segunda-feira, 22 de julho de 2024

DANI PORTELA É OFICIALIZADA CANDIDATA A PREFEITA DO RECIFE

A manhã deste sábado (20) foi marcada pela oficialização da candidatura da deputada estadual Dani Portela à Prefeitura do Recife pela Federação PSOL/Rede, em uma convenção que contou com a presença de membros dos dois partidos. A decisão, que se deu por maioria absoluta, também trouxe a nomeação de Alice Gabino como pré-candidata à vice-prefeita. Ambas as candidaturas serão apresentadas formalmente à sociedade em um evento previsto para a tarde do mesmo dia, às 16h, na Casa Marielle, situada na rua Feliciano Gomes, 134, Derby. 

A definição do nome de Dani Portela para a disputa municipal surgiu ao final do Congresso Municipal do PSOL-Recife, realizado em 2023. Com a pré-candidatura aprovada e reconhecida pela Federação PSOL/Rede em maio deste ano, iniciou-se um período intenso de encontros com a população, movimentos sociais, universidades e diversas organizações. Esses encontros foram fundamentais para debater os desafios enfrentados pelo Recife e para elaborar, de forma coletiva, propostas de políticas públicas. Até o momento, a Federação realizou 16 plenárias que mobilizaram cerca de 1.500 pessoas em todas as Regiões Político-Administrativas (RPAs) da cidade.

Luiza Carolina, presidenta da federação municipal PSOL/Rede, destacou a importância do processo democrático que culminou na escolha de Dani Portela. Ela enfatizou que a Federação PSOL/Rede garantiu uma ampla participação das representações partidárias, resultando em um consenso robusto. "Ficamos felizes em vencer essa etapa e apresentar a nossa proposta de uma cidade mais justa e igualitária para todas as pessoas. O nosso foco é debater e apresentar alternativas para resolver os problemas do Recife real", afirmou Luiza.

A presidenta nacional do PSOL, Paula Coradi, também reforçou o caráter democrático do processo, mencionando a ampliação do colégio eleitoral na escolha da candidatura da Federação PSOL/Rede à Prefeitura do Recife. Segundo Paula, essa ampliação fortaleceu a decisão e o entendimento em torno do nome de Dani Portela. Ela sublinhou a importância de unir forças para a disputa eleitoral e apresentar as melhores propostas para a população recifense.

A convenção realizada nesta manhã e a subsequente apresentação das candidaturas na Casa Marielle representam momentos-chave para a campanha de Dani Portela e Alice Gabino. A presença significativa de convencionados dos partidos PSOL e Rede reforça a unidade em torno das candidaturas e sinaliza o início de uma campanha que busca dialogar intensamente com a sociedade recifense. As propostas elaboradas nas plenárias, que envolveram uma vasta participação popular, serão a base do plano de governo que Dani Portela e Alice Gabino apresentarão à cidade.

JOÃO HOJE FICARÁ LIVRE PARA PLEITEAR O ESTADO

Hoje, a política pernambucana ganha um novo capítulo com o anúncio de João Campos de que Victor Marques será o seu vice na chapa para a reeleição. A decisão representa uma mudança significativa, marcando o fim da trajetória de Isabella de Roldão como vice-prefeita, cargo que ocupava até então e que pertence ao PDT. A escolha de Marques, uma figura próxima e de confiança do prefeito, está diretamente ligada à estratégia de Campos para o futuro político.

A movimentação em torno do novo vice reflete uma reconfiguração importante nos planos de João Campos para 2026. Desde que surgiram especulações sobre sua candidatura ao Governo de Pernambuco, o nome de Isabella de Roldão, do PDT, começou a se tornar um obstáculo. A aproximação entre o PDT e a governadora Raquel Lyra, que rivaliza com Campos, tornou a situação ainda mais complexa para a vice-prefeita. Com Victor Marques, o prefeito tem ao seu lado alguém que não só compartilha de sua visão política, mas também representa uma continuidade segura para a Prefeitura, caso decida se candidatar ao Governo em um cenário favorável.

A escolha de Victor Marques não é apenas uma mudança estratégica; é também uma garantia de que João Campos poderá se focar em sua possível candidatura ao Governo de Pernambuco sem as preocupações que teria com Mozart Sales, seu possível substituto na chapa anterior. Marques é visto como uma extensão direta de Campos, e sua nomeação reforça a confiança do prefeito em seu apoio e lealdade.

O anúncio vem acompanhado de uma demonstração de apoio por parte do PT, que, apesar de não ter conseguido a vaga de vice, vai se unir à campanha de João Campos. O partido, liderado pelo presidente Lula, tem manifestado seu apoio ao prefeito para combater o que considera uma ameaça da extrema direita no Recife, representada pelo ex-ministro Gilson Machado. No entanto, o PT enfrenta uma realidade onde a presença de Machado nas pesquisas está distante da influência de Campos. 

Além disso, João Campos parece estar ciente de que a negativa ao PT não afetará negativamente sua reeleição. Com uma aprovação popular que ronda os 80%, o prefeito consolidou um apoio amplo que abrange não apenas a esquerda, mas também o centro e até mesmo segmentos da direita. A decisão de ter Victor Marques como vice é mais uma etapa na estratégia de Campos para manter a cidade sob sua administração e, ao mesmo tempo, se preparar para uma possível candidatura ao Governo, aproveitando o cenário político atual a seu favor.

PT E A ESTRATÉGIA DO "DEIXE QUIETO"

No cenário político atual, o Partido dos Trabalhadores (PT) adota uma estratégia de alianças visando fortalecer a oposição ao bolsonarismo nas principais capitais do país. Em São Paulo, o partido alcançou um marco significativo ao assegurar Marta Suplicy como vice na chapa de Guilherme Boulos, consolidando uma parceria que promete trazer uma nova dinâmica para a disputa municipal. Marta, uma figura respeitada na política paulistana e com uma trajetória marcada por sua atuação como prefeita e senadora, representa um trunfo importante para a candidatura de Boulos, proporcionando uma união que busca atrair tanto os eleitores tradicionais do PT quanto os novos apoiadores de Boulos, que emergiu como uma liderança da esquerda nos últimos anos.

A escolha de Marta para a vice em São Paulo destaca-se ainda mais quando comparada à estratégia adotada pelo PT em outras capitais. No Rio de Janeiro, o partido optou por apoiar a reeleição do prefeito Eduardo Paes, do PSD, apesar de não ter garantido a vice na chapa. Essa aliança busca consolidar uma frente ampla contra os candidatos bolsonaristas, que ainda têm uma base considerável de apoio na capital fluminense. Paes, com sua experiência administrativa e habilidade política, é visto como a melhor aposta para manter a prefeitura longe do controle bolsonarista, contando agora com o apoio estratégico do PT para reforçar sua candidatura.

No Recife, a situação é semelhante, com o PT apoiando o prefeito João Campos, do PSB. Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos, tem demonstrado uma habilidade política notável, conseguindo manter uma gestão aprovada pela maioria da população. A aliança com o PT, mesmo sem a garantia de uma posição de vice, reforça sua candidatura ao buscar unir forças progressistas contra os adversários alinhados ao bolsonarismo. Essa parceria, embora não formalizada com a vice, sinaliza uma união de esforços em prol de um projeto político mais amplo que visa barrar o avanço da direita extrema na capital pernambucana.

Essas estratégias evidenciam a flexibilidade do PT em adaptar suas táticas eleitorais conforme o contexto local, priorizando alianças estratégicas que possam maximizar as chances de vitória contra o bolsonarismo. Em São Paulo, a inclusão de Marta Suplicy na chapa de Boulos não só fortalece a candidatura como também simboliza uma ponte entre o passado e o futuro da política paulistana. No Rio de Janeiro e no Recife, o apoio a candidatos de outros partidos demonstra um pragmatismo político voltado para a manutenção de administrações mais alinhadas com os valores progressistas e a resistência ao bolsonarismo.

Essa abordagem multifacetada reflete a complexidade do cenário político brasileiro atual, onde alianças e coalizões se tornam essenciais para enfrentar os desafios impostos pela polarização e pela ascensão de forças conservadoras. A capacidade do PT de negociar e formar alianças sem necessariamente insistir em candidaturas próprias mostra uma maturidade política e uma compreensão profunda das dinâmicas eleitorais contemporâneas.

PREFEITOS MAIS VELHOS DO PAÍS MINIMIZAM EFEITO BINDEM

Prefeitos mais velhos do país minimizam sombra de Biden e rechaçam elo entre idade e gestão
Entre os prefeitos mais velhos do país, a associação de que a idade avançada prejudica a capacidade de governar não é bem recebida. A discussão veio à tona após o primeiro debate presidencial nos Estados Unidos, em junho, quando o democrata Joe Biden, de 81 anos, apresentou um desempenho vacilante. Desde então, apoiadores e doadores do partido vieram a público pedir para que o presidente americano desista da campanha à reeleição.

No Brasil, o tema sobre a idade dos políticos pode ser usado contra o presidente Lula (PT), caso ele opte por tentar a reeleição em 2026, apesar de a situação sobre a saúde do mandatário, que tem hoje 78 anos, em nada se parecer com a de Biden, segundo especialistas.

Nas cidades brasileiras, apenas 16 prefeitos eleitos em 2020 (0,28% do total) tinham 80 anos ou mais na data da posse.

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) idade média dos 5.600 eleitos foi de 49 anos, o número é maior que o total de municípios brasileiros porque alguns dos eleitos tiveram o mandato cassado ou a candidatura indeferida, com a realização de novas eleições suplementares.

Na época da posse, seis prefeitos tinham 81 ou 82 anos, as idades com que Lula e Biden tomarão posse caso sejam reconduzidos aos cargos.

José Braz (PP), eleito em Muriaé (MG) aos 95 anos, foi o político mais velho escolhido para comandar o Executivo nas eleições de 2020 entre todas as cidades brasileiras. Ele morreu em 2022. Na contramão, cinco cidades elegeram prefeitos de 21 anos, idade mínima exigida pela legislação.

Considerando as capitais, o prefeito eleito mais velho foi o de Teresina, no Piauí: José Pessoa Leal (MDB), conhecido como Dr. Pessoa, tinha na época 74 anos. O mais novo foi João Campos (PSB), do Recife, então com 27 anos.

Silvestre José Gorini, atualmente com 92 anos, é prefeito de Varre-Sai, município do noroeste do Rio de Janeiro, a cerca de 270 km da capital.

Todas as manhãs, Dr. Silvestre (PP), como é conhecido, caminha e pedala ao menos 30 minutos. Só depois da atividade física é que ele inicia a rotina na gestão da cidade de 10.207 habitantes. “A cabeça parece que está boa. Pelo menos ninguém reclama e já são três mandatos”, afirma.

A pequena Bom Progresso, cidade de pouco mais de 2.000 habitantes e que fica no noroeste do Rio Grande do Sul, é administrada por Armindo David Heinle (PP), conhecido como Armindão.

Em seu quarto mandato à frente do município, ele pretende concorrer mais uma vez ao cargo daqui a quatro anos. “Fui prefeito com 70 anos [quando assumiu pela primeira vez, em 2004]. Já estou com 16 anos na prefeitura e o pessoal pode achar que agora chega, mas não chega, não”, diz Armindão.

“Sabendo lidar com o povo aqui, não cansa. E o povo respeita muito a gente”, afirma o prefeito, que completou 90 anos no dia 10.

O Brasil tem ao menos três prefeitos atualmente com 90 anos ou mais. Além de Dr. Silvestre e Armindão, há o prefeito de Montes Claros (MG), Humberto Souto (Cidadania), de 90. Na lista dos 10 prefeitos mais velhos do país na época da posse, 7 ainda estão em exercício.

Todos eles são mais velhos que Joe Biden, cujos episódios recentes reforçaram uma imagem de fragilidade construída por parte da imprensa, opositores e mesmo aliados democratas.

Entre as gafes cometidas pelo presidente americano estão chamar o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, pelo nome de seu rival russo, Vladimir Putin, e trocar o nome de sua vice, Kamala Harris, pelo de seu adversário, Donald Trump.

“Apesar de ter 81 anos, a gente vê que o Biden não está bem, está rateando. Eu até torço por ele, para não entrar aquele louco [Trump]. Mas a gente sente, ouvindo e vendo o modo de andar, que ele não está legal. É sobre saúde, não sobre idade”, diz o prefeito Dr. Silvestre.

Ele concilia a Prefeitura de Varre-Sai, maior município produtor de café do estado do Rio, com os atendimentos em um hospital municipal.

Durante quase duas décadas, foi o único médico da cidade e conhece parte dos moradores pelo nome. “Tenho a impressão de que uma grande parte da cidade nasceu na minha mão”, afirma.

Prefeito por três mandatos (de 1997 a 2000 e de 2017 a 2024), Dr. Silvestre diz que a idade não fez diminuir o ritmo de trabalho. “Eu ainda vou para a rua, passo de casa em casa, de porta em porta. Não vou fazer campanha este ano porque já fui reeleito. Quem sabe eu não resolvo voltar à prefeitura daqui a uns 20 anos?”, brinca.

Coronel Elói (PSD), de 88 anos, está no terceiro mandato em Barro Duro, cidade de 6.640 habitantes no Piauí. Já era adulto quando o município foi emancipado, em 1962.

Pré-candidato à reeleição nas eleições de outubro, Elói criou neste ano perfis nas redes sociais. O coronel reformado da Polícia Militar do estado diz que o mote da campanha será comparar o que foi feito por ele e por governantes mais novos.

“Penso que a idade não descredencia o cidadão a pleitear um cargo político ou qualquer outro ofício, desde que demonstre ter capacidade plena para exercer a atividade”, afirma.

Já o gaúcho Armindão, que não pode concorrer à reeleição, evita fazer campanha para um sucessor. O prefeito de Bom Progresso também é agricultor, atividade que predomina no município. Na lavoura de Armindão, há plantação de trigo, soja e milho.

De segunda a sexta ele cumpre expediente na prefeitura, que fica a 300 metros da sua casa. Conta que vai a pé, porque “é bom se movimentar”. As últimas semanas têm sido mais difíceis de levantar da cama, mas não pela idade ou por um eventual problema na gestão do município.

“Aqui tá muito frio, ter que sair debaixo da coberta quente é complicado”, brinca.

Informado pela reportagem de que o prefeito de Varre-Sai é mais velho e questionado sobre como se sentiria caso conquistasse esse posto com o eventual retorno à prefeitura em 2029, Armindão responde: “Eu quero ser o prefeito mais velho do Brasil, mas não vou torcer contra ele [Dr. Silvestre]. É saúde e paz para ele”.

Akira Otsubo (MDB), de 86 anos, prefeito de Bataguassu (MT), afirma que sua idade foi usada contra ele durante o período de debates que precederam as últimas eleições municipais.

Na época, um concorrente insinuou que Otsubo estaria velho demais para disputar o cargo de prefeito. O discurso, entretanto, foi mal recebido por parte do eleitorado.

Segundo o político, ele passou a receber o apoio de pessoas mais velhas, as quais diziam que, apesar de não precisarem mais votar por causa da idade, iriam apoiar o político em protesto contra as falas etaristas.

O prefeito acredita que a idade não traz empecilho para o cargo e assegura ter disposição. “A idade não me prejudica. Ao contrário, traz experiência”, afirma. (Folha de S.Paulo)78

SILVIO COSTA FILHO OFICIALIZA FABIANO A REELEIÇÃO EM PETROLÂNDIA

O ministro Sílvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e a senadora Teresa Leitão oficializaram a candidatura do prefeito Fabiano Marques, que irá disputar a reeleição em Petrolândia. A convenção do gestor, que é filiado ao Republicanos, ocorreu nesse sábado (20), reforçando a aliança entre a legenda e o PT do presidente Lula. Também estavam presentes lideranças do Republicanos, a exemplo do advogado Carlos Costa e do presidente estadual da sigla, Samuel Andrade. 

“Fabiano é um amigo que a vida me deu, companheiro de todas as horas”, comentou o ministro, que enumerou as qualidades do prefeito. “As pesquisas apontam hoje que Fabiano é, sem dúvida nenhuma, um dos melhores prefeitos do estado de Pernambuco! Nesses últimos quatro anos foram mais de R$ 50 milhões de investimentos do governo federal. Um conjunto de obras de asfalto, investimentos na saúde, na educação, na segurança cidadã, para o homem do campo. Investimentos que foram fundamentais para melhorar a vida do povo”, afirmou Silvio Costa Filho. (Via: Blog do Magno Martins)

BINDEN DESISTE DA REELEIÇÃO

Após as pressões sofridas durante a corrida eleitoral para que desistisse da candidatura à reeleição, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, retirou seu nome da corrida eleitoral em comunicado realizado neste domingo (21) pelo X (antigo Twitter). As pressões ficaram ainda maiores após a fraca participação em debate contra o candidato republicano Donald Trump.

"Embora minha intenção tenha sido buscar a reeleição, acredito que seja do melhor interesse do meu partido e do país que eu renuncie e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato", disse Biden em uma carta publicada no X.

DELEGADO LESSA E REPUBLICANOS MOSTRAM FORÇA EM CARUARU

A convenção do Republicanos em Caruaru no último sábado (20) revelou-se um evento de proporções surpreendentes e de grande relevância política. O candidato a vereador Delegado Lessa, que também preside o partido na cidade, conseguiu reunir centenas de pessoas, um feito notável que evidencia sua crescente influência e popularidade no cenário local. O encontro, realizado em um ambiente de entusiasmo e mobilização, não apenas atraiu a atenção dos moradores de Caruaru, mas também destacou-se pela presença de figuras proeminentes da política em diferentes esferas.

O evento contou com a ilustre participação do ministro Silvio Costa Filho, uma presença que sublinha a importância da convenção no contexto estadual e nacional. A vinda do ministro reforça a aliança e o apoio que Lessa tem conseguido angariar, refletindo uma articulação política robusta e estratégica. A presença de Silvio Costa Filho, conhecido por seu papel ativo e influente no cenário político, confere uma camada adicional de legitimidade e destaque à candidatura de Delegado Lessa.

A convenção foi marcada por discursos inflamados e declarações de apoio contundentes, que ecoaram o clima de unidade e determinação entre os presentes. A atmosfera do evento, carregada de otimismo e esperança, refletiu um desejo coletivo de mudança e progresso. Os apoiadores de Delegado Lessa mostraram-se energizados, evidenciando uma base de suporte sólida e entusiástica, pronta para impulsionar a campanha rumo à vitória nas urnas.

A organização da convenção foi meticulosa, demonstrando um planejamento estratégico que visou maximizar o impacto do evento. Desde a escolha do local até a coordenação das atividades, tudo foi cuidadosamente orquestrado para garantir uma experiência memorável para os participantes. A presença de lideranças políticas locais, além de figuras estaduais e nacionais, proporcionou um intercâmbio de ideias e visões que enriqueceu o debate e fortaleceu os laços entre os diferentes segmentos do partido.

O evento não apenas serviu como uma plataforma para a promoção da candidatura de Delegado Lessa, mas também como um momento de reflexão sobre os desafios e as oportunidades que se apresentam para Caruaru. As discussões abordaram temas cruciais para o desenvolvimento da cidade, desde questões de segurança pública até iniciativas de desenvolvimento econômico e social. A presença de Silvio Costa Filho trouxe à tona a importância de políticas integradas e colaborativas, destacando a necessidade de uma visão abrangente e inclusiva para o futuro da cidade.

A convenção do Republicanos em Caruaru, sob a liderança de Delegado Lessa, foi um marco significativo na trajetória política local. A capacidade de mobilização e a articulação de apoios demonstradas no evento são indicativas de um movimento político em ascensão, preparado para enfrentar os desafios eleitorais com determinação e coesão. A presença de figuras de destaque como o ministro Silvio Costa Filho reforça a relevância da candidatura de Lessa e aponta para um cenário promissor nas eleições que se aproximam.

Na Lupa, Segunda, 22/07/2024, Blog do Edney

NA LUPA 🔎 
BLOG DO EDNEY 


Por Edney Souto


ALGUMAS REVIRAVOLTAS E MAIS ALGUMAS POSSÍVEIS NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PERNAMBUCO 

As eleições municipais estão chegando e, com elas, uma série de surpresas que têm mudado drasticamente o cenário político em várias cidades de Pernambuco. Pelo menos três prefeitos, enfrentando desafios distintos e complexos, optaram por não disputar a reeleição. Wellington Maciel de Arcoverde, Yves Ribeiro de Paulista e Erik Lessa de Caruaru são os nomes que decidiram "pendurar as chuteiras", abrindo espaço para novos protagonistas na política local.


Arcoverde: A Queda de Popularidade de Wellington Maciel

Em Arcoverde, Wellington Maciel viveu um cenário de intensa polarização política. A cidade se dividiu entre os candidatos Zeca Cavalcanti (UB) e Madalena (PSB), deixando Maciel em uma posição fragilizada. Inicialmente, como prefeito em exercício, esperava-se que ele fosse a primeira escolha para muitos eleitores. No entanto, sua popularidade foi diminuindo, e ele se tornou uma terceira via com poucas chances de sucesso. Esse declínio foi evidenciado em pesquisas que mostravam seu apoio caindo para menos de 10%, um número preocupante para qualquer político em busca de reeleição.

Poucos dias antes de anunciar sua desistência, Maciel observou seus números despencarem, reforçando a percepção de que sua candidatura era inviável. A decisão de não disputar novamente veio como uma resposta às dificuldades enfrentadas e à polarização intensa entre seus principais oponentes.


Paulista: Yves Ribeiro e a Crise de Gestão

A situação de Yves Ribeiro em Paulista foi igualmente complicada, mas por razões diferentes. Eleito em 2020 pelo PT, Yves viu seu mandato ser marcado por uma série de problemas e insatisfações. Muitos dos aliados que o apoiaram em sua eleição se distanciaram, discordando da maneira como a cidade vinha sendo administrada. Essa gestão problemática colocou Paulista entre as cidades com piores avaliações no estado.

A desistência de Yves, anunciada ontem, foi justificada por problemas de saúde. No entanto, é inegável que sua decisão também foi influenciada pela ascensão tranquila de seu principal adversário, o ex-prefeito Junior Matuto. Matuto, ao contrário de Yves, vinha ganhando força e apoio, tornando sua candidatura praticamente imbatível.

A filiação de Yves ao PT já havia sido controversa desde o início. Na época, o partido tinha em mente outro nome para a disputa, a vereadora Flávia Hellen, ligada à senadora Teresa Leitão. Com a saída de Yves, é provável que o PT recorra a um nome conhecido, o ex-deputado Sérgio Leite, que até então estava concorrendo a uma vaga na Câmara Municipal. Essa mudança pode ser uma tentativa de recuperar terreno e apresentar uma candidatura mais forte e menos desgastada.


Caruaru: A Estratégia de Erik Lessa

Em Caruaru, a decisão de Erik Lessa de não disputar a prefeitura foi igualmente estratégica. Filiado ao Republicanos, Lessa enfrentava uma disputa altamente polarizada. De um lado, Rodrigo Pinheiro contava com o apoio da governadora, e do outro, José Queiroz tinha o suporte do prefeito João Campos e do presidente Lula. Em meio a esses dois nomes de peso, Lessa viu suas chances de sucesso diminuírem drasticamente.

Silvio Costa Filho, embora ministro no governo Lula, ainda não possuía a densidade política necessária para apadrinhar Lessa em uma disputa tão acirrada. Reconhecendo a dificuldade de vencer nessa conjuntura, Lessa optou por apoiar José Queiroz, com a possibilidade de ser seu vice na chapa. Essa aliança pode fortalecer a posição de Queiroz e garantir a Lessa um papel significativo na próxima administração, mesmo sem ocupar o cargo de prefeito.

Petrolina: A Incógnita de Júlio Lóssio

Em Petrolina, a dúvida recai sobre a candidatura de Júlio Lóssio. Considerado o adversário mais competitivo contra o atual prefeito Simão Durando, Lóssio enfrenta uma batalha pessoal contra o câncer. Seu tratamento pode ser um impedimento significativo para sua participação ativa na campanha eleitoral. Diante dessa situação, há especulações de que ele possa passar o bastão para Guilherme Coelho, outro nome forte que pode enfrentar Durando com chances reais de sucesso. Essa mudança potencial no cenário de Petrolina ainda está cercada de incertezas e expectativas.


Garanhuns: O Desgaste de Izaías Régis

Em Garanhuns, a situação do deputado e ex-prefeito Izaías Régis também é delicada. Apesar de sua experiência e presença política, suas intenções de voto não saem da casa de um dígito, refletindo uma rejeição significativa do eleitorado. Essa dificuldade é exacerbada pela alta aprovação do atual prefeito, Sivaldo Albino, que tem mais de 50 pontos percentuais de vantagem sobre Régis. A decisão de Régis sobre sua candidatura ainda é uma incógnita, mas os números atuais sugerem que ele enfrentará grandes obstáculos se decidir entrar na disputa.


Custódia: A Reviravolta com Marcílio Ferraz

Em um movimento inesperado, Marcílio Ferraz retirou sua pré-candidatura à prefeitura de Custódia, no Sertão do Moxotó, lançando o cenário político local em uma fase de incerteza e especulação. A retirada de Marcílio deixa a oposição em desvantagem, com Luciara de Nemias, do PSB, como a única figura de destaque. Entretanto, a dinâmica política de Custódia pode estar prestes a mudar novamente.

Informações da imprensa local indicam que Marcílio pode estar se alinhando com o pré-candidato governista Messias do Dnocs, em uma articulação conduzida junto ao atual prefeito Manuca. A decisão de Marcílio de possivelmente apoiar um candidato governista que antes criticava severamente não só surpreende, mas também fragmenta a base da oposição. Seus seguidores agora enfrentam a difícil tarefa de reconciliar a promessa de uma pré-campanha até o fim com uma repentina mudança de estratégia.

Esta reviravolta cria um cenário político incerto e dinâmico em Custódia, com a possibilidade de novas alianças e confrontos nas próximas semanas.

O Futuro das Eleições Municipais em Pernambuco

Com as convenções partidárias já iniciadas e o prazo para definições se estendendo até o dia 5 de agosto, as próximas semanas serão cruciais para o cenário político em Pernambuco. As desistências de Wellington Maciel, Yves Ribeiro e Erik Lessa, bem como as incertezas em Petrolina e Garanhuns, e a movimentação inesperada em Custódia, reconfiguram as disputas locais e sinalizam uma mudança nas estratégias dos partidos e candidatos envolvidos.

Em Arcoverde, a polarização entre Zeca Cavalcanti e Madalena pode se intensificar, enquanto em Paulista, o PT precisará decidir rapidamente sobre seu novo candidato para enfrentar Junior Matuto. Em Caruaru, a aliança entre Lessa e Queiroz pode ser um fator decisivo para o resultado final da eleição. Em Petrolina, a possível desistência de Lóssio poderá abrir caminho para Guilherme Coelho, e em Garanhuns, a baixa popularidade de Régis pode inviabilizar sua candidatura. Em Custódia, a aliança de Marcílio Ferraz com Messias do Dnocs pode transformar o cenário político de maneira imprevisível.

Essas mudanças refletem a dinâmica e a volatilidade da política municipal, onde alianças, desistências e estratégias podem alterar drasticamente o rumo das eleições. Acompanhar esses desenvolvimentos será fundamental para entender o futuro político de Pernambuco e as novas lideranças que emergirão dessas disputas.