoral. Com esse ato, o TSE realiza seu último ato na eleição deste ano. O sistema de segurança para o evento foi redobrado com apenas 130 convidados.
GERALDO JULIO - O comando da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba está no sonho de muitos políticos neste novo Governo. Uma ala do PSB quer entregar ao ex-prefeito e secretário Geraldo Júlio, outros nomes já estão se escalando para lá. Resta saber quem terá o prestígio junto a Lula para garantir a nomeação.
3 PERNAMBUCANOS - Três pernambucanos estão na bolsa de apostas para o Ministério de Lula: o governador Paulo Câmara (PSB), a vice-governadora Luciana Santos (PCdoB) e a deputada Marília Arraes (SD). Chegam notícias de Brasília que se couber ao Solidariedade a fatia do Ministério do Turismo, o presidente nacional da legenda, Paulinho da Força, indicará Marília, que disputou e perdeu o Governo do Estado para Raquel Lyra no segundo turno da eleição.
DINO - O futuro ministro da Justiça do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Flávio Dino, abriu o jogo sobre eventuais ações da Polícia Federal (PF) contra o atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL), a partir de 2023, quando o liberal deixa de ter o chamado foro privilegiado. Para o sucesso de Anderson Torres na pasta, não haverá no novo governo orientação para "perseguir" o chefe do Executivo federal. Em entrevista ao jornal O Globo, ele disse que a Polícia Federal não pode ser "instrumento de espetáculo e linchamento midiático"."Não vai haver orientação nem para favorecimento, tampouco para perseguição. Justiça é uma necessidade e não se confunde com vingança e perseguição. A PF estará a serviço da Justiça, e a orientação é a aplicação da lei", disse. "Não pode ter proteção, fraude, conivência e condescendência. Por outro lado, não vai haver nenhum tipo de delírio persecutório, inclusive contra a família Bolsonaro. A PF não pode ser instrumento de espetáculo e linchamento midiático. Policial deve agir com sobriedade, isenção e discrição. Se ele tem intuito de ficar sob holofote, deve ir para atividade política ou para atividade artística", completou Flávio Dino.
NEIDE REINO - – Em um dos seus primeiros anúncios após a eleição, que aconteceu de forma consensual, o Presidente Eleito da CODEAM, Expedito Nogueira, anunciou que a Ex-prefeita de Capoeiras, Neide Reino, exercerá a função de Secretária-Executiva da Entidade. Neide volta ao Consórcio após tê-lo presidido entre os anos de 2019 e 2020.
DUQUE E MARCIA - Dentro do grupo que já foi liderado por Luciano Duque, há uma expectativa quanto a presença da prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, no ato de diplomação, em Recife. Não é novidade que há um distanciamento entre os dois que vem se avolumando. A ausência da prefeita, na opinião de alguns duquistas, seria o sinal de que não ‘há mais liga’ para 2024. Outro tema que também vem à tona, é que Márcia deverá evitar um possível encontro com Marília Arraes.

LULA SERÁ DIPLOMADO HOJE

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), será diplomado, nesta segunda-feira (12), em uma sessão que vai ocorrer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, e que contará com a presença de quase 300 convidados.

Na mesma ocasião, também será diplomado o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB). A cerimônia tem como objetivo formalizar a escolha do candidato eleito pela maioria dos brasileiros.

Entre os que confirmaram presença no evento, segundo o UOL, estão os ex-presidentes Dilma Rousseff (PT) e José Sarney (MDB), assim como ministros do TSE e do Supremo Tribunal Federal (STF), parlamentares, governadores e futuros integrantes do governo Lula. Familiares dos dois eleitos também estarão presentes.

O primeiro a fazer o discurso será o petista. Em seguida, a palavra será do presidente da Corte Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes. A previsão é que a cerimônia tenha duração de pouco mais de uma hora.

Passagem da faixa

A passagem da faixa presidencial - um processo mais simbólico - ainda está indefinida, já que o derrotado nas urnas em 30 de outubro, Jair Bolsonaro (PL), não não confirmou a participação de Bolsonaro na cerimônia, marcada para as 14h do dia 1º de janeiro de 2023.

Janja da Silva, mulher de Lula, e futura primeira-dama do Brasil, anunciou que antes e depois do evento oficial haverá um show com nomes como Paulinho da Viola, Margareth Menezes, pastor Kleber Lucas, Pabllo Vittar e Martinho da Vila, entre outros.

NEYMAR FAZ CARTA ABERTA A TITE

Neymar publica “cartinha aberta” a Tite

Neste domingo (11), Já em solo brasileiro, Neymar, publicou um “cartinha aberta” ao o técnico da seleção brasileira Tite.

 

Cartinha aberta 

Antes de nos conhecermos pessoalmente, jogamos muitas vezes contra e posso te falar? Eu te achava muito chato! Porque você montava um time pra me marcar, fazia de tudo pra ganhar de mim e ainda falou mal da minha pessoa. Mas o destino é engraçado né ? Colocou você como treinador e eu como seu numero 10.
Eu te conhecia como treinador e já sabia que era muito bom mas como pessoa você é MUITO MELHOR!
você me conheceu e sabe quem eu sou e isso é o que importa pra mim….
Venho aqui abertamente te agradecer por tudo, todos os ensinamentos que o sr nos deu … e foram tantos 👏🏽
Você sempre será um dos melhores treinadores que eu já tive ou terei, sempre irei te exaltar. Tivemos momentos lindos mas também tivemos momentos que nos machucaram muito e esse último vai nos machucar por muito tempo.
Você merecia ser coroado com essa copa, todos nós merecíamos por tudo que fizemos e por tudo que abrimos mão pra tentar alcançar o nosso maior sonho. Mas Deus não quis assim, paciência. Deus nos deu TUDO!
Obrigado professor Tite, por todo aprendizado …e se tem uma frase que jamais esquecerei é “MENTALMENTE FORTE” e teremos que ser MUITO nesse momento!
Um grande abraço e OBRIGADO

SÁBADO DE PUBLICO RECORDE NO "ENCANTOS DO NATAL" DE GARANHUNS

O sábado (10) foi de grande circulação de visitantes em Garanhuns, que aproveitaram para registrar e conhecer as belezas dos Encantos do Natal. Diversos turistas lotaram as praças decoradas, e também compareceram para conferir as atrações na avenida Santo Antônio, no centro da cidade, que contou com Ave Maria e Pai Nosso ao vivo, projeção mapeada, Desfile Natalino e shows artísticos.
O público conferiu a apresentação da Ave Maria e Pai Nosso, ao vivo, diretamente do Palácio Celso Galvão, por Karla Fernanda e Claudemar Soares, respectivamente. Em seguida, os visitantes que circulavam pelo centro da cidade assistiram a mais uma projeção mapeada na Catedral de Santo Antônio.
O tradicional desfile natalino, grande atração da noite, reuniu centenas de famílias atentas esperando a passagem do Papai Noel. A atração também contou com a presença do prefeito Sivaldo Albino, que acompanhou a programação, ao lado da secretária de Cultura do município, Sandra Albino. “Garanhuns está repleta de turistas que vieram conhecer os Encantos do Natal, e isto representa o sucesso que é o evento. Conseguimos ampliar a decoração, o desfile natalino, e as atrações de forma geral; e com isso elevar o potencial turístico da nossa cidade”, destaca o prefeito.
Encerrando a noite, o palco montado ao lado do Palácio Celso Galvão teve apresentações culturais com SM Ballet, João Neto e Andrea Amorim.
Neste domingo, a programação continua a partir das 18h, com a Ave Maria e Pai Nosso apresentados do Palácio Celso Galvão. Em seguida, às 18h40min, o Desfile de Papai Noel vai ser realizado na avenida Rui Barbosa.

Fotos: Thomas Ravelly e Vinicius Vilela (PMG)

domingo, 11 de dezembro de 2022

O PISTOLEIRO ESTA DE VOLTA

FESTA DE SANTA LUZIA EM CHÃ PRETA/ALAGOAS 

Vizinho a cidade de Correntes, Chã Preta Realiza nos dias 12 e 13 de novembro a tradicional Festa de Santa Luzia, que é organizada pelo engenheiro agrônomo e ex-vereador Antônio Neto Teixeira de Vasconcelos Neto e Familia, o popular Tonho Neto. Os show acontecem na terça-feira no centro da cidade. 

JOSÉ ORLANDO- O show muito esperado pela população, entre outros outros bons como por exemplo o dos cantores Arripiado e Viola, será o do “Pistoleiro do Amor”, o cantor José Orlando que fez muito sucesso nas décadas de 80 e 90 com a raiz da música do brega. Zé Orlando sobe ao palco na terça-feira. Será uma noite de lembranças e muito romantismo para relembrar as “dores de cotovelo”, amores passados e a época da juventude. É imperdível. 

FESTA DE SANTA LUZIA EM CHÃ PRETA/ALAGOAS 
Vizinho a cidade de Correntes, Chã Preta Realiza nos dias 12 e 13 de novembro a tradicional Festa de Santa Luzia, que é organizada pelo engenheiro agrônomo e ex-vereador Antônio Neto Teixeira de Vasconcelos Neto e Familia, o popular Tonho Neto. Os show acontecem na terça-feira no centro da cidade. 
CHÃ PRETA -A distância em linha reta entre Chã Preta (Alagoas) e Correntes (Pernambuco) é 14.56 km, mas a distância de condução é 18 km. Leva 24 minutos para ir de Chã Preta a Correntes. Em tempo a estrada que era de barro foi asfaltada pelo governo de Alagoas. 

R - ARRIPIADO de 20:00 as 22:00, Zé Orlando de  22:00 as  00:00, Viola. Faz o show de 0:00 às 2:00. Terça-feira dia 13 de Dezembro no centro de Chã Preta/AL.