FEDERAÇÃO PP-UNIÃO PODERÁ FORMAR A MAIOR BANCADA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Os líderes do Partido Progressistas (PP) aprovaram, nesta terça-feira (18), a proposta de formação de uma federação partidária com o União Brasil, em um movimento que pode resultar na maior bancada da Câmara dos Deputados. O aval foi confirmado pelo presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), por meio de suas redes sociais, onde destacou que a decisão foi tomada por unanimidade entre deputados federais, senadores e dirigentes estaduais da sigla. O próximo passo para a consolidação da federação depende agora da aprovação formal do União Brasil, que ainda analisa a proposta. Caso a aliança se concretize, os dois partidos passarão a atuar de forma unificada no Legislativo, somando 109 deputados federais e 13 senadores, o que garantirá um peso significativo nas articulações políticas do Congresso Nacional. A federação se tornaria a maior força da Câmara, superando partidos como PT e PL, e ficaria atrás apenas de PSD e PL no Senado, onde essas siglas têm 15 parlamentares cada. Além da influência numérica, o grupo reuniria também o comando de quatro ministérios no governo federal, já que o PP atualmente controla o Ministério do Esporte, enquanto o União Brasil está à frente das pastas da Integração Regional, do Turismo e das Comunicações. O possível acordo surge em um momento em que dirigentes de ambas as legendas indicam uma aproximação com setores da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em declarações recentes, Ciro Nogueira reforçou sua intenção de retirar o PP da base governista e mencionou que outros partidos do centrão, incluindo o próprio União Brasil, poderiam seguir o mesmo caminho. O modelo de federação partidária foi criado na reforma eleitoral de 2021 como uma alternativa às coligações nas eleições proporcionais, que foram extintas com a minirreforma política de 2017. Diferente das antigas coligações, a federação exige que os partidos permaneçam unidos por pelo menos quatro anos, compartilhando recursos do fundo partidário, tempo de propaganda eleitoral e lançando candidatos únicos a cargos majoritários, como presidente, governadores e prefeitos. Atualmente, três federações partidárias estão em vigor no país, sendo a principal delas formada pelo PT, PCdoB e PV, além das alianças entre PSDB e Cidadania e PSOL e Rede. A eventual formalização do bloco entre PP e União Brasil pode alterar significativamente o cenário político nacional, consolidando um novo eixo de poder no Legislativo e ampliando a influência de ambos os partidos na definição de pautas estratégicas no Congresso.

EXECUTIVA NACIONAL DO PP APROVA POR UNANIMIDADE FEDERAÇÃO COM O UNIÃO BRASIL

A Executiva Nacional do Progressistas aprovou por unanimidade a federação com o União Brasil, consolidando um dos movimentos políticos mais relevantes para o cenário eleitoral dos próximos anos. O anúncio foi feito pelo presidente do partido, senador Ciro Nogueira, destacando que a decisão fortalece as duas legendas e abre caminho para uma atuação conjunta tanto no Congresso Nacional quanto nas eleições de 2026. A formalização dessa federação era discutida há meses, com negociações envolvendo lideranças dos dois partidos para alinhar estratégias e definir a estrutura de comando da nova aliança.  

Com essa aprovação, a federação avança para as próximas etapas, incluindo ajustes internos, distribuição de comando e a definição de diretrizes para a atuação parlamentar e eleitoral. O Progressistas e o União Brasil, juntos, formarão um dos maiores blocos políticos do país, ampliando sua influência em votações no Legislativo e nas composições para o pleito presidencial, governamental e legislativo de 2026. A união das siglas representa um reforço significativo para a base de centro-direita e pode alterar o equilíbrio de forças dentro do Congresso, impactando negociações com o governo e articulações para pautas estratégicas.  

O aval da Executiva Nacional do Progressistas era um dos últimos passos para consolidar o projeto de federação, que já contava com apoio expressivo de parlamentares e dirigentes estaduais. O União Brasil, que surgiu da fusão entre DEM e PSL, é uma legenda com forte capilaridade nos estados, enquanto o Progressistas tem histórico de protagonismo no Congresso e presença consolidada em diversas regiões do país. A junção dessas forças políticas pode redefinir cenários eleitorais em estados-chave, alterando alianças regionais e influenciando a composição das chapas majoritárias e proporcionais em 2026.  

Além da relevância eleitoral, a federação deve impactar diretamente a correlação de forças dentro do Congresso, especialmente na Câmara dos Deputados. Com um número robusto de parlamentares, o novo bloco terá capacidade de influenciar votações decisivas, tanto em projetos do governo quanto em matérias de interesse da oposição. A distribuição de lideranças dentro da federação será um dos desafios nos próximos meses, uma vez que as duas siglas possuem figuras expressivas em cargos estratégicos, exigindo articulação para acomodar diferentes interesses internos.  

A decisão também gera reflexos nos estados, onde Progressistas e União Brasil têm alianças próprias e disputam espaço com outras forças políticas. A formação da federação impõe um realinhamento regional, levando lideranças a reavaliar estratégias e, em alguns casos, redefinir composições para as eleições municipais de 2024 e para o pleito nacional de 2026. A integração entre os partidos deve envolver um período de ajustes, com debates sobre o funcionamento interno da federação e a construção de um programa político que contemple as diretrizes das duas legendas.  

A federação Progressistas-União Brasil se insere em um contexto mais amplo de reorganização do cenário partidário brasileiro, impulsionado pelas novas regras eleitorais e pela busca de maior competitividade nas disputas majoritárias e proporcionais. Esse movimento indica uma tendência de fortalecimento de grandes blocos, reduzindo a fragmentação partidária e criando estruturas mais robustas para disputar eleições e atuar no Congresso.

EDUARDO DA FONTE SOLICITA AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DOS APARELHOS DE MEDICINA NUCLEAR E DE CARDIOLOGIA PARA O INSTITUTO SOCIAL DAS MEDIANEIRAS DA PAZ EM ARARIPINA

Eduardo da Fonte solicita autorização de funcionamento dos aparelhos de Medicina Nuclear e de cardiologia para o Instituto Social das Medianeiras da Paz em Araripina

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP/PE) encaminhou dois ofícios ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, solicitando a liberação de funcionamento dos equipamentos de Medicina Nuclear do Hospital de Câncer do Sertão do Araripe (HCSA) e o credenciamento do setor de cardiologia do Hospital e Maternidade Santa Maria no SUS, ambos pertencentes ao Instituto Social das Medianeiras da Paz (ISMEP), em Araripina.

No primeiro ofício, Eduardo da Fonte pede a liberação dos equipamentos de Medicina Nuclear, já autorizados pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

No segundo, o parlamentar solicita o credenciamento do setor de cardiologia, que já está pronto para funcionar e pode ajudar a reduzir o tempo de resposta e melhorar o atendimento a pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Atualmente, pacientes precisam se deslocar para longas distâncias, como Petrolina, Caruaru e Salvador, para realizar tratamentos.

A solicitação foi feita pela Irmã Fátima, diretora da instituição, e pela deputada estadual Roberta Arraes durante a visita do deputado ao HCSA, onde foram anunciados R$ 5 milhões em emendas da bancada estadual e federal do Partido Progressistas para a finalização do Primeiro Hospital do Câncer do Sertão do Araripe.

“Esses serviços são fundamentais para garantir um atendimento mais rápido e eficiente à população de Araripina e de todo o Sertão do Araripe, fortalecendo o sistema de saúde local e salvando vidas,” afirmou Eduardo da Fonte.

LÉO DO AR RECORRE A DECISÃO QUE ANULOU A ELEIÇÃO DA MESA DA CÂMARA DE GRAVATÁ

A eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Gravatá foi anulada por decisão do juiz Luís Vital do Carmo Filho, da 1ª Vara Cível da Comarca. A medida atendeu a uma ação do vereador Rafael Prequé (SD), que contestou a legalidade do pleito, alegando que ocorreu fora do prazo estabelecido. A sentença determina a realização de uma nova eleição em até cinco dias e fundamenta-se na vedação imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para uma segunda reeleição consecutiva dentro da mesma legislatura. O magistrado argumenta que, após a decisão do STF na ADI 6524, o vereador Leo do Ar (PP) foi eleito para o biênio 2021/2022, reeleito para 2023/2024 e que a eleição para o período 2025/2026 representaria uma segunda recondução consecutiva, o que fere a legislação vigente. O presidente da Câmara rebate a decisão, alegando que houve um erro de interpretação no que diz respeito ao marco temporal de sua primeira eleição, que, segundo ele, ocorreu em 1º de fevereiro de 2021, e não em 1º de julho do mesmo ano, como apontado na sentença judicial. Ele afirmou que a assessoria jurídica da Casa já trabalha no recurso para reverter a decisão e manter a composição atual da Mesa Diretora. Para Leo do Ar, houve um equívoco por parte do juiz ao não considerar os argumentos apresentados pela defesa no processo. Enquanto aguarda o desdobramento jurídico da questão, o vereador segue cumprindo sua agenda institucional e participou do Seminário Novos Gestores Municipais, realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), no Centro de Convenções de Olinda. No evento, ele compôs a mesa de abertura na condição de presidente da União dos Vereadores de Pernambuco (UVP), entidade que representa parlamentares municipais de todo o estado.

DÉBORA ALMEIDA CELEBRA RETOMADA DA ADUTORA QUE LEVARÁ ÁGUA A VERDEJANTE

A deputada Débora Almeida, em seu pronunciamento na Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), comemorou com entusiasmo a retomada de uma das obras mais aguardadas para o município de Verdejante, localizado no Sertão Central. A obra em questão é a adutora que levará água até a cidade, um avanço significativo para a região, que enfrentava sérios problemas de abastecimento hídrico. A parlamentar, ao fazer uso da tribuna, destacou a importância dessa conquista para a população local, que tem vivido longos períodos de escassez de água, um desafio histórico enfrentado pelas famílias que residem na cidade e nas comunidades vizinhas.

A deputada não poupou palavras ao agradecer à governadora Raquel Lyra, que atendeu a uma antiga reivindicação da população verdejante e demonstrou seu compromisso com o desenvolvimento do Sertão Central. A adutora, que estava paralisada por um período, finalmente retoma sua execução, com previsão de melhorias que vão transformar a realidade do abastecimento de água na cidade. O projeto é uma das ações prioritárias para garantir que a população tenha acesso a um recurso essencial para a vida e o bem-estar. A falta de água em muitas áreas tem comprometido o desenvolvimento de Verdejante, afetando principalmente a agricultura e o cotidiano das famílias, que enfrentam dificuldades para garantir uma alimentação e qualidade de vida adequadas.

Débora Almeida ressaltou que essa obra representa não apenas uma melhoria no fornecimento de água, mas também um passo importante para a dignidade da população da cidade. A falta de infraestrutura básica, como o fornecimento de água potável, é um dos maiores obstáculos ao progresso de uma cidade e a melhoria da qualidade de vida. Com a retomada da adutora, o município passará a contar com um sistema mais eficiente e capaz de suprir as necessidades da população, principalmente nos períodos de estiagem, quando o abastecimento se torna ainda mais crítico.

A deputada aproveitou a oportunidade para reforçar que a luta por melhorias no Sertão Central é uma das bandeiras de seu mandato e que, com essa conquista, fica claro o compromisso da governadora Raquel Lyra com as necessidades dos municípios do interior do estado. A ação é vista como uma resposta ao clamor da população de Verdejante e de outras cidades que sofrem com a escassez de água, tema que tem sido constantemente abordado por Débora Almeida em seus pronunciamentos e nas discussões legislativas.

A retomada da obra da adutora é mais uma vitória para a deputada, que segue trabalhando com afinco em busca de recursos e projetos que possam beneficiar sua cidade e região. Ela afirmou, ainda, que seguirá lutando para garantir outras melhorias para Verdejante e para as cidades do Sertão Central, com foco na infraestrutura, saúde e educação, áreas fundamentais para o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da população. A obra representa uma esperança renovada para os moradores da cidade, que agora aguardam ansiosos pela conclusão do projeto, que deve levar água para a cidade de maneira contínua e sem interrupções.

Débora concluiu sua fala reiterando a importância do trabalho conjunto entre o governo estadual e os parlamentares da região para garantir que as demandas da população sejam atendidas com rapidez e eficiência. A adutora é, sem dúvida, um dos maiores símbolos dessa parceria, que tem sido fundamental para o avanço da infraestrutura no Sertão de Pernambuco.

SILENO MANDA RECADOS PARA O AVANTE: " NÃO DÁ PRA FICAR COM UM PÉ EM CADA BARCO".

A movimentação do Avante em direção à base da governadora Raquel Lyra (PSD) acendeu o alerta no PSB, partido que comanda o Procon na gestão do prefeito do Recife, João Campos. O presidente estadual do PSB, deputado Sileno Guedes, reagiu ao avanço das conversas lideradas pelo deputado federal Waldemar Oliveira com o Governo do Estado, que incluem a possibilidade de o Avante ocupar espaços estratégicos, como o cargo de administrador do Arquipélago de Fernando de Noronha. Guedes foi enfático ao afirmar que não há espaço para posicionamentos ambíguos e cobrou uma definição da legenda, lembrando que o prefeito João Campos tem mantido diálogo com a direção estadual do Avante, presidida por Sebastião Oliveira, para garantir a aliança no Recife. Segundo o dirigente socialista, a presença do partido na base da administração municipal se justifica por sua relevância dentro do arco de alianças, mas a aproximação com o governo estadual coloca essa relação em xeque. Paralelamente, o PSB enfrenta a perda de dois prefeitos em um intervalo de apenas um mês, um movimento que reduziu o número de prefeituras sob o comando da legenda de 31 para 29 em Pernambuco. A prefeita de Lagoa Grande, Catharina Garzieira, optou por migrar para o MDB, legenda com a qual tem laços históricos, enquanto o prefeito de Flores, Gilberto Ribeiro, decidiu se filiar ao PSD, sigla da governadora Raquel Lyra. Questionado sobre essas baixas, Sileno Guedes minimizou o impacto e classificou as mudanças como naturais dentro do cenário político, argumentando que cabe aos gestores escolherem os partidos com os quais se identificam. O dirigente defendeu que prefeitos, independentemente da filiação, não devem fazer oposição, uma atribuição que, segundo ele, é responsabilidade dos partidos e dos deputados. A posição do PSB, no entanto, está firmada como oposição ao governo estadual, e a legenda mantém um projeto que, nas palavras de Guedes, não é exclusivo dos socialistas, mas de um conjunto de forças políticas que considera que Pernambuco poderia estar em melhores condições. O dirigente ressaltou que o equilíbrio de forças no Estado entre diferentes partidos é evidente e que a sigla seguirá dialogando com gestores municipais, buscando consolidar apoios até as eleições de 2026, quando os projetos políticos estarão mais definidos.

ZECA FALA DO SÃO JOÃO E SEUS PLANOS POLÍTICOS EM ARCOVERDE

O prefeito de Arcoverde, Zeca Cavalcanti, durante um almoço com a imprensa nesta segunda-feira (17), anunciou que está preparando uma edição grandiosa para o tradicional São João da cidade, prevista para acontecer no meio do ano. Ele revelou que no próximo dia 29 de março será feita a divulgação oficial das atrações e do novo local da festa, que será maior e mais seguro, com capacidade para receber um público ainda maior, o que é visto como um passo importante para reviver o prestígio do evento. A mudança no local da festa visa garantir mais conforto e segurança, o que atrai uma maior quantidade de visitantes e turistas, além de reafirmar a importância de Arcoverde no cenário cultural de Pernambuco.

Em sua gestão, Zeca Cavalcanti enfrenta o desafio de resgatar o protagonismo de Arcoverde, uma cidade que, nos últimos anos, perdeu parte de sua relevância para outros municípios de porte semelhante. O prefeito tem se empenhado para devolver à cidade sua identidade e sua força na região. Para superar esse desafio, ele aposta em uma forte relação institucional com representantes de outros poderes, como a Assembleia Legislativa de Pernambuco e o Governo do Estado, buscando parcerias e investimentos que possam beneficiar a cidade. Essa postura tem sido essencial para ampliar a capacidade de gestão local e promover projetos que atendam às necessidades da população.

No cenário político, Zeca Cavalcanti já se prepara para a eleição do próximo ano, onde deverá apoiar dois candidatos do seu partido, o Podemos. Ele anunciou que Marcelo Gouveia será seu candidato a deputado federal, enquanto Gustavo Gouveia, seu irmão, será o candidato a deputado estadual. Zeca, com um índice de aprovação superior a 90% em Arcoverde, está confiante de que sua popularidade será um fator decisivo para ajudar a alavancar as campanhas de seus aliados. Ele acredita que sua base eleitoral garantirá uma grande quantidade de votos a ambos, reforçando o apoio à sua gestão e fortalecendo sua influência política na cidade. Assim, a aliança familiar, juntamente com a estratégia de fortalecer a imagem da cidade e garantir seu crescimento, é vista como uma das principais estratégias para consolidar o sucesso de sua administração.

EM SALOÁ "O AMOR VENCEU O ÓDIO", UMA REELEIÇÃO HISTÓRICA DO POVO E PARA O POVO

O dia 18 de março de 2024 marcou uma virada significativa na política de Saloá, quando o prefeito Júnior de Rivaldo, até então aliado do ex-prefeito Ricardo Alves, decidiu romper com o antigo líder e se unir à oposição. A centralização de poder nas mãos de Ricardo Alves, que dominava as principais decisões políticas e administrativas, gerava um clima de insatisfação tanto entre aliados quanto entre a população. O ex-prefeito tinha um controle absoluto sobre o governo, o que dificultava o avanço de propostas e inibia a participação de outros líderes locais. Foi nesse cenário de frustração e de desejo por mudanças que Júnior de Rivaldo, que até então estava alinhado com Ricardo, optou por seguir um novo caminho, unindo-se ao movimento "Saloá com Liberdade".

O gesto de Júnior foi um divisor de águas para o município. A união com a oposição não foi apenas um ato político, mas também uma demonstração de coragem em um momento em que a cidade clamava por uma gestão mais inclusiva e democrática. A mudança de lado de Júnior não só desestabilizou a liderança de Ricardo Alves, mas também reacendeu o entusiasmo da população, que viu naquele momento a chance de construir uma nova trajetória política. A adesão de Júnior ao movimento, com uma grande carreata e buzinaço, foi o símbolo de um novo começo para Saloá.

O impacto do rompimento com Ricardo Alves reverberou pela cidade, e logo, Júnior de Rivaldo se viu diante de novos desafios e responsabilidades. Porém, ao contrário do que muitos poderiam esperar, a mudança de postura e a aliança com a oposição não enfraqueceram sua posição. Pelo contrário, fortaleceu sua imagem como um líder disposto a romper com velhas práticas e trabalhar em prol de uma administração mais justa e participativa. Seu governo passou a ser marcado por investimentos e por uma gestão mais eficiente, que logo ganhou reconhecimento tanto em Saloá quanto fora dele.

Em 2024, Júnior foi reeleito prefeito de Saloá com a maior votação da história do município, consolidando sua liderança e reafirmando a confiança da população em seu projeto de governo. Essa reeleição histórica foi um reflexo do impacto positivo de sua gestão, que priorizou melhorias na infraestrutura, saúde, educação e serviços essenciais. Seu nome passou a ser associado a um governo que, além de ser transparente e acessível, trouxe resultados concretos para a cidade. A força do seu apoio popular demonstrou que a mudança política era bem-vinda e que os saloaenses estavam prontos para um novo capítulo em sua história.

Seu governo também lhe garantiu reconhecimento estadual, com elogios de figuras públicas de alto escalão, como a governadora, senadores e deputados. Além disso, sua postura de diálogo e trabalho o levou a ser convidado para assumir um cargo estratégico na CODEAM, consórcio que reúne prefeitos do Agreste Meridional.

A data de 18 de março, por sua vez, tornou-se um símbolo da superação do autoritarismo e da centralização de poder, sendo lembrada como o dia em que Saloá tomou os rumos de um governo mais democrático e eficaz. Para Júnior de Rivaldo, a mensagem que ficou foi clara: a mudança era necessária e, com ela, veio o fortalecimento da cidade. As palavras de sua rede social ressoaram, lembrando o marco histórico da ruptura e a transformação que se seguiu: "O amor venceu o ódio".