Na reta final das convenções em Arcoverde, cidade situada a 250 km do Recife, a política local se agita com movimentos estratégicos surpreendentes. O prefeito Wellington Maciel (MDB), que venceu Zeca Cavalcanti (Podemos) na última eleição, decidiu não buscar a reeleição, uma manobra inesperada que reconfigura o cenário político. Em um giro estratégico, Wellington aproxima-se do palanque de Zeca Cavalcanti, seu antigo adversário, em um movimento interpretado por muitos como uma vingança contra Madalena Britto (PSB).
Madalena Britto, que foi responsável por eleger Wellington, rompeu com ele e agora enfrenta Zeca na disputa polarizada pela prefeitura. Essa virada de Wellington é vista como uma represália direta à sua antiga aliada, Madalena, marcando um capítulo tumultuado na política de Arcoverde. A mudança de Wellington representa um desafio adicional para Madalena, que agora enfrenta uma aliança fortalecida entre seus dois principais adversários.
A política de conveniência, já conhecida na região, ganha novos contornos à medida que Wellington, Zeca e Madalena redefinem suas estratégias e alianças em busca do controle político de Arcoverde. Esse cenário ressalta a complexidade das alianças políticas no município e a influência das rivalidades pessoais nas decisões eleitorais. A postura de Wellington, abandonando a busca pela reeleição para se aliar ao antigo adversário, Zeca, sublinha o quanto as conveniências políticas podem moldar o panorama eleitoral de forma imprevisível.
Arcoverde, com sua posição estratégica como porta de entrada do Sertão, observa com atenção esses movimentos que prometem transformar a corrida eleitoral e definir novos rumos para o futuro político da cidade.