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Por Edney Souto
Pedro Freitas e o Futuro do Maracatu em Aliança: Uma Visão Detalhada para a Valorização Cultural e Turística
Em uma recente entrevista a um Podcast Júnior, Pedro Freitas (PP), pré-candidato à Prefeitura de Aliança, apresentou um plano abrangente para revitalizar e promover a cultura do maracatu, uma das mais emblemáticas tradições de Pernambuco. Freitas acredita que a preservação e o fortalecimento desta rica herança cultural podem servir como catalisador para o desenvolvimento econômico e turístico de Aliança e das cidades vizinhas, como Nazaré da Mata.
A Necessidade de Transformação
O maracatu é uma expressão cultural que, tradicionalmente, ganha destaque durante o Carnaval. No entanto, Freitas vê um potencial muito maior para essa manifestação cultural. Em sua visão, o maracatu não deve ser restrito a uma festividade pontual. Em vez disso, ele deve ser integrado ao cotidiano e à identidade cultural da região de forma contínua. “Se o turista vai para Nazaré, pode ir à Aliança também. Essa cultura não pode ser um movimento apenas do Carnaval; precisamos criar mais atrativos para as cidades do maracatu”, declarou Freitas.
Parcerias Estratégicas: Nazaré da Mata e Aliança
Freitas propõe estabelecer uma parceria estratégica com Nazaré da Mata, que é amplamente reconhecida como um dos centros do maracatu. O objetivo é criar um circuito cultural que una as duas cidades, promovendo eventos e atividades que atraiam turistas e incentivem a circulação entre os municípios. Essa colaboração não só aumentaria o fluxo de visitantes, mas também fortaleceria a rede de apoio ao maracatu, compartilhando recursos e experiências.
Investimento e Estruturação Cultural
Um dos pilares do plano de Freitas é o investimento direto na cultura local. Ele enfatiza que o futuro do maracatu depende de um suporte robusto e contínuo. “Fico feliz quando vejo um adolescente com um potencial artístico fantástico para continuar essa cultura. A criança vestida de caboclo é a resistência da cultura.” Para Freitas, é essencial não apenas preservar os aspectos tradicionais do maracatu, mas também fomentar novos talentos e apoiar os grupos culturais locais.
Freitas entende que a falta de apoio pode levar à deterioração da tradição. Ele alerta que, sem um respaldo consistente, o maracatu pode desaparecer em um curto espaço de tempo. “Se o município não apoiar o maracatu, ele pode acabar em cinco anos; pois não tem capacidade de se manter sozinho.” Assim, ele propõe uma estruturação que envolva a criação de um centro cultural dedicado ao maracatu em Aliança, além de programas de capacitação e apoio financeiro para os grupos locais.
Desenvolvimento Turístico
A integração do maracatu ao setor turístico é uma parte crucial do plano de Freitas. Ele sugere a criação de eventos culturais ao longo do ano, que não se limitem ao período do Carnaval. Entre as propostas estão festivais, workshops e apresentações que possam atrair visitantes de diferentes regiões e aumentar o tempo de permanência dos turistas. Além disso, Freitas propõe o desenvolvimento de uma infraestrutura adequada, como centros de visitantes, trilhas culturais e roteiros turísticos que destaquem a importância do maracatu.
Sustentabilidade e Futuro
Para garantir a sustentabilidade do projeto, Freitas planeja estabelecer parcerias com empresas privadas e organizações não governamentais, buscando recursos e apoio para a implementação das iniciativas culturais e turísticas. Ele também suge suma,re a criação de um fundo de apoio ao maracatu, destinado a financiar projetos e atividades que promovam a cultura local de maneira duradoura.
O plano de Pedro Freitas para o maracatu em Aliança é uma visão estratégica que busca alavancar a cultura local para impulsionar o desenvolvimento econômico e turístico. Ao unir a preservação cultural com a inovação e o investimento, Freitas pretende transformar o maracatu em um símbolo de identidade e um motor de crescimento para Aliança e suas vizinhas. Se concretizado, seu plano pode redefinir a forma como a cultura é promovida e valorizada na região, criando um modelo sustentável para outras cidades com tradições culturais semelhantes. É isso!