terça-feira, 13 de dezembro de 2022

HELICOPTERO POUSOU EM HOTEL DE LULA, SEGURANÇA E PT NEGAM EVACUAÇÃO

Michael Melo/Metrópoles
Um helicóptero pousou no hotel onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente eleito e diplomado, está hospedado em Brasília. Há rumores de que Lula será removido do local devido à rebelião bolsonarista, que ameaça a segurança na capital. No entanto, o Partido dos Trabalhadores nega a remoção. A possibilidade circulava nas redes e entre apoiadores do presidente desde o início da noite, inclusive com a possibilidade de plano da Polícia Federal para a evacuação.

A primeira informação que chegou à reportagem do Metrópoles era que Lula deixaria o hotel para manter sua segurança. O PT negou. Por volta de 23h, um helicóptero da Polícia Federal pousou no Meliá Hotel. Ainda não está confirmada a retirada do presidente eleito.

Bolsonaristas cercam shopping no centro de Brasília e clientes se desesperam
A Polícia Militar reforçou a segurança no hotel onde Lula e o vice, Geraldo Alckmin (PSB), estão hospedados. A medida foi tomada após os violentos protestos de bolsonaristas no centro de Brasília, na noite desta segunda-feira (12/12).

Os manifestantes tentaram invadir o prédio da Polícia Federal (PF) por causa do cacique Tserere Xavante, preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Com integrantes vestidos com camiseta da Seleção Brasileira, o grupo danificou dezenas de carros que estavam estacionados nos arredores do prédio da corporação. Alguns, inclusive, chegaram a ser incendiados. Os manifestantes também atearam fogo em pelo menos quatro ônibus.

Para tentar impedir a depredação, policiais reagiram disparando tiros de balas de borracha e lançando bombas de efeito moral.

SEGURANÇA NEGA A RETIRADA

“Lula não vai sair do hotel”, diz chefe da segurança do petista
Suposto plano para retirar Lula do hotel passou a ser citado nas redes sociais após bolsonaristas promoverem atos de vandalismo em Brasília
Esquema de segurança no hotel em que Lula está hospedado
Atual chefe da segurança de Lula e futuro diretor-geral da Polícia Federal, o delegado Andrei Rodrigues negou à coluna, na noite desta segunda-feira (12/12), que o presidente eleito será retirado do hotel onde está hospedado em Brasília de helicóptero.

“Ele não vai sair do hotel”, disse Rodrigues à coluna.

O suposto plano de evacuação de Lula passou a ser citado nas redes sociais após vândalos bolsonaristas queimarem carros e ônibus na região central de Brasília, em suposto protesto contra a prisão do indígena Serene Xavante pela PF.

Andrei está monitorando a situação direto do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição. Ele está acompanhado do futuro ministro da Justiça, Flávio Dino. Os dois devem dar uma entrevista coletiva ainda na noite de segunda.

Segundo aliados, Lula segue no hotel desde que voltou a festa em comemoração a sua diplomação. O presidente eleito já estaria recolhido na suíte presidencial e, de acordo com sua assessoria de imprensa, não deve deixar o local

ENQUANTO BRASILIA PEGAVA FOGO, BOLSONARO IGNORAVA E POSTAVA NO TELEGRAM

Bolsonaro faz 3 publicações, mas ignora atos terroristas em Brasíli
Em atos terroristas, bolsonaristas extremistas tentaram invadir sede da PF e deixaram rastro de destruição
Jair Bolsonaro tem ignorado atos terroristas de bolsonaristas extremistas em Brasília que deixaram um rastro de destruição em prédios, carros e ônibus na zona central da cidade. Desde o início da manifestação, Bolsonaro fez três publicações no Telegram, mas nenhuma sobre os protestos.

Às 21h41, o atual mandatário da República divulgou um vídeo do Ministério da Educação sobre alfabetização. “Hoje o Brasil encontra-se em condição de igualdade com países de primeiro mundo”, escreveu o presidente.

Poucos segundos depois, Bolsonaro publicou uma foto de si mesmo e um texto exaltando o Auxílio Brasil e outros feitos do governo. Um dos itens destacado foi “PF realiza operação de combate à fraude no Auxílio Emergencial”. O prédio foi atacado por bolsonaristas mais cedo. Um ônibus em frente à sede foi incendiado.

No minuto seguinte à mensagem no Telegram, Bolsonaro exaltou um programa que leva energia elétrica na Amazônia Legal.

O indígena bolsonarista extremista José Acácio Serere Xavante, preso no início da noite desta segunda-feira (12/12) pela Polícia Federal, foi detido a 600 metros do hotel em que Lula está hospedado. Bolsonaristas reagiram à prisão com atos terroristas. Queimaram carros e ônibus e entraram em confronto com policiais federais e militares

Na Lupa 🔍 Terça 13/12/22, Blog do Edney

BLOG DO EDNEY 
NA LUPA 🔎 


Por Edney Souto. 


IZAÍAS RÉGIS E DÉBORA ALMEIDA SÃO A ESPERANÇA DE GARANHUNS E O AGRESTE APORTAR NO CARGO DE SECRETÁRIO ESTADUAL.

Caso não me falhe a memória, e isso pode acontecer sim. A última vez que tivemos presença no secretariado estadual foi com o deputado estadual José Tinoco Machado de Albuquerque. De lá para cá, não tivemos mais a primazia de ocupar o primeiro escalão do Palácio do Campo das Princesas. Nesse final de semana numa bodega no bairro do Indiano, aqui em Garanhuns, este era o assunto da turma que tomava uma cerveja e um vinho gengibre quentinha, da vizinha cidade de Cachoeirinha. Entre umas reclamações da Copa do Mundo e da eliminação da nossa Seleção, eis que bruscamente um deles gritou: “Vamos mudar de assunto, chega de Futebol, o ano começou. Será que vamos ter um Secretário Estadual com Raquel Lyra?” 
TINOCO - Este colunista que estava presente passou a ouvir os demais e eles colocaram que a última vez que tivemos essa honra foi com a extinta Secretaria de Trabalho e Ação Social, cujo titular era o atual dono da Casa de Saúde Perpétuo Socorro, o ex-vice prefeito de Garanhuns, ex-deputado estadual e ex-deputado federal Constituinte, Dr. Tinoco. Percebemos que já uma expectativa grande para que o deputado estadual eleito para o quarto mandato ocupe uma das vagas no executivo estadual e possa dar a força da eventual pasta ocupada não só a Garanhuns, mas a toda a região. 
DÉBORA ALMEIDA- Na bolsa de apostas já é certo o nome de Débora Almeida, deputada estadual, para compor ao que tudo indica uma pasta de grande relevância. Débora Almeida, segundo fontes em reserva poderá vir a ocupar o cargo de Secretária Estadual de Administração ou até mesmo a Chefia da Casa Civil, rojão estratégico, que falhou bastante nos últimos oito anos nas mãos do PSB. Mesmo assim há espaço de sobra para que Izaías Régis ocupe uma pasta importante que poderia ser Desenvolvimento Agrário ou até mesmo a própria Casa Civil, caso a deputada estadual Débora Almeida seja confirmada na Secretaria de Administração do governo estadual. 
DÉBORA ALMEIDA 2- Versão circulada na imprensa de que Débora poderia vir a ser a Procuradora Geral na PGE não encontra ressonância com a realidade. Débora Almeida, com todo respeito possui capacidade para missões grandes é isso inclui secretarias estaduais de peso. Em tempo anotem aí caros leitores que Débora Almeida é também o nome preferêncial de Raquel Lyra para uma vaga de Conselheira do TCE que deverá ser preenchida já em 2023, com a aposentadoria de Tereza Duere. 
REGIÃO AGRESTE- Uma convocação de Débora e Izaías Régis abre espaço na Assembleia Legislativa de Pernambuco para Lucinha Mota de Petrolina e para a delegada Patrícia Domingos. De toda forma alem de colocar duas mulheres na ALEPE, fortalece o Agreste Meridional porque a força política de Raquel Lyra se instalou na região e garantiu sua passagem ao segundo turno e somou muito na sua vitória. É de fato uma chance importante para Garanhuns. Vamos aguardar os fatos e a diplomação da governadora eleita para saber se chegou a vez da região ter um maior protagonismo político a nível estadual. 
PROTAGONISMO- Se ficar na Assembleia Legislativa de Pernambuco o deputado estadual Izaías Régis será o líder do Governo e também irá atuar em importantes comissões temáticas existentes na Casa Legislativa. Nos três mandatos anteriores de deputado estadual. Izaías Régis teve ampla produção legislativa e usou a tribuna da Casa de Joaquim Nabuco para debater temas importantes para Garanhuns e o Agreste Meridional.  Quanto mais se aproxima o início do governo de Raquel Lyra, mas aumentam as especulações sobre muitos embates, entre eles haverá a busca da presidência da ALEPE, cujo candidato do PSDB será o deputado estadual Álvaro Porto. A engenharia política acomodará todos nas próximas semanas. É isso aí. 

PASSANDO A LUPA 🔎

HOMENAGEADO - O prefeito Sivaldo Albino, de Garanhuns, recebeu , no Palácio Celso Galvão, sede oficial do Governo Municipal, o Diploma “Amigo da PRF”. O evento faz parte da agenda de visitas institucionais do órgão, em reconhecimento pelas parcerias das instituições públicas. Na ocasião, foi anunciada a reforma da Unidade Operacional (UP), em Garanhuns. De acordo com o superintendente da Polícia Rodoviária Federal em Pernambuco (PRF/PE), Antônio Vital, o posto da cidade está recebendo um investimento superior a R$ 8 milhões, sendo então, o maior aporte da instituição no estado, que vem realizando uma série de reformas em outras unidades. As obras já tiveram início e o prazo para conclusão é de aproximadamente 12 meses.
DEUS EXISTE - Na tarde desta segunda-feira (12), o presidente eleito Lula (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) foram oficialmente diplomados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em discurso bastante emocionado, Lula afirma que:   “Estar aqui depois de tudo que eu passei, é a certeza de que Deus existe!” O presidente eleito também firmou seu compromisso com a população dizendo que a diplomação não é dele presidente, mas sim, de uma parcela significativa da população que ganhou o direito de viver em uma democracia.

RECONTAGEM - A decisão do do relator do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowiski, nega o provimento ao agravo interno e determina a comunicação imediata ao TRE-PE para retotalisar o resultado da eleição do candidato Lula Cabral (SD), julgamento está no plenário virtual e essa semana será encerrado.
XANDÃO - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou, que grupos que promoveram ataques antidemocráticos, desinformação e discurso de ódio nas eleições de 2022 serão identificados e punidos. Moraes deu a declaração durante pronunciamento na cerimônia de diplomação da chapa eleita em outubro, composta por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB). As informações são do portal G1
DIPLOMAÇÃO - A governadora eleita Raquel Lyra (PSDB), a vice-governadora eleita Priscila Krause (Cidadania), a senadora eleita Teresa Leitão (PT), todos os 25 deputados federais eleitos e reeleitos e todos os 49 deputados estaduais eleitos e reeleitos serão diplomados em evento realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), na próxima segunda-feira, 19, no Centro de Convenções, a partir das 16h. O evento será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube do TRE-PE.
PROTESTO - Estudantes da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) fizeram um protesto, nesta segunda-feira (12), contra o atraso no pagamento das bolsas de monitoria, iniciação à docência, extensão, residência pedagógica e algumas de iniciação científica. Eles disseram que há meses a universidade não realiza os pagamentos, mas obtiveram a resposta da reitoria hoje de que o motivo do atraso foi por conta de um bloqueio feito pelo governo federal semana passada, mas que já foi liberado e as parcelas atrasadas serão pagas até a sexta-feira (16).
LUTO - O vice-prefeito de no município de Vertente Lério, Fábio França (PSB), passa por um drama pessoal. Seu filho Fabrício Soares França morreu em um grave acidente automobilístico na madrugada do último sábado aos 19 anos. A notícia abalou a cidade. Fabio França está no exercício do cargo de prefeito já que o gestor atual, Renato Sales, cumpre licença médica. Fabrício França morreu no local do acidente, na rodovia PE-106, no Sítio Braz, próximo à entrada do distrito do Tambor. No veículo também estavam outros dois rapazes que foram socorridos para o Hospital do Agreste, em Caruaru. Segundo a Polícia Civil carro em que estavam saiu da pista e capotou.
NÃO PASSA A FAIXA - De acordo com o colunista Paulo Cappelli, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda tem a resistência de passar a faixa ao presidente eleito Lula (PT), mesmo com os esforços de aliados do vice, Mourão. Apesar dos conselhos, o chefe de Estado não quer aceitar a participação na cerimônia no dia 1 de janeiro, ainda segundo o jornalista. E a pessoa que ele aponta como responsável por sua decisão, é o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ministro Alexandre de Moraes. Para o presidente, Moraes foi o responsável pela sua derrota no segundo turno das eleições de 2022. Além disso, ele acredita que o ministro beneficiou o petista com decisões durante todo o período da campanha eleitoral. O presidente acredita que participar da posse e entregar a faixa presidencial seriam como concordar com o resultado do pleito.
CAOS - Bolsonaristas radicais tentaram invadir a sede da PF (Polícia Federal), em Brasília, e depredaram carros e ônibus na noite desta 2ª feira (12.dez.2022). Os atos de vandalismo foram registrados nos arredores do prédio da corporação, perto de shoppings e hotéis. Isso não é uma manifestação democrática, Não é um ato de pessoas de bem. O que Brasília está presenciando são ações criminosas de quem não aceita a Democracia. 

URGENTE - TROPA DE CHOQUE DA PM E E GRUPO DE ELITE DA PF CERCAM HOTEL DE LULA

Tropa de choque da PM e grupo de elite da PF cercam hotel de Lula em Brasília
Movimento foi iniciado após ataques de grupos extremistas nesta segunda-feira (12). Bolsonaristas são contrários à prisão de um dos apoiadores do presidente da República
Do Estadão Conteúdo
O Comando de Operações Táticas da Polícia Federal (PF) e a tropa de choque da Polícia Militar do Distrito Federal cercaram nesta quarta-feira, 12, o hotel do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após grupos extremistas darem início a ações violentas. Os ataques começaram horas após a cerimônia de diplomação de Lula pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Um grupo incendiou um ônibus no Eixo Monumental - principal via pública da capital federal - e outros carros foram danificados em frente à Polícia Federal. Vestidos de verde e amarelo, manifestantes tentaram invadir a sede da PF. No Setor Hoteleiro Norte, manifestantes foram contidos com bombas de gás de pimenta.
 
Em nota, a Polícia Militar do Distrito Federal informou que o tumulto começou após a prisão de um líder indígena. "Índios tentam invadir o prédio da PF na Asa Norte", destaca o comunicado, ao afirmar que a PM deslocou guarnições "para controlar a situação com a aplicação das forças táticas e Batalhão de Choque".
Mais cedo, a Polícia Militar do Distrito Federal também já havia reforçado a segurança no hotel de Lula após uma discussão entre apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e militantes petistas.

O QUE DIZ A POLÍCIA:
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) informa que as forças de segurança reforçaram a atuação, em toda área central do capital, para controle de distúrbios civis, do trânsito e de eventuais incêndios. As ações começaram em frente ao edifício-sede da Polícia Federal (PF), em decorrência do cumprimento de mandado de prisão, e se estenderam para outros locais da região central.

Como medida preventiva, o trânsito de veículos na Esplanada dos Ministérios, na Praça dos Três Poderes e outras vias da região central está restrito até nova mudança de cenário, após avaliação de equipe técnica. A recomendação dos órgãos de trânsito é a de que os motoristas evitem o centro da cidade.

"As imediações do hotel em que o presidente da república eleito está hospedado tem vigilância reforçada por equipes táticas e pela tropa de choque da Polícia Militar do Distrito Federal

URGENTE - BOLSONARISTAS TOCAM TERROR EM BRASILIA

Manifestantes vestidos com camisetas da Seleção Brasileira quebraram dezenas de carros estacionados em frente ao prédio da corporação.

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro(PL) tentam invadir, na noite desta segunda-feira (12/12), a sede da Polícia Federal, na Asa Norte, em Brasília.

Com integrantes vestidos com a camisetas da Seleção Brasileira, o grupo danificou dezenas de carros que estavam estacionados nos arredores do prédio da corporação. Alguns, inclusive, chegaram a ser incendiados. Um ônibus com motorista dentro d Para tentar impedir a depredação, policiais reagiram disparando tiros de balas de borracha e lançando bombas de efeito de moral.

Alguns bolsonaristas justificaram o ato alegando que agentes da PF “prenderam injustamente um indígena”. O Metrópoles apurou que seria o Cacique Tserere, um líder indígena apoiador de Bolsonaro. Bastante conhecido entre aqueles que estão há dias no QG do Exército pedindo intervenção militar, ele faz os discursos mais inflamados contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Vídeos mostram alguns dos manifestantes armados com pedaços de paus correndo em direção à sede da Polícia Federal. Um homem dizia que ônibus com mais bolsonaristas chegariam para reforçar o ato

antidemocrático. Um deles, muito exaltado, gritava: “Eu posso morrer aqui hoje, não tem problema, não”.

Diante do clima tenso, a corporação pediu reforço, a fim de impedir a destruição do prédio. A Polícia Militar do DF (PMDF) usou spray de pimenta para espantar o grupo. Com o conflito, os arredores da PF aparentavam clima de batalha, com pedaços de paus e pedras espalhados por todos os lados. Por conta do cenário de guerra, a W3 Norte precisou ser fechada na altura do Brasília Shopping. O centro comercial, inclusive, precisou ser evacuado em função do ambiente hostil.

*Com Metrópoles

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

MORAES MANDA DURO RECADO, LEIA O DISCURSO NA DIPLOMAÇÃO DE LULA

.Moraes manda duro recado a grupos golpistas na diplomação de Lula; leia o discurso na íntegra

Moraes entrega diploma a Lula Foto: Ricardo Stuckert
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, discursou na diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, nesta segunda-feira (12).

O magistrado afirmou que a diplomação de Lula “atesta a vitória plena e incontestável da democracia e do Estado de Direito”. Ele mencionou os atos golpistas contra o resultado das urnas e disse que “os grupos organizados serão integralmente responsabilizados para que isso não retorne nas próximas eleições”.

“Essa diplomação atesta vitória plena e incontestável da democracia contra os ataques antidemocráticos, desinformação e contra o discurso de ódio proferido por diversos grupos que identificados, garanto, serão responsabilizados para que isso não retorno nas próximas eleições”, disse.
O presidente da corte eleitoral destacou ainda que nos últimos anos a Justiça Eleitoral se preparou para combater ataques contra a democracia e “covardes violências” contra integrantes do Poder Judiciário.

“A Justiça Eleitoral se preparou para garantir transparência e lisura das eleições. A Justiça Eleitoral se preparou para combater com eficácia ataques antidemocráticos ao estado de direito, e os covardes ataques e violências pessoais aos seus membros e de todo o Poder Judiciário”, afirmou o ministro.

No início da cerimônia, Moraes foi recebido por aplausos das pessoas presentes. Ele foi a primeira autoridade a ser anunciada na cerimônia.

Veja:


Leia o discurso na íntegra:
A Justiça Eleitoral tem a honra de recebê-los, no Tribunal da Democracia, para a celebração da vitória da Democracia, do respeito ao Estado de Direito e da fiel observância da Constituição Federal.

A diplomação da chapa presidencial eleita – Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Vice-Presidente Geraldo Alckmin – consiste no reconhecimento da lisura do pleito eleitoral e na legitimidade política conferida soberanamente pela maioria do povo brasileiro por meio do voto direito e secreto.

A Justiça Eleitoral se preparou para garantir, com coragem e segurança, a transparência e lisura das eleições e a legitimação dos vencedores por meio da presente diplomação, como o faz há 90 (noventa) anos, desde sua criação.

A Justiça Eleitoral se preparou para combater com eficácia, eficiência e celeridade os ataques antidemocráticos ao Estado de Direito e os covardes ataques e violências pessoais a seus membros e de todo o Poder Judiciário.

É justo nesse momento agradecer em nome de toda a Justiça Eleitoral o trabalho de organização e preparação do pleito eleitoral de 2022 iniciado sob a Presidência do Ministro Luiz Roberto Barroso e continuado na Presidência do Ministro Edson Fachin; e o grande trabalho realizado por todos os ministros da CORTE.
O Brasil encerra mais um ciclo democrático e completa 34 anos de estabilidade do Estado Democrático de Direito, desde a promulgação da Constituição de 1988.

Estabilidade democrática e respeito ao Estado de Direito não significam ausência de turbulências, embates ou mesmo – como se verificou nas presentes eleições – ilícitos ataques antidemocráticos ao sistema eleitoral e a própria Democracia.

Estabilidade democrática e respeito ao Estado de Direito significam observância fiel à Constituição, pleno funcionamento das Instituições e integral responsabilização de todos aqueles que pretendiam subverter a ordem política, criando um regime de exceção.

A Justiça Eleitoral soube, com o integral apoio de todo o Poder Judiciário e em especial do Supremo Tribunal Federal, garantir a estabilidade democrática e o integral respeito ao Estado de Direito, combatendo os intensos e criminosos ataques aos três grandes pilares de um Estado Constitucional: a liberdade de imprensa e a livre manifestação de pensamento, a integridade do sistema eleitoral e a independência do Poder Judiciário.

Fruto de um pensamento antidemocrático e extremista, a utilização em massa das redes sociais foi subvertida para disseminar a “desinformação”, o discurso de ódio, as notícias fraudulentas, as fake News.

A utilização das redes sociais como instrumento democrático de acesso a livre manifestação de pensamento – surgido principalmente nas famosas “primaveras democráticas” – foi desvirtuada por extremistas, no intuito de desacreditar as notícias veiculadas pela mídia tradicional.

Os extremistas criminosos atacam a mídia tradicional para, desacreditando-a, substituir o livre debate de ideias garantido pela liberdade de expressão e pela liberdade de imprensa por suas mentiras autoritárias e discriminatórias. Coube à Justiça Eleitoral, estudar, planejar e se preparar para atuar de maneira séria e firme no sentido de impedir que a “desinformação” maculasse a liberdade de escolha das eleitoras e eleitores e a lisura do pleito eleitoral.

A defesa do segundo grande pilar de um Estado Democrático de Direito – o sistema eleitoral – também foi realizada pela Justiça Eleitoral, que de maneira transparente e publica demonstrou – passo a passo – a total lisura, confiabilidade e seriedade de nossas urnas eletrônicas.

O ataque ao sistema eleitoral, enquanto instrumento essencial na concretização da Democracia, vem sendo realizado de maneira mais intensa há pelo menos uma década no mundo todo por grupos extremistas e antidemocráticos.

Não importa no mundo qual seja o mecanismo do sistema eleitoral – urnas eletrônicas, voto impresso, voto por carta –, esses grupos extremistas, criminosos e antidemocráticos pretendem a partir da “desinformação”, desacreditar a própria Democracia, a partir do ataque aos instrumentos que concretizam o voto popular, pretende substituir o voto popular por um regime de exceção, por uma Ditadura.

O Tribunal Superior Eleitoral abriu suas portas para instituições e organismos nacionais e internacionais, ampliou os mecanismos de fiscalização e confiabilidade e possibilitou amplo acesso a todas as etapas do calendário eleitoral.

E mais uma vez, como era de se esperar, ficou constatada a ausência de qualquer fraude, qualquer desvio ou mesmo qualquer problema. Jamais houve uma fraude constatada nas eleições realizadas por meio das urnas eletrônicas, verdadeiro motivo de orgulho e patrimônio nacional.

Os ataques à Democracia e ao pleito eleitoral não se resumiram aos dois grandes pilares do Estado de Direito – liberdade de imprensa e sistema eleitoral. Concentraram-se de maneira vil e torpe nos ataques, ameaças e todo tipo de coação institucionais ao Poder Judiciário e pessoais aos seus membros, em especial no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior Eleitoral.

Seguindo a cartilha autoritária e extremista daqueles que no Mundo todo não respeitam a Democracia e o Estado de Direito, também no Brasil grupos organizados atacaram a independência do Poder Judiciário; disseminando “desinformação” e discurso de ódio contra seus membros e familiares, inclusive, ameaçando-os verbal e fisicamente. Esses extremistas, autoritários, criminosos não conhecem o Poder Judiciário brasileiro.

O Poder Judiciário brasileiro com coragem, Poder Judiciário brasileiro tem força, o Poder Judiciário tem serenidade e altivez e manteve sua independência e imparcialidade, garantindo o respeito ao Estado de Direito e realizar eleições limpas, transparentes e seguras, concretizando mais uma etapa na construção de nossa Democracia.

Nas eleições de 2022, a presente diplomação tem um duplo significado, pois, além do reconhecimento da regularidade e da legitimidade da vitória da chapa do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-Presidente Geraldo Alckmin; essa diplomação atesta a vitória plena e incontestável da Democracia e do Estado de Direito contra os ataques antidemocráticos, contra a desinformação e contra o discurso de ódio proferidos por diversos grupos organizados que, já identificados, garanto serão integralmente responsabilizados.

Para que isso não retorne nas próximas eleições. Senho presidente eleito, a atividade política deve ser realizada sem ódio, sem discriminação e sem violência.

A consequência do ódio e da violência é o “vazio e a mágoa”, como alertou Martin Luther King em seu famoso discurso “O nascimento de uma nova Nação”, proferido em Montgomery, em abril de 1957, e festejando que “a consequência da não-violência é a criação de uma comunidade querida. A consequência da não-violência é a redenção.

A consequência da não-violência é a reconciliação”.

A Democracia se constrói, se solidifica, prospera e fortalece uma Nação quando a discussão de ideias é mais importante que a imposição obtusa de obsessões, quando as ofensas e discriminações cedem lugar ao diálogo e temperança, quando o ódio perde seu lugar no coração das pessoas para a esperança, respeito e união.

As eleições foram realizadas, as eleitoras e eleitores se manifestaram de maneira livre e soberana, os vencedores foram proclamados e hoje estão sendo diplomados.

Encerra-se mais um ciclo democrático, com respeito à soberania popular e à Constituição Federal e com seu término, as paixões eleitorais devem ser substituídas pelo respeitoso embate entre situação e oposição, pela necessária união de todos na constante construção de um país melhor, mais solidário e com verdadeira igualdade social.

Senhor Presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, eleito por 60 milhões, 345 mil e 999 eleitoras e eleitores, mas a partir de primeiro de janeiro de 2023, Vossa Excelência será o Presidente de 215 milhões, 461 mil e 715 brasileiras e brasileiros, todos com fé e esperança, para que em um futuro breve possamos extirpar a fome e o desemprego que assolam milhões de brasileiros, substituindo-os por saúde de qualidade, educação de excelência e habitação digna para todos os brasileiros e brasileiras; alcançando, dessa maneira, um dos mais importantes mandamentos constitucionais: o respeito à dignidade humana.

Desejo ao Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e ao vice Presidente eleito Geraldo Alckmin, em nome de toda a Justiça Eleitoral, serenidade, êxito, paz e felicidades nessa nova missão.

Muito obrigado.

LEIA DISCURSO DE LULA NA DIPLOMAÇÃO


“O povo reconquistou a democracia”: leia o discurso do presidente eleito Lula na diplomação
Lula discursa no TSE
Na tarde desta segunda-feira (12), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi diplomado na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília (DF), ao lado do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB).

“O diploma que recebo hoje não é um diploma do Lula presidente. É um diploma do povo brasileiro que reconquistou o direito de viver na democracia nesse país”, declarou o petista em seu discurso.

O presidente eleito chorou no início de sua fala, pedindo desculpas pela emoção: “Quem passou o que eu passei nesses últimos anos, e estar aqui agora, é a certeza que Deus existe. Eu sei o quanto custou, não apenas a mim, mas ao povo brasileiro a espera para reconquistarmos a democracia”.


“Muito mais que a cerimônia de diplomação de um presidente eleito, esta é a celebração da democracia. Poucas vezes na história recente deste país a democracia esteve tão ameaçada. E poucas vezes a vontade popular foi tão colocada à prova e teve que vencer tantos obstáculos”, afirmou Lula.

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
O evento é a parte final do processo da eleição para formalizar a escolha dos eleitores nas urnas, após um período de tempo necessário para a possibilidade de contestação dos resultados, confirmando que a chapa Lula/Alckmin está legalmente apta a assumir o mandato.

Participaram da cerimônia os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), além de parlamentares e outras autoridades.

A diplomação de Lula foi transmitida ao vivo pelos canais oficiais do TSE, do Lula, e do PT, no YouTube, Instagram, Facebook e Twitter.

Leia o discurso na íntegra:
Em primeiro lugar, quero agradecer ao povo brasileiro, pela honra de presidir pela terceira vez o Brasil.

Na minha primeira diplomação, em 2002, lembrei da ousadia do povo brasileiro em conceder – para alguém tantas vezes questionado por não ter diploma universitário – o diploma de presidente da República.

Reafirmo hoje que farei todos os esforços para, juntamente com meu vice Geraldo Alckmin, cumprir o compromisso que assumi não apenas durante a campanha, mas ao longo de toda uma vida: fazer do Brasil um país mais desenvolvido e mais justo, com a garantia de dignidade e qualidade de vida para todos os brasileiros, sobretudo os mais necessitados.

Quero dizer que muito mais que a cerimônia de diplomação de um presidente eleito, esta é a celebração da democracia.

Poucas vezes na história recente deste país a democracia esteve tão ameaçada.

Poucas vezes na nossa história a vontade popular foi tão colocada à prova, e teve que vencer tantos obstáculos para enfim ser ouvida.

A democracia não nasce por geração espontânea. Ela precisa ser semeada, cultivada, cuidada com muito carinho por cada um, a cada dia, para que a colheita seja generosa para todos.

Mas além de semeada, cultivada e cuidada com muito carinho, a democracia precisa ser todos os dias defendida daqueles que tentam, a qualquer custo, sujeitá-la a seus interesses financeiros e ambições de poder.

Felizmente, não faltou quem a defendesse neste momento tão grave da nossa história.

Além da sabedoria do povo brasileiro, que escolheu o amor em vez do ódio, a verdade em vez da mentira e a democracia em vez do arbítrio, quero destacar a coragem do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, que enfrentaram toda sorte de ofensas, ameaças e agressões para fazer valer a soberania do voto popular.

Cumprimento cada ministro e cada ministra do STF e do TSE pela firmeza na defesa da democracia e da lisura do processo eleitoral nesses tempos tão difíceis.
A história há de reconhecer sua coerência e fidelidade à Constituição.

Essa não foi uma eleição entre candidatos de partidos políticos com programas distintos. Foi a disputa entre duas visões de mundo e de governo.

De um lado, o projeto de reconstrução do país, com ampla participação popular. De outro lado, um projeto de destruição do país ancorado no poder econômico e numa indústria de mentiras e calúnias jamais vista ao longo de nossa história.

Não foram poucas as tentativas de sufocar a voz do povo.
Os inimigos da democracia lançaram dúvidas sobre as urnas eletrônicas, cuja confiabilidade é reconhecida em todo o mundo.

Ameaçaram as instituições. Criaram obstáculos de última hora para que eleitores fossem impedidos de chegar a seus locais de votação. Tentaram comprar o voto dos eleitores, com falsas promessas e dinheiro farto, desviado do orçamento público.

Intimidaram os mais vulneráveis com ameaças de suspensão de benefícios, e os trabalhadores com o risco de demissão sumária, caso contrariassem os interesses de seus empregadores.


Quando se esperava um debate político democrático, a Nação foi envenenada com mentiras produzidas no submundo das redes sociais.

Eles semearam a mentira e o ódio, e o país colheu uma violência política que só se viu nas páginas mais tristes da nossa história.

E no entanto, a democracia venceu.

O resultado destas eleições não foi apenas a vitória de um candidato ou de um partido. Tive o privilégio de ser apoiado por uma frente de 12 partidos no primeiro turno, aos quais se somaram mais dois na segunda etapa.

Uma verdadeira frente ampla contra o autoritarismo, que hoje, na transição de governo, se amplia para outras legendas, e fortalece o protagonismo de trabalhadores, empresários, artistas, intelectuais, cientistas e lideranças dos mais diversos e combativos movimentos populares deste país.

Tenho consciência de que essa frente se formou em torno de um firme compromisso: a defesa da democracia, que é a origem da minha luta e o destino do Brasil.


Nestas semanas em que o Gabinete de Transição vem escrutinando a realidade atual do país, tomamos conhecimento do deliberado processo de desmonte das políticas públicas e dos instrumentos de desenvolvimento, levado a cabo por um governo de destruição nacional.

Soma-se a este legado perverso, que recai principalmente sobre a população mais necessitada, o ataque sistemático às instituições democráticas.

Mas as ameaças à democracia que enfrentamos e ainda haveremos de enfrentar não são características exclusivas de nosso país.

A democracia enfrenta um imenso desafio ao redor do planeta, talvez maior do que no período da Segunda Guerra Mundial.

Na América Latina, na Europa e nos Estados Unidos, os inimigos da democracia se organizam e se movimentam. Usam e abusam dos mecanismos de manipulações e mentiras, disponibilizados por plataformas digitais que atuam de maneira gananciosa e absolutamente irresponsável.

A máquina de ataques à democracia não tem pátria nem fronteiras.

O combate, portanto, precisa se dar nas trincheiras da governança global, por meio de tecnologias avançadas e de uma legislação internacional mais dura e eficiente.

Que fique bem claro: jamais renunciaremos à defesa intransigente da liberdade de expressão, mas defenderemos até o fim o livre acesso à informação de qualidade, sem mentiras e manipulações que levam ao ódio e à violência política.

Nossa missão é fortalecer a democracia – entre nós, no Brasil, e em nossas relações multilaterais.

A importância do Brasil neste cenário global é inegável, e foi por esta razão que os olhos do mundo se voltaram para o nosso processo eleitoral.

Precisamos de instituições fortes e representativas. Precisamos de harmonia entre os Poderes, com um eficiente sistema de pesos e contrapesos que iniba aventuras autoritárias.

Precisamos de coragem.


É necessário tirar uma lição deste período recente em nosso país e dos abusos cometidos no processo eleitoral. Para nunca mais esquecermos. Para que nunca mais aconteça.

Democracia, por definição, é o governo do povo, por meio da eleição de seus representantes. Mas precisamos ir além dos dicionários. O povo quer mais do que simplesmente eleger seus representantes, o povo quer participação ativa nas decisões de governo.

É preciso entender que democracia é muito mais do que o direito de se manifestar livremente contra a fome, o desemprego, a falta de saúde, educação, segurança, moradia. Democracia é ter alimentação de qualidade, é ter emprego, saúde, educação, segurança, moradia.

Quanto maior a participação popular, maior o entendimento da necessidade de defender a democracia daqueles que se valem dela como atalho para chegar ao poder e instaurar o autoritarismo.

A democracia só tem sentido, e será defendida pelo povo, na medida em que promover, de fato, a igualdade de direitos e oportunidades para todos e todas, independentemente de classe social, cor, crença religiosa ou orientação sexual.

É com o compromisso de construir um verdadeiro Estado democrático, garantir a normalidade institucional e lutar contra todas as formas de injustiça, que recebo pela terceira vez este diploma de presidente eleito do Brasil – em nome da liberdade, da dignidade e da felicidade do povo brasileiro.


Muito obrigado.

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