segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

MORAES ABRE INVESTIGAÇÃO CONTRA CLARISSA TÉRCIO

Alexandre de Moraes autoriza investigação contra a deputada Clarissa Tércio
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou a abertura de inquerito contra três parlamentares por conta dos atos terroristas que ocorreram em Brasília no último dia 8 de janeiro de 2023, onde foram depredados os prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo.

Dentre os deputados envolvidos estão André Fernandes (PL-CE), Sílvia Waiãpi (PL-AP) e a pernambucana, Clarissa Tércio (PP-PE).

Clarissa será investigada pela postagem no Instagram feita no dia 8 onde diz: "Acabamos de tomar o poder. Estamos dentro do Congresso. Todo povo está aqui em cima. Isso vai ficar para a história, a história dos meus netos, dos meus bisnetos", disse.

A decisão de Moraes atendeu um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República), que foi assinada pelo sub-procurador geral, Carlos Frederico Santos, que também é coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos da PGR.

O relator constatou que os fatos trazidos pela PGR configuram, em tese, crimes de terrorismo, presentes nos artigos:

2ª, 3º, 5º, e 6º, da Lei 13.260/2016);
associação criminosa (artigo 288);
abolição violenta do Estado Democrático de Direito (artigo 359-L);
golpe de Estado (artigo 359-M);
ameaça (artigo 147);
perseguição (artigo 147-A, parágrafo 1 º, inciso III do Código Penal);
incitação ao crime (artigo 286 do Código Penal).
O prazo para os inquéritos são de 60 dias, período onde a Polícia Federal deverá concluir as inquirições e diligências para a conclusão dos fatos.

O pedido foi inicialmente feito pela bancada do PSOL, que pedia a responsabilização de parlamentares bolsonaristas envolvidos nos atos terroristas de 8 de janeiro.

CRIME: NOVA AUDIÊNCIA DO ASSASSINATO DE VINÍCIOS MIRANDA NESTA TERÇA 25/01


NOVA AUDIÊNCIA- Nessa quarta feira dia 25/01/2023 no Fórum de Correntes, haverá mais uma audiência sobre o homicídio que vitimou o jovem empresário Vinicius Miranda Ricardo em 05 de Junho de 2022,  na cidade de Correntes no Agreste Meridional. 
AUTOR- Alysson Gonzaga Barros, de 25 anos, que era amigo da vítima e estava com ela no dia do crime, foi apontado no inquérito policial como autor do homicídio e teve sua prisão preventiva decretada e responde ao processo preso na Unidade Prisional de Garanhuns.  
MOTIVAÇÃO- O inquérito policial que foi conduzido pelo Delagado Dr. Helantyus, apontou que a motivação teria sido inveja, associado ainda ao fato que a vítima, Vinicius Miranda Ricardo, havia emprestado uma quantia em dinheiro ao amigo e réu Alysson Gonzaga Barros, embora nunca houvesse cobrado, o réu que para não pagar o que pegou emprestado, resolveu cometer o assassinato. O crime choca pela maneira traiçoeira como foi executado. É o que está nos autos do processo. 
REVOLTA- A sociedade de Correntes e o Agreste Meridional acompanha de perto os desdobramentos desse caso que teve ampla repercussão na imprensa pela brutalidade e pela maneira covarde com se deu o homicídio. A vítima era bastante querida em Correntes e apesar de muito jovem, o empresário,  possuía negócios em 4 municípios do Agreste Meridional e também em Alagoas. Espera-se que a justiça seja feita e que o autor responda, na medida da Lei pros seus atos. 

RELEMBRE O CASO COMO ACONTECEU 
A PRISÃO - Uma operação das policias Civil e Militar, coordenada pelo delegado Helianthus Bezerra, resultou na prisão do suspeito de matar no último dia (05/06), o empresário Vinícius Miranda Ricardo, de 29 anos. Durante a ação foram cumpridos três mandados de busca e o de prisão contra José Alysson Gonzaga Barros, de 25 anos, que era amigo da vítima e estava com ela no dia do crime.
 A versão dada pelo suspeito é que elementos interceptaram o carro em que eles estavam na BR-424, na ponte sobre o Rio Mundaú, anunciaram que era um assalto e logo atiraram em Vinícius, que chegou socorrido e deu entrada sem vida no hospital local. Com as investigações a equipe da Delegacia de Correntes conseguiu provas que contradizem a versão dada pelo suspeito, por isso a autoridade policial representou pela prisão que foi acatada pelo poder judiciário. O preso passará por audiência de custódia e será recolhido ao Sistema Prisional. (Matéria do Agreste Violento em Maio de 2022)

DAMARES PEDIU VETO A AUXILIO AOS INDIGENAS A BOLSONARO

Damares pediu que Bolsonaro vetasse leitos de UTI e água potável para indígenas na pandemia
STF teve que intervir para que povos originários fossem auxiliados
Brasil de Fato 
Jair Bolsonaro (PL) e Damares Alves (Republicanos) - Reprodução/PR
Em 6 de julho de 2020, Damares Alves, que exercia o cargo de ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, pediu ao então presidente Jair Bolsonaro (PL) que não enviasse aos indígenas, que padeciam pela pandemia da covid-19, leitos de UTI, água potável, materiais de limpeza e higiene pessoal, ventiladores pulmonares e materiais informativos sobre a doença.
O pedido está numa nota técnica assinada por Esequiel Roque, que era secretário adjunto da Igualdade Racial, secretaria subordinada ao ministério de Damares. O documento foi revelado na época pelo deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), que o conseguiu via requerimento de informação. A ministra alegava que os povos indígenas não haviam sido "consultados pelo Congresso Nacional".
Em seu pedido, Damares alega: "Mesmo cientes da situação de excepcionalidade vivida pelo país e da celeridade em aprovar projetos de lei que beneficiem e protejam os povos tradicionais, os povos indígenas, quilombolas e demais povos tradicionais, eles não foram consultados pelo Congresso Nacional".
Imediatamente, Bolsonaro acatou a determinação de sua ministra. Dois dias depois, em 8 de julho, Luis Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o governo federal adotasse medidas para conter o avanço da pandemia entre os indígenas.
A determinação de Barroso foi confirmada pelo plenário do STF um mês depois. Em agosto, o Congresso Nacional derrubou o veto de Bolsonaro e referendou a ordem da Corte.

Edição: Nicolau Soares

NOVA ESCOLA EM GARANHUNS

A Secretaria de Educação de Garanhuns está acompanhando a instalação da nova escola municipal, localizada na Cohab 3. A unidade já contará com tempo integral pelo programa Inova Educação. A Escola está sendo erguida próximo à UBS Bela Vista II, perto também da Creche Zilda Arns. Enquanto a estrutura em alvenaria vai sendo construída, a estrutura inicial para aulas será em salas de módulos habitáveis.

Ainda há vagas disponíveis para a unidade. As matrículas estão abertas pelo site matricula.educacaogaranhuns.com.br e enquanto a escola está sendo montada, a Creche Zilda Arns está sendo o ponto de apoio para tirar dúvidas e entrega de documentação. Os responsáveis têm até a próxima sexta-feira (27) para finalizar o procedimento. As vagas são do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.

Para efetivar a matrícula, os responsáveis devem apresentar cópias certidão de nascimento, do CPF, do comprovante de endereço atualizado com CEP, da carteira de vacinação, do comprovante do tipo sanguíneo e do cartão do SUS, duas fotos 3×4 e transferência da escola de origem.

DEPOIMENTO DE ANDERSON TORRES É ADIADO

Novo depoimento de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, é suspenso
O depoimento do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres, previsto para ser realizado nesta segunda-feira, foi suspenso. 
Após Anderson Torres ficar calado diante da Polícia Federal na quarta-feira passada, a defesa dele havia sugerido que o novo depoimento fosse pré-agendado para hoje.
A oitiva foi suspensa porque a PF decidiu aguardar uma determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para colher o depoimento.
Anderson Torres segue preso no 4º Batalhão da Polícia Militar do DF. Os advogados do ex-ministro colocaram como condição para o novo depoimento terem acesso a todos os autos do processo.

GABIRU NO BARÃO DE LUCENA


Rato é encontrado na área de recepção de grávidas no Hospital Barão de Lucena
Pernambuco
Do G1/PE 

Um rato foi encontrado por funcionários do Hospital Barão de Lucena (HBL), na Iputinga, Zona Oeste do Recife. O animal estava na triagem do Centro de Ginecologia e Obstetrícia, setor que faz a recepção das grávidas. Servidores e pacientes relatam outros problemas na unidade.

O roedor foi recolhido por volta das 20h do domingo (22), no térreo. A suspeita entre os trabalhadores é de que ele tenha saído da mata que existe ao lado da unidade de saúde.

Um médico do hospital, que não quis ser identificado, disse ao g1 que o hospital enfrenta outros problemas por causa da superlotação:

Há menos leitos do que o suficiente para atender todas as mães
Não há berço para colocar os bebês recém-nascidos
A sala de triagem vem sendo usada como enfermaria
Há apenas um banheiro para cerca de 20 mães internadas, apesar de elas terem fluxo de sangramento, por estarem em trabalho de parto
As suas salas cirúrgicas também seriam insuficientes para a alta demanda de pacientes, já que o hospital atende gestações de alto risco
“Nós trabalhamos com um megavolume de pacientes. A gente tem seis ou sete leitos no bloco obstétrico para mais de 20 mulheres. Nossa superlotação é tanta, que a gente coloca quase uma paciente em cima da outra”, afirmou o funcionário.

Segundo o médico, o volume de trabalho imposto aos servidores faz com que o serviço prestado não seja o mais qualificado.

“A gente não tem condições de fazer tanta coisa ao mesmo tempo. Aí, as pacientes ficam pelos corredores. As mães não têm carrinho para colocar o bebê”, explica.

DINHEIRO VIVO - A FARRA DE BOLSONARO COM CARTÃO CORPORATIVO

Saques em dinheiro vivo, guloseimas e Rivotril: A farra de Bolsonaro com o cartão corporativo

Ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Adriano Machado
Além de diversos saques em dinheiro vivo, as notas fiscais dos gastos nos cartões corporativos no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) revelam que o dinheiro público foi usado para comprar guloseimas, combustível para motociatas e até antidepressivos.

De acordo com um levantamento feito pelo Metrópoles, dos dados publicado pela Fiquem Sabendo, foram encontrados saques sequenciais feitos na agência do Banco do Brasil do Palácio do Planalto, com valores que variam de R$ 500 a R$ 1.000.

No dia 11 de junho de 2021, também foram feitos quatro retiradas de mil reais em um intervalo de dois minutos. O saque foi feito pelo servidor Vanerlei Silveira. Já no dia 8 de junho, um saque de R$ 1.000 e outro de R$ 500 foi feito em um intervalo de dois minutos. O sargento Weisder Barros Galvão foi quem fez o saque na ocasião.

Confira alguns saques:
Ainda segundo a agência especializada em pedidos pela Lei de Acesso à Informação, o governo Bolsonaro realizou uma compra de dois medicamentos: Lexapro e Rivotril. A nota foi registrada em abril de 2019 no valor de R$ 272,30.

Vale destacar que os medicamentos são usados para tratar depressão e outros transtornos de humor e ansiedade.
Notas do cartão corporativo da Presidência da República indica gastos com remédios antidepressivos — Foto: Governo Federal/Reprodução
Além de financiar combustíveis e alimentação para participantes de suas motociatas, o que explica os gastos elevados em lanchonetes, e gastar com picanha, filé mignon, camarão e leite condensado, o ex-presidente ainda usou o cartão corporativo para comprar algumas guloseimas.

Em 2019, o ex-capitão chegou a realizar em sigilo a compra de uma forma de brigadeiro, pote de Nutella, salgadinhos Fandangos e Doritos e panetone da Cacau Show.

BOLSONARO MENTIA A ONU SOBRE INDIOS

Bolsonaro mentia para ONU e dizia que yanomamis estavam sendo atendidos
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante encontro com apoiadores indígenas em Brasília Foto: Reprodução/Reuters/Adriano Machado
Durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governo encaminhou diversas cartas para entidades internacionais para dar garantias de que os integrantes do povo Yanomami estava sendo atendido e que os programas específicos de saúde do grupo estavam funcionando, mas isso não aconteceu.
O relato do governo revelou um contraponto com os registros de crianças indígenas vivendo em uma situação de extrema fome. As informações divulgadas apontam 11 mil casos de malária em 2022 nas terras Yanomami e a morte de 570 crianças.
Segundo o colunista Jamil Chade, do UOL, nas cartas divulgadas, e escritas pelo governo Bolsonaro, a Organização das Nações Unidas (ONU) recebeu relatos de que um projeto para garantir saúde e alimentos dos povos naturais estava em andamento.
Isto é, caso fosse realidade, uma tentativa da gestão anterior de ir contra a acusação de omissão e tentando convencer os organismos gringos de que o governo bolsonarista estava presente na região para lutar contra o garimpo ilegal.
A gestão Bolsonaro foi pressionada por relatores da ONU e pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) ao longo de pelo menos três anos. As cartas eram respostas a denúncias que os diferentes relatores da ONU tinham feito, solicitando explicações de Bolsonaro sobre um desmonte da política indigenista.
Em suas cartas, o ex-presidente tentava mostrar as “medidas tomadas pelo seu governo”, falando sobre monitoramento, operação contra garimpeiros e programas de saúde. Mas, desde aquele momento, a Comissão já havia identificado a presença ilegal de garimpeiros, violência contra os povos indígenas, falhas no sistema e falta de programas.
A entidade destacou que as informações apresentadas pelo governo Bolsonaro “são gerais e programáticas e não permitem ver as ações implementadas diretamente à população beneficiária”. Assim, a CIDH solicitou ao Brasil que adotasse “as medidas necessárias para proteger os direitos à saúde, à vida e à integridade pessoal dos membros dos Povos Indígenas Yanomami”.