quinta-feira, 19 de junho de 2025
CABO DA PM PRESO ACUSADO DE AGREDIR ESPOSA, É ENCONTRADO MORTO EM CELA
GOVERNADOR JOÃO AZEVEDO, MINISTRO SÍLVIO COSTA FILHO E PRESIDENTE HUGO MOTTA INAUGURAM O AEROPORTO DE PATOS
MIGUEL RICARDO ASSUME A SECRETARIA DE SANEAMENTO DO RECIFE
PEDRO CAMPOS FAZ GIRO JUNINO PELO INTERIOR PERNAMBUCANO
MINISTRO SILVIO COSTA FILHO DEBATE EM AGRESTINA PROJETO QUE VAI INTEGRAR MODAIS LOGÍSTICOS E IMPULSIONAR O INTERIOR DE PERNAMBUCO
MORRE FRANCISCO CUOCO, GRANDE ATOR BRASILEIRO
O convite para integrar o elenco fixo da TV Globo, em 1970, abriu um novo capítulo em sua trajetória. A estreia na emissora aconteceu com a novela “Assim na Terra como no Céu” e, em seguida, vieram os grandes sucessos que o colocariam no panteão dos galãs históricos da teledramaturgia. Em “Selva de Pedra” (1972), interpretou Cristiano Vilhena, ao lado de Regina Duarte, formando uma das duplas românticas mais lembradas da televisão brasileira. A química entre os dois atores foi tanta que voltariam a atuar juntos em outras produções, como “O Semideus” (1973) e “Pecado Capital” (1975), de Janete Clair. Foi em “O Astro” (1977), no papel do misterioso Herculano Quintanilha, que Cuoco consolidou de vez a imagem do galã moderno, maduro e intrigante. O personagem, um camelô que fingia ser vidente, cativou o público e virou fenômeno cultural, com bordões repetidos nas ruas e uma legião de fãs. Anos depois, viveu o personagem novamente na reedição da trama, que ganhou nova versão com Rodrigo Lombardi. Outro papel memorável foi o de Paulo Della Santa em “O Outro” (1987), onde interpretou dois irmãos gêmeos com vidas e personalidades distintas, reafirmando sua habilidade técnica e emocional como ator. Em “Tieta” (1989), viveu o Padre Mariano, um sacerdote sensualizado pelas lembranças da protagonista vivida por Betty Faria. Ali, mais uma vez, Cuoco demonstrava o talento de se reinventar e desafiar estereótipos. Além das novelas, participou de minisséries e especiais de fim de ano, com destaque para “Agosto” (1993), baseada na obra de Rubem Fonseca, onde deu vida a um político envolto em intrigas, e “O Primo Basílio” (1988), adaptação do romance de Eça de Queirós. Em todos os gêneros, mostrou um compromisso ético com a arte: estudava minuciosamente cada texto, preparava seus personagens com rigor e buscava sempre entregar autenticidade em cena. Na virada do século, passou a atuar em papéis mais pontuais, muitas vezes como coadjuvante, mas sem jamais perder o brilho. Em “Passione” (2010), deu vida ao sofisticado Antero Gouveia. Em “Sol Nascente” (2016), foi o romântico Tanaka. Em “Segundo Sol” (2018), brilhou como Severo Athayde, um homem amargo que vive um arco de redenção. Seu último trabalho na televisão foi o especial “Juntos a Magia Acontece” (2020), exibido no Natal, onde interpretou um avô amoroso numa história de reconciliação familiar.
Francisco Cuoco também teve uma relação afetiva com a música. Nos anos 1980, gravou dois discos, sendo um deles inteiramente dedicado a orações e meditações — um reflexo de sua busca por espiritualidade e introspecção. No cinema, atuou em mais de 20 filmes, como “Amante Muito Louca” (1973), “Tudo Bem” (1978), “Feliz Ano Velho” (1987), “Carandiru” (2003) e “Casa da Mãe Joana” (2008), transitando do drama à comédia com a mesma desenvoltura.
Fora das telas, Cuoco sempre cultivou uma imagem discreta. Foi casado duas vezes, teve filhos, mas optou por manter a vida pessoal longe dos holofotes. Dizia que o personagem era mais importante que o ator — e talvez por isso tenha se tornado um dos intérpretes mais respeitados e duradouros da televisão brasileira.Em 2025, pouco antes de sua morte, foi homenageado na série documental “Tributo”, do Globoplay, que revisitou os principais momentos de sua carreira e ouviu depoimentos de colegas, autores e diretores que trabalharam com ele. A produção emocionou o público e foi considerada um reconhecimento tardio, porém justo, ao legado de um artista completo.
Francisco Cuoco sai de cena deixando uma ausência irreparável, mas também uma presença permanente em nossa memória cultural. Cada personagem, cada frase dita com voz pausada, cada olhar que carregava emoção contida — tudo isso faz parte da história de milhões de brasileiros que cresceram, sonharam e se emocionaram ao vê-lo em ação. Cuoco não interpretava apenas personagens: ele interpretava a alma humana com delicadeza, respeito e paixão.Seu nome, agora, pertence à eternidade.
DÉBORA ALMEIDA FORTALECE O AGRO COM A INDICAÇÃO DE MOSCHE DAYAN PARA O CARGO A PRESIDÊNCIA DA ADAGRO " NOSSO GABINETE PERDE UM GRANDE QUADRO, MAIS PERNAMBUCO GANHA" DIZ A DEPUTADA
Durante sua fala, Débora também rememorou conquistas recentes de seu mandato voltadas diretamente ao setor agropecuário. Uma das mais emblemáticas foi a sanção da lei de sua autoria que amplia de um para cinco anos o prazo de renovação das licenças para agroindústrias de pequeno e médio porte emitidas pela própria ADAGRO – uma medida que alivia a burocracia, reduz custos operacionais e garante mais estabilidade ao pequeno produtor. Esse projeto nasceu, inclusive, a partir de escutas feitas por ela e sua equipe em visitas a diversas agroindústrias em municípios do Agreste e Sertão, e contou com o apoio técnico de Moshe durante sua formulação.
A deputada tem ainda protagonizado debates importantes no plenário da Assembleia, como o que tratou da alta no preço dos ovos. Em um discurso que viralizou nas redes sociais, ela rechaçou comentários de uma autoridade federal que, segundo a deputada, demonstrou total desconhecimento sobre a cadeia avícola, o que gerou indignação entre produtores e trabalhadores do setor. Com a firmeza que lhe é característica, Débora defendeu os criadores de aves, cobrou políticas públicas mais consistentes e demonstrou conhecimento profundo da realidade enfrentada por essa categoria.Mais do que parlamentar, Débora Almeida se consolidou como uma espécie de elo entre o poder público e o homem e a mulher do campo. Tem percorrido feiras agropecuárias, participado de encontros com cooperativas, visitado unidades de produção e atuado ativamente para que o agronegócio tenha um lugar prioritário na pauta de desenvolvimento de Pernambuco. Seu mandato é hoje reconhecido como uma das principais vozes técnicas e políticas do setor dentro da Alepe, o que se reflete no prestígio e apoio que ela recebe de produtores, prefeitos e lideranças do interior.
A posse de Moshe Dayan foi, nesse contexto, mais do que um ato administrativo: foi um símbolo da força política construída por Débora a partir do trabalho sério, técnico e comprometido. A presença maciça de representantes do setor produtivo de todas as regiões, além de integrantes do Palácio do Campo das Princesas, reforça essa leitura. A própria vice-governadora Priscila Krause, presente na solenidade, destacou em sua fala os avanços do setor agropecuário – que cresceu 11,5% – e a contribuição decisiva da Adagro nesse desempenho. Para ela, a escolha de Moshe representa a continuidade de um trabalho construído com diálogo, eficiência e parceria.Sob a liderança de Débora, o “Agro de Pernambuco” tem ganhado força, estrutura e visibilidade. E a chegada de Moshe à presidência da ADAGRO é apenas mais uma peça estratégica nesse projeto de longo prazo que visa transformar o campo em protagonista do desenvolvimento econômico e social do estado. A expectativa agora é de avanços ainda mais concretos na defesa sanitária, na valorização do pequeno produtor e na expansão de políticas públicas eficazes, sustentadas por uma base técnica e política sólida como a que Débora Almeida vem construindo em Pernambuco.