sábado, 14 de janeiro de 2023

GENERAL HELENO JURA QUE NÃO SABIA DA MINUTA DO GOLPE

General Heleno jura que não sabia de decreto golpista
Um dos generais palacianos mais próximos de 
Jair Bolsonaro no governo que terminou em 31 de dezembro, Augusto Heleno Ribeiro garante que desconhecia a proposta de decretar estado de defesa para anular as eleições.
“Não tinha (ciência)“, respondeu o general da reserva do Exército ao ser indagado pela coluna.
Sobre o teor do documento, Heleno não quis avançar: “Não acho nada. Não estou no governo, não me cabe achar nada. (…) Não me interessa falar sobre isso”.
Um rascunho da proposta golpista, formatado no padrão que o Palácio do Planalto costuma utilizar, foi encontrado pela Polícia Federal na casa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça Bolsonaro, conforme revelou o jornal Folha de S.Paulo. O texto, claramente inconstitucional, previa a instauração de estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral para que militares mudassem o resultado das eleições — era uma proposta de golpe.
A PF fez busca e apreensão no endereço de Anderson Torres por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Moraes também determinou também a prisão de Torres.
Após deixar o governo federal, o ex-ministro de Bolsonaro assumiu a Secretaria de Segurança do Distrito Federal. Ele é apontado como um dos responsáveis pela inação policial que permitiu os ataques terroristas às sedes dos três poderes da República, no último domingo.

JUSTIÇA ASSEGURA VAQUEJADA DE PALMEIRINA

IMPROCEDENTE - O juiz da Comarca de Palmeirina, no Agreste Meridional, julgou improcedente o pedido da prefeita de Palmeirina, Thatianne Macêdo (Solidariedade), para cancelar a tradicional vaquejada marcada para amanhã, no Sítio Camboim, zona rural do município.
DESABAFO - O ex - prefeito da cidade Eudson Catão desabafou: “Isso é uma vergonha. Não faz um evento bom para o nosso povo e ainda fica querendo proibir os que o povo gosta. Temos tradição com vaquejada, trilha da lama e cavalgadas. Graças a Deus que a justiça da comarca de Palmeirina tem funcionado com respeito aos tradicionais eventos que geram entretenimentos, empregos e renda para todos”, comentou o ex-prefeito Eudson Catão (MDB).

Prática da Vaquejada como esporte é assegurada por lei
Associação Brasileira de Vaquejada se posicionou a fim de explicar alguns boatos de que a Vaquejada estaria novamente ameaçada
ESPORTE - A Vaquejada como esporte, como ressalta o presidente da ABVAQ, tem uma Lei aprovada através do Projeto de Lei 8240/17.”O Projeto de Lei citado existe, é o de nº 2.452/11, mas nós já temos outro, esse de 2017, que tornou-se Lei em 17 de setembro de 2019. Trata-se da Lei 13.873/19, que por sua vez alterou a Lei 13.364/16”.
BOATOS - Associação Brasileira de Vaquejada se posicionou a fim de explicar alguns boatos de que a Vaquejada estaria novamente ameaçada
Em comunicado, ABVAQ esclareceu e tranquilizou os fãs da Vaquejada a respeito de informações infundadas divulgadas recentemente
De acordo com a ABVAQ, todos os amantes do esporte em todo o Brasil e todos aqueles que tiram seu sustento da Vaquejada podem ficar tranquilos. “Estamos sempre atentos e prontos para defender a nossa bandeira. A luta é constante e com todos que amam e defendem o esporte juntos conosco nosso time fica ainda mais forte”, reitera Pauluca.
SANCIONADA - É importante então, reforçar, que no segundo semestre de 2019, o presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou proposta que regulamenta as práticas de vaquejada, rodeio e laço – a Lei 13.873/19.
Conforme texto, ficam reconhecidos o rodeio, a vaquejada e o laço como expressões esportivo-culturais pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro de natureza imaterial. Sendo atividades intrinsecamente ligadas à vida, à identidade, à ação e à memória de grupos formadores da sociedade brasileira

RAQUEL RECUA DECRETO EM RELAÇÃO A CESSÃO DE SERVIDORES

Em novo recuo de decreto, Raquel Lyra determina cessão de servidores ao TCE, TJ, TRF5 e PCR
Governadora tinha determinado volta de todos os servidores do Estado cedidos
Em novo recuo em decreto editado nos primeiros dias da sua gestão, a governadora Raquel Lyra (PSDB) determinou a cessão de servidores estaduais ao Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Tribunal Regional Federal da Quinta Região (TRF5) e Prefeitura do Recife. Em nova decisão, publicada em edição do Diário Oficial deste sábado (14), a gestora acaba determinando a cessão de dezenas de servidores que trabalham para esses órgãos. É o caso dos secretários municipais Fred Amâncio (Educação) e Maíra Fischer (Administração) que vão poder seguir na gestão das pastas no Recife
A gestora tinha determinado volta de todos os servidores do Estado cedidos, o que causou uma reação de pedidos para tentar reverter a situação.

EX - REITOR PROFESSOR PEDRO FALCÃO OCUPARÁ DIREÇÃO DE INSTITUTO DE DESTAQUE NA UPE

Pedro Falcão vai dirigir o Instituto de Apoio a Universidade de Pernambuco
O professor Pedro Falcão é o novo diretor do Instituto de Apoio a Universidade de Pernambuco (IAUPE). O nome do Ex-reitor da UPE foi aprovado por aclamação para função durante Assembleia Geral do Conselho Administrativo do IAUPE, realizado nessa sexta-feira, dia 13.  
O IAUPE é uma instituição de caráter privado, sem fins lucrativos, e tem o objetivo de realizar planejamentos e projetos de ensino; pesquisa; extensão; assessoramento e consultorias para a UPE no âmbito nacional e internacional, além de realizar concursos públicos e dar apoio administrativo para empresas públicas ou privadas. Dentre os programas e projetos criados e tocados pelo Instituto, destacam-se: o PROLINFO, o PREVUPE e o PROGRAPE, entre outros.
O Instituto também se destaca através do IAUPE Concursos, já tendo organizado diversos concursos públicos, dentre eles seleções de diversos órgãos do Governo Federal; do Estado de Pernambuco e de vários Municípios, a exemplo de Garanhuns, cujo último certame, em 2015, foi organizado pelo IAUPE.     

PEDRO FALCÃO – Pedro Henrique de Barros Falcão é bacharel em ciências biológicas pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), mestre em ciências na área de biologia celular e molecular pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e doutor em ensino, filosofia e história das ciências, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Ele é professor adjunto com dedicação exclusiva da Universidade de Pernambuco. Foi presidente do Conselho Regional de Biologia da 5ª Região e coordenador de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão; vice-diretor e diretor do campus Garanhuns e pró-reitor Administrativo da UPE. Também exerceu a função de secretário-executivo de Ciência e Tecnologia de Pernambuco durante o Governo Eduardo Campos e esteve à frente da Reitoria da UPE entre os anos de 2016 e 2022. Falcão disputou às eleições para deputado Estadual neste ano, ficando na suplência do PCdoB. Via Blog do Carlos Eugênio 


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EX- MINISTRO TORRES AGUARDA CUSTÓDIA EM BATALHÃO NO GUARÁ

Preso pela PF, Anderson Torres está em batalhão da PM no Guará, no DF
O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal chegou no Brasil por volta de 7h20; fontes relatam que a prisão foi rápida, tranquila e discreta
 
O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres está recolhido no 4º batalhão da Polícia Militar no Guará, região administrativa da capital federal. As informações são da analista de política da CNN Basília Rodrigues.
O avião pousou por volta de 7h20 no Aeroporto Internacional de Brasília. De acordo com apuração da Basília Rodrigues, Torres foi o primeiro a descer do avião e foi recebido por um delegado da Polícia Federal (PF).

Fontes relataram que a prisão foi rápida, tranquila e discreta.
O mandado de prisão preventiva contra Torres foi decretado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em nota, a PF informou que Torres “foi preso ao desembarcar no Aeroporto de Brasília e encaminhado para a custódia, onde permanecerá à disposição da Justiça”. “As investigações seguem em sigilo”, completou.

Ele inicialmente foi levado diretamente do avião para o hangar da PF. Em seguida, um comboio de carros da Polícia Federal acompanhado de carros descaracterizados partiu em direção ao Complexo Penitenciário da Papuda.
De acordo com Basília Rodrigues, agentes da PF que cumpriram a ordem de prisão relataram que, ao mesmo tempo em que o comboio ia à Papuda, carros da PF levaram o ex-ministro para o Batalhão da PM no Guará.

A estratégia foi utilizada para dispersar a imprensa e garantir maior discrição à prisão de Torres, segundo a analista.

A expectativa é que Torres preste depoimento ainda neste sábado (14), mas antes se reúne com sua equipe de advogados.

A CNN tenta contato com a defesa de Anderson Torres.

ANDERSON TORRES CHEGOU E JÁ ESTA PRESO PELA PF


Torres estava nos Estados Unidos; ele foi exonerado da secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal durante os ataques aos Três Poderes da República
O ex-ministro da Justiça Anderson Torres chegou ao Brasil na manhã deste sábado (14), após viagem aos Estados Unidos, e foi preso pela Polícia Federal. Há um mandado de prisão contra Torres, decretado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O avião pousou por volta de 7h20 no Aeroporto Internacional de Brasília.

De acordo com apuração da analista da CNN Basília Rodrigues, Torres foi o primeiro a descer do avião e foi recebido por um delegado da Polícia Federal (PF). Ele foi levado diretamente do avião para o hangar da PF.
Ele será investigado devido aos ataques às sedes do Congresso, do STF e ao Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro, pois era secretário de Segurança do Distrito Federal — cargo ao qual foi exonerado no mesmo dia –, responsável pela segurança da Esplanada dos Ministérios na data.

Torres é acusado de ser conivente e omisso na situação, não preparando um esquema capaz de proteger os Poderes contra os ataques, mesmo com a informação de que eles poderiam ocorrer.

“As omissões do Secretário de Segurança Pública e do Comandante Geral da Polícia Militar, detalhadamente narradas na representação da autoridade policial, verificadas, notadamente no que diz respeito à falta da devida preparação para os atos criminosos e terroristas anunciados, revelam a necessidade de garantia da ordem pública”, afirma Moraes na decisão que determinou a prisão de Torres.

O ministro do STF também ressalta a entrada de 100 ônibus fretados em Brasília “sem qualquer acompanhamento policial, mesmo sendo fato notório que praticariam atos violentos e antidemocráticos”.

Ainda no domingo (8), a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao STF a prisão do ex-secretário, conforme revelou o analista de Política da CNN Caio Junqueira.

Próximos passos
Segundo apuração da CNN junto a fontes da PF, Anderson Torres deve seguir para uma delegacia da corporação no aeroporto. Lá, pode ser ouvido ou se manter calado.

Em seguida, o ex-ministro deve passar por avaliação médica — exame de corpo de delito, como manda a lei antes do encaminhamento à prisão.

O procedimento deve ser realizado no Instituto de Medicina Legal (IML) da Polícia Civil ou em dependências da própria Polícia Federal.

Então, Torres seguirá para a carceragem. Não está confirmado para qual prédio da PF ele será encaminhado após o exame.

A PF conta com dois prédios em Brasília: o da Superintendência, no Setor de Polícia, e a Sede administrativa, perto do Setor Hoteleiro Norte, na região central da cidade.

Por ser delegado federal e ter ocupado os cargos de ministro da Justiça e Secretário de Segurança Pública, não ficará no mesmo local onde estão os presos comuns. O objetivo é proteger sua integridade.

CNN

ESCOLTADO, EM INSTANTES ANDERSON TORRES CHEGA AO BRASIL E SERÁ PRESO

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres está retornando ao Brasil na manhã deste sábado (14), após viagem aos Estados Unidos. Há um mandado de prisão contra Torres, decretado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele será investigado devido aos ataques às sedes do Congresso, do STF e ao Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro, pois era secretário de Segurança do Distrito Federal — cargo ao qual foi exonerado no mesmo dia –, responsável pela segurança da Esplanada dos Ministérios na data.


Torres é acusado de ser conivente e omisso na situação, não preparando um esquema capaz de proteger os Poderes contra os ataques, mesmo com a informação de que eles poderiam ocorrer.

“As omissões do Secretário de Segurança Pública e do Comandante Geral da Polícia Militar, detalhadamente narradas na representação da autoridade policial, verificadas, notadamente no que diz respeito à falta da devida preparação para os atos criminosos e terroristas anunciados, revelam a necessidade de garantia da ordem pública”, afirma Moraes na decisão que determinou a prisão de Torres.

O ministro do STF também ressalta a entrada de 100 ônibus fretados em Brasília “sem qualquer acompanhamento policial, mesmo sendo fato notório que praticariam atos violentos e antidemocráticos”.

Ainda no domingo (8), a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao STF a prisão do ex-secretário, conforme revelou o analista de Política da CNN Caio Junqueira.

Próximos passos
Segundo apuração da CNN junto a fontes da PF, Anderson Torres deve seguir para uma delegacia da corporação no aeroporto. Lá, pode ser ouvido ou se manter calado.

Em seguida, o ex-ministro deve passar por avaliação médica — exame de corpo de delito, como manda a lei antes do encaminhamento à prisão.

O procedimento deve ser realizado no Instituto de Medicina Legal (IML) da Polícia Civil ou em dependências da própria Polícia Federal.

Então, Torres seguirá para a carceragem. Não está confirmado para qual prédio da PF ele será encaminhado após o exame.

A PF conta com dois prédios em Brasília: o da Superintendência, no Setor de Polícia, e a Sede administrativa, perto do Setor Hoteleiro Norte, na região central da cidade.

Por ser delegado federal e ter ocupado os cargos de ministro da Justiça e Secretário de Segurança Pública, não ficará no mesmo local onde estão os presos comuns. O objetivo é proteger sua integridade.

“Sabotagem”
Em entrevista à CNN na terça-feira (10), o interventor federal na segurança pública do DF, Ricardo Cappelli, acusou o ex-secretário de sabotar a segurança da capital federal nos atos criminosos. Ele teria alterado todo o comando da secretaria e viajado para fora do Brasil.

“Houve uma operação estruturada de sabotagem comandada pelo ex-ministro bolsonarista Anderson Torres. Ele montou a sabotagem e fugiu do Brasil”, disse Cappelli.

O interventor explicou que agora serão apuradas as responsabilidades. “Há farto material para identificar não só a conduta dos manifestantes, mas também a conduta daqueles que, como agentes da lei, não cumpriram o seu papel”, afirmou.

Minuta para alterar eleições
Na quinta-feira (12), foi divulgado que a Polícia Federal (PF) encontrou na casa de Anderson Torres uma minuta (proposta) para um decreto para que o Bolsonaro instaurasse “estado de defesa”, visando alterar o resultado das eleições presidenciais.

Especialistas ouvidos pela CNN classificaram como “gravíssimo” o episódio, que demanda mais apurações.

Ainda assim, de acordo com o especialista em Direito Eleitoral, Arthur Rollo, o ex-ministro pode ter infringido o Código Penal por tentativa de “abolir o Estado Democrático de Direito”.

O que diz Torres
No início de segunda-feira (9), logo após ter sido exonerado do cargo de secretário, Anderson Torres publicou um pronunciamento pelo Twitter dizendo que foi “surpreendido pelas lamentáveis cenas” em Brasília durante seu “segundo dia de férias”.

“Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbáries que assistimos. Estou certo de que esse execrável episódio será totalmente esclarecido, e seus responsáveis exemplarmente punidos”, escreve o comunicado.

Em entrevista exclusiva à CNN, um dos advogados que o representa afirmou ele não foi omisso e não tem “a mínima parcela de culpa” nos ataques em Brasília.

Já sobre o documento encontrado em sua casa após diligências da Polícia Federal, o ex-ministro ressaltou que havia na casa dele “uma pilha de documentos para descarte, onde muito provavelmente o material descrito na reportagem foi encontrado”.

“Tudo seria levado para ser triturado oportunamente no MJSP. O citado documento foi apanhado quando eu não estava lá e vazado fora de contexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas contra mim”, destaca.

Minutos antes da postagem de Torres, à CNN, o advogado pontuou que o documento não é de autoria de Torres.

“Não é da autoria dele o documento. Eram diárias as abordagens feitas por populares ao ministro da Justiça e a mim mesmo como secretario nacional do Consumidor pedindo que levasse ao presidente algum tipo de sugestão”, disse.

“Eram escritos, às vezes manuscritos, às vezes digitados, mas era muito comum isso, principalmente no Ministério da Justiça”, continua o advogado.

O representante disse ainda à CNN ser “testemunha de que ele se desfazia disso, mas por cortesia e educação, não jogava fora na hora. A maior prova que ele não levava ao presidente é que foi encontrado na casa dele”.

“O que posso afirmar é que ele nunca levou ao [ex-]presidente”, observou.

*com informações de Gabriela Coelho, Marina Demori e Leonardo Ribbeiro da CNN

*publicado por Tiago Tortella, da CNN

CLARISSA PODE SER CASSADA ANTES DE ASSUMIR

A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para apurar a suposta incitação de deputados federais eleitos alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aos ataques às sedes dos Três Poderes ocorridos no último domingo.

A apuração, de acordo com a Procuradoria, seria focada nos parlamentares eleitos Clarissa Tércio (PP-PE), André Fernandes (PL-CE) e Silvia Waiãpi (PL-AP).

O pedido foi assinado pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico dos Santos. Ele está responsável para atuar nas apurações sobre atos antidemocráticos, relatadas pelo ministro Alexandre de Moraes.

Postagens nas redes

Na avaliação do Ministério Público Federal, publicações dos parlamentares eleitos nas redes sociais podem ser enquadradas como incitação pública à prática de crime e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito. Para o subprocurador-geral da República, os crimes foram cometidos a partir da propagação das mensagens.

Segundo a PGR, em uma postagem, Clarissa Tércio afirmou: “Acabamos de tomar o poder. Estamos dentro do Congresso. [...] Isso vai ficar para a história”, escreveu a deputada eleita por Pernambuco, que foi procurada pela Folha de Pernambuco, mas avisou pela assessoria que não iria se pronunciar sobre o episódio. Clarissa chegou a apagar, depois das depredações, várias postagens realizadas. No caso de Silvia Waiãpi, a PGR afirma que ela divulgou vídeo das invasões com textos que estimulavam os ataques.

Ainda conforme o pedido, André Fernandes fez publicações indicando que haveria ato contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último fim de semana e postou foto de uma porta que seria do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, arrancada pelos terroristas golpistas na sede do STF.

Na segunda (9), a bancada do PSOL na Câmara dos Deputados solicitou ao ministro Alexandre de Moraes a inclusão dos parlamentares no inquérito que apura a realização de atos antidemocráticos. Além deles, o PSOL também defendeu que fossem investigados o senador eleito Magno Malta, os deputado federais Ricardo Barros, Carlos Jordy, José Medeiros e Coronel Tadeu.

Liana Cirne

A vereadora do Recife, Liana Cirne, também ingressou, na última terça, com uma notícia crime no STF contra Clarissa. A ação pede a suspensão da posse da parlamentar como deputada federal, na Câmara, além do seu enquadramento pelos crimes de terrorismo e incitação ao terrorismo.

Com atuação política fortemente alinhada a Jair Bolsonaro, Clarissa se manifestou, através de suas redes sociais – com postagens elogiando e incentivando os atos terroristas. Após Bolsonaro se manifestar contrário aos episódios, a deputada eleita e seu marido, o também deputado eleito Júnio Tércio, disseram ser contra os atos terroristas na Esplanada. (Via: Conteúdo Blog da Folha PE